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IDENTIFICAÇÃO
TIPO DE CÓPIA (CARIMBO)
CÓDIGO : N-TE-052-GE
CÓPIA NÃO CONTROLADA VIGÊNCIA : 03/10/2012
ATUALIZAÇÃO NÃO ASSEGURADA
CONTATAR A ÁREA DE QSMS EDIÇÃO : 7ª (SÉTIMA)
ANTES DA SUA UTILIZAÇÃO
PALAVRA-CHAVE : ANOMALIAS SMS
ASSUNTO: ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ANOMALIAS DE SMS
REGISTRO DE ATUALIZAÇÕES
ORDEM DATA DESCRIÇÃO
05-A 08/06/2016 Efetuada “Rev. A” na página 04/17, Item “5.8”, conforme PRCD QSMS
041/16, de 07/06/2016.
QSMS
DIRETORIA OU CEO
1. FINALIDADE
2. ENTIDADES ENVOLVIDAS
3. RESPONSABILIDADE
4. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
5. CONCEITOS / DEFINIÇÕES
5.1 Acidente
Evento imprevisto e indesejável que resultou em dano à pessoa (inclui a doença do
trabalho e a doença profissional), ao patrimônio (próprio ou de terceiros) ou impacto ao
meio ambiente.
Nota - Segundo a legislação brasileira (Lei 8.213/ 98), as doenças ocupacionais estão
incluídas no conceito de acidente do trabalho. Para fins deste padrão elas estão
tratadas separadamente visando um melhor entendimento e aplicação destes
critérios.
5.2 Acidente do Trabalho
Aquele que ocorre no exercício do trabalho a serviço da empresa ou no período de
tempo que estiver à sua disposição, provocando alteração na integridade física do
empregado, quer seja por lesão corporal ou perturbação funcional que cause ou não
perda ou redução, permanente ou temporária, da capacidade laborativa ou morte do
empregado, conforme definição legal.
- Outros : casos que não possam ser incluídos nos itens acima e que estejam
cobertos pela legislação pertinente.
Ex.: ocorrências a bordo, fora do horário de trabalho.
5.7 Desvio
É um desvio com potencial para causar lesões graves ou fatalidade, danos materiais
ou ambientais severos. Os desvios identificados por subcategoria deverão ser
classificados como não crítico ou crítico no momento do registro do cartão com base
no “Anexo 03 - Avaliação da Criticidade dos Desvios” da IN “N-OR-019-GE - Auditoria
SIG”.
Incidente que poderia ter causado morte, incapacidade permanente ou dano material
classificado como grande ou impacto no meio ambiente classificado como maior.
6. DISPOSIÇÕES BÁSICAS
6.2.2 As anomalias de SMS são classificadas conforme sua gravidade e constam na tabela
abaixo (Anomalias de Segurança de Processo vide nota “e”):
CLASSE 0 CLASSE 1 CLASSE 2 CLASSE 3 CLASSE 4 CLASSE 5
Notas:
a) As anomalias cujas consequências se enquadrem em mais de uma classe devem
ser classificadas naquela de maior gravidade.
b) No caso de dano ao patrimônio, não considerar lucros cessantes nem multas
decorrentes do evento.
c) A classificação de dano ao patrimônio se baseará nas informações no momento da
constituição da comissão de Investigação e Análise.
d) Para apropriação e classificação com foco nos impactos ao Meio Ambiente, todo
vazamento de produto químico não perigoso, deve ser tratado, no mínimo, como
classe 0. Todo vazamento de produto químico perigoso, deve ser tratado, no mínimo,
como classe 1. Para ambos os casos dependendo do volume vazado, do tipo de
produto e do local atingido, deverá ser utilizada a classe mais restritiva.
e) Todos os acidentes de segurança de processo deverão ser classificados de acordo
com a sua gravidade, conforme os critérios apresentados na tabela do item 6.2.3.
Notas:
f) As anomalias cujas consequências se enquadrem em mais de uma classe devem
ser classificadas naquela de maior gravidade.
g) Nos casos de vazamento de hidrocarboneto (óleo ou água oleosa) para o mar, a
classificação se dará conforme os critérios apresentados nos itens 6.2.4 e 6.2.5.
1 2 3 5 2 5
5 10 15 20 10 20
20 25 30 40 25 40
30 40 50 60 40 60
Legenda de cores
Classe 1
Classe 2
Classe 3
Classe 4
Classificação conforme Grau API (Fonte: I.T.O.P.F. - Response To Marine Oil Spills, p.l.10)
I API > 45 ex.: gasolina, querosene e nafta
II API 35 - 45 ex.: petróleos leves e óleo diesel
III API 17,5 - 35 ex.: petróleos médios e óleos combustíveis
IV API < 17,5 ex.: petróleos pesados e óleos combustíveis pesados
V Emulsão água-óleo com BSW ≥ 50
VI Emulsão água-óleo com BSW < 50
Ambientes Atingidos
1 Terreno impermeável.
2 Terreno permeável, não cultivável, sem atividade antrópica.
3 Terreno permeável, não cultivável, com atividade antrópica em áreas rurais.
4 Terreno cultivado ou cultivável, incluindo pastagens, áreas urbanas, Unidades de Conservação e ecossistemas sensíveis.
(ex. florestas, áreas alagadas ou alagáveis, matas ciliares, restingas), águas subterrâneas.
Informações Necessárias
1 Definir o grau API do produto vazado.
2 Estimar o volume vazado.
3 Identificar o ambiente afetado.
Procedimento
1 Selecionar o bloco onde o ambiente afetado se encaixa.
2 Classificar o hidrocarboneto vazado de acordo com o seu grau API, em classe I, II, III e IV.
3 Selecionar a coluna de classe e, com base na estimativa do volume vazado, selecionar a linha adequada.
4 Percorrer a linha para a direita até cruzar com a coluna do bloco do ambiente afetado.
Legenda de cores
Classe 1
Classe 2
Classe 3
Classe 4
Classificação conforme Grau API (Fonte: I.T.O.P.F. - Response To Marine Oil Spills, p.l.10)
I API > 45 ex.: gasolina, querosene e nafta
II API 35 - 45 ex.: petróleos leves e óleo diesel
III API 17,5 - 35 ex.: petróleos médios e óleos combustíveis
IV API < 17,5 ex.: petróleos pesados e óleos combustíveis pesados
Ambientes Atingidos (Fonte: Manual Básico para Elaboração de Mapas de Sensibilidade Ambiental a Derrames de Óleo no Sistema Petrobras: Ambientes Costeiros
e Estuarinos, p. 59 - Adaptado)
1 Águas marítimas além de 200m do limite inferior da zona intermarés.
2 Regiões costeiras com as seguintes feições: costões rochosos lisos, falésias em rochas sedimentares, estruturas artificiais
lisas, terraço rochoso liso, substrato de declividade média exposto, praias dissipativas de areia fina a média, praias de areia
grossa e praias intermediárias de areis média a fina exposta.
3 Rios caudalosos ou regiões costeiras com as seguintes feições: praias mistas de cascalho e areia, terraço ou plataforma de
abrasão de superfície irregular ou recoberta, praias de cascalho, depósito de talus, enrocamentos expostos, plataforma ou
terraço recoberto por concretações lateríticas ou bioconstruções, planície de maré arenosa exposta, terraço de baixa-mar
exposto, escarpa/encosta de rocha lisa ou não lisa abrigada, enrocamentos abrigados.
4 Águas interiores (entre a costa e a linha de “base reta” a partir de onde se mede o mar territorial, baias, rios não caudalosos,
lagoas e lagunas ou regiões costeiras com as seguintes feições: Planície de maré lamosa/arenosa abrigada, terraço de baixa-
mar lamoso abrigado, terrenos alagadiços, banhados, brejos, margens de rios e lagoas, marismas, manguezais.
Informações Necessárias:
1. Definir o grau API do produto vazado;
2. Estimar o volume contido de óleo ou derivado;
3. Identificar o ambiente potencialmente afetado.
Procedimento:
1. Selecionar o bloco onde o ambiente potencialmente afetado se encaixa;
2. Classificar o hidrocarboneto contido de acordo com o seu grau API, em classe I, II, III e IV;
3. Selecionar a coluna de classe e, com base na estimativa do volume contido, selecionar a linha adequada;
4. Percorrer a linha para a direita até cruzar com a coluna do bloco do ambiente afetado.
6.3.2 Os desvios de SMS deverão ser registrados em “Cartão de Desvios de SMS” - Anexo
03 da IN “N-OR-042-GE - Comunicação QSMS”.
O Comandante deverá encaminhar ao setor de QSMS os cartões preenchidos em sua
embarcação durante período de embarque. O setor de QSMS é responsável por
recolher os cartões preenchidos nas instalações administrativas (Sede da CBO e Base
de Macaé).
IN-001-A01 INSTITUÍDO PELA IN “N-OR-001-GE”
CÓDIGO PÁGINA
6.3.3 As anomalias de SMS deverão ser comunicadas conforme instrução normativa “N-OR-
042-GE” - Comunicação QSMS.
Os acidentes de SMS deverão ser analisados e investigados conforme definido nesta
instrução normativa.
O Setor de QSMS é responsável por manter atualizados os controles dos registros de
desvios, incidentes e acidentes da CBO.
6.5 Nos casos de acidentes pessoais no estado do Rio de Janeiro, também deve ser
registrado Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia da respectiva
circunscrição, conforme preconiza a Lei Estadual nº 7524/17 de 14 de Fevereiro
de 2017.
7. PROCEDIMENTOS
b) O prazo da Comissão para concluir seus trabalhos deve ser de 10 dias corridos. Este
prazo pode ser prorrogado, mediante aprovação do Responsável pela Investigação,
quando a investigação depender de análise, avaliação ou informação que não possa
ser obtida neste prazo;
- Duas pessoas indicadas pelo Responsável, sendo um Pelo menos um membro com
GERENTE DO SETOR OU
1 COORDENADOR DE QSMS
representante da CIPA. capacitação em metodologia de
- E um representante do QSMS. investigação de anomalias.
- Duas pessoas indicadas pelo Responsável, sendo um
2 GERENTE DE QSMS representante da CIPA.
Pelo menos um membro com
- E um representante do QSMS.
capacitação em metodologia de
- Duas pessoas indicadas pelo Responsável, sendo um investigação de anomalias e
representante da CIPA. experiência em investigação de
3 GERENTE DE QSMS - Um representante do QSMS. anomalia
Sendo que, pelo menos uma das pessoas indicadas acima, deve
ocupar função gerencial na CBO e ser o coordenador da comissão.
Pelo menos dois membros com
- Gerente de QSMS (coordenador da comissão); capacitação em metodologia de
4 DIRETOR - Duas pessoas indicadas pelo Responsável pela investigação; investigação de anomalias e
- Um representante da CIPA. experiência em investigação de
anomalia.
Pelo menos dois membros com
- Gerente de QSMS (coordenador da comissão); capacitação em metodologia de
5 DIRETOR - Duas pessoas indicadas pelo Responsável pela investigação; investigação de anomalias e
- Um representante da CIPA. experiência em investigação de
anomalia.
As ações aprovadas para serem implementadas devem gerar um plano de ação, onde
devem ser informados os responsáveis por estas ações e os prazos para suas
conclusões.
Os Alertas de SMS devem ser apresentados e discutidos pela força de trabalho através
de Diálogo de Segurança, Reunião de Pré-embarque ou outro meio semelhante. A
apresentação e abrangência do acidente deve ser realizada pela liderança e/ou pelo
QSMS.
Não haverá emissão de Alerta de SMS para os desvios críticos e/ou sistêmicos
identificados em Auditoria Comportamental ou Cartão de Desvio.
Para os incidentes de alto potencial, fica a critério do QSMS emitir Alerta de SMS.
A Análise de Abrangência deverá ser realizada nas reuniões do GSSTB por meio da
leitura dos Alertas de SMS (item 7 da Ata de Reunião do GSSTB - Anexo 01 - código
IT-036-A01 - da IT “T-TE-036-EG - Segurança no Trabalho”), considerando a
pertinência com as características estruturais e atividades aplicáveis à embarcação.
8. DISPOSIÇÕES GERAIS
8.2 Os acidentes ocorridos com o empregado no local de trabalho podem ser evitados /
minimizados com a utilização correta do “Equipamento de Proteção Individual - EPI”
adequado, fornecido pela CBO, sempre que a tarefa com a qual estiver envolvido assim
o exigir, conforme exposto na IN “N-RH-012-EG - Controle de EPI”.
8.3 Os casos não previstos nesta IN ou as dúvidas porventura existentes poderão ser
tratados pelo interessado junto aos órgãos de QSMS ou RH, conforme o assunto.
9. ANEXOS