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1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO
3. RESPONSABILIDADES
O Boletim de Serviços deverá ser aberto no prazo mínimo de 1(um) dia antes do início da
execução dos serviços.
4. DEFINIÇÕES / SIGLAS
5. DOCUMENTOS REFERENCIADOS
Para a realização da tarefa é obrigatório o uso dos EPI's: luvas, capacete com jugular, óculos
(escuro/incolor), protetor auricular tipo Plug/Concha, botina de segurança de cano alto anti-
torção, palmilha anti-furo, biqueira de composite e protetor de metatarso, perneira, protetor
facial/avental de raspas tipo barbeiro/mangote de raspa/perneira de raspa (em caso de uso de
policorte e/ou Maçarico). Sempre utilize protetor solar. É necessário também, que os
executantes usem uniformes operacionais com faixa refletiva;
A todos empregados é proibido andar sobre os trilhos, para evitar acidentes de quedas e torção
e atropelamento.
O Responsável pela frente de serviço, deverá abrir o boletim de serviços (com antecedência
mínima de um dia), sinalizar a linha com bandeira e atentar quanto à circulação de trens
(atropelamento) sempre obedecendo ao gabarito de via e o Regulamento Operacional.
Como na maioria das tarefas da Via Permanente os empregados tendem a ficarem expostos às
intempéries, nestes casos (quando incomodados) devem usar proteção de acordo com o clima
de cada região (agasalho, capa de chuva, blusa de manga, protetor solar, etc.);
Atenção quanto à presença de insetos e animais peçonhentos (cobra, escorpião, aranha, etc.);
É obrigatório utilizar das ferramentas do Rumo Zero Acidente (RZA), antes, durante e depois da
execução da atividade: AIR (Análise Individual do Risco), AST (Análise de Segurança da
Tarefa), VST (Verificação de Segurança da Tarefa) e OPA (Olhar, Parar, Registra e Agir!).
8. DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTO
Todos os boletins de serviços que tiverem interferência na via permanente (Super e Infraestrutura)
devem ser retiradas as medidas de Qualidade de Execução. Durante a execução da ordem de
serviço de manutenção de via, o responsável pelo serviço deverá seguir os padrões de medidas
obrigatórias:
Bitola é a medida interna entre os dois trilhos principais da via, medidos a 16mm da
superfície do boleto.
A Diferença de bitola entre cada medida (estaca) não pode ser superior a 3 mm para
Central e demais Trechos 5mm;
A Conferencia da Bitola (Variação máxima por estaca) deverá acontecer nos seguintes
serviços: Correção de Bitola, Alinhamento / Puxamento de Linha, Substituição / Inversão de
Trilho, Rebatimento de Trilho / Reestabelecimento de Folga de Junta, Alívio de Tensões
Térmicas, Substituição /Quadramento / Reespaçamento de Dormentes, Renovação de
Conjunto de Fixações.
Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bitola
Superelevação
Figura 3 - Boletim de Qualidade – Bitola
Utilizando uma corda de 10 metros, esticada, medir a flecha obtida em relação ao trilho no
centro (5 metros) da corda. Avançar a corda para a estaca seguinte (2,5 metros) e proceder
com leituras e avanços sucessivos da corda até o final da curva ou até ao longo da extensão
trabalhada na tangente.
Regras:
A flecha não pode variar (entre estacas consecutivas) mais que 17 mm.
Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Flecha
Figura 8 - Boletim de Qualidade - Variação de Flecha.
Diferença de cota entre os trilhos, obtida pela inclinação da via, através da elevação de
altura entre as filas de trilhos constituintes da grade ferroviária (trilho interno e trilho externo).
Regras:
Posicionar a régua transversalmente aos trilhos de forma que ela fique devidamente
apoiada no boleto.
Medir os valores de superelevação em cada ponto (estaca), anotando cada valor no patim
do trilho, com uso de giz ou marcado industrial.
Verificar a variação dos valores entre cada um dos pontos marcados (anterior e posterior
ao local da medida). A Diferença da superelevação entre cada medida não pode ser
superior a 3 mm para Central e demais Trechos 5 mm;
Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bitola
Superelevação
Figura 10 - Boletim de Qualidade - Superelevação.
As juntas metálicas existentes em uma mesma fila de trilhos devem ser distanciadas em no
mínimo 6 m (seis metros); exceções para regiões de AMV’s onde tamanhos mais curtos
podem ser exigidos de acordo com o projeto;
Juntas mecânicas permanentes devem ser fixadas com 6 (seis) parafusos. Para trechos
confeccionados com talas de junção com 4 (quatro) parafusos, as mesmas devem possuir
todos os parafusos e as manutenções futuras gradativamente deverão migrar para talas com
6 (seis) furos;
Regras:
Realizar a marcação de 3 estacas, sendo 1 estaca no meio da junta e 1(uma) em cada lado
da junta (1 estaca posterior e 1 estaca anterior, totalizando 2). Considerar 1(uma) estaca
com sendo 2 metros;
A Diferença de bitola entre cada medida (3 estacas) não pode ser superior a 3 mm para
Central e demais Trechos 5 mm. Anotar cada valor no patim do trilho, com uso de giz ou
marcado industrial.
Posicionar a régua transversalmente aos trilhos de forma que ela fique devidamente
apoiada no boleto.
Verificar a variação dos valores entre cada um dos pontos marcados (anterior e posterior
ao local da medida). A Diferença da superelevação entre cada medida não pode ser
superior a 3 mm. Superelevação Máxima de 60 mm.
Cotas dos dormentes não pode passar de: Junta D1 (máx 50cm), Guarda D2 e D3 (máx
50cm).
Junta Padrão
9. Considerações
Em serviços que não há interferência na via (ex: roçada manual), não é necessário
preenchimento do boletim de qualidade de execução;
Medidas fora da especificação desse procedimento (boletim não ok) impedirá uma nova
abertura de boletim pelo mesmo chefe de turma (TP e TF) até a devida correção da não
conformidade;
10. Anexos
Anexo 1
Anexo 2