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MAN VP T PRO GR 0015 01

PROCEDIMENTO OPERACIONAL
INSPEÇÃO DE VIA EM TRECHO DE TRENS DE PASSAGEIROS

ELABORADOR: Alexandre da Silva Leonardo VERSÃO 1

Luiz Henrique de Oliveira DATA DE PUBLICAÇÃO


APROVADORES:
30/05/2022

1. OBJETIVO
Este procedimento se destina a orientar a inspeção de via permanente, nos trechos onde as
permissionárias de trens de passageiros, são responsáveis pela manutenção da Via
Permanente. Este procedimento deve atender toda a malha ferroviária da RUMO.

2. APLICAÇÃO E VIGÊNCIA
Este procedimento se aplica sempre que, o prazo de inspeção nos trechos onde as
permissionárias de trens de passageiros são responsáveis, estiverem vencidos. Este
procedimento deve ser utilizado em toda malha ferroviária da RUMO.

2.1. Frequência de Utilização


Este procedimento deverá ser utilizado na realização da inspeção de via nos trechos onde
as permissionárias de trens de passageiro são responsáveis pela manutenção da via. Este
procedimento, deve ser utilizado em toda malha ferroviária da RUMO.

3. DEFINIÇÕES E SIGLAS
- ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas;

- ETS: Especificação Técnica de Serviços;

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4. RESPONSABILIDADES
 A responsabilidade da inspeção da via, será da empresa permissionária.
 A responsabilidade de preenchimento do formulário da inspeção, será da empresa
permissionária.
 A responsabilidade da veracidade das informações inseridas no formulário de
inspeção, será da empresa permissionária.
 O serviço deverá executado de acordo com os critérios estabelecidos neste
documento.

5. CUIDADOS COM SAUDE E SEGURANÇA DO TRABALHO (SST)


Para a realização da tarefa é obrigatório o uso dos EPIs: luvas, capacete com jugular, óculos
(escuro/incolor), protetor auricular tipo Plug/Concha, botina c/ biqueira de composite e
solado anti perfurante. E outros EPIs que a permissionária julgar necessários.

Figura 1 - Exemplos de EPIs

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6. MATERIAIS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS


Antes de iniciar a atividade, é necessário realizar uma conferência das ferramentas e
materiais que serão utilizados para realização das inspeções com qualidade, segurança e
produtividade. Segue abaixo relação de ferramentas e materiais necessárias para realização
do serviço:

- Régua de superelevação e bitola;

- Giz, caneta industrial ou qualquer ferramental para marcação nos trilhos, nas cores branca
ou amarela;

- Corda de nylon de 20m de comprimento;

- Trena devidamente aferida com certificado de calibração válido;

7. PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

7.1. Execução da inspeção


a) A inspeção da via permanente, deverá seguir conforme descrito na NBR 16387 - Via
férrea - Classificação de vias;
a.1. Deverá ser considerada a classe de via 2, assim como os limites de cada
parâmetro descritos na NBR 16387 - Via férrea - Classificação de vias;
a.2. Deverão ser realizadas conforme abaixo:
a.2.1. Manual – mensal;
a.2.2. Automatizada – bimestral (utilização de trolley de medição).
b) As medições de trilhos, devem seguir os procedimentos RUMO:
b.1. Bitola larga: MAN-VP-L-ETS-TR-0006-02 - Substituição de Trilhos;
b.2. Bitola métrica: MAN-VP-M-PRO-TR-0001-04 - Substituição de Trilhos.

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c) As inspeções ultrassônicas em trilhos, devem seguir o procedimento Rumo - MAN-


VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por Ultrassom em Trilhos;
d) Os relatórios das inspeções realizadas, devem ser enviadas para a ANTT, com cópia
para a RUMO, com assinatura e ART do responsável pelas inspeções.

7.2. Geometria - Parâmetros a serem medidos e limites


a) Linhas de bitola métrica:

Parâmetro Limite
Bitola aberta (estática) 1024mm
Bitola fechada (estática) 987mm
Nivelamento transversal (estaca de 2,5m e corda de 10m) 37mm
Desalinhamento em curva (estaca de 2,5m e corda de 10m) 24mm
Desalinhamento em tangente (estaca de 2,5m e corda de 10m) 24mm
Superelevação máxima em curvas 60mm

b) Linhas de bitola larga:

Parâmetro Limite
Bitola aberta (estática) 1632mm
Bitola fechada (estática) 1589mm
Nivelamento transversal em tangente ou curva circular (Empeno) 51mm
Nivelamento transversal na espiral de entrada ou saída de curva (Torsão) 44mm
Desalinhamento em tangente (corda de 20m) 76mm
Superelevação máxima em curvas 100mm

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c) Desgaste de trilhos – ângulo de face:

O ângulo em análise é o ângulo Fi (ɸ) em relação a vertical, conforme figura abaixo:

Os valores limites para o ângulo Fi (ɸ) utilizados pela Rumo são:

 Região de PU (Perímetro Urbano) = 26,2º;


 Demais regiões fora de PU (Perímetro Urbano) – 33,2º.

d) Desgaste de trilhos – limites para Desgastes Vertical e Horizontal:

Linha azul – limites de inversão. A inversão de trilho externo para trilho externo é
permitida, devendo o trilho externo de uma curva à direita ser assentado na fila externa
de uma curva à esquerda mais próxima ou vice e versa. Outros tipos de inversões
estão proibidos.

Linha vermelha – sucateamento. Os trilhos que atingirem essas medidas, devem ser
retirados na maior brevidade da via.

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7.3. Inspeção ultrassônica de trilhos


a) Deverá ser realizada por profissional com certificação ABEND N2;
b) Deverá ser seguido o ciclo de inspeção determinado no item 2.1 do PO Rumo MAN-
VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por Ultrassom em Trilhos;
c) Todos os defeitos encontrados nos trilhos, devem identificados em campo, conforme
o item 8.1 do PO Rumo MAN-VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por Ultrassom em
Trilhos;
d) Todos os defeitos devem ser identificados em campo, seguindo a nomenclatura da
tabela 7.5 do PO Rumo MAN-VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por Ultrassom em
Trilhos;
e) Todos os pontos de IDU ou LOC – Loss of Coupling (perda de acoplamento), devem
ser identificados em campo, conforme o item 8.2 do PO Rumo MAN-VP-T-ETS-TR-
0014-03 - Inspeção por Ultrassom em Trilhos;
f) Deverá ser respeitada a tabela de criticidade e ações dos defeitos de ultrassom,
contidos no item 7.6 do PO Rumo MAN-VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por
Ultrassom em Trilhos;
g) No caso de IDU ou LOC – Loss od Coupling (perda de acoplamento), deve ser seguida
a tabela de priorização contida no item 7.3 do PO Rumo MAN-VP-T-ETS-TR-0014-03
- Inspeção por Ultrassom em Trilhos;
h) Deverão ser seguidas toda a nomenclatura, siglas, denominações e priorizações
contidas no PO Rumo MAN-VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por Ultrassom em
Trilhos;

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7.4. Ronda semanal de linha


a) Deverá ser realizada, conforme item 7.3.4 do PO Rumo EMS-VP-PRO-GR-002-04
- Execução de Ronda a Pé;
b) As parametrizações das observações devem seguir o determinado no PO Rumo
EMS-VP-PRO-GR-002-04 - Execução de Ronda a Pé;
c) Os itens que devem ser verificados durante a ronda serão:
i. Lastro – Verificar quanto à contaminação, altura, ombro, drenagem e
regularização (ausência);
ii. Juntas – Verificar a conservação das juntas: integridade, parafusos, furos,
nivelamento, alinhamento e condição das extremidades dos trilhos. As
juntas em uma mesma fila de trilhos, devem ser distanciadas no mínimo
de 6metros;
iii. Dormentes / Fixação – Verificar a integridade dos dormentes (rachadura,
afundamento, desgaste, apodrecimento, etc) e elementos de fixação
(inexistência, amassamento, deslocamento, folga, fratura);
iv. Trilhos - Verificar a presença de defeitos (superficiais/trincas) que podem
ser identificados pela inspeção visual ou com auxílio de pequenas
ferramentas;
v. AMV – Verificar os componentes (juntas, dormentes, fixações, dispositivos
de segurança, agulhas, jacarés, trilhos e contratrilhos) quanto ao
desgaste, integridade, pressão das agulhas, estado de conservação.
Verificação da lubrificação do trilho de encosto, ausência de parafusos,
aperto dos mesmos na fixação dos tirantes, barras de conjugação, punhos,
espaçador e contra-trilhos, fixação das escoras, existência/aperto dos
parafusos do coice da agulha, lubrificação e limpeza das placas
deslizantes, impedimentos para movimentação das barras de conjugação,
fixação do aparelho de manobra e seu travamento, estado da

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dormentação em especial na região das agulhas, nivelamento do AMV e


as cotas de salvaguarda (livre passagem no corpo da agulha, livre
passagem na ponta do jacaré, bitola nas extremidades dos contratrilhos).
vi. Geometria – Verificar o estado da superelevação e dos nivelamentos
longitudinal e transversal. Verificar defeitos de empeno, torção, excesso
e/ou falta de superelevação.
vii. Bitola – Verificar a bitola da via utilizando régua de superelevação e bitola
em bom estado de conservação e calibrada, devendo dar atenção à
presença de marcas de deslocamento da placa de apoio sobre o dormente;
viii. Infraestrutura – Verificar a presença de anomalias em obras de arte,
incluindo pontes e pontilhões, taludes, aterros, drenagens superficiais
(canaletas e valetas), bueiros (tubulares e celulares), obras de contenção,
drenos sub-horizontais, plataformas, faixa de domínio, túneis, obras de
contenção/estabilização e passagens superiores.
d) A identificação e ações a serem tomadas para cada defeito identificado, deverá
seguir as orientações contidas na tabela do Anexo 1 do PO Rumo EMS-VP-PRO-
GR-002-04 - Execução de Ronda a Pé.

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Inspeção com Trolley


a) Deverá ser realizada bimestralmente na via;
b) Equipamento calibrado e em bom estado de conservação deverá ser utilizado durante
a inspeção;
c) Deverão coletados os seguintes dados:
i. Bitola;
ii. Superelevação;
iii. Empeno;
iv. Torção.

8. ANEXO
 NBR 16387 - Via férrea - Classificação de vias;
 Bitola larga: MAN-VP-L-ETS-TR-0006-02 - Substituição de Trilhos;
 Bitola métrica: MAN-VP-M-PRO-TR-0001-04 - Substituição de Trilhos.
 MAN-VP-T-ETS-TR-0014-03 - Inspeção por Ultrassom em Trilhos;
 EMS-VP-PRO-GR-002-04 - Execução de Ronda a Pé

9. GRUPO FOCAL

Alexandre da Silva Leonardo Especialista de Engenharia Via Permanente


Leandro Ap. Corrêa dos Reis Especialista de Engenharia Via Permanente

10. CONTROLE DE VERSÕES

Versão Data Descrição da Atualização Revisor

Leandro Ap. Corrêa


1 30/05/2022 Versão inicial do documento
dos Reis

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