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Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha

POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público


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PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO


PROCEDIMENTO DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTO DE
CORREÇÃO GEOMETRICA DE AMV
GERÊNCIA DE OPERAÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE VIA
1. Objetivo
Estabelecer as diretrizes básicas para execução e operação de equipamento de correção geométrica
mecanizada em aparelho de mudança de via (AMV). Definir a metodologia de levantamento de dados
para auxiliar na correção geométrica de AMV’s.

2. Aplicação
Este procedimento aplica-se a todas as equipes de via permanente da Malha Ferroviária da MRS Logística,
Gerencia de eletroeletrônica, Gerência de operação de equipamentos de via e, linhas de terceiros e
terminais de clientes, respeitando as particularidades de cada um.
3. Documentos de Referência
► ROF MRS
► Manual de Operação Plasser e Theurer 07-275 DN
► Manual de Operação Plasser e Theurer 09-2X – 275/3S
► MOF MRS
► RTE-ENG-0063
► Manual de Operação CAV (Correção Automática de Via)
► MN-ENG-2010

4. Definições e Siglas
► ROF – Regulamento de Operação Ferroviária
► MOF – Manual de Operações Ferroviárias
► GVP – Gerência de Via Permanente
► SMS – Saúde, Meio Ambiente e Segurança
► CCO – Centro de Controle de Operações
► GOEV – Gerência de Operação de Equipamentos de Via
► GMEV – Gerência de Manutenção de Equipamentos de Via
► APR – Análise Preliminar de Risco
► LAI – Levantamento de Aspectos e Impactos
► LPD – Levantamento de Perigos e Danos
► EPI -Equipamento de Proteção Individual
► PCM – Planejamento e Controle da Manutenção
► CAV – Correção automática de via
► ALC – Automatic Logic Control
► OEE - Overall Equipment Effectiveness
► AMV – Aparelho de mudança de via
► TE – Tangente espiral
► EC – Espiral circular
► CE – Circular espiral
► ET – Espiral tangente
► PA – Ponta da agulha

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 01 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
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► IJ – Início do jacaré
► FJ – Fim do jacaré

► NIVELAMENTO GEOMETRICO – Nivelamento que realiza a medida da diferença de nível entre


pontos do terreno por intermédio de leitura correspondente a visadas horizontais, obtidas
com um nível, em miras colocadas verticalmente nos referidos pontos. (NBR 13133/1994
Execução de levantamento topográfico)

► DESNIVELAMENTO DO PERFIL LONGITUDINAL – Medida da flecha vertical em uma mesma fila


de trilho, medida no topo do trilho, no centro de uma corda de 20m. (NBR 16387/2020 Via
Férrea – Classificação de vias)

► DESNIVELAMENTO DO PERFIL LONGITUDINAL EM 10 METROS. – Medida da flecha vertical em


uma mesma fila de trilho, medida no topo do trilho, no centro de uma corda de 10m. .
(NBR 16387/2020 Via Férrea – Classificação de vias)

► VARIAÇÃO DO NIVELAMENTO TRANSVERSAL – Taxa de variação da cota entre topo dos trilhos
medida em duas seções transversais. A distância entre as duas seções transversais é deno-
minada base de medição. (NBR 16387/2020 Via Férrea – Classificação de vias)

Figura: 1 - Desnivelamento Transversal


Fonte: ABNT – NBR 16387

► DESALINHAMENTO – Variação de flecha medida em curva ou tangente acima dos limites es-
tabelecidos. (NBR 16387/2020 Via Férrea – Classificação de vias)

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Figura: 2 - Desalinhamentos
Fonte: ABNT – NBR 16387.

► AMV – Aparelho de Mudança de Via - Estrutura constituída por um conjunto de peças desti-
nado a possibilitar a passagem de veículos ferroviários de uma via para outra, compreen-
dendo principalmente: Chave; Aparelho de manobra; Trilhos de ligação; Jacaré; Contratri-
lhos.

► AMV Simples – Dispositivos especiais que permitem a bifurcação de uma linha férrea ou união
de duas vias.

Figura 3 - AMV lateral com uma linha em tangente e outra com desvio a direita.
Fonte: Engenharia Malha.

► TU – Permite mudança de linhas em via dupla independente do sentido de circulação L1/L2.

Figura 4 – Desenho esquemático travessão universal


Fonte: Engenharia Malha

► Travessão Simples – Permite mudança de linhas em via dupla dependendo do sentido de cir-
culação L1/L2.

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Figura 5 – Desenho esquemático Travessão simples à direita


Fonte: Engenharia Malha.

► ATEV: Aparelho de translação de eixo. (Pombinho) Aparelhos de translação do eixo da via


são dispositivos que permitem a mudança da posição da linha de bitola métrica inserida em
uma linha de bitola mista (No pombinho a referência deverá seguir o mesmo da curva ante-
rior, em caso de ATEV de 3 para 4 trilho, onde existe somente 1 jacaré deverá seguir a refe-
rência do trilho universal, ou seja, do lado do trilho do jacaré).

Figura 6 – Desenho esquemático de ATEV.


Fonte: Engenharia da Malha, 2017,

4.1. Pictogramas
Símbolo Descrição Medida de Controle
Estar atento às sinalizações ao
se locomover em locais onde
há movimentação de máquinas
Atropelamento e equipamentos. Cumprir o
procedimento de manobra da
oficina sempre atento à sinali-
zação e executar atividade

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apenas com o freio manual aci-


onado.

Utilizar capacete com jugular


Bater contra / Colisão presa e observar as sinaliza-
ções de alerta e estar atento
durante toda a atividade.

Não permitir o contato direto


Contato com superfícies, equi-
com qualquer parte do corpo,
pamentos ou produtos aqueci-
utilizar sempre os EPI’s reco-
dos
mendados para a atividade.

Utilizar os EPI's adequados, lu-


Exposição a animais peçonhen- vas e perneira florestal e sem-
tos pre verificar os locais antes de
colocar as mãos.

Observar análise ergonômica


Postura inadequada/ Riscos Er-
da atividade. Fazer pausas du-
gônomicos
rante a atividade.

Não colocar membros (exem-


plo: mãos) entre partes móveis
e equipamentos e materiais em
Prensamento de membros movimentos (ex. dormentes).
Utilizar extensores quando
aplicável (ex.: tenaz, calços,
cintas, extensão).
Somente utilizar equipamentos
e ferramentas em boas condi-
Quebra/Queda de ferramentas,
ções de uso e não utilizar fer-
materiais e equipamentos.
ramentas improvisadas.

Somente utilizar equipamentos


Quebra/Queda de ferramentas, e ferramentas em boas condi-
materiais e equipamentos. ções de uso e não utilizar fer-
ramentas improvisadas.

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Usar protetor auricular tipo


Ruído
concha e/ou tipo plug.

Estar atento às sinalizações do


local e realizar limpeza antes
da realização da atividade, se
Superfícies escorregadias ou ir- possível. Manter a botina de se-
regulares gurança sempre bem amarrada
no tornozelo e para desloca-
mento na Via Permanente, uti-
lizar a botina anti-torção. (mo-
delo derby)

5. Pré-requisitos
► ROF
► MOF.
► POP-ENG 2028
► POP-ENG-2085
► POP-ENG-2006
► MN-ENG-2006

6. EPI, Ferramentas e Materiais


6.1. EPI
► Capacete de aba frontal.
► Boné Casquete
► Luva Vaqueta.
► Botina biqueira de composite.
► Óculos de segurança.
► Protetor auricular.
► Perneira tipo florestal.
► Protetor solar.
► Cinto de segurança.

6.2. Ferramentas
► Jogo de alicates.
► Jogo de chave de fenda.
► Jogo de chave combinada.
► Jogo de chave de boca.
► Joga de chave allen.
► Chave inglesa.
► Marreta.
► Alavanca lisa.
► Martelo.
► Multímetro.

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► Ferro de solda.
► Bomba de graxa.
► Arco de serra.
► Trena.
► Paquímetro.
► Régua de bitola e superelevação.
► Torquímetro.
► Pirômetro.
► Talha.
► Macaco hidráulico.
► Jogo de saca soca.
► Talhadeira.

NOTA 01: Toda ferramenta e equipamentos deverão ter o selo do Paradão de Segurança validado no
trimestre. Ferramentas e equipamentos calibráveis, deverão atender ao procedimento específico de
calibração.

NOTA 02: As ferramentas devem estar sinalizadas com os limites de pega.

NOTA 03: O Gadanho, quando não estiver em uso, deve ser deixado com as pontas do garfo para
baixo.

6.3. Materiais
► Graxa.
► Óleos.
► Abraçadeira de nylon.
► Manta absorvente de óleo.
► Bandeja de contenção.
► Placas de sinalização.
► Marcador industrial.
► Giz.
► Desengripante
► Limpa contato
► Ferramenta de Soca
► Tenaz.
► Mangueiras hidráulicas e pneumáticas.
► Cilindros hidráulicos e pneumáticos.
► Materiais diversos (mecânicos, hidráulicos, pneumáticos e elétricos)
7. Descrição do Procedimento
7.1. Recomendações Gerais de Segurança e Meio Ambiente
Item Nota
1 Preencher APR antes do início das atividades.

2 Não transportar ferramentas nos bolsos da calça ou camisa.

Ao subir e descer escadas não transporte objetos nas mãos, utilize no mínimo três
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pontos de apoio e esteja sempre de frente para a escada.

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Para as atividades de ações corretivas citadas nesse documento deve-se utilizar


4 como referência os procedimentos específicos existentes. Caso não exista procedi-
mento, deve-se realizar a APR para a atividade específica conforme LPD.

Sempre que for necessário transitar pelos pisos da socadora ou da oficina para rea-
5 lização de inspeção, ficar atentos às recomendações de segurança e ações de blo-
queio de risco devido pisos desnivelados ou escorregadios.

Sempre ler e seguir as recomendações das notas de cada etapa antes da execução,
6
verificar o LAI (Levantamento de aspecto e impacto) da referida atividade.

Manter a Limpeza e organização da célula de trabalho. Definir locais e sinalizar


7 para armazenamento de materiais e peças deixando área de circulação para os co-
laboradores livre de obstáculos.

8 Necessário treinamento especializado para operação Socadora.

Deve-se ter atenção às partes móveis do equipamento (carrinhos de medição,


9 grupo de garra, cordas do alinhamento e nivelamento, banca de socaria), para evi-
tar prensamento de membros.

Quando no uso de máquinas e equipamentos fazer o check-list de manutenção au-


10 tônoma antes do uso do equipamento. Conhecer a Instruções de segurança dos
equipamentos e máquinas antes da utilização.

Conhecer o plano de emergência do local de trabalho e identificar os equipamentos


11
de combate a incêndio mais próximos do posto do seu trabalho.
Socadora modelo 07-16, 07-32, 07-275 DNB ou modelo 09-2X em modo 275 é permi-
12 tido subir e descer do equipamento com a banca de socaria realizando recalque.
Demais modelos somente com equipamento parado.
Durante o processo de socaria caso seja necessário transpor a via, manter uma dis-
13 tância segura de 05 metros ou 9 dormentes. Na conferência da superelevação man-
ter uma distância da máquina de 10 metros ou 18 dormentes.
Proibido usar ar comprimento para limpar vestimentas e ou incidir o jato de ar di-
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retamente contra o corpo.
Todas as atividades de manutenção devem ser iniciadas somente após a realização
de seus respectivos bloqueios com cadeado e etiqueta de identificação. Qualquer
15 manutenção da máquina nos sistemas de transmissão de força ou energizados SO-
MENTE com a máquina desligada e sistema de bloqueio ativo para evitar o funciona-
mento involuntário.
O uso de telefone celular para os operadores pode ser somente utilizado com o equi-
pamento parado sem estar executando nenhuma atividade operacional. Em caso de
16
uso do telefone celular para comunicação, for ao longo da Via o colaborador deverá
estar fora de gabarito estando parado em local seguro.
Realizar liberação de serviços de socaria assinando Selo de Qualidade e OEE após
serviço executado. Em casos de anomalias identificadas referente ao serviço execu-
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tado, deve-se restringir ou interditar o trecho conforme PG-ENG-0031 e registrar
evento com equipe do CCM.

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Monitorar existência de vazamentos e garantir o combate à emergência ambiental,


18
conforme POP-SMS-0009.

19 Garantir o correto gerenciamento de resíduos conforme PG-SMS-0002;

20 Para socaria na Serra da Cremalheira, deve seguir as regras do Manual MN-ENG-2002.

21 Toda sinalização de campo deve seguir o manual MM-ENG-2004.

Durante a execução de teste de tração entre equipamentos de via, deve ser respei-
tada a distância de segurança entre os veículos ferroviários de 150 metros, com ve-
locidade máxima de 5 km\h. O teste de movimentação de Socadora, não deve ser
realizado em local confinado.
22 Previamente verificar o funcionamento dos Freios de Trabalho, Viagem, Emergência
e ou Estacionamento.
A verificação de vazamento de fluído hidráulico poderá ser realizado de forma visual,
com sistema hidráulico pressurizado, desde que esteja garantida a não movimenta-
ção do equipamento.

23 Realizar o preenchimento do Selo de Qualidade – FOR-ENG-0808

O operador em solo, ao identificar qualquer anomalia durante o processo, deverá


24
acionar a botoeira de emergência (STOP), localizada na parte externa da máquina.

7.2. Descrição das Etapas

Etapa Descrição da Etapa – Modelos 07-275 / 07-275 DN / 09-2X-275/3S

O operador deverá realizar APR e checklist de manutenção autônoma da


máquina e essenciais ao bom funcionamento do equipamento durante a
execução dos serviços. Se necessário, realizar a troca do disco de tacó-
1
grafo.

Nota: Durante o processo de manutenção do equipamento deve ser usada


a placa de VEÍCULOS EM MANUTENÇÃO de acordo com o ROF 1.1.2.

Resultado Esperado: Garantir a segurança do operador na atividade no bom


Desempenho do equipamento através da execução do check-list.

Ação Corretiva: Não se Aplica

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Para quaisquer movimentações, em linha controlada pelo CCO, o equipa-


mento deverá estar cadastrado junto ao PCM;

Resultado Esperado: Garantir que o equipamento esteja cadastrado para


2 evitar incidente/acidentes e Confiabilidade do serviço.

Ação Corretiva: Não se Aplica.

O operador entrará em contato com o CCO via rádio, solicitando a liberação


da circulação para o local do serviço;

Resultado Esperado: Garantir registro de ocorrências na rádio mecânica

3 Conforme PG-ENG-0061.

Ação Corretiva: Não se Aplica.


4 Montar equipamento para viagem de medição Socadora modelo 07-275 com
CAV (S-23), conforme sequência abaixo:

1. Parar o equipamento no local de trabalho conforme a Ordem de Serviço;

2. Aplicar freio de serviço total;

3. Retirar todas as travas mecânicas dos componentes móveis;

4. Ligar o CAV;

5. Ligar chave viagem de medição;

6. Selecionar cabine para condução;

7. Acionar o sistema pneumático;

8. Destravar e posicionar os carros de medição;

9. Tencionar cordas de alinhamento e nivelamento;

10. Selecionar referência pneumática esquerda ou direita conforme proce-


dimento de correção geométrica (A referência pneumática deve estar na
normal/principal do AMV;

11. Inserir posição quilométrica, e marcar no trilho na posição do carro


frontal;

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12. Selecionar Arquivo;

13. Inserir data;

14. Inserir km inicial;

15. Determinar sentido da viagem de medição crescente ou decrescente;

16. Inserir a velocidade do trecho de acordo com PG-ENG-0065;

17. Inserir linhas de trabalho;

18. Ir para tela de medição;

19. Selecionar sentido de marcha-á-frente ou marcha-à-ré;

20. Realizar viagem de medição no trecho a ser trabalhado;

21. Durante a viagem de medição indicar primeira vigota, cruzamento e


ponta de agulha (utilizar as indicações disponíveis no CAV);

22. Após viagem de medição selecionar tratamento de dados. Definir as


referências do AMV, flecha, onde a somatória das flechas devem estar o
mais próximo de zero;

Nota: Curvas adjacentes ao AMV a superelevação deve seguir o PG-ENG-


0065;

Nota: O nivelamento transversal deve ser constante na região da agulha;

Nota: O cálculo do alinhamento e nivelamento deve ser realizado de acordo


com a necessidade e condições identificada na viagem de medição, em
condições especificas (túnel e TU) admite-se levante inferior a 35mm;

23. Desligar chave viagem de medição;

24. Retorna ao ponto inicial da viagem de medição. Selecionando o arquivo


que foi editado a viagem de medição.

Resultado Esperado: Garantir a montagem do equipamento com segurança


e a Execução da atividade com qualidade.

Ação Corretiva: Não se Aplica

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Montar equipamento para trabalho Socadora modelo 07-275 com CAV (S-
23), conforme sequência abaixo:

1. Desligar o equipamento;

2. Acoplar bombas hidráulicas;

3. Ligar motor diesel e manter em macha lenta;

4. Ligar 24 V;
5

5. Colocar reversão no neutro;

6. Acoplar 1º marcha;

7. Ligar Sistema pneumático e hidráulico;

8. Ligar sistema alinhamento e nivelamento;

9. Destravar os ganchos;
10. Abrir os ganchos, posicionar o grupo no centro para destravar e descer;
11. Posicionar grupo de gancho;

12. Tencionar corda de nivelamento e alinhamento;

13. Determinar trilho de referência de alinhamento pneumático;

14. Posicionar chave elétrica de referência de acordo com a indicação do


CAV, chave de referência cabine frontal e traseira;

15. Pedir rampa no CAV de início de serviço (Conferir se os ponteiros do


longitudinal e alinhamento estão zerados caso não zerar manualmente);

16. Ligar vibração da banca de socaria;

17. Destravar banca;

18. Selecionar a profundidade da banca de socaria de acordo com o tipo de


dormente;

Nota: Operador deve verificar/garantir que a profundida da ferramenta de


soca deve estar entre 15 a 20 milímetros da borda inferior do dormente.

19. Acelerar motor diesel na potência máxima;

20. Solta o freio de serviço total;

21. Selecionar sentido frente;

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22. Iniciar trabalho.

Resultado Esperado: Garantir a montagem do equipamento com segurança


e a Execução da atividade com qualidade.

Ação Corretiva: Não se Aplica

6 Executar o trabalho de correção geométrica:


Para serviços com a socadora modelo 07-275, em curva, a linha deverá es-
tar com os parâmetros geométricos (flecha, puxamento e superelevação)
marcados no dormente (ou no patim do trilho, quando não for possível mar-
car no dormente). Somente realizar CG no modo relativo em casos emer-
genciais e avisar ao coordenador de via. Não será necessária a marcação
de linha para serviços de socaria com equipamentos providos de CAV.

Nota: O nivelamento transversal deve ser constante na região da agulha;

Em casos de dormente de madeira ou polímero efetuar procedimento de


socaria com uma inserção por dormente até a ponta da agulha ou até a
primeira vigota dependendo do sentido de trabalho, em diante realizar so-
caria com duas inserções por dormente.

O topo da soca deve permanecer entre 15 a 20mm abaixo da parte in-


ferior do dormente.
Socadoras de AMV devem socar a região dos tirantes. Deverá ser solici-
tado a retirada dos tirantes para socaria nesta região (na região do ti-
rante que não forem desmontados deve ser realizado o nivelamento e
alinhamento sem a inserção da banca de socaria e a equipe de VP deve
realizar a socaria com equipamentos semimecanizados).
Garantir Antes de iniciar os serviços de socaria, o responsável pelo
equipamento deve medir a temperatura do trilho, sendo que, se no
trilho soldado nas curvas adjacentes ao AMV, essa temperatura for su-
perior a 46° o serviço deverá ser executado somente com a autoriza-
ção do Coordenador da via do trecho, Especialista Residente do trecho
e Especialista da GOEV.

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Deve conferir os valores de nivelamento transversal e superelevação


do equipamento, utilizando a régua de nível.
Durante a execução do serviço de socaria, o operador deve conferir os
valores de alinhamento, nivelamento transversal e superelevação nos
instrumentos de indicação do equipamento, de acordo com o levanta-
mento realizado pela topografia ou CAV.
No caso de equipamentos trabalhando em conjunto, deve manter con-
tato via rádio em canal pré-estabelecido conforme padrão estabele-
cido no ROF capítulo 5.

Resultado Esperado: Garantir a execução do trabalho de socaria esta-


belecendo paramentos para qualidade do serviço seja satisfatória.

Ação Corretiva: Não se aplica.


7 Desmontagem do equipamento 07-275 com CAV (S-23).

1. Aplicar freio de serviço total;


2. Desacelerar máquina colocar motor em macha lenta;
3. Travar a banca de socaria;
4. Retirar vibração da banca de socaria;
5. Abrir os ganchos, posicionar o grupo no centro para subir e travar;
6. Travas os ganchos;
7. Desligar a pressão hidráulica;
8. Desacoplar as bombas hidráulicas;
9. Desligar 24 V;
10. Desacoplar 1ª marcha;
11. Selecionar reversão de marcha-á-frente ou marcha-à-ré;

12. Selecionar viagem de conferência;


13. Soltar freio de serviço total;
14. Posicionar máquina no local do início do serviço;
15. Ligar modo de conferência do CAV;
16.Tensionar a corda de nivelamento e alinhamento;
17. Selecionar arquivo que foi trabalhado;
18. Selecionar o sentido marcha-á-ré ou marcha-á-frente;
19.Iniciar a viagem de conferência;
20. Após viagem de conferência aplicar freio de serviço total;

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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

21. Afrouxar a corda de nivelamento e alinhamento;


22. Subir os carros de medição;
23. Travar os carros de medição;
24. Colocar todas as travas mecânicas dos componentes móveis;
25. Desligar modo de conferência do CAV;
26. Aplicar o freio de serviço total;
27. Afrouxar as cordas de nivelamento e alinhamento;
28. Subir e travar os carros de medição;
29. Esticar corda de alinhamento;
30. Colocar todas as travas mecânicas dos componentes móveis;

31. Selecionar reversão de marcha-á-frente ou marcha-à-ré;

32. Soltar freio de serviço total;


33.Equipamento pronto para circulação, conforme o ROF.

Resultado Esperado: Garantir a segurança dos colaboradores no momento


da desmontagem e que o equipamento esteja pronto para circulação sem
apresentar risco a operação ferroviária

Ação Corretiva: Não se aplica.

Informar a Rádio Mecânica (CCM), utilizando o canal de manutenção ou via


telefone, a avaria ou restrição do equipamento, caso ocorra.

8 Resultado Esperado: Garantir o registro das avarias ou restrições nos equi-


pamentos.

Ação Corretiva: Não se aplica.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 15 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

9 Montar equipamento para trabalho Socadora modelo 07-275/DN (S-25).

1. Parar o equipamento no local de trabalho conforme a Ordem de Serviço;

2. Aplicar freio de serviço total;

3. Desligar o motor diesel;

4. Alterar do sistema de viagem para trabalho;

5. Acoplar bombas hidráulicas;

6. Ligar o motor diesel, mantendo em marcha lenta;

7. Acoplar 1ª marcha;

8. Ligar 24 V;

9. Retirar todas as travas mecânicas dos componentes móveis;

10. Ligar Sistema pneumático e hidráulico;

11. Ligar sistema alinhamento e nivelamento;

12. Destravar e posicionar os carros de medição;

13. Destravar os ganchos;


14. Abrir os ganchos, posicionar o grupo no centro para destravar e descer;
15. Posicionar grupo de gancho;

16. Tencionar cordas de alinhamento e nivelamento;

17. Selecionar referência pneumática esquerda ou direita conforme proce-


dimento de correção geométrica

18. Zerar os instrumentos de alinhamento e nivelamento longitudinal;

19. Colocar vibração na banca de socaria;

20. Acelerar motor diesel na rotação máxima;

21. Destravar grupo de bancas de socaria;

22. Regular profundidade da banca de socaria de acordo com o tipo de


dormente e trilho;

Nota: Operador deve verificar/garantir que a profundida da ferramenta de


soca deve estar entre 15 a 20 milímetros da borda inferior do dormente.

23. Iniciar trabalho.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 16 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

Resultado Esperado: Garantir a montagem do equipamento com segurança


e a Execução da atividade com qualidade.

Ação Corretiva: Não se Aplica.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 17 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

10
Executar o trabalho de correção geométrica:
Para serviços com a socadora modelo 07-275 DN, em curva, a linha de-
verá estar com os parâmetros geométricos (flecha, puxamento e supe-
relevação) marcados no dormente (ou no patim do trilho, quando não
for possível marcar no dormente). Somente realizar CG no modo rela-
tivo em casos emergenciais e avisar ao coordenador de via.
Em casos de dormente de madeira ou polímero efetuar procedimento
de socaria com uma inserção por dormente até a ponta da agulha ou até
a primeira vigota dependendo do sentido de trabalho, em diante reali-
zar socaria com duas inserções por dormente.
O topo da soca deve permanecer entre 15 a 20mm abaixo da parte in-
ferior do dormente.
Socadoras de AMV devem socar a região dos tirantes. Deverá ser solici-
tado a retirada dos tirantes para socaria nesta região (na região do ti-
rante que não forem desmontados deve ser realizado o nivelamento e
alinhamento sem a inserção da banca de socaria e a equipe de VP deve
realizar a socaria com equipamentos semimecanizados).
Garantir Antes de iniciar os serviços de socaria, o responsável pelo
equipamento deve medir a temperatura do trilho, sendo que, se no
trilho soldado nas curvas adjacentes ao AMV, essa temperatura for su-
perior a 46° o serviço deverá ser executado somente com a autoriza-
ção do Coordenador da via do trecho, Especialista Residente do trecho
e Especialista da GOEV.
Deve conferir os valores de nivelamento transversal e superelevação do
equipamento, utilizando a régua de nível.
Durante a execução do serviço de socaria, o operador deve conferir os
valores de alinhamento, nivelamento transversal e superelevação nos
instrumentos de indicação do equipamento, de acordo com o levanta-
mento realizado pela topografia.
No caso de equipamentos trabalhando em conjunto, deve manter con-
tato via rádio em canal pré-estabelecido conforme padrão estabelecido
no ROF capítulo 5.

Resultado Esperado: Garantir a execução do trabalho de socaria estabe-


lecendo paramentos para qualidade do serviço seja satisfatória.

Ação Corretiva: Não se aplica.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 18 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

11

Desmontagem do equipamento 07-275 DN (S-25).

1. Aplicar freio de serviço total;


2. Desacelerar máquina colocar motor em macha lenta;
3. Travar a banca de socaria;
4. Retirar vibração da banca de socaria;
5. Abrir os ganchos, posicionar o grupo no centro para subir e travar;
6. Travas os ganchos;
7. Retirar a referência dos carros de medição;
8. Retirar tensão das cordas de nivelamento e alinhamento;
9. Subir e travar os carros de medição;
10. Esticar corda de alinhamento;
11. Colocar todas as travas mecânicas dos componentes móveis;
12. Desligar a pressão hidráulica e pneumática;
13. Desacoplar as bombas hidráulicas;
14. Desligar 24 V;
15. Desacoplar 1ª marcha;
16. Alterar sistema de trabalho para viagem;
17. Selecionar reversão de marcha-á-frente ou marcha-à-ré;

18. Soltar freio de serviço total;


19. Equipamento pronto para circulação, conforme o ROF.

Resultado Esperado: Garantir a segurança dos colaboradores no momento


da desmontagem e que o equipamento esteja pronto para circulação sem
apresentar risco a operação ferroviária

Ação Corretiva: Não se aplica.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 19 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
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Montar equipamento para viagem de medição Socadora modelo 09-2X-


275/3S (S-26 e S-27)
12

1. Parar o equipamento no local de trabalho conforme a Ordem de Serviço;

2. Aplicar freio de serviço total;

3. Ligar 24 V;

4. LIGAR liberação do sistema de trabalho (Start) - posição no centro;

5. Pressionar o botão de partida de trabalho até ser acionada a buzina elé-


trica e o mesmo acender na cor verde;

6. Dar um pulso de liberação do sistema de trabalho (ativação) – posição à


direita;

7. Habilitar o sistema hidráulico;

8. Tirar todas as travas mecânicas dos componentes móveis;


9. Destravar e posicionar os carros de medição;

10. Colocar chave seletora para viagem de medição na posição direita;

11. Pressionar o botão para habilitar a marcha de trabalho do modulo 275;

12. Tencionar cordas de alinhamento e nivelamento;

13. Selecionar referência pneumática esquerda ou direita conforme proce-


dimento de correção geométrica

14. Definir referência elétrica;

15. Inserir posição quilométrica, e marcar no trilho na posição do carro


frontal;

16. Iniciar o programa do ALC;

17. Clicar no botão passagem de medição;

18. Inserir o quilometro inicial;

19. Selecionar sentido de trabalho e de medição;

20. Acelerar motor diesel na rotação máxima;

21. Pressionar o pedal para iniciar o deslocamento marcha-à-frente;

22. Durante a viagem de medição indicar primeira vigota, cruzamento e


ponta de agulha;

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 20 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
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23. Após viagem de medição fazer a edição.

Nota: Curvas adjacentes ao AMV a superelevação deve seguir o PG-ENG-


0065;

Nota: O nivelamento transversal deve ser constante na região da agulha;

Nota: O cálculo do alinhamento e nivelamento deve ser realizado de acordo


com a necessidade e condições identificada na viagem de medição, em
condições especificas (túnel e TU) admite-se levante inferior a 35mm;

24. Retorna ao ponto inicial da viagem de medição;

Resultado Esperado: Garantir a montagem do equipamento com segurança


e a Execução da atividade com qualidade.

Ação Corretiva: Não se Aplica

13
Montar equipamento para trabalho Socadora modelo 09-2X-275/3S (S-26 e
S-27).

1. Habilitar sistema de puxamento e nivelamento;


2. Destravar e posicionar o grupo de puxamento e nivelamento;
3. Destravar banca de socaria;
4. Liberar movimento lateral das bancas;
5. Habilitar o auxílio de penetração;
6. Definir quantidade de inserções;
7. Regular profundidade da banca de socaria de acordo com o tipo de dor-
mente e trilho;
8. Selecionar referência pneumática esquerda ou direita conforme proce-
dimento de correção geométrica

9. Definir se será usado tenaz ou gancho. Utilizar o gancho da ponta da


agulha até a primeira vigota e na sequência utilizar a tenaz até o fim do
serviço ou vice e versa dependendo do sentido de trabalho;
10. Colocar vibração na banca de socaria;

11. Habilitar ALC para trabalho;

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 21 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

12. Acelerar motor diesel na rotação máxima;

Resultado Esperado: Garantir a montagem do equipamento com segurança


e a Execução da atividade com qualidade.

Ação Corretiva: Não se Aplica.

14
Executar o trabalho de correção geométrica:
Para serviços com a socadora modelo 09-2x-275/3S, em curva, a linha
deverá estar com os parâmetros geométricos (flecha, puxamento e su-
perelevação) marcados no dormente (ou no patim do trilho, quando não
for possível marcar no dormente). Somente realizar CG no modo rela-
tivo em casos emergenciais e avisar ao coordenador de via. Não será
necessária a marcação de linha para serviços de socaria com equipa-
mentos providos com o ALC.
Em casos de dormente de madeira ou polímero efetuar procedimento
de socaria com uma inserção por dormente até a ponta da agulha ou até
a primeira vigota dependendo do sentido de trabalho, em diante reali-
zar socaria com duas inserções por dormente.
O topo da soca deve permanecer entre 15 a 20mm abaixo da parte in-
ferior do dormente.
Socadoras de AMV devem socar a região dos tirantes. Deverá ser solici-
tado a retirada dos tirantes para socaria nesta região (na região do ti-
rante que não forem desmontados deve ser realizado o nivelamento e
alinhamento sem a inserção da banca de socaria e a equipe de VP deve
realizar a socaria com equipamentos semimecanizados).
Garantir Antes de iniciar os serviços de socaria, o responsável pelo
equipamento deve medir a temperatura do trilho, sendo que, se no
trilho soldado nas curvas adjacentes ao AMV, essa temperatura for su-
perior a 46° o serviço deverá ser executado somente com a autoriza-
ção do Coordenador da via do trecho, Especialista Residente do trecho
e Especialista da GOEV.
Deve conferir os valores de nivelamento transversal e superelevação do
equipamento, utilizando a régua de nível.
Durante a execução do serviço de socaria, o operador deve conferir os
valores de alinhamento, nivelamento transversal e superelevação nos
instrumentos de indicação do equipamento, de acordo com o levanta-
mento realizado pela topografia ou ALC.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 22 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

No caso de equipamentos trabalhando em conjunto, deve manter con-


tato via rádio em canal pré-estabelecido conforme padrão estabelecido
no ROF capítulo 5.

Resultado Esperado: Garantir a execução do trabalho de socaria estabe-


lecendo paramentos para qualidade do serviço seja satisfatória.
Ação Corretiva: Não se aplica.

15

Desmontagem do equipamento Socadora modelo 09-2X-275/3S (S-26 e S-


27).

1. Diminuir rotação do motor diesel;


2. Afrouxar corda de alinhamento e nivelamento;
3. Desligar vibração das bancas de socaria;
4. Abrir os ganchos, posicionar o grupo no centro para subir e travar;
5. Travas os ganchos;
6. Tirar a referência pneumática;
7. Subir as bancas e travá-las verticalmente e o deslocamento lateral;
8. Levantar e travar os carros e fechar as travas dos carros;
9. Levantar o grupo de levantamento/puxamento;
10. Travar o grupo de levantamento/puxamento;
11. Desligar sistema hidráulico e pneumático;
12. Liberar marcha da cabine 3 para que seja acionado na cabine 2;
13. Selecionar comando de marcha na cabine 2;
14. Desligar 24V na cabine 2;
15. Equipamento pronto para circulação, conforme o ROF.

Resultado Esperado: Garantir a segurança dos colaboradores no momento


da desmontagem e que o equipamento esteja pronto para circulação sem
apresentar risco a operação ferroviária

Ação Corretiva: Não se aplica.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 23 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

16 A entrega de serviços de correção geométrica será executada pelo Téc-


nico Operador Mantenedor de Via responsável pela liderança técnica do
equipamento que estiver executando a atividade conforme fluxo da Fi-
gura 01.

Resultado Esperado: Garantir a verificação se a socaria foi eficaz.

Ação Corretiva: Se houver necessidade de retrabalho retornar ao passo


da execução da socaria conforme modelo da máquina.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 24 Cristiano Vargas
Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

NOTA 1: Não realizar o serviço de socaria com menos de 2 (dois) operadores, e um mantenedor mecânico ou técnico de
manutenção de equipamentos de via no solo.
Deve-se ter atenção às partes móveis do equipamento (carrinhos de medição, grupo de garra, cordas do alinhamento e
nivelamento, banca de socaria) para não interferir no processo de CG.

NOTA 2: Equipamentos providos de CAV e ALC em caso de necessidade de adequação da geometria do AMV, utilizar a
topografia para auxílio na execução do serviço.

NOTA 3: Em condições em que não for possível ser realizado a socaria no travessão de ligação dos dois AMV’s devem ser
realizados a socaria semimecanizada.

NOTA 4: Socaria de travessão só pode ser iniciada após a eletroeletrônica executar o procedimento POP-ENG-3082 Ma-
nutenção em Chave de travessão com circulação sinalizada na outra linha.

NOTA 5: O serviço de correção geométrica deve ser iniciado na tangente ou circular, caso não seja possível a rampa deve
ser o mais suave possível.

NOTA 6: O cálculo de nivelamento deve ser, mínimo de 0 mm e o máximo de acordo com a necessidade do trecho
apontada na viagem de medição ou no levantamento da topografia. As rampas devem ser preferencialmente calculadas
de 1mm por metro.

NOTA 7: Máquinas modelo 275 fica proibidas trabalharem faltando ferramenta de soca, exceto na impossibilidade de
repor durante a execução do serviço, fica permitido executar a rampa de finalização.

NOTA 8: O desgaste das ferramentas de soca não deve passar a um nível inferior à máxima de 20% de desgaste do
tamanho original na altura da ferramenta de soca.

NOTA 9: Profundidade da banca de socaria por tipo de dormente.

Dormente de Madeira valor do instrumento na cabine: TR57 388mm, TR68 406mm.


Dormente de Aço valor do instrumento na cabine: TR57 292mm, TR68 310mm.
Dormente de polímero valor do instrumento na cabine: TR57 398mm, TR68 416mm.

Elaborado por: Aprovado por:


Osvane Luiz 25 Cristiano Vargas
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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

Socadora modelo 09-2X 275 3 S

Dormente de madeira valor do instrumento: TR68 360mm a 392mm.


Dormente de Aço valor do instrumento TR68 294mm a 300mm.
Dormente de polímero valor do instrumento: TR68 370mm a 402mm.
Dormente de madeira valor do instrumento: TR57 374mm.
Dormente de Aço valor do instrumento TR57 276mm.
Dormente de polímero valor do instrumento: TR57 384mm.

OBS: VERIFICAR NECESSIDA DE UMA BATENTE NO CILINDRO DE RECALQUE

NOTA 10: Todo ponto fixo deve ser feito a concordância geométrica.

NOTA 11: Parâmetros iniciais para uma boa consolidação do lastro:

► Frequência de oscilação: 35hz.


► Pressão de Socaria – 95 a 125 bar.
► Tempo de Socaria – 0,8 a 1,2 segundos.
► Profundidade de Socaria – 15 a 20 mm abaixo da borda inferior do dormente.
► Levante da grade – No Mínimo de 0mm e máximo de acordo com a necessidade identificada no trecho.

Deve ser realizado uma vez por semana a verificação da profundidade das bancas de socaria no local de desvio do
equipamento. Em caso de avaria do transmissor de profundidade, deverá ser feita uma pré-regulagem, e solicitar a
aferição.

NOTA 12: Correção de AMV’s, TU’s.

Notas abaixo para auxiliar na execução do levantamento geométrico e na tomada de decisão para a correção geométrica
mecanizada em AMV’s e TU’s.

12.1 Planimetria.

Entrevia diferente. (E1 # E2). L1 (TU)

► Referência para o alinhamento deverá ser os contratrilhos, considerar como ponto fixo evitando o seu desloca-
mento.
► Para alinhar o AMV deverá ter como referência a ponta teórica de Jacaré 2 a Jacaré 3 na L1 como ponto fixo,
sendo que o deslocamento máximo de alinhamento entre os jacarés deverá ser de no máximo 15 mm.
► As saídas dos jacarés (última vigota) Jacaré 2 e Jacaré 3 sentido os sinais deverão ser nivelados e alinhadas até
100m ou até a concordância em ambos os lados.
► A referência pneumática de alinhamento da socadora é o trilho oposto ao jacaré(contratrilho).

Entrevia diferente. (E1 # E2). L2 (TU)

► Referência para o alinhamento deverá ser os contratrilhos, evitando o seu deslocamento.


► Para alinhar o AMV deverá ter como referência a ponta teórica de Jacaré 1 a Jacaré 4 na L2. Deslocamento má-
ximo dos jacarés deverá ser de 15 mm.
► A saídas da ponta da agulha, Jacaré 2 e Jacaré 3 sentido os sinais deverão ser nivelados e alinhados, até 100m ou
até a concordância em ambos os lados.
► A referência pneumática de alinhamento da socadora é o trilho oposto ao jacaré(contratrilhos).

Elaborado por: Aprovado por:


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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

Nota: Defeitos que surgirem na linha adjacente após nivelamento e alinhamento, deveram ser corrigidos ma-
nualmente pela equipe de via permanente. Em caso de TU será respeitado a entrevia existente.

Figura: 7 – Sentido de Alinhamento mecanizado.


Fonte: Engenharia malha

Levantamento Topográfico:

► Pontos notáveis em Curvas: TE; EC; CE; ET.


► Pontos de referência em AMV: Sinal; PA, IJ, FJ (Ponta de agulha/Início do jacaré; final do Jacaré).
► Estaqueamento de 5m;
► Sempre que possível deverá acrescentar uma tangente de 15m antes da ponta da agulha.

12.2 Altimetria:

Levantamento Topográfico:

► Executar o levantamento topográfico, em relação a uma referência no campo ou coordenadas (RN).


► Estaqueamento de 5m.
► Cotas dos trilhos: (T1;T2:T3;T4) .
► Considerar a curva vertical.
► Considerar rampa.

Definir método de trabalho.

► Diferença de nível entre as duas linhas e a linha projetada na região do travessão < 70 mm:
► A socaria pode ser iniciada por qualquer uma das linhas, preferencialmente pela mais baixa em relação ao pro-
jeto. O travessão deverá ser socado obrigatoriamente para liberar a circulação de maneira mecanizada ou semime-
canizada
► Diferença de nível entre as duas linhas >= 70 mm:
► A socaria deverá obrigatoriamente iniciar pela linha mais baixa em relação ao greide projetado, independente-
mente do número de passes. O travessão deverá ser socado obrigatoriamente e pode ser liberado, somente se a
diferença de transversal atender a parâmetros definidos no PG-ENG-0031.

Elaborado por: Aprovado por:


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Figura 8: Posicionamento de estacas.


Fonte: Durval, 2001.

12.3 Executar socaria mecanizada em TU.

Na reta, socaria mecanizada com equipamentos 09-2X 275-3S. (Braço auxiliar; terceiro braço).

► A partir do dormente de 3,40m socar as cabeças das vigotas da linha desviada manualmente durante o levante.
Na reta, socaria mecanizada com equipamentos que não possuem o braço auxiliar.
► A partir do dormente de 3,40 m, na linha desviada serão utilizados macacos para levante. Os macacos deverão ser
espaçados de 5 e 5 dormentes em toda extensão das vigotas. A socaria deverá ser realizada manualmente.

Limites de levantes da via.

► Levante até 70 mm realizar 1 Passe.


► Levante >= 70 mm realizar 02 passe.
► Na região do AMV (Ponta da agulha até última vigota) realizar 02 inserções.
► Em caso de correção de nivelamento com mamute onde o levante ultrapassará os 70mm, será necessário a des-
carga de pedra antecipadamente e a socadora deverá realizar duas inserções.

Finalização (Acabamento)

► Recomposição do lastro. (Abafamento da brita).


► Recomposição de fixação. (Ajuste de grampos/parafusos, etc..)
► Ajustar o espaçamento dos dormentes. (Quadrar dormentes).
► Corrigir os pontos de desalinhamento provocado por variação de bitola.

12.4 Executar socaria em AMV simples (Desvio)

► A referência para o alinhamento será o trilho externo da linha principal.


► A referência para o nivelamento será o trilho mais alto da linha principal compreendido entre o sinal e a última
vigota. O levantamento deverá ser realizado pelo ponto mais alto.
► Da ponta da agulha até última vigota devem estar no mesmo greide.
► A rampa de concordância de entrada do AMV deve compreender até 100m a partir da PA.
► A rampa de concordância da saída do AMV deve compreender até 100m a partir da última vigota.

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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

► A partir da última vigota a diferença entre greide entre a via principal e a desviada e admissível, garantido o nive-
lamento transversal e longitudinal.
► A curva de concordância da linha desviada deverá ter o raio maior ou igual ao raio do AMV projetado. O nivela-
mento transversal limitado a 20 mm.

12.5 Atividades de preparação do AMV para garantir a qualidade dos serviços de CG.

Preparação:

Inspeção prévia no local das áreas afins para verificação da correção do travessão. (GOEV; VIA).

Etapas de medição:
Medida (E) = Entrevia – Bitola
Distancia AD (Distância entre os jacarés entre as pontas teóricas).
Projetar a ponta teórica do jacaré na perpendicular da linha adjacente.
Ponta teórica = Ponta prática + a metade do nº do jacaré em polegadas.

Ex: 1:14 = 7” = (7 X 25,4) 177,8mm.

Após a medida de ponta pratica, a ponta pratica soma-se.

Limpeza de lastro:

Recomposição do ombro (reforço do lastro para a socaria) ou descarga de pedra. Levantamento de ombro.
Retirada da Barra espaçadora. (contraventamento/ barra chata).
Substituição de vigotas.
Retirada de roletes.
Retirada de anomalias (Junções metálicas; fixação; DS;)
Retirada das barras conjugação. (Em conjunto com elétrica).

Acompanhamento:

Após a socaria da região da grade da agulha, equipe de via realiza a socaria manual dos dormentes da máquina chave e
todos os dormentes que não foram socados pelo equipamento mecanizado.

Após a realização da socaria na região da grade da agulha imediatamente inicia a recomposição dos acessórios retirados
anteriormente. (Em conjunto com elétrica)

Ajustar o espaçamento dos dormentes. (Reespaçar/Quadrar).

NOTA 13: O Levantamento geométrico do AMV deverá ser realizado por:

► Topografia.
► Sistema medição automático.

NOTA 14: Em caso de avaria do equipamento a via deverá ser corrigida manualmente para liberação.

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Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

NOTA 15: Os AMV’s em curva serão tratados em projetos específicos. Obrigatoriamente é necessária a execução do
projeto.

NOTA 16: Em AMV’s sinalizados é obrigatório o acompanhamento da EE.

NOTA 17: É necessário equipe com no mínimo 06 mantenedores de via para acompanhamento dos serviços de CG por
equipamento de CG.

NOTA 18: AMV’s especiais serão tratados em projetos específicos.

ATEV: Aparelho de translação de eixo. (Pombinho)


ATV: Aparelho de transposição de via.

NOTA 19: Socaria em AMV misto o trilho de REFERÊNCIA do alinhamento deve estar do lado do cruzamento duplo.

NOTA 20: PCM

Definir o plano de trabalho dos equipamentos de correção geométrica, inserir programação no Oracle, disponibilizar
trem de serviço para descarga de pedra, cadastrar os equipamentos no sistema para circulação, exceto equipamentos
avariados informados pela GOEV, negociar pátio para desvio e segurança caso seja necessário. Negociar intervalos junto
ao CCO, equipes da eletroeletrônica e engenharia de via para acompanhamento dos serviços de correção geométrica em
talas isoladas, Hot Box, Hot Wheel, Detector Descarrilamento, Toor, Lubrificador e acessórios instalados para medição
de via.

NOTA 21: Coordenador GOEV.

É de responsabilidade dos Coordenadores assegurarem que este procedimento seja executado de maneira correta pelos
Colaboradores, utilizando os EPI’s, ferramentas e equipamentos necessários. Após realizar serviço de correção geomé-
trica equipe da GOEV deverá enviar para o coordenador de via/especialista de via relatório de conferência do serviço
realizado, conforme tabela abaixo.

NOTA 22: Especialista Ferroviário

Elaborado por: Aprovado por:


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Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder
Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
POP-ENG-2028/05.00 — 01/07/2022 — Válido até 01/07/2027 — Público
 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

É de responsabilidade do especialista realizar atividades técnicas de inspeção, controle, fiscalização, treinamento e


desenvolvimento da equipe de operação. Utilizar os EPI’s, ferramentas e equipamentos necessários. Inspecionar previa-
mente linhas em construção, renovação e em casos de acidentes ferroviários, garantindo condição segura de trabalho e
qualidade do serviço realizado.

NOTA 23: Técnico Operador Mantenedor de Via.

É de responsabilidade do técnico operador mantenedor de via operar equipamentos de CG de acordo com o manual do
fabricante, cumprindo o ROF, utilizando os EPI’s, ferramentas, equipamentos necessários, realizar relatório diário de
produção, manutenção autônoma, manutenção preventiva, manutenção corretiva e manter o equipamento limpo e or-
ganizado.

Atribuições do técnico Operador Líder:

► Monitorar realização e correto preenchimento dos formulários de APR, DDS, Selo de Qualidade e OEE;
► Participar das reuniões de pré-blackout com PCM;
► Monitorar a equipe em atividade, garantindo a técnica, padrão e qualidade final do serviço executado;
► Realizar liberação de serviços de socaria assinando Selo de Qualidade e OEE após serviço executado. Em casos de
anomalias identificadas referente ao serviço executado, deve-se restringir ou interditar o trecho conforme PG-ENG-
0031 e registrar evento com equipe do CCM.
► Realizar, exclusivamente na ausência do líder de manutenção, liberação do equipamento para a atividade ou circu-
lação através dos formulários de checklist diários de manutenção autônoma relacionada ao modelo de máquina que
for utilizada.

NOTA 24: Via Permanente

É de responsabilidade das coordenações de via permanente a descarga da brita conforme plano de trabalho, bem como
manter o trecho a ser realizado a CG sem obstáculos, tais como: trilhos, dormentes e sucatas ao longo da via, dispositivos
anti-flambagem, trilhos de reforço em Juntas isoladas coladas. Inspecionar previamente o trecho para avaliar a neces-
sidade de descarga de brita. Analisar os relatórios de conferência do serviço enviado pela GOEV, conferir e dar aceite no
trecho realizado a correção geométrica ou solicitar retorno para correção de defeitos.

NOTA 25: Topografia

É de responsabilidade da equipe de topografia fazer os levantamentos geométrico, cálculo de nivelamento, alinhamento


e realizar a marcação dos valores calculados de superelevação, flecha, puxamento e nivelamento. Realizar a conferência
do serviço realizado pelas socadoras que não tem instaladas o CAV e ALC.

NOTA 26: Na tabela abaixo segue os limites de raio de circulação e trabalho das Socadoras:

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Procedimento Operacional Padrão — Procedimento de Operação de Equipamentos de Correção Geométrica de Linha
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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

Para trabalho com socadora modelo 07-16, 07-32 e 07-275 DN deve adotar puxamento para trabalhos em raio menor que
137 metros, limitando o raio mínimo de 80 metros.

Socadoras modelo 09-2X 275 3 S e 09-3X, não podem trabalhar na Serra da Cremalheira devido ao limite de trabalho em
curva vertical.

Para trabalho na Serra da Cremalheira somente o equipamento S09, está preparado para trabalhar no local.

8. Histórico de Revisões

Versão/Revisão Data Descrição


Revisão geral do procedimento – Adequação ao modelo
03.00 14/07/2017
padrão da DEM.
04.00 26/12/2018 Alterações na descrição das etapas do procedimento.
Adequação ao novo padrão de documentos. Alteração
na descrição das atividades por tipo de equipamento.
05.00 14/04/2022 Inclusão de EPIs, materiais e ferramentas. Alteração
nas recomendações gerais de segurança e revisões nas
etapas de descrições das atividades.

9. Considerações de Meio Ambiente


Para a execução de todas as atividades descritas neste procedimento deverão ser observadas as Legisla-
ções Ambientais Vigentes inerentes aos processos aqui descritas, bem como a política interna da MRS
Logística, buscando a eliminação e/ou minimização dos impactos ambientais e a preservação do Meio
ambiente através de ações ambientalmente sustentáveis.

Aspecto Impacto Medida de Controle


Consumo de energia elétrica e
Esgotamento recursos naturais Utilização consciente
água

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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

Contaminação e alteração na qualidade Realizar segregação e destinação correta dos resíduos,


EPI’s contaminado
das águas e do solo conforme PG-SMA-0002

Vazamentos gotejamento de Contaminação e alteração na qualidade Realizar ações de contenção e limpeza da área e eliminar
Produtos das águas e do solo fonte de risco
Contaminação e alteração na qualidade Realizar segregação e destinação correta dos resíduos,
Geração de sucata ferrosa
das águas e do solo conforme PG-SMA-0002
Realizar monitoramento e implementar medidas de miti-
Emissão de Ruídos Poluição sonora
gação do ruído excessivo

9.1. Gerenciamento de Resíduos


Ao executar qualquer tarefa, deve-se seguir as orientações contidas no Procedimento de Gerenciamento
de Resíduos (PG-SMA-0002) de forma a:

► Não comprometer a segregação- não danificar os recipientes- evitar vazamentos/ derramamentos


► Respeitar a compatibilidade entre os resíduos
No planejamento de uma manutenção ou teste, deve se fazer uma avaliação do número e tipos de cole-
tores que serão necessários, considerando os tipos diferentes de resíduos que poderão ser gerados e os
cuidados específicos a serem adotados seguindo o PG-SMA-0002:

► O armazenamento temporário deverá ser em local identificado, impermeabilizado, coberto e com con-
tenção a fim de evitar derramamentos e vazamentos no solo.
► Não misturar resíduos contaminados com óleo, graxa ou outros produtos químicos, com resíduos não
contaminados.
► Acondicionar em coletores apropriados, e em caso de grande geração em caçamba específica.

9.2. Gerenciamento de Efluentes Industriais


Os efluentes líquidos gerados nas unidades da MRS logística estão divididos em duas categorias: efluentes
industriais e efluentes sanitários, os quais devem ser gerenciados obedecendo à legislação vigente.

9.3. Testes / Manutenção


Toda manutenção ou teste que tenha risco de vazamento ou derramamento de qualquer produto peri-
goso, o local para esta atividade deverá ser impermeabilizada com contenção a fim de evitar a contami-
nação do solo e do lençol freático.

10. Considerações de segurança e saúde ocupacional


► Todas as atividades descritas neste procedimento deverão ser realizadas em conformidade com a Po-
lítica, Objetivos e metas e requisitos do SMS, com os requisitos legais aplicáveis e procedimentos, de
modo a buscar a melhoria do desempenho pessoal, a prevenção de acidentes e incidentes e a melhoria
do desempenho em relação à Saúde e Segurança do Trabalho.
► Para execução desta atividade deve-se conhecer e levar em consideração o Levantamento de Peri-
gos/Danos.
► Atenção, quanto à exposição por Contato pela derme com substâncias químicas, compostos ou produ-
tos químicos em geral (ex.: óleos, lubrificantes EPL-22 ou 04, solventes, graxas, etc.). O não uso
correto dos equipamentos de proteção individual pode causar Dermatoses de contato / Queimaduras
/ Irritação da pele.

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 ATENÇÃO: Consulte os GEDs e certifique-se de que esta é a versão atual deste documento.

► Os trabalhadores devem interromper suas tarefas exercendo o direito de recusa, sempre que consta-
tarem evidências de riscos graves e eminentes para sua segurança e saúde ou a de outras pessoas,
comunicando imediatamente o fato a seu superior hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis.
► Neste procedimento, os perigos e danos relevantes são descritos através de pictogramas. O colabora-
dor deve consultar e implementar as medidas de controle para cada risco existente no passo a passo
da atividade, visando a segurança em todas etapas do processo. Não assuma riscos!
► É proibido o operador do equipamento auxiliar o operador da melosa, durante o processo de abaste-
cimento.

11. Anexos
► Anexo1: FOR-T&D-0011 – Evidência de Treinamento

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ANEXO 1 - CONTROLE DE TREINAMENTO

1. FORMAS DE TREINAMENTO E CARGA HORÁRIA:


 Documento completo  Somente alteração atual
C.Horária**: C.Horária**:

1 – Prático 1 – Prático

x
2 – Teórico Presencial 02:00 x 2 – Teórico Presencial 04:00

3 – Prático e Teórico (presencial)* / 3 – Prático e Teórico (presencial)* /

4 – Teórico (e-learning) 4 – Teórico (e-learning)

5 – Teórico (leitura) 5 – Teórico (leitura)

*Para o item 3 informar a carga horário para cada forma de treinamento. **Informar em hh:mm.

2. Instrutor
1 – Engenharia corporativa
x 2 – Multiplicadores definidos das áreas
3 – Cargo específico:_______________________________________________
4 – Instrutor externo

3. MATRIZ DE GRAVIDADE
Seg. Operacional Confiabilidade Custo
2 2 2
Critérios:
0 – Nenhum impacto 1 – Impacto baixo 2 – Impacto Moderado 3 – Impacto Alto

4. PÚBLICO-ALVO DE TREINAMENTO
*Importante verificar as Matrizes de Treinamento das áreas, às quais se aplicam o documento. Ma-
trizes disponíveis no drive: Q:\Controle de Treinamentos de Procedimento DEM. **Cargos escritos
sempre conforme aparecem no sistema corporativo do RH.

Público alvo – Conforme Matriz de Treinamento:

1-Equipe:
OPERAÇÃO DE EQUIP. DE VIA

2-Cargo:
TEC OPER MANT VIA
TEC OPER MANT VIA PL
TEC OPER MANT VIA SR
TEC OPER MANT VIA LIDER
OPER MANTEN VIA
OPER MANTEN VIA PL
OPER MANTEN VIA SR
ESPEC FERROVIARIO I

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Leonardo Cremonezzi Julio Baptista
Bruno Reis, Adão Ueder

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