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PROCEDIMENTO OPERACIONAL EMS-VP-PRO-GR-001-01

Padrão de Qualidade de Execução –


Data Publicação:22/04/2019
Superestrutura de Via
GR Elaboração / Revisão: Aprovação: Marco Leão de Miranda
Eliseu Carneiro da Silva Júnior, CS263675
RUMO Marco Leão de Miranda, CS 270960 REF: EMS-VP-PRO-GR-014-01
OPERAÇÃO Engenharia de Manutenção de
SUL Malha Sul

Palavras-chave: Boletim de Serviços, Qualidade de Execução, Flecha, Bitola, Superelevação, Estaca. t.

1. OBJETIVO

Este procedimento se destina a orientar e padronizar a qualidade de execução dos serviços de


manutenção de superestrutura de via nas linhas da RUMO OPERAÇÃO SUL.

2. APLICAÇÃO

Este procedimento se aplica a todos os colaboradores da manutenção de via permanente e


deverá ser usado como orientação em toda atividade de manutenção de superestrutura de via
que venha acontecer na malha ferroviária da RUMO OPERAÇÃO SUL.

3. RESPONSABILIDADES

 Os serviços de manutenção de superestrutura de via será executado de acordo com os


critérios de padrão de qualidade estabelecidos neste documento.

 O responsável pela qualidade de execução dos serviços de manutenção de via é do dono


do boletim de serviços (Chefe de Turma): Líder de Via (próprio), Encarregado (terceiro) e
qualquer outro colaborador da via habilitado para exercer a função de chefe de boletim de
serviços.

 O responsável pelo boletim de serviços (Líder, Encarregado) deverá executar a ordem de


serviço de acordo com os serviços programados na mesma e deverá preencher todas as
informações solicitadas na ordem de serviço: Serviços executados, Materiais utilizados,

1 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


Área: Engenharia de Manutenção de Malha Op. Sul - RUMO
Propriedade Intelectual Rumo Malha Sul
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Defeitos Retirados/Solucionados, Jornada de trabalho e Boletim de Qualidade de


execução.
 O Coordenador de Via é o Responsável pela Finalização das Ordens de Serviços.

 O Coordenador de Via deverá garantir a inserção das medidas de qualidade de execução


do boletim de serviços em até 72 horas após a finalização do boletim.

 O Boletim de Serviços deverá ser aberto no prazo mínimo de 1(um) dia antes do início da
execução dos serviços.

 O Planejamento e Controle da Manutenção deverá manter atualizado o histórico de


manutenção de via e boletim de qualidade de execução.

4. DEFINIÇÕES / SIGLAS

- EMS: Engenharia de Malha Sul;


- VP: Via Permanente;
- GR: Geral;
- PRO: Procedimento Operacional.
- CCO: Centro de Controle Operacional
- EPI: Equipamento de Proteção Individual.

5. DOCUMENTOS REFERENCIADOS

 EMS-VP-PRO-TR-001-01 - Substituição de trilhos;


 EMS-VP-PRO-TR-002-01 - Alívio de Tensões Térmicas em Trilhos;
 EMS-VP-PRO-TR-004-01 - Remodelação de perfis de trilhos;
 EMS-VP-ETS-DM-001-01 - Atividades de Manutenção de Dormentes;
 EMS-VP-ETS-TR-009-01 - Soldagem Aluminotérmica de Trilhos;
 EMS-VP-ETS-TR-010-01 - Manutenção de Junções Mecânica de Trilhos (Talas);
 EMS-VP-ETS-TR-015-01 - Aplicação de Retensores em Trilhos;
 EMS-VP-ETS-GE-002-01-Nivelamento;

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 ENG-ETS-E003 07 00 - Limites Geométricos de Segurança da Superestrutura;


 ENG-ETS-E007 04 00 - Valores de Superelevação para Curvas;
 EMS-VP-ETS-DM-002-01 - Caracterização de Dormentes Inservíveis (“Clusters”);
 EMS-VP-FRM-TR-010-08 - Sistema de Medição de Temperatura dos Trilhos - Bitola Métrica;
 EMS-VP-FRM-MV-001-02 – Check List - AMV de Mola;
 EMS-VP-FRM-MV-002-01 - Check List AMV - Bitola Métrica;
 EMS-VP-ETS-MV-001-01 - Serviços de manutenção preventiva e corretiva do AMV
 EMS-VP-FRM-TR-011-01 - Tabela para folgas de trilho (Formulários 011 ao 036)
 Regulamento Operacional;
 AST - Análise de Segurança da Tarefa;

6. MATERIAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS

Antes de iniciar a atividade de ronda a pé, é necessário realizar um check-List de Conferência


das ferramentas mínimas necessárias para realização do serviço com qualidade, segurança e
produtividade.

Check List de Ferramentas – Responsável pelo Boletim de


Serviços
Ferramenta
Ferramentas / Aplicação Existente? Quantidade
Sim Não
Procedimento em Mão: EMS-VP-PRO-GR -014-01 –
Padrão de Qualidade de Execução
Ordem de Serviços
Prancheta
Caneta
Marcador Industrial
Trena (mínimo 5 metros)
Régua de Superelevação
Corda de 10 metros
Gabarito de Folga de Junta
Termômetro (Pistola ou Imã)
Rádio de Comunicação
Bateria Reserva
Bandeira Vermelha – 2 unidades
Bandeira Vermelha / Amarela – 2 unidades
Apito
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Todas as ferramentas devem ser inspecionadas mensalmente e identificadas com as cores do


mês, de acordo com as definições da área de SST e política do Rumo Zero Acidente. A seguir a
relação dos meses e cores.

Meses do Ano Cor


Janeiro, Maio, Setembro Amarelo
Fevereiro, junho, Outubro Verde
Março, Julho, Novembro Azul
Abril, Agosto, Dezembro Vermelho

7. Cuidados com Saúde e Segurança do Trabalho

Para a realização da tarefa é obrigatório o uso dos EPI's: luvas, capacete com jugular, óculos
(escuro/incolor), protetor auricular tipo Plug/Concha, botina de segurança de cano alto anti-
torção, palmilha anti-furo, biqueira de composite e protetor de metatarso, perneira, protetor
facial/avental de raspas tipo barbeiro/mangote de raspa/perneira de raspa (em caso de uso de
policorte e/ou Maçarico). Sempre utilize protetor solar. É necessário também, que os
executantes usem uniformes operacionais com faixa refletiva;

Para a realização da tarefa deverão ser observados o Regulamento Operacional (RO) e as


Orientações da Integração de Segurança (SST).

A todos empregados é proibido andar sobre os trilhos, para evitar acidentes de quedas e torção
e atropelamento.

O Responsável pela frente de serviço, deverá abrir o boletim de serviços (com antecedência
mínima de um dia), sinalizar a linha com bandeira e atentar quanto à circulação de trens
(atropelamento) sempre obedecendo ao gabarito de via e o Regulamento Operacional.

Para serviços em túneis ou a noite é obrigatório o uso de colete refletivo, providenciar a


iluminação correta e deverá ser feita PT (Permissão de Trabalho), contemplando riscos
adicionais em relação à iluminação;

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Em qualquer passo deste procedimento é terminantemente proibido o posicionamento de


empregados entre os trilhos quando houver a possibilidade de movimento dos mesmos, por
pessoas ou equipamentos;

Como na maioria das tarefas da Via Permanente os empregados tendem a ficarem expostos às
intempéries, nestes casos (quando incomodados) devem usar proteção de acordo com o clima
de cada região (agasalho, capa de chuva, blusa de manga, protetor solar, etc.);

Atenção quanto à presença de insetos e animais peçonhentos (cobra, escorpião, aranha, etc.);

É necessário inspecionar as ferramentas antes da execução das tarefas. É proibido o uso de


ferramentas defeituosas ou realizar improvisações;

É obrigatório utilizar das ferramentas do Rumo Zero Acidente (RZA), antes, durante e depois da
execução da atividade: AIR (Análise Individual do Risco), AST (Análise de Segurança da
Tarefa), VST (Verificação de Segurança da Tarefa) e OPA (Olhar, Parar, Registra e Agir!).

8. DESCRIÇÃO DE PROCEDIMENTO

Todos os boletins de serviços que tiverem interferência na via permanente (Super e Infraestrutura)
devem ser retiradas as medidas de Qualidade de Execução. Durante a execução da ordem de
serviço de manutenção de via, o responsável pelo serviço deverá seguir os padrões de medidas
obrigatórias:

8.1 - Identificação do Boletim

Deverá ser preenchido as seguintes informações preliminares no boletim de serviço anexo a


ordem de serviço:

 Data de realização do Boletim de Serviços;


 Nome do Líder/Encarregado responsável pelo boletim;
 Sede da Turma de Manutenção;
 N° da Ordem de Serviço;

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 Extensão do boletim de serviços (km inicial e km final);


 Identificação da Bitola (métrica);
 Serviço Executado;

8.2 - Verificação da bitola:

Bitola é a medida interna entre os dois trilhos principais da via, medidos a 16mm da
superfície do boleto.

Figura 1 - Conferencia da Bitola.

Ferramentas necessárias: trena e/ou régua de superelevação com medição de bitola.

 Realizar a marcação das estacas em toda a extensão trabalhada no boletim de serviço.


Considerar 1(uma) estaca com sendo 2 metros.

 A Diferença de bitola entre cada medida (estaca) não pode ser superior a 3 mm para
Central e demais Trechos 5mm;

 A Bitola deve estar entre 990mm a 1025mm.

6 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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 A Conferencia da Bitola (mínima, máxima) deverá acontecer em todos os serviços que


haja interferência na via, exemplos: Correção de Bitola, Nivelamento Contínuo,
Alinhamento / Puxamento de Linha, Nivelamento de Junta, Substituição / Inversão de
Trilho, Rebatimento de Trilho / Reestabelecimento de Folga de Junta, Alívio de Tensões
Térmicas, Aplicação / Substituição de Tala, Limpeza de Lastro, Substituição /Quadramento
/ Reespaçamento de Dormentes, Renovação de Conjunto de Fixações, Execução de
Solda, dentre outros.

 A Conferencia da Bitola (Variação máxima por estaca) deverá acontecer nos seguintes
serviços: Correção de Bitola, Alinhamento / Puxamento de Linha, Substituição / Inversão de
Trilho, Rebatimento de Trilho / Reestabelecimento de Folga de Junta, Alívio de Tensões
Térmicas, Substituição /Quadramento / Reespaçamento de Dormentes, Renovação de
Conjunto de Fixações.

Figura 2 - Representação das estacas.

 Preencher Boletim de Qualidade anexo a Ordem de Serviço:

Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bitola
Superelevação
Figura 3 - Boletim de Qualidade – Bitola

7 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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8.3 Verificação do Alinhamento (Variação de Flechas)

Utilizando uma corda de 10 metros, esticada, medir a flecha obtida em relação ao trilho no
centro (5 metros) da corda. Avançar a corda para a estaca seguinte (2,5 metros) e proceder
com leituras e avanços sucessivos da corda até o final da curva ou até ao longo da extensão
trabalhada na tangente.

Figura 4 - Conferencia da Flecha.

Figura 5 - Flecha em Curva.

Figura 6 - Flecha em Tangente.

8 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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Ferramentas necessárias: Corda de 10 metros, Trena / Régua.

Regras:

 Realizar a marcação das estacas em toda a extensão trabalhada no boletim de serviço.


Considerar 1(uma) estaca com sendo 2,5 metros;

 A flecha não pode variar (entre estacas consecutivas) mais que 17 mm.

 A Conferencia da variação de flecha deverá acontecer em todos os serviços que haja


interferência na via, exemplos: Correção de Bitola, Nivelamento Contínuo, Alinhamento /
Puxamento de Linha, Nivelamento de Junta, Substituição / Inversão de Trilho,
Rebatimento de Trilho / Reestabelecimento de Folga de Junta, Alívio de Tensões Térmicas,
Aplicação / Substituição de Tala, Limpeza de Lastro, Substituição /Quadramento /
Reespaçamento de Dormentes, Renovação de Conjunto de Fixações, Execução de Solda,
dentre outros.

Figura 7 - Representação das Estacas / Medidas de variação de flecha em curva.

 Preencher Boletim de Qualidade anexo a Ordem de Serviço:

Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Flecha
Figura 8 - Boletim de Qualidade - Variação de Flecha.

9 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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8.4 Verificação da Superelevação

Diferença de cota entre os trilhos, obtida pela inclinação da via, através da elevação de
altura entre as filas de trilhos constituintes da grade ferroviária (trilho interno e trilho externo).

Ferramentas necessárias: Régua de Superelevação

Regras:

 Realizar a marcação das estacas em toda a extensão trabalhada no boletim de serviço.


Considerar 1(uma) estaca com sendo 2 metros.

 Posicionar a régua transversalmente aos trilhos de forma que ela fique devidamente
apoiada no boleto.

 Medir os valores de superelevação em cada ponto (estaca), anotando cada valor no patim
do trilho, com uso de giz ou marcado industrial.

 Verificar a variação dos valores entre cada um dos pontos marcados (anterior e posterior
ao local da medida). A Diferença da superelevação entre cada medida não pode ser
superior a 3 mm para Central e demais Trechos 5 mm;

 Superelevação Máxima de 60 mm.

 A Conferencia da Superelevação (máxima) deverá acontecer em todos os serviços


que haja interferência na via, exemplos: Correção de Bitola, Nivelamento Contínuo,
Alinhamento / Puxamento de Linha, Nivelamento de Junta, Substituição / Inversão de
Trilho, Rebatimento de Trilho / Reestabelecimento de Folga de Junta, Alívio de Tensões
Térmicas, Aplicação / Substituição de Tala, Limpeza de Lastro, Substituição /Quadramento

10 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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/ Reespaçamento de Dormentes, Renovação de Conjunto de Fixações, Execução de


Solda, dentre outros.

 A Conferencia da Superelevação (Variação entre estacas) deverá acontecer nos


seguintes serviços: Nivelamento Contínuo, Nivelamento de Junta, Substituição / Inversão
de Trilho, Limpeza de Lastro, Substituição /Quadramento / Reespaçamento de Dormentes,
Renovação de Conjunto de Fixações, Execução de Solda.

Figura 9 - Representação das estacas - Medidas de Superelevação

 Preencher Boletim de Qualidade anexo a Ordem de Serviço:

Estacas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Bitola
Superelevação
Figura 10 - Boletim de Qualidade - Superelevação.

11 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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Figura 11 - Verificação da Superelevação.

8.5 Verificação das Juntas: Junta Padrão / Nivelamento

As Juntas Metálicas deverão ser montadas em Balanço:

Figura 12 - Junta em Balanço.

As juntas metálicas existentes em uma mesma fila de trilhos devem ser distanciadas em no
mínimo 6 m (seis metros); exceções para regiões de AMV’s onde tamanhos mais curtos
podem ser exigidos de acordo com o projeto;

Figura 13 - Distância Mínima entre Juntas.

12 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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Juntas mecânicas permanentes devem ser fixadas com 6 (seis) parafusos. Para trechos
confeccionados com talas de junção com 4 (quatro) parafusos, as mesmas devem possuir
todos os parafusos e as manutenções futuras gradativamente deverão migrar para talas com
6 (seis) furos;

Figura 14 - Manutenção em Juntas.

Limites aceitáveis de desencontros horizontais e verticais na ligação dos trilhos


 Limite de Desgaste Vertical entre trilhos (topo do trilho): Máximo 3 mm.

 Limite de Desencontro Horizontal (linha de bitola): Máximo 3 mm.

Figura 15 - Limites de Desencontros Vertical e Longitudinal.

Ferramentas necessárias: Régua de Superelevação e Trena.

Regras:

 Realizar a marcação de 3 estacas, sendo 1 estaca no meio da junta e 1(uma) em cada lado
da junta (1 estaca posterior e 1 estaca anterior, totalizando 2). Considerar 1(uma) estaca
com sendo 2 metros;

13 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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 A Diferença de bitola entre cada medida (3 estacas) não pode ser superior a 3 mm para
Central e demais Trechos 5 mm. Anotar cada valor no patim do trilho, com uso de giz ou
marcado industrial.

 A Bitola deve estar entre 990 mm a 1025 mm.

 Posicionar a régua transversalmente aos trilhos de forma que ela fique devidamente
apoiada no boleto.

 Medir os valores de superelevação em cada ponto (3 estacas), anotando cada valor no


patim do trilho, com uso de giz ou marcado industrial.

 Verificar a variação dos valores entre cada um dos pontos marcados (anterior e posterior
ao local da medida). A Diferença da superelevação entre cada medida não pode ser
superior a 3 mm. Superelevação Máxima de 60 mm.

 Cotas dos dormentes não pode passar de: Junta D1 (máx 50cm), Guarda D2 e D3 (máx
50cm).

Figura 16 - Dimensões da Junta Padrão

 Deixar folga na junta de acordo a tabela de Temperatura Neutra de Referencia x


Comprimento de Barra de cada trecho. Consultar PO EMS-VP-ETS-TR-010-01 -
Manutenção de Junções Mecânica de Trilhos (Talas) e os formulários “tabela de folga” de
referência de cada trecho.

 A Conferencia da Junta Padrão / Nivelamento de Junta deverá acontecer em todos os


serviços de manutenção em juntas situada no boletim de serviço, exemplos:
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Nivelamento de Junta, Substituição /Quadramento / Reespaçamento de Dormentes,


Correção de Bitola, Nivelamento Contínuo, Alinhamento / Puxamento de Linha,
Substituição / Inversão de Trilho, Rebatimento de Trilho / Reestabelecimento de Folga de
Junta, Alívio de Tensões Térmicas, Aplicação / Substituição de Tala, dentre outros.

 Preencher Boletim de Qualidade anexo a Ordem de Serviço:


Junta Junta Junta Junta Junta Junta
LE C LD LE C LD LE C LD LE C LD LE C LD LE C LD
Nivelamento de Juntas

D1 cm D2 cm D3 cm Fix 1 Fix 2 Folga de Jta. mm Temp °C Parafuso OK / Não OK

Junta Padrão

Figura 17 - Boletim de Qualidade - Serviços em Junta.

8.6 Serviço de Solda

Em serviços de execução de solda, deverá ser seguido as instruções do procedimento


EMS-VP-ETS-TR-009-01 - Soldagem Aluminotérmica de Trilhos.

É OBRIGATÓRIO o preenchimento do Check list de Execução de Solda aluminotérmica


“EMS-VP-FRM-TR-009-01 - Checklist de Soldagem Aluminotérmica-Execução de Solda
Thermit SKV” “EMS-VP-FRM-TR-009-01 - Checklist de Soldagem Aluminotérmica-
Execução de Solda Railtech”

É obrigatório a identificação da porção de solda no utilizada no serviço de soldagem de


trilho. A identificação se dará realizando a colagem do adesivo da porção na área destinada
do Check list de soldagem aluminotérmica.

15 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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9. Considerações

 A supervisão fornecerá a faixa de temperatura ideal para realização do serviço (faixa


neutra).

 Em serviços que não há interferência na via (ex: roçada manual), não é necessário
preenchimento do boletim de qualidade de execução;

 Medidas fora da especificação desse procedimento (boletim não ok) impedirá uma nova
abertura de boletim pelo mesmo chefe de turma (TP e TF) até a devida correção da não
conformidade;

16 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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10. Anexos

Anexo 1

REGRAS DE QUALIDADE DE EXECUÇÃO DA VIA


SERVIÇOS DE SUPERESTRUTURA

Serviços Críticos O que preencher? REGRAS DE QUALIDADE


Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço
Ferramentas: régua de superelevação e trena.
1. Extensão do serviço Procedimento:
2. Medidas de Superelevação 1. Diferença da superelevação entre cada medida não pode ser superior a 3 mm na Central e demais
Nivelamento Contínuo
3.Medidas de Bitola Trechos 5mm;
4. Bitola (Larga, Métrica ou Mista) 2. Superelevação Máxima: 60mm;
3. Bitola deve estar entre - Metrica de 990 a 1025.
4. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
Estaca: 3 medidas a cada junta (2 passos de cada lado e no meio da junta)
Ferramentas: régua de superelevação e trena.
1. Quantidade de juntas Procedimento:
2. Medidas de Superelevação 1. Diferença da superelevação entre cada medida não pode ser superior a 3 mm na Central e
Nivelamento de Juntas
3. Medidas de Bitola demais Trechos 5mm;
4 . Bitola (Larga, Métrica ou Mista) 2. Superelevação Máxima: 60mm;
3. Bitola deve estar entre - Metrica de 990mm a 1025mm.
4. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço
Ferramentas: trena e régua de superelevação
Procedimento:
1. Bitola (Larga, Métrica ou Mista)
1. Diferença de bitola entre cada medida não pode ser superior a 3 mm na Central e demais
2. Extensão do serviço
Trechos 5mm;
Correção de Bitola 3. Medidas de Bitola
2. Bitola deve estar entre - Metrica de 990 mm a 1025 mm;
4. Medidas de Superelevação
3. Não pode ser deixado malha de dormentação/fixação maior ou igual a dois na curva e três na
5. Medida de Variação de Flecha
tangente;
4. Superelevação Máxima: 60mm.
5. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
Estaca: a cada junta executada - espaçamento dormentes (guarda)
1. Quantidade de juntas Ferramentas: trena e régua de superelevação
2. Medidas da Junta Procedimento:
3. Bitola (Larga, Métrica ou Mista) 1. Cotas dos dormentes não pode passar de: Junta D1(de 28 a 40cm), GUARDA D2 e D3 (máx
Junta Padrão
4. Medidas de Bitola 50cm).
5. Medidas de Superelevação 2. Superelevação Máxima: 60 mm;
6. Medida de Variação de Flecha 3. Bitola deve estar entre - Metrica de 990mm a 1025mm.
4. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço para bitola e superelevação. Temperatura tirar por
barra, acoplando o termometro na alma do trilho sem ter incidência de raio solar diretamente
1. Extensão do serviço
(pirometro 10seg a distancia de 30cm).
2. Bitola (Larga, Métrica ou Mista)
Ferramentas: régua de superelevação, trena, gabarito folga de junta e termometro
3. Medidas de Bitola
Procedimento:
4. Medidas de Superelevação
2. Temperatura de assentamento deve estar dentro da faixa de temperatura neutra do trecho para
Alívio de Tensão 5. Medida de Variação de Flecha
o caso de barras longas;
6. Quantidade de Juntas abertas
3. Não pode haver junta aberta no trecho;
deixadas
4. Trechos de trilhos curtos (12 a 54m): utilizar tabela de folga de junta;
7. Comprimento de Barra
5. Limites da Bitola: Metrica de 990 a 1025;
8. Temperatura de assentamento
6. Superelevação Máxima: 60mm.
7. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;

17 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


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Anexo 2

REGRAS DE QUALIDADE DE EXECUÇÃO DA VIA


SERVIÇOS DE SUPERESTRUTURA

Serviços Críticos O que preencher? REGRAS DE QUALIDADE


Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço para bitola e superelevação. Temperatura tirar por
barra, acoplando o termometro na alma do trilho sem ter incidência de raio solar diretamente
(pirometro 10seg a distancia de 30cm).
1. Extensão do serviço
Ferramentas: régua de superelevação, trena, gabarito folga de junta e termometro
2. Bitola (Larga, Métrica ou Mista)
Procedimento:
3. Medidas de Bitola
1. Diferença de bitola e nivelamento entre cada medida não pode ser superior a 3 mm paraCentral e
4. Medidas de Superelevação
Substituição de trilho demais Trechos 5mm;
5. Medida de Variação de Flecha
Inversão de trilho 2. Temperatura de assentamento deve estar dentro da faixa de temperatura neutra do trecho para o
6. Quantidade de Juntas abertas
caso de barras longas;
deixadas
3. Não pode haver junta aberta no trecho;
7. Comprimento de Barra
4. Trechos de trilhos curtos (12 a 54m): utilizar tabela de folga de junta;
8. Temperatura de assentamento
5. Limites da Bitola: Metrica de 990mm a 1025mm;
6. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
7. Superelevação Máxima: 60mm.
Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço para bitola e superelevação
Ferramentas: régua de superelevação e trena
Procedimento:
1. Extensão do serviço 1. Diferença de bitola e nivelamento entre cada medida não pode ser superior a 3 mm para Central
2. Bitola (Larga, Métrica ou Mista) e demais Trechos 5mm;
Substituição de dormente
3. Medidas de Bitola 2. Bitola deve estar entre - Metrica de 990 mm a 1025mm;
Quadramento de dormente
4. Medidas de Superelevação 3. Não pode ser deixado malha de dormentação/fixação maior ou igual a dois na curva e três na
5. Medida de Variação de Flecha tangente;
4. Superelevação Máxima: 60mm.
5. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;

Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço para bitola e superelevação


1. Extensão do serviço Ferramentas: régua de superelevação, trena e corda 10m
2. Bitola (Larga, Métrica ou Mista) Procedimento:
Alinhamento e Puxamento de
3. Medidas de Bitola 1. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
linha
4. Medidas de Superelevação 2. Bitola deve estar entre - Metrica de 990mm a 1025mm;
5. Medida de Variação de Flecha 3. Superelevação Máxima: 60mm.
4. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
Estaca: 2 passos largos na extensão do serviço para bitola e superelevação. Temperatura tirar por
barra, acoplando o termometro na alma do trilho sem ter incidência de raio solar diretamente
1. Extensão do serviço
(pirometro 10seg a distancia de 30cm).
2. Bitola (Larga, Métrica ou Mista)
Ferramentas: régua de superelevação, trena, gabarito folga de junta e termometro
3. Medidas de Bitola
Procedimento:
4. Medidas de Superelevação
Rebatimento de trilho 1. Temperatura de assentamento deve estar dentro da faixa de temperatura neutra do trecho para
5. Medida de Variação de Flecha
restabelecendo folga de junta o caso de barras longas;
6. Quantidade de Juntas abertas
2. Não pode haver junta aberta no trecho;
deixadas
3. Trechos de trilhos curtos (12 a 54m): utilizar tabela de folga de junta;
7. Comprimento de Barra
4. Limites da Bitola: Metrica de 990mm a 1025mm;
8. Temperatura de assentamento
5. Superelevação Máxima: 60mm.
6. Diferença da flecha entre cada medida não pode ser superior a 17mm;
Descrever qual serviço foi executado:
Procedimento:
1. Solda
Demais Serviços 1. Todos os boletins devem ser passadas as informações. A falta do envio classifica o boletim como
2. Boletim com NENHUMA interferência
Não OK, independente se teve ou não serviço crítico.
na Super/Infraestrutura

18 Elaboração: Eliseu Carneiro da Silva Júnior, Marco Leão de Miranda.


Área: Engenharia de Manutenção de Malha Op. Sul - RUMO
Propriedade Intelectual Rumo Malha Sul

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