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OPERAÇÕES
REVISÃO APROVAÇÃO Leonardo Souza Soares
NORTE E SUL
CONTROLE DE VERSÕES
Versão Data Descrição Alterações
1.0 29/06/2015 Primeira publicação
2.0 11/10/2016 Segunda versão
3.0 26/06/2017 Terceira versão
4.0 28/09/2017 Quarta versão
5.0 19/12/2017 Quinta versão
6.0 08/02/2018 Sexta versão
7.0 04/05/2018 Sétima versão
1. ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA
1.1. DESCRIÇÃO
1.1.1 Objetivo
Bitola (gauge)
Distância perpendicular aos trilhos da via, medida entre as faces internas dos
boletos quando sem carregamento lateral. O ponto de medição deverá ser feito
Figura 1. Bitola.
Bitola carregada
Distância perpendicular aos trilhos da via, medida entre as faces internas dos
Bitola aberta
Bitola medida na via sem carga, com valor acima dos limites superiores de
Bitola fechada
Bitola medida na via sem carga, com valor abaixo dos limites inferiores de
Diferença que ocorre no nível do topo e/ou no alinhamento na linha de bitola dos
trilhos de uma mesma fila unidos por junta, tendo como referência a pista de
metros.
Medida de flecha vertical numa mesma fila de trilhos, medida no topo do trilho,
Medida de flecha vertical numa mesma fila de trilhos, medida no topo do trilho,
Taxa de variação da cota entre o topo dos trilhos medida em duas seções
4).
Desalinhamento em curva
Variação da flecha medida numa curva ferroviária acima dos limites estabelecidos
Desalinhamento em tangente
Superelevação
obtida pela inclinação da via, através da elevação de altura entre as filas de trilhos
Figura 7. Superelevação
Deficiência de superelevação
Mudança de raio não planejada acima dos limites estabelecidos. Medida feita
na flecha em polegadas gerada por uma corda de 100 pés de comprimento (ver
Figura 10).
2.1. CLASSIFICAÇÃO
São estabelecidas classes para as vias operacionais. Vias em manutenção não são
A diferença entre cada uma das classes se constitui nas velocidades de operação
Cada classe de via tem uma velocidade operacional máxima permitida para trens
3 61 a 90
4 91 a 140
5 141 a 190
6 Acima de 190
alterações.
determinada.
• Cada gerência pode possuir uma classificação para todo seu trecho ou
necessidades.
as bitolas consideradas.
Bitola Carregada
(Para trilhos perfil TR50 ou Larga 37 mm 36 mm 36 mm 29 mm 17 mm
inferior)
3
Bitola Carregada
(Para trilhos perfil acima de Larga 38 mm 37 mm 37 mm 30 mm 18 mm
TR50)
Variação do nivelamento
transversal em tangente ou
Nivelamento Transversal
4 Larga 76 mm 51 mm 44 mm 32 mm 25 mm
curva circular (*)
(Empeno / Warp)
Variação do nivelamento
transversal a cada 10 m na
5 espiral de entrada ou de saída Larga 51 mm 44 mm 32 mm 25 mm 19 mm
de curvas
(Torsão – Twist)
Desalinhamento de curva
circular em 10 m Variação
6 máxima de flecha horizontal Larga NA NA 31 mm 25 mm 12 mm
em relação à média das flechas
(corda de 10 m avanço de 5m)
Defeito de alinhamento em
tangente Caso o valor medido
Alinhamento
Superelevação máxima em
curva (Consultar ENG-ETS-E007 Larga
9 100 mm 100 mm 100 mm 100 mm 100 mm
Curvatura
Legenda: (*) Máxima variação do nivelamento transversal entre dois pontos quaisquer (não superior a
dois metros) numa distância de 20 metros.
NA: não aplicáveis para as velocidades propostas.
(Curva)
cada 2 metros* ⇔9 ⇔7 ⇔6 ⇔5 ⇔2 ⇔1
Exceto
(Torção base curta) mm/m mm/m mm/m mm/m mm/m mm/m
Serras*
⇔ Máxima variação por metro (quando
Métrica 34 mm 27 mm 21 mm 7 mm
utilizadas estacas de 1 metro)
(Tang,) ⇔17 ⇔13 ⇔10 ⇔3 NA NA
4
Serras* mm/m mm/m mm/m mm/m
Métrica 14 mm 12 mm 10 mm 5 mm
(Curva) ⇔7 ⇔6 ⇔5 ⇔2 NA NA
Serras* mm/m mm/m mm/m mm/m
Variação do nivelamento transversal a
5 Métrica 53 mm 37 mm 35 mm 33 mm 31 mm 30 mm
cada 10 m(Torção base longa)
(Curva)
Superelevação para Curvas)
10 Métrica
Superelevação máxima em tangente 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm 20 mm
(Tang.)
Legenda: (*) São considerados trechos de Serra: Roça Nova – Morretes; Rio Vermelho – Corupá; Val de Serra – Santa Maria.
NA: não aplicáveis para as velocidades propostas.
• Régua de superelevação;
• Trena;
• Paquímetro;
trilhos.
A bitola da via deve ser medida manualmente através do uso de régua de bitola
devido à falta de precisão do ponto de leitura da bitola da via (16 mm abaixo dos
O defeito de bitola aberta pode ser observado em regiões onde a grade ferroviária
• Dormentes deteriorados;
parafusos.
A bitola da via deve ser medida manualmente através do uso de régua de bitola
devido à falta de precisão do ponto de leitura da bitola da via (16 mm abaixo dos
O defeito de bitola fechada pode ser encontrado em regiões com dormentes fora
A bitola carregada da via deve ser medida manualmente através do uso de régua
boleto dos trilhos, utilizando a alavanca da bomba hidráulica, até que a mesma
bomba.
A aplicação dessa força deve ser feita com muito cuidado, sempre observando se
as ponteiras não estão escapando do boleto dos trilhos, o que pode ocasionar
bitola na régua de via, essa medição se denomina Bitola carregada. Esse valor é
A rápida variação de bitola da via deve ser medida manualmente através do uso
de régua de bitola de via em conjunto com uma trena para medição de estacas.
à falta de precisão do ponto de leitura da bitola da via (16 mm abaixo dos topos
análise.
superelevação.
dos limites prescritos nesta norma, de acordo com a velocidade, poderá ser
(Empeno)
Registrar com o giz o primeiro ponto de medição. A partir deste ponto, com o
O defeito é identificado em locais onde uma pequena extensão de via sofre perda
ou de saída de curvas
Registrar com o giz o primeiro ponto de medição. A partir deste ponto, com o
é caracterizado.
com uma corda de 10 metros. Movendo este conjunto sobre a seção de via
Figura 13. Variação do nivelamento transversal a cada 10 metros na espiral de entrada ou de saída de curvas
Esta forma de medição deve ser realizada somente na parte circular da curva.
proceder com leituras e avanços sucessivos da corda até o final da curva (ver
Figura 14).
Registrar os valores das flechas medidas em toda circular da curva. Calcular o valor
Subtrair o maior valor medido da média das flechas calculadas; caso o módulo do
carregamento, então, o valor encontrado por estes veículos pode ser maior. De
forma a facilitar a verificação a via deverá ser estaqueada a cada 5 metros e feita
a leitura da flecha gerada pela corda de 10 metros a cada estaca com o avanço da
corda. É importante ressaltar que este método pode ser empregado tanto para
na figura 15.
metros em relação a face interna dos trilhos. A corda deve ser posicionada a 16
mm abaixo do topo do boleto dos trilhos e não deve sofrer interferência durante
Caso o valor encontrado esteja acima dos valores prescritos nesta norma o defeito
encontrado por estes veículos pode ser maior. As seguintes características podem
avanço de 5m)
estabelecido.
17).
Esta forma de medição deve ser realizada somente na parte circular da curva.
Registrar com o giz o primeiro ponto de medição. A partir deste ponto, com o
caracterizado.
O defeito pode ser identificado em locais onde uma pequena extensão de via (2
Com o auxílio da trena, subdividir a curva a ser medida em estacas de 2,5 metros
trilho no centro da corda. Avançar a corda para a estaca seguinte (2,5 metros) e
proceder com leituras e avanços sucessivos da corda até o final da curva (ver
Figura 19).
Registrar os valores das flechas medidas em toda curva. Comparar cada valor de
flecha com os valores correspondentes aos seus dois pontos adjacentes. Existindo
caracterizado.
avanço de 2,5m)
2.4.3.1 Descasamento das pontas dos trilhos nas juntas (aplica-se a bitola larga e
métrica)
topo do trilho mais elevado e medir a diferença de altura dos trilhos constituintes
Descasamento das
8 pontas dos trilhos
nas juntas Topo = 6 Topo = 6 Topo = 5 Topo = 3 Topo = 3
- mm mm mm mm mm
Topo do Boleto = Larga e Métrica Linha = Linha = Linha = Linha = Linha =
Topo 6 mm 5 mm 5 mm 3 mm 3 mm
Linha de Bitola =
Linha
larga)
feita a leitura da flecha vertical gerada entre a corda e o trilho (ver Figura 22).
perfil longitudinal
1 Larga 76 mm 70 mm 57 mm 51 mm 32 mm
Flecha no topo do trilho, no
1/2 da corda de 20 m
de defeito:
tabela 6.
existe uma rápida queda ou elevação do perfil do trilho devem ser medidos. Em
fila de trilhos e registrar o local com auxílio de giz, marcador industrial ou outro
utensílio para marcação. A partir deste ponto, esticar uma corda de 10 metros
recurso mais simples para verificação do defeito. Entretanto, podem ser utilizados
outros dispositivos com maior precisão para este fim, como níveis óticos ou
e métrica)
curtas distâncias. Vale relembrar que este tipo de defeito pode se pronunciar
somente com a via em carga (com a passagem de trens), então, também devem
ser observados:
• Problemas de drenagem;
• Bolsões de lama;
• Dormentes em balanço;
• Sequencias de juntas.
tabela 7.
TANGENTE CURVA
TIPO DE TRECHO SEM COM SEM COM
SINTOMAS SINTOMAS SINTOMAS SINTOMAS
LINHA PRINCIPAL
+ 5 mm + 10 mm + 5 mm + 10 mm
FORA DE REGIÃO DE JUNTA
LINHA PRINCIPAL
+ 6 mm + 11 mm + 6 mm + 12 mm
EM DE REGIÃO DE JUNTA
LINHA SECUNDÁRIA OU RAMAL
+ 5 mm + 10 mm + 6 mm + 11 mm
FORA DE REGIÃO DE JUNTA
LINHA SECUNDÁRIA OU RAMAL
+ 8 mm + 11 mm + 10 mm + 13 mm
EM DE REGIÃO DE JUNTA
Utilizando uma corda de 20 metros, fazer um arco a cada duas estacas e registrar
o valor da flecha obtida no centro da corda (10 metros). Avançar a corda para a
estaca seguinte (10 metros). Proceder com leituras e avanços sucessivos da corda
Registrar os valores das flechas medidas em toda circular da curva. Calcular o valor
Subtrair o maior valor medido em relação a média das flechas calculadas. Caso o
posse deste valor, verificar a distância entre o ponto medido e o início da curva.
Comparar o valor medido com o valor indicado no projeto (ver Figura 26).
Caso o valor medido ultrapasse o valor indicado no projeto acima dos limites
caracterizado.
polegadas gerada por uma corda de 100 pés de comprimento (ver Figura 28).
da curva.
Deve ser feita identificação visual do defeito. Com o auxílio de uma trena, registre
após o ponto. Estique a corda de 30 metros (10 estacas) e faça a leitura da flecha
gerada no meio da corda (15 metros). Avance com a corda para a estaca seguinte
Proceder com avanço da corda até o término das estacas registrando os valores
seguir: GEOMETRIA
ENG-ETM-
MTBT < 3,00 4 4
D004
LINHA PRINCIPAL E PÁTIOS DE CRUZAMENTO
Nenhum objeto na via permanente deverá exceder a altura de 30mm do topo dos
5. ANEXOS
Não é aplicável.