Salvador, 24 de abril de 2018.

CONDOMÍNIO EDIFÍCIO HEMISPHERE 360º - PANORÂMICO

At. Sra. Carla Ventura - Administradora.

Estamos honrados pela oportunidade de apresentar nossa proposta de trabalho, ao tempo em que encaminhamos o
laudo técnico preliminar, resultante da vistoria realizada nos elevadores deste condomínio.

Nesta primeira vistoria técnica, o objetivo é apresentar aos nossos clientes um diagnóstico do atual estado de
conservação, ou seja, qualidade percebida das manutenções periódicas, apontando potenciais de risco à segurança e
redução da vida útil de componentes, dentro de um processo isento, independente e de total transparência.

Cumpre-nos destacar que, dentro da nossa política de respeito à concorrência e ética profissional, as apurações
constantes do laudo são apenas visuais, não abrangendo, portanto, testes e ensaios, uma vez que seria necessário
interferir tecnicamente nos equipamentos que não estão sob nossa responsabilidade de conservação. Com isso,
outras não conformidades podem estar ocorrendo, mas não foram constatadas, pois dependem de uma verificação
mais aprofundada com o devido manuseio dos equipamentos.

Assim, como poderá ser observado no presente laudo técnico, no momento da vistoria, os elevadores não
apresentavam condições adequadas de manutenção. Neste cenário, orientamos que medidas corretivas sejam
tomadas com a maior brevidade.

De acordo com a Norma NBR NM 207:1999 “os elevadores e seus acessórios devem ser mantidos em bom estado de
funcionamento. Para isso, devem ser realizadas manutenções regulares dos equipamentos. Inspeções periódicas
devem garantir que, especialmente os componentes de segurança, estejam sempre em ótimas condições
operacionais (...)”

Caso haja necessidade, a critério de V.sas., poderemos registrar o Laudo Técnico no CREA (Conselho Regional de
Engenharia) e/ou SUCOM/Prefeitura, ou ainda comprovar in loco, acompanhado por qualquer Empresa
Conservadora, Eng.º e/ou Técnico, indicado por V.sas., todas as situações constantes no laudo técnico.

Na esperança de que nosso laudo técnico contribua para a melhoria da Gestão da Manutenção dos Elevadores do
condomínio, agradecemos pelo interesse em conhecer o nosso trabalho.

Permanecemos à inteira disposição para quaisquer esclarecimentos.

DOALTO Soluções em Elevadores: Uma empresa que busca oferecer serviços em elevadores, escadas rolantes,
tendo predileção em servir com agilidade e sustentabilidade, respeitando nossos clientes, colaboradores, parceiros e
usuários.

Cordiais saudações

Eng.º Vandilson Alves

Diretor
 CONDOMÍNIO EDIFÍCIO HEMISPHERE 360º (PANORÂMICO)

ENDEREÇO: Rua Sitio do Pombal - Pituaçu - nº 300

RESPONSÁVEL - Sra. Carla Ventura - Administradora.
1. APRESENTAÇÃO 04

2. OBJETIVO 04

3. METODOLOGIA 04

4. NORMAS TÉCNICAS 05

5. LEGISLAÇÃO 06

6. VISTORIA E INSPEÇÃO VISUAL 06

7. ILUSTRAÇÕES 07

8. LEGENDAS 07

9. LAUDO TÉCNICO PRELIMINAR 08

10. CONSIDERAÇÕES FINAIS 29

3
Vandilson Alves é Engenheiro Mecânico, especializado em Engenharia e Segurança do Trabalho (UFMG). Diretor geral
da DOALTO Soluções em Elevadores, atua no ramo de manutenção em elevadores e escadas rolantes há mais de 25
anos, tendo gerido equipes especializadas em diversos estados da federação. Junto ao CREA, já registrou Anotação de
Responsabilidade Técnica - ART de mais de 2000 empreendimentos.
Atua em todo território nacional como consultor de empresas e órgãos públicos para assessoria a projetos, realização
de vistorias, inspeções, diagnósticos e perícias, em empreendimentos de pequeno ou grande porte, públicos,
comerciais e residenciais, a exemplo do Aeroporto de Salvador, Metrô, Mansão dos Cardeais, Vale do Loire, Hangar
Business Park, Mundo Plaza, Hotel Sheraton, Novo Mundo e Costa dos Corais. Possui uma trajetória de sucesso em
parceria com construtoras, a exemplo da Odebrecht.

Colabora diretamente com o comitê técnico de elaboração de normas técnicas para o Mercosul da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT no segmento de elevadores e escadas rolantes.

Na atividade de manutenção e modernização, a DOALTO Soluções em Elevadores conta com uma consolidada
carteira de clientes em Salvador, Feira de Santana, Ilhéus, Itabuna, Vitória da Conquista e Barreiras.

O objetivo da vistoria realizada consiste em identificar e documentar possíveis irregularidades existentes nos
equipamentos, assegurando ao cliente uma significativa avaliação preliminar acerca da sua conservação e
desempenho, bem como do atendimento às legislações vigentes, às normas técnicas preconizadas pela ABNT e à
boa técnica de Engenharia, dentro do intervalo de manutenção exigido por lei (30 dias).

O presente Laudo Técnico Fotográfico registra as constatações da vistoria técnica visual, realizada sem qualquer
manipulação ou interferência no equipamento. Cumpre, adicionalmente, um importante papel de subsidiar o
condomínio em sua gestão da manutenção e melhorias dos equipamentos, conforme o grau de risco verificado à
segurança dos condôminos e o desempenho dos elevadores.

A vistoria técnica é realizada com acompanhamento de uma pessoa indicada pelo condomínio. Trata-se de um
procedimento visual, isto é, de observação dos itens do elevador, sem qualquer manipulação e interferência em seus
componentes. Esse procedimento é adotado pela DOALTO Soluções em Elevadores em respeito ao contrato do
condomínio com a empresa mantenedora.

A vistoria técnica visual garante uma avaliação preliminar das condições do equipamento, sendo necessária,
posteriormente, uma inspeção técnica que inclui procedimentos adicionais, com testes e manuseios, para verificação
das condições internas do equipamento.

Seguindo um protocolo técnico cuidadosamente elaborado, são observados:

1) o estado de conservação,
2) desempenho e
3) conformidades às legislações e normas vigentes dos seguintes componentes:

ü Casa de máquinas
ü Máquinas de tração ü Quadros de comando
ü Polias e cabos de tração ü Cabinas
ü Limitadores de velocidade ü Pavimentos
ü Freios de serviço e de emergência ü Caixas de corrida
ü Poços
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A ABNT é a entidade responsável pela normatização técnica no Brasil. As normas brasileiras são elaboradas por
comitês técnicos, formados por representantes dos setores envolvidos: fabricantes, mantenedoras, consumidores e
instituições sem interesse comercial (universidades, CREA e outros) e submetidas à consulta pública antes de sua
publicação, podendo sofrer modificações.

As principais normas utilizadas para elevadores elétricos de passageiros são:

1) ABNT NBR NM 207:1999 - Requisitos de segurança para construção e instalação;

2) ABNT NBR 15.597:2010 - Requisitos de segurança para a construção e instalação de elevadores - Elevadores
existentes - Requisitos para melhoria da segurança dos elevadores elétricos de passageiros e elevadores elétricos de
passageiros e cargas;
3) ABNT NBR 16.042:2012 - Elevadores sem casa de máquinas - Requisitos de segurança para construção e instalação.

Os elevadores instalados antes de 30/12/1999 devem obedecer à norma ABNT NBR 15.597 - que preconiza a
adequação de itens de segurança aos mecanismos modernos, conforme a norma ABNT NBR NM 207:1999 -, bem
como às legislações federal, estadual e municipal. Alguns artigos da Lei Federal nº. 8078, de 11/09/1990 (Código de
Defesa do Consumidor) “podem responsabilizá-lo, caso você não adote a modernização que introduza nos elevadores
mais antigos uma segurança mais adequada”.

As normas devem ser usadas como orientação para que:

a) autoridades competentes determinem seu próprio programa de implementação passo a passo via um processo de
priorização de uma maneira razoável e praticável, com base no nível de risco (por exemplo, extremo, alto, médio ou
baixo) e considerações socioeconômicas;
b) os proprietários cumpram com suas responsabilidades de acordo com os regulamentos existentes;c) as empresas
de manutenção e/ou organismos de inspeção informem aos proprietários sobre os níveis de segurança de suas
instalações;
d) os proprietários atualizem os elevadores existentes de forma voluntária de acordo com a alínea c), se não existirem
regulamentos.

A seguir, outras normas técnicas pertinentes aos diversos tipos de elevadores, bem como sua instalação, conservação
e especificações técnicas:

1) Hidráulicos de passageiros: ABNT NBR NM 267:2002 - Requisitos de segurança para construção e instalação;

2) Carga, monta-cargas e elevadores de maca: ABNT NBR 14.712:2013 - Elevadores elétricos e hidráulicos - Requisitos
de segurança para construção e instalação;

3) Unifamiliares: ABNT NBR 12892:2009 - Elevadores unifamiliares ou de uso restrito à pessoa com mobilidade
reduzida - Requisitos de segurança para construção e instalação;

4) Acessibilidade: ABNT NBR NM 313:2007 - Elevadores de passageiros - Requisitos de segurança para construção e
instalação - Requisitos particulares para a acessibilidade das pessoas, incluindo pessoas com deficiência;

5) Plataformas para deficiente físico: ABNT NBR ISO 9386-1:2013 - Plataformas de elevação motorizadas para pessoas
com mobilidade reduzida — Requisitos para segurança, dimensões e operação funcional ;

6) Escadas rolantes e esteiras rolantes: ABNT NBR NM 195:1999 - Requisitos de segurança para construção e
instalação;
7) Cálculo do tráfego: ABNT NBR 5.665:1983;

8) Inspeção técnica: ABNT NBR 14.364:1999 - Elevadores e escadas rolantes - Qualificação;

9) Manutenção: ABNT NBR 16.083:2012 - Manutenção de elevadores, escadas rolantes e esteiras rolantes —
Requisitos para instruções de manutenção.

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 MARCO LEGAL VIGENTE:
As legislações e normas técnicas vigentes visam garantir a segurança
dos usuários dos elevadores, disciplinando empresas montadoras,
empresas mantenedoras e os responsáveis pelos condomínios,
conforme se verifica abaixo:

Lei nº 6.978, de 27 de janeiro de 2006 - dispõe sobre instalação e

funcionamento de elevadores de passageiros, escadas rolantes e
teleféricos no município de salvador.

1. Art. 14 - A conservação de rotina dos aparelhos de transporte deverá ser

feita em intervalos regulares, que não poderão ultrapassar 01 (um) mês.

2. Art. 18 - A instalação, funcionamento e conservação de aparelhos de

Etiqueta de preventiva transporte deverão obedecer às normas pertinentes da ABNT, adotadas
oficialmente pela Prefeitura de Salvador, bem como às disposições da
legislação Municipal.

3. Parágrafo único - Em cada aparelho de transporte a que alude o caput deste artigo (Art.4)*, deverá constar em lugar
de destaque, placa indicativa contendo nome, endereço e telefone, atualizados, do responsável pela instalação e
conservação, assim como o Selo de Inspeção conforme determina o art. 136 da Lei 5.503/99 - Código de Polícia
Administrativa de Salvador.

*Art. 4° - A Prefeitura Municipal do Salvador manterá vinculado a SUCOM, cadastro atualizado das empresas de
Instalação e/ou conservação de aparelhos de transporte, bem como, de cada elevador de passageiros, escada rolante
e teleférico, existente no Município e também das empresas de inspeção de segurança de elevadores credenciados.

Selo de Inspeção que a DOALTO Soluções em Elevadores utiliza quando da realização das manutenções
preventivas mensais.

Data da Inspeção - 17 de abril de 2018.

Inspetor DOALTO - Wagner Valois - Técnico de Consultoria e Perícia
Acompanhou nossa inspeção - Sr. Alexandre

Descrição dos elevadores - Um elevador da marca Atlas Schindler,

comando S001, portas automáticas de abertura central, em 3
pavimentos sucessivos.
N° De obra - 193111
Empresa responsável - Atlas Schindler

Primando sempre pela Ética profissional e transparência, testes práticos (ensaios) não foram realizados
portanto, outras situações, além das já indicadas neste Laudo Técnico Preliminar, podem estar ocorrendo
sem que tenham sido apontadas na Inspeção visual.
Em nenhum momento no decorrer dos nossos trabalhos, houve qualquer interferência técnica por
parte dos nossos Inspetores na aparelhagem do(s) equipamento(s).

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Ponto inspecionado e imagens ilustrativas. Medidas a serem tomadas para a
regularização da não conformidade.

Produtos e/ou serviços que visam melhorar Causas e consequências das não conformidades
conforto, desempenho e vida útil do encontradas.Ponto inspecionado e imagens
equipamento. ilustrativas.

xxx-xxxxxxx

Medidas a serem tomadas para adequar o(s) Citação da norma.

equipamento(s) ás determinações das
normas citadas.

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8
Caixa de corrida - Sujeira

Paredes da caixa de corrida do elevador impregnada de sujeira e componentes oxidados.

Sujeira e
oxidação

Na caixa de corrida e poço estão instalados importantes componentes, como: a própria cabina,
freios de segurança, contatos elétricos, portas de pavimento, interruptores de segurança, molas do
fundo dos poços, caixa de contrapeso, entre outros. Portanto, a caixa de corrida onde se desloca a
cabina deve ser um ambiente limpo e sadio às pessoas. Infelizmente, quem viaja na cabina não
consegue ver o que se passa à sua volta, no interior da caixa de corrida e poço.

Se os painéis de cabina fossem transparentes, os passageiros ficariam surpresos ao ver a quantidade

de sujeira acumulada nas guias, seus suportes e nas próprias paredes da caixa. Esta sujeira
acumulada contém bactérias que produzem alergias, principalmente às pessoas que tem
problemas respiratórios.

Recomenda-se a aspiração das caixas de corrida dos elevadores, desoxidação e pintura das partes
ferrosas que estão oxidadas.
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Caixa de corrida - Guia

Vários pontos de oxidação e sujeira acumulada foram encontrados nas guias e componentes
metálicos da caixa de corrida do elevador.

Sujeira e
oxidação

A oxidação acelera o processo de desgaste e fadiga dos componentes, expondo os equipamentos à

questão da segurança, desempenho e vida útil.

Prover a desoxidação e limpeza das guias.

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Caixa de corrida - Acabamento

Ausência de acabamento mais fino na caixa de corrida do elevador.

Ausência de
acabamento
adequado

Nesta situação, a quantidade de poeira é maior, interferindo diretamente na performance do

equipamento (quantidade de paralisações e conforto de viagem).

Há ainda o agravante que, devido a folga normal entre a cabina e as paredes da caixa de corrida, o
movimento do ar é ascendente (o ar quente, por ser mais leve, tende a subir e ocupar a parte
superior da caixa). Por essa razão, quase toda a poeira da caixa de corrida, é sugada para a cabina.

Trat a r a d e q u a d a m e nte co m m e l h o r
acabamento, inclusive com pintura na cor
clara (facilita a manutenção pelos técnicos).
É recomendável que a cada 10 anos seja
feita uma nova pintura da caixa de corrida.
NBR NM 207
5.3: “(...) As paredes, piso e teto da caixa devem
ser construídas com materiais resistentes ao
fogo, duráveis, que não soltem pó e tenham
resistência mecânica suficiente; as paredes
laterais da caixa devem possuir acabamento liso
e de cor clara, admitindo-se o acabamento sem
rebocar desde que ele seja de textura
equiparável à do concreto à vista. (...)”

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Caixa de corrida - Acabamento (cont.)

Ausência de acabamento mais fino na caixa de corrida do elevador.

Ausência de
acabamento
adequado

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Fundo do poço - Sujeira

Fundo do poço do elevador encontra-se bastante sujo.

Sujeira

NBR NM 207
Proceder com limpeza dos fundos dos poços. 4.1.8“O poço deve ser mantido
permanentemente limpo, não sendo permitida a
guarda de quaisquer materiais no mesmo”.

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Caixa de corrida - Material estranho

Presença de material depositado no interior da caixa de corrida do elevador.

Depósito
irregular

NBR NM 207
Processar a remoção do material depositado 5.8 Proibição de instalar na caixa material
na caixa de corrida. estranho ao serviço do elevador
A caixa deve ser usada exclusivamente com os
propósitos do elevador. Ela não deve conter
cabos ou dispositivos, etc que não sejam do
elevador. Contudo, a caixa pode conter
equipamento de aquecimento da caixa,
excluindo aquecimento de vapor e aquecimento
de água de alta pressão. Entretanto, quaisquer
dispositivos de controle e ajuste devem estar
localizados fora da caixa

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Quadro de comando - Estado geral

Quadro de comando do elevador encontra-se bastante sujo e oxidado.

Sujeira

A sujeira é inimiga de uma melhor performance do equipamento, especialmente quando

depositada nos quadros de comando.
Com o passar do tempo, e na ausência de uma boa manutenção preventiva, a poeira acumulada
acaba penetrando nas partes da aparelhagem, inclusive nas reentrâncias dos quadros de comando,
limitadores de velocidade, freios de segurança, etc. provocando inúmeras falhas.
Em nossa atividade, costuma-se afirmar que “partes elétricas e magnéticas têm uma grande
afinidade pela poeira e normalmente a poeira é atraída por essas partes”.

Processar criteriosa limpeza e desoxidação nos quadros de comando.

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Quadro de comando - Aterramento

Ausência de aterramento no quadro de comando do elevador.

Ausência de
aterramento

O aterramento evita desequilíbrios na tensão elétrica, elimina fugas de energia que podem
desbalancear as fases além de prevenir contra choque elétrico através do contato humano com a
carcaça (parte metálica) do equipamento.

Prover instalação do aterramento.

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Topo da cabina - Conservação

Topo da cabina do elevador bastante sujo e com oxidação.

Sujeira e
oxidação

A oxidação acelera o processo de desgaste e fadiga dos componentes, expondo os equipamentos à

questão da segurança. O quadro de oxidação exige tratamento especial, sob pena de
comprometimento dos componentes (vida útil), bem como os conseqüentes prejuízos quanto ao
seu desempenho.

Topos dos carros devem ser limpos com um pano umedecido de desengraxante, eliminando
qualquer sujeira e oleosidade. Processar limpeza e lubrificação, com a retirada da ferrugem em
todos os componentes (barra de suspensão das portas de cabinas, roldanas, correntes, rampas
móveis e todas as articulações mecânicas do operador de porta da cabina).
Para maior proteção e prolongamento da vida útil, é recomendável a pintura dos topos das
cabinas.

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Topo da cabina - Conservação (cont.)

ALGUNS EXEMPLOS DE ELEVADORES REVITALIZADOS PELA DOALTO

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Topo da cabina - Fiação elétrica

Ausência de correto encaminhamento e arranjo das fiações elétricas do topo da cabina do

elevador.

Arranjo
da ação

A situação constatada, além de contrariar a boa técnica de engenharia, prejudica também o

processo das manutenções preventivas e corretivas.

Processar um melhor acabamento e encaminhamento das fiações, de forma que denotem boa
apresentação, levando também em conta a facilidade de manutenção e a rapidez na solução das
intervenções.

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Topo da cabina - Lubri cadores de guia

Ausência dos lubrificadores de guia do topo da cabina do elevador.

Ausência de
lubri cadores

Para garantir que o elevador funcione adequadamente, com um bom conforto de viagem, os
lubrificadores de guias são indispensáveis. Caso contrário, com as guias ressecadas, são diversos os
inconvenientes à uma melhor performance do equipamento, especialmente quanto aos
desagradáveis ruídos que tanto desconforto trazem. Com as guias ressecadas temos ainda o
prematuro desgaste dos coxins.

Prover instalação dos componentes indicados.

E x e m p l o d e s i t u a ç ã o i d e a l .
20
Topo da cabina - Gancho

Ausência de gancho (suporte de movimentação) no topo da cabina do elevador.

Ausência de Exemplo de
gancho situação
ideal

Prover correção.

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Operador de porta - Correia

Correia do operador de porta do elevador encontra-se com folga excessiva.

Correia com
folga

Recomenda-se uma avaliação mais criteriosa.

Pode haver a necessidade de substituir a correia devido ao nível de desgaste.

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Limitador de velocidade - Etiqueta

Ausência de etiqueta indicando a data do último teste de segurança no limitador de velocidade

do elevador.

Ausência de
etiqueta com
data de teste

Processar correção.

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Cabina - Acessibilidade - Corrimão

Ausência de corrimãos laterais na cabina do elevador.

Ausência
de
corrimãos

O condomínio deve estudar a possibilidade de
adequar a cabina instalando corrimãos laterais.
NBR NM 313
5.3.2.1 Deve-se instalar um corrimão
localizado nos painéis laterais e no de fundo, O
corrimão deve ter uma seção transversal entre
30 mm e 45 mm, com raio mínimo de 5 mm ± 1
mm. Deve permitir boa empunhadura, sendo
preferencialmente de seção circular, com
espaço livre entre o painel da cabina e o
corrimão de 40 mm ± 2mm.

24
Cabina - Iluminação

Iluminação insuficiente na cabina do elevador.

Iluminação
insu ciente

NBR NM 313
Devem ser providos novos ajustes. 8.16.1 A cabina deve dispor de iluminação
elétrica permanente assegurando uma
intensidade de pelo menos 50 lx ao nível do piso
e nos dispositivos de controle.

25
Pavimento - Soleira

Soleiras de diversos pavimentos do elevador encontram-se oxidadas.

Soleira
oxidada

Processar correção

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Pavimento - Porta - Conservação

Portas de diversos pavimentos dos elevadores encontram-se oxidadas.

Oxidação

Gradativamente, o Condomínio deverá investir na recuperação de tais componentes, sob pena

de aumentar perigosamente a degradação física dos equipamentos.

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Pavimento - Porta - Conservação

Corrediças de porta de cabina de diversos pavimentos do elevador encontram-se oxidadas.

Corrediças
oxidadas

Prover substituição das corrediças , observando-se também o desgaste das sapatas de canaletas.

28
 10.

A partir das constatações registradas neste laudo técnico, recomendamos observar os diversos pontos
de não-conformidades e a adoção das providências corretivas cabíveis, a fim de que os elevadores
operem dentro de melhores condições de segurança e funcionamento.

Permanecemos à inteira disposição de V.Sas. para quaisquer esclarecimentos que se fizerem necessários.

Cordiais saudações,

Salvador, 24 de abaril de 2018.

Eng. Vandilson Alves

CREA-BA 14.313

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