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INSTRUÇÃO NORMATIVA - IN 1/12

IDENTIFICAÇÃO
TIPO DE CÓPIA (CARIMBO)
CÓDIGO : N-RH-064-GE
CÓPIA NÃO CONTROLADA VIGÊNCIA : 29/11/2017
ATUALIZAÇÃO NÃO ASSEGURADA
CONTATAR A ÁREA DE QSMS EDIÇÃO : 2ª (SEGUNDA)
ANTES DA SUA UTILIZAÇÃO
PALAVRA-CHAVE : SISTEMA TRATAMENTO CONDUTA

ASSUNTO: SISTEMA DE TRATAMENTO DE CONDUTA

REGISTRO DE ATUALIZAÇÕES
ORDEM DATA DESCRIÇÃO

01 29/11/2017 Vigência - Emissão da 1ª Edição.

02 24/07/2018 Efetuada a emissão da 2ª Edição, conforme PRCD 055/18, de 19/07/2018.

RESPONSÁVEL ELABORAÇÃO APROVADO VISTOS


NOME / VISTO SIGLA DO ÓRGÃO / EMBARCAÇÃO E VISTO DO RESPONSÁVEL / COMANDANTE GESTÃO DE PROCESSOS OPERACIONAIS

QSMS

DIRETORIA OU CEO

Fabricio Bellotti - GRH GRH

IN-001-A01 INSTITUÍDO PELA IN “N-OR-001-GE”


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ATUALIZAÇÃO NÃO ASSEGURADA
PALAVRA-CHAVE VISTO QSMS
CONTATAR A ÁREA DE QSMS
ANTES DA SUA UTILIZAÇÃO SISTEMA TRATAMENTO CONDUTA

1. FINALIDADE

Estabelecer os critérios e orientar a liderança da CBO em relação aos procedimentos


a serem adotados para aplicação da Sistemática de Tratamento de Conduta.

2. ENTIDADES ENVOLVIDAS

- Gerência de Recursos Humanos - GRH;


- Assessoria de Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde - QSMS;
- Demais Órgãos da Sede e das Bases;
- Todas as Embarcações da Companhia;
- Fornecedores.

3. RESPONSABILIDADE

A responsabilidade pela geração desta IN e pelo cumprimento das suas disposições é


da Área de Recursos Humanos - RH.

4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

- IN “N-OR-048-GE - Código de Conduta”;


- IN “N-RH-063-EG - Álcool e Drogas”;
- IN “N-OR-042-GE- Comunicação QSMS”;
- IN “N-TE-052-GE - Anomalias SMS”.

5. CONCEITOS - DEFINIÇÕES

5.1 Conduta

Comportamento adotado pelo empregado no desempenho das suas atividades.

5.2 Medidas Disciplinares Mínimas

5.2.1 Advertência Verbal


Ação disciplinar informal que orienta o empregado a respeito da falta cometida,
conscientizando-o de que a prática não é permitida pela Empresa.

5.2.2 Advertência Escrita


Ação disciplinar que visa formalizar para o empregado a falta cometida, bem como
conscientizá-lo que não é permitida a prática adotada.

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5.3 Medidas Disciplinares Médias

5.3.1 Suspensão Disciplinar


Ação disciplinar que visa formalizar uma falta cometida, através do qual o Empregado
ficará suspenso de suas atividades por pelo menos 1 (um) dia. Esta situação tem como
objetivo conscientizar o Empregado que a prática adotada é intolerável pela Empresa.

5.4 Medidas Disciplinares Extremas

5.4.1 Demissão por Justa Causa


Ação disciplinar mais extrema, que descontinua a relação do Empregado com a
Empresa, em virtude de falta cometida enquadrada no art. 482, da CLT.

5.5 Faltas

5.5.1 Faltas Leves


Erros e/ou desvios de conduta cujas consequências são classificadas como de leve a
médio impacto nos resultados ou no ambiente interno, mas que não caracterizam
descumprimento de Procedimentos, Políticas e Instruções Normativas da Empresa.
Exemplos: faltas ou atrasos não justificados, erros em processos com baixo impacto.

5.5.2 Faltas Graves


Atos, erros e/ou desvios de conduta cujas consequências são classificadas como de
grande impacto nos resultados ou no ambiente interno.
Exemplos: acidentes de trabalho ocasionados pelo empregado, indisciplina ou
insubordinação leve, faltas injustificadas constantes, descumprimento de normas,
procedimentos ou políticas internas, desídia e improbidade.

5.5.3 Faltas Gravíssimas


Erros e/ou desvios cujas consequências são classificadas como de altíssimo impacto
nos resultados, no ambiente interno e/ou na imagem da Empresa.
Exemplos: Apropriação indébita, roubos, agressão, avaria intencional de
equipamentos, cargas e sistemas, aceitação de propina, violação de segredo da
Empresa, abandono de emprego.

5.6 Medidas de Reconhecimento

5.6.1 Elogios
Reconhecimento público por Gestor imediato ao Empregado que se destacou por
execução de alguma atividade de forma positivamente diferenciada, que mereça um
destaque ou registro.

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5.6.2 Menção Honrosa


Reconhecimento público pela Diretoria da Empresa ao Empregado que se destacou
pela execução de alguma atividade de forma excepcional, impactando positivamente a
imagem e/ou o resultado da Empresa, que mereça destaque ou registro.

6. DISPOSIÇÕES BÁSICAS

6.1 Funcionários CBO

6.1.1 Responsável pela Aplicação das Medidas Disciplinares


Caberá ao Gestor direto verificar a conduta de seus Empregados, de forma a assegurar
o cumprimento das obrigações relativas ao contrato de trabalho e a adoção de
comportamentos apropriados ao ambiente de trabalho, conforme Procedimentos,
Políticas e Instruções Normativas e de Trabalho da Empresa, bem como o “Código de
Conduta Ética da CBO”.
O Gestor direto dos Marítimos é o Comandante da embarcação.
Na ausência do Gestor imediato, seu substituto formal ou alguém designado por seu
superior imediato podem exercer este papel.

6.1.2 Apuração Detalhada de Fatos


Deverá ser instaurado processo interno a fim de buscar a apuração das circunstâncias
envolvidas, esclarecendo as pessoas envolvidas, nível de participação, e com que
motivação. O objetivo da apuração é esclarecer os fatos de modo a identificar os atos
considerados inadequados ou impróprios ao ambiente de trabalho da Empresa, e,
consequentemente aplicar as medidas disciplinares adequadas.

6.1.3 Medidas Disciplinares


As medidas disciplinares serão aplicadas pelo Gestor, desde que autorizadas pelo
Diretor de sua área, com exceção das Medidas Disciplinares Mínimas que não
precisam de aprovação da Diretoria.

6.1.3.1 Orientação (Advertência Verbal)


Deve ser aplicada na ocorrência de uma falta leve, como descuidos, ou erros de
pequena gravidade, visivelmente gerados pela não intenção de provocar danos à
Empresa, apesar de o terem provocado. Não necessitam de registros formais.
O Gestor imediato deve conversar com o Empregado, de maneira reservada, para
esclarecer a natureza da falta e orientá-lo quanto à inadequação do fato. O Gestor
deve-se ater aos fatos, numa conversa objetiva e direta. Não há necessidade de
registros.

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6.1.3.2 Advertência Escrita


Deve ser aplicada na ocorrência de uma falta grave; ou na primeira reincidência de falta
leve pelo mesmo motivo. Essa medida deve ser aplicada quando o ato do Empregado
se caracterizar por negligência, imprudência ou imperícia ou ainda em virtude de atitude
em desacordo com os Procedimentos, Políticas e Instruções Normativas e de Trabalho
da Empresa que não gerem consequências ou impactos negativos de maiores
dimensões.
O Gestor imediato deve conversar com o Empregado, de maneira reservada, para
esclarecer a natureza da falta e orientá-lo quanto à inadequação do fato. O Gestor
deve-se ater aos fatos, numa conversa objetiva e direta. Deve deixar claro que será
registrada uma advertência em seu histórico profissional e as razões que levaram a
Empresa a tomar essa medida disciplinar.
A advertência deve ser registrada no “Anexo 01 - Medida Disciplinar - Advertência”,
que deverá ser assinado pelo Empregado e pelo Gestor. Caso o Empregado se recuse
a assinar o formulário, o Gestor deverá solicitar que a presença de uma testemunha,
relatar brevemente os fatos, e colher a assinatura da testemunha.

6.1.3.3 Suspensão
Deve ser aplicada na ocorrência de uma falta gravíssima; ou na primeira reincidência
de falta grave pelo mesmo motivo; ou na segunda reincidência de falta leve, pelo
mesmo motivo. Essa medida disciplinar deve ser aplicada quando regras e/ou Políticas
e Procedimentos forem violados deliberadamente, ou se verificada a prática intencional
de atos não condizentes com a conduta moral, ética e costumes, bem como, os
praticados com negligência, imprudência ou imperícia do Empregado.
Nota: A primeira suspensão deverá ser de um dia e, a cada nova suspensão pelo
mesmo motivo, deve-se acrescer 2 (dois) dias à medida disciplinar anterior,
sendo limitada ao máximo de 3 aplicações de suspensões por Empregado,
convertendo-se após a terceira, em Demissão por Justa Causa.
O Gestor imediato deve seguir o mesmo procedimento da advertência escrita,
comunicando reservadamente ao Empregado claramente as razões da aplicação da
medida disciplinar e o período de início e fim de suspensão. Deve ficar claro para o
Empregado que se trata de uma medida disciplinar grave, com consequências para
sua carreira.
A suspensão deve ser registrada no “Anexo 02 - Medida Disciplinar - Suspensão”, que
deverá ser assinado pelo Empregado e pelo Gestor. Caso o Empregado se recuse a
assinar o formulário, o Gestor deverá solicitar que a presença de uma testemunha,
relatar brevemente os fatos, e colher a assinatura da testemunha.

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6.1.3.4 Demissão por Justa Causa


Deve ser aplicada na primeira reincidência de uma falta gravíssima pelo mesmo motivo;
ou na segunda reincidência de uma falta grave, pelo mesmo motivo; ou na terceira
reincidência de falta leve, pelo mesmo motivo ou ainda nas demais situações previstas
no art. 482 da CLT.
Essa medida consiste na dispensa do Empregado quando todas as demais ações
disciplinares não tenham surtido o efeito desejado e o Empregado for considerado
inadequado pelo Gestor.
O desligamento do Empregado deverá ocorrer de imediato, quando o mesmo cometer
um dos seguintes atos:
- Violação flagrante e deliberada de uma norma/regra de SMS e do Código de
Conduta Ética, de maneira que exponha em perigo (ele próprio, colegas de trabalho,
Gestores ou terceiros), ou ainda, quando propiciar danos ao patrimônio e/ou imagem
da Empresa.
- Posse de armas de fogo e munições dentro de propriedade da Empresa (quando
não autorizadas previamente ou não fizer parte das atividades do cargo).
- Posse ou uso de bebidas alcoólicas ou drogas dentro de propriedade da Empresa
(Conforme Política de Prevenção aos efeitos de álcool e drogas).

6.1.3.4.1 Demissão por Justa Causa Excepcional


Poderá ser aplicada Demissão por Justa Causa de maneira excepcional, quando não
houver tempo para instauração do processo interno de apuração dos fatos previsto no
item 6.2, entretanto, é necessário que a falta cometida seja de natureza gravíssima e
de maneira tão impactante ao patrimônio e/ou imagem da Empresa que não reste
alternativa senão o desligamento do Empregado por Justa Causa de maneira imediata.
O Departamento Jurídico deve validar a aplicação dessa Medida Disciplinar antes de
ser realizada. Após o desligamento, a Empresa deverá instaurar o processo interno
para juntar documentos e fatos relevantes que comprovem o motivo pelo qual a
aplicação foi adotada.
O comunicado de desligamento de um Empregado deve ser feito de forma respeitosa,
reservada e objetiva, numa reunião privada e breve, onde será detalhado ao
Empregado as razões do desligamento e formalizado o ato através da documentação
de rescisão (fornecida pela gerência de recursos humanos). A demissão por justa
causa não altera esse procedimento, mas acrescenta esse fato às razões do
desligamento.
Em função da excepcionalidade e da singularidade da medida, a Gerência Jurídica
deverá ser consultada antes da efetivação do desligamento por justa causa, além da
Gerência de Recursos Humanos.

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6.1.4 Elogios
O elogio deve ser comunicado formalmente pelo Gestor ao colaborador Empregado,
quando se deseja valorizar atos que justifiquem formalizar essa valorização. Para isso,
deve-se usar o “Anexo 03 - Formalização de Elogio”, colhendo a assinatura do
colaborador Empregado. Quando apropriado, o Gestor poderá mencionar o elogio e
suas razões publicamente, dentro da área da qual o Empregado faz parte.

6.1.5 Menção Honrosa


A menção honrosa deve ser comunicada formalmente pelo Diretor do Empregado,
quando se deseja valorizar atos excepcionais que justifiquem essa valorização. Para
isso, deve-se usar o “Anexo 04 - Formalização de Menção Honrosa”, colhendo a
assinatura do Empregado. O Gestor do Empregado deve estar presente no momento
dessa comunicação e, quando apropriado pode mencionar o elogio e suas razões
publicamente, dentro da Diretoria da qual o Empregado faz parte.

Uma via de todos os formulários utilizados para comunicação de qualquer natureza,


devidamente assinados, deverão permanecer arquivados na área de Recursos
Humanos, nos arquivos dos Empregados.

6.2 Funcionário de Empresas Contratadas

Esta norma será aplicada nos casos em que a conduta ou a falha do funcionário
ocasionou um desvio crítico, incidente de alto potencial ou acidente.
A responsabilidade pela aplicação do Regime Disciplinar é da empresa contratada.
A responsabilidade pela aplicação da Sistemática de Tratamento de Conduta em
relação às consequências contratuais é do gerente de Suprimentos CBO.
Nos casos em que forem registrados desvios, serão adotados os procedimentos
previstos na IN “N-TE-042-GE - Comunicação QSMS”.

7. PROCEDIMENTOS

7.1 Dois tipos de conduta norteiam a aplicação da Sistemática de Tratamento de Conduta no


âmbito da CBO, são elas: "conduta esperada" e "conduta não esperada".

7.2 A conduta esperada é aquela em que o empregado cumpre todas as regras, as Políticas,
os procedimentos, requisitos legais, os requisitos contratuais, as orientações e as boas
práticas estabelecidas pela Empresa.
A ”conduta esperada" leva ao reconhecimento, por meio de Elogio ou Menção Honrosa.

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7.3 A conduta não esperada é aquela em que o empregado não cumpre as regras, as
Políticas, os procedimentos, requisitos legais, os requisitos contratuais, as orientações e
as boas práticas estabelecidas pela Empresa.
O tratamento da conduta não esperada ocorrerá em três fases: classificação da
circunstância, da gravidade e da reação.

7.4 Sistemática de Tratamento de Conduta - Conduta NÃO esperada

7.4.1 Classificação da Circunstância (Fluxograma)

7.4.2 Todos os níveis de trabalho devem passar pelo fluxograma, até que as devidas
responsabilidades sejam encontradas. A partir dos resultados, a Empresa tomará as
medidas corretivas necessárias para evitar outras ocorrências.
7.4.3 O resultado “erro sem culpa”, retrata que a tarefa não foi compreendida e as ações
do empregado não foram intencionais. Ocorre quando o empregado exerce uma
atividade sem treinamento ou experiência necessária.
7.4.4 O resultado “erro com culpa” ocorre quando o empregado, mesmo com experiência
e treinamento adequado em dia, não sabe que está violando o procedimento.
Considera-se que ele não compreendeu a tarefa corretamente e outro profissional, nas
mesmas condições, não teria cometido tal falha.
7.4.5 Na “violação com resultado não intencional”, é considerado que o empregado teve
treinamento adequado, possui experiência e tem consciência de que violou os
procedimentos que lhe foram ensinados e comunicados de forma clara. Porém, as
consequências da ação não foram intencionais. Neste caso, a tarefa é compreendida,
mas há ações que não são intencionais. Por exemplo, a pessoa, ao querer resolver
alguma coisa, mesmo com treinamento, sabia que estava violando um procedimento.
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7.4.6 Na “violação com resultado intencional”, as ações do empregado e as suas


consequências são avaliadas como intencionais, já que ele entendeu perfeitamente a
tarefa que deveria executar e tinha plena consciência da violação que cometeu. A
violação com resultado intencional pode também ser considerada como ato maldoso
ou sabotagem. Neste caso, a tarefa é compreendida e executada com ações
intencionais, para não obter os resultados adequados.
7.4.7 Na “classificação da circunstância”, a responsabilização individual é crescente
desde o ”erro sem culpa", até a ”violação com resultado intencional".
Em casos de desvios críticos, incidentes e acidentes, a gerência também deve avaliar
o potencial e a gravidade da consequência, por meio de pontuação que vai das classes
0 a 5. São avaliadas as consequências para o empregado, para a equipe, para a
comunidade, para o patrimônio e imagem da empresa bem como o meio ambiente.

7.5 Classificação da Gravidade

A classificação da gravidade avalia o que gerou ou poderia ter gerado a conduta não
esperada. A tabela utiliza os tipos de eventos, a gravidade e a classificação de 0 a 5.

7.5.1 Após a etapa de classificação da circunstância, os gestores terão que analisar e


classificar a gravidade da ocorrência. Nessa etapa, a classificação irá de 0 a 5 e se
pautará na Instrução Normativa, N-TE-052-GE - ANOMALIAS SMS.
7.5.2 Os eventos não relacionados às questões de SMS mas que violem as Políticas, os
procedimentos, os requisitos legais, os requisitos contratuais, a imagem e o Código de
Ética da Companhia, terão sua gravidade classificada a partir da classe 2, conforme
avaliação da gerência de RH.

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7.6 Classificação da Reação

7.6.1 Na classificação da reação, é realizado um cruzamento das circunstâncias da conduta


não esperada com sua gravidade, mostrando a reação que a empresa deve ter em
relação a uma conduta não esperada.

7.6.2 As condutas não esperadas podem acarretar diferentes reações, como treinamentos
e/ou revisão de procedimentos, ou, até mesmo, aplicação do Regime Disciplinar e
consequências contratuais para empresas contratadas.

7.6.3 Para os casos classificados como erro sem culpa, são previstas as seguintes ações:
revisão de procedimentos, treinamentos para toda equipe e/ou organização.

7.6.4 Nos casos classificados como erro com culpa, temos, até a classe 2: treinamento
individual, reciclagem de treinamento para o empregado, orientações pelos gestores e
advertência escrita. Se a ocorrência for enquadrada entre as classes 3 e 5, estão
previstas: aplicação do regime disciplinar e consequências contratuais para
empresa contratadas.

7.6.5 Nos casos de violação com resultado não intencional, teremos as seguintes medidas:
nas classes 0 e 1, treinamento individual, reciclagem de treinamento para o empregado,
orientações pelos gestores. Entre as classes 2 e 5: aplicação do regime disciplinar.

7.6.6 Nos casos analisados e enquadrados como violação com resultado intencional, serão
adotadas, em qualquer uma das classes, as seguintes medidas: aplicação do Regime
Disciplinar e, no caso dos terceirizados, consequências contratuais.

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7.6.7 Para determinar as ações corretivas ou punitivas, o gestor utiliza e aplica a


”classificação da reação". A partir da gravidade potencial ou real das consequências
do erro ou da violação, o gestor optará por ações que vão da revisão de procedimentos
até a demissão. A ”classificação da reação" é determinada pela análise, por parte do
gestor, das circunstâncias e da gravidade da ”conduta não esperada".

7.6.8 No caso de empregado contratado, conforme normas internas, o mesmo deve ser
afastado imediatamente em caso de conduta incompatível com o ambiente de trabalho,
segundo as cláusulas contratuais.

7.7 Identificação

As condutas esperadas e não esperadas podem ser identificadas das seguintes


formas:
- Pela liderança imediata do empregado, durante o acompanhamento das suas
atividades;
- Auditores: durante observação nas auditorias comportamentais, auditoria de PT,
Auditorias pelos clientes e outros;
- Pela ocorrência de uma anomalia;

7.7.1 Aplicação

7.7.1.1 Após identificada a conduta não esperada, o observador deverá reportar o fato para a
liderança imediata do empregado, que juntamente com o gerente de QSMS e com o
gerente de RH, deverão analisar as circunstâncias (utilizando o fluxograma), a
gravidade real ou potencial e posteriormente definir o enquadramento dos fatos na
Sistemática de Tratamento de Conduta. Estas atividades podem compreender a
realização de entrevistas com os envolvidos, análises de justificativas e verificação de
reincidências em sanções disciplinares.

7.7.1.2 A responsabilidade pela aplicação da Sistemática de Tratamento de Conduta, assim


como a aplicação do Reconhecimento é do gerente imediato do empregado.

7.7.1.3 A reponsabilidade pela aplicação do Regime Disciplinar é da gerência de RH da


Empresa.

7.7.1.4 Em caso de acidente, incidente ou desvios, a aplicação da Sistemática de Tratamento


de Conduta deve ser feita após o encerramento das análises e investigação. Durante
a investigação é feita a análise das causas e não responsabilização.

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8. DISPOSIÇÕES GERAIS

8.1 Os casos não previstos nessa IN ou as dúvidas porventura existentes serão esclarecidas
junto ao setor do RH.

8.2 Na ocorrência de eventos que impactem diretamente na operação ou nos resultados dos
clientes, poderá ser aplicada, também, a Sistemática de Tratamento de Conduta por eles
estabelecida. Nesses casos, um representante da CBO participará em conjunto com o
cliente na análise do caso concreto em relação à sua Sistemática de Tratamento de
Conduta. O resultado desta avaliação será apresentado à Gerência de RH da CBO, que,
considerando os critérios estabelecidos nesta Instrução Normativa, avaliará a pertinência
da aplicação das medidas disciplinares sugeridas pelo cliente.

9. ANEXOS

Anexo 01 - Medida Disciplinar - Advertência


Código - IN-064-A01

Anexo 02 - Medida Disciplinar - Suspensão


Código - IN-064-A02

Anexo 03 - Formalização de Elogio


Código - IN-064-A03

Anexo 04 - Formalização de Menção Honrosa


Código - IN-064-A04

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