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Apostila de NR-11

1ª edição – 2015
1ª tiragem -2015

Página: 2
Apostila de NR 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
Editora LCO, ano 2015 - 1ª edição
Coordenação Editorial
Luana Cristina de Oliveira
Programação Visual e Diagramação
Marcos Roberto Modesto
Revisão
Luana Cristina de Oliveira
Ilustrações
Luana Cristina de Oliveira
LCO TREINAMENTOS & CURSOS TÉCNICOS
A LCO Treinamentos & Cursos Técnicos foi criado no Rio de Janeiro, em 2013. É uma
organização de ensino e pesquisa voltada para os setores marítimo e offshore, seu corpo docente
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6592(tim)

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Apresentação

Esta apostila é o resultado de vários anos de estudo dirigidos e visa capacitar os profissionais que
trabalham em contato com Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais.
Preocupou-nos apresentar todos os tópicos exigidos, para treinamento da NR-11, de uma forma
acessível ao aluno, dentro de um esquema de ensino objetivo e prático.
Aproveitamos para agradecer a todos aqueles que confiaram em nosso trabalho, utilizando este
livro.
Continuamos a acolher os pareceres e sugestões para o aperfeiçoamento deste trabalho.

o autor Marcos Roberto Modesto


Engenheiro de Segurança do Trabalho

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SUMÁRIO
Capítulo 1 6
TRANSPORTE, MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E MANUSEIO DE MATERIAIS
Capítulo 2 POÇOS DE ELEVADORES 6
Capítulo 3 EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO 7
Capítulo 4 TREINAMENTO E HABILITAÇÃO 10
Capítulo 5 PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA 11
Capítulo 6 EMPILHADEIRA 14
Capítulo 7 NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais 23
Capítulo 8 CONSIDERAÇÕES FINAIS 26
Capítulo 9 BIBLIOGRAFIA 26

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Capítulo 1 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

NORMAS DE SEGURANÇA DE ELEVADORES, GUINDASTES, TRANSPORTADORES


INDUSTRIAIS E MÁQUINAS TRANSPORTADORAS.
O gerenciamento dos veículos industriais deve estar baseado no constante treinamento e
supervisão dos operadores, através do desenvolvimento e implementação de um plano de
manutenção preventiva que deve ser cumprido de forma rigorosa
e no constante estudo relativo ao layout dos locais onde os mesmos serão usados. A manutenção
é essencial para que os veículos possam ser utilizados sem que impliquem em problemas de
continuidade para a produção e ao mesmo tempo em riscos e perigos maiores para os usuários e
pessoas em volta.
Além da sobrecarga de uso e a falta de manutenção preventiva há também os erros operacionais
por conhecimentos insuficientes ou mesmo por falta de treinamento e, por isso é necessário que o
operador seja habilitado para dirigir tal equipamento.

Capítulo 2 - POÇOS DE ELEVADORES


A movimentação de carga sobre locais onde circulam pessoas implica em riscos adicionais, que
devem ser evitados isolando-se a área onde esteja ocorrendo a operação. Desta forma, não deve
ser permitida a movimentação onde pessoas executem outras atividades, sendo esta uma
condição de grave risco de acidentes fatais.
As exigências da NR 11, que estão explicitadas nos itens 11.1.1 e 11.1.2, se referem aos poços
de elevadores e monta-cargas, que deverão ser cercados e isolados com material resistente; as
suas portas de acesso deverão conter sistema de bloqueio de abertura nos vários pavimentos a
fim de evitar que algum funcionário abra a mesma quando na ausência deste elevador no
pavimento em questão, evitando assim a ocorrência de acidentes.

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Capítulo 3 - EQUIPAMENTOS DE MOVIMENTAÇÃO
O item 11.1.3 da NR 11 deixa definido que os equipamentos utilizados na movimentação de
materiais serão calculados e construídos de maneira que ofereçam as necessárias garantias de
resistência e segurança e conservados em perfeitas condições de trabalho. No que diz respeito a
cálculos (dimensionamento) e construção é importante que o SESMT busque conhecer e, se
possível, ter cópia dos memoriais ou processos de cálculo e aquisição. Uma única talha mal
instalada pode causar danos imensos e acidentes fatais o mesmo podendo ocorrer devido a
improvisações – estas tão comuns nas empresas brasileiras. Vale lembrar aqui que a
responsabilidade técnica pela orientação quanto ao cumprimento do disposto na NR é do SESMT
(NR 4 – 12.d). Ainda com relação a este item chamamos a atenção para a última frase que
menciona a conservação e perfeitas condições para o trabalho. Mesmo que o assunto esteja
restrito a uma linha de palavras, sua abrangência é muito grande. A garantia de bom
funcionamento e imunidade a acidentes só pode ser obtido pela inserção de todos veículos
industriais em um plano de manutenção preventiva que deve ser auditado periodicamente pelo
SESMT e os possíveis desvios evidenciados através de documentos. Importante ainda que este
plano de manutenção esteja baseado em procedimentos (escritos) básicos de verificação
garantindo assim que todos os itens de segurança sejam sistematicamente verificados. Isso em
suma quer dizer que os critérios não devem ser deixados em aberto ou a escolha do executor e
não podem deixar de conter os itens mencionados em 11.1.3.1 (cabos de aço, cordas, correntes,
roldanas, ganchos, etc.).
Os equipamentos de içamento podem ser classificados como: talhas manuais e elétricas, pontes-
rolantes, guindaste de cavalete, de torre, de cabeça de martelo, lança horizontal e móvel sobre
rodas ou esteiras. Em relação aos transportadores, os principais são: de rolete, de correia, de
rosca sem fim e de caneca. As operações envolvendo estes equipamentos representam um risco
adicional no local de trabalho. É importante que a operação de içamento seja coordenada com o
restante do trabalho e que seja dada especial atenção à possibilidade de queda de objetos.
Os cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões devem ser
previamente certificados por organismo credenciado pelo Inmetro ou por instituição certificadora
internacional.
2.2.1. Segurança em Equipamento de Içamento
As inspeções periódicas devem ser executadas com especial atenção à verificação da
sustentação da estrutura da grua, testes para determinar a rigidez das correntes ou cordas,
lubrificação e ajuste dos freios. Os pontos críticos para inspeção e controle são:
· Sensor de sobrecarga para guinchos grandes;
· Dispositivos para evitar que a carga entre em contato com o equipamento, saia do lugar ou se
choque com outro equipamento;
· Freios para os controles dos acessórios de içar;
· Ganchos com travas para que o olhal ou laço do cabo não escorregue (ganchos abertos devem
ser proibidos).
2.2.1.1. Roldanas
As superfícies das roldanas devem ser lisas e livres de defeitos que possam causar danos aos
cabos. Roldanas que levam cabos que podem ser temporariamente descarregados devem ser
providas de protetores, guias ou outros dispositivos apropriados para guiar o cabo de volta para a
ranhura quando a carga for aplicada novamente.
2.2.1.2. Cabos

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Ao usar cabos de içamento, devem ser seguidas as recomendações do fabricante. A carga
nominal dividida pelo número de pernas de cabo não deverá exceder 20% da resistência de
ruptura do cabo nominal. O sistema de soquetes (fixação do cabo à manilha) deverá ser realizado
da maneira especificada pelo fabricante do equipamento.
A revisão da NR 22 trouxe grande contribuição para estabelecer os requisitos técnicos para o uso
e inspeção de cabos, correntes e outros meios de suspensão ou tração e suas conexões
conforme estabelece o item 11.1.3.1 da NR 11. Os cabos de aço devem ser projetados,
especificados, instalados e mantidos em poços e planos inclinados, conforme as instruções dos
fabricantes e o estabelecido nas normas da ABNT, em especial:
· ABNT NBR 6327 - Cabo de aço para uso geral: requisitos mínimos;
· ABNT NBR 11900 - Extremidades de laços de cabos de aço;
· ABNT NBR 13541 - Movimentação de carga: laço de cabo de aço: especificação;
· ABNT NBR 13542 - Movimentação de carga: anel de carga;
· ABNT NBR 13543 - Movimentação de carga: laços de cabo de aço: utilização e inspeção;
· ABNT NBR 13544 - Movimentação de carga: sapatilha para cabo de aço;
· ABNT NBR 13545 - Movimentação de carga: manilhas.
As inspeções frequentes consistem na avaliação visual por pessoa qualificada e familiarizada
antes do início de cada trabalho de modo a detectar possíveis danos no cabo de aço que possam
causar riscos durante o uso, como seguem abaixo:
· Distorções no cabo, tais como: dobras, amassamentos, alongamento do passo, gaiola de
passarinho, perna fora de posição ou alma saltada;
· Corrosão em geral;
· Pernas rompidas ou cortadas;
· Número, distribuição e tipo de ruptura dos arames visíveis.
As inspeções freqüentes e periódicas não precisam ser realizadas em intervalos iguais e devem
ser mais frequentes quando se aproxima o final da vida útil do cabo de aço. As inspeções
periódicas devem ser realizadas por pessoa qualificada. Recomenda-se que sejam feitas
inspeções diárias, realizadas pelo operador, antes do início de cada turno. Os operadores serão
treinados para identificar visualmente os defeitos, devendo existir uma lista de verificação para
que seja possível registrá-los.
Esta inspeção abrangerá o comprimento total do cabo. Os arames externos das pernas devem
estar visíveis ao inspetor durante a inspeção. Qualquer dano no cabo que resulte em perda
significativa da resistência original deverá ser registrado e considerado o risco implicado na
continuidade do uso deste cabo, tais como:
· Todos os itens listados na inspeção frequente;
· Redução do diâmetro do cabo abaixo do seu diâmetro nominal, devido à deterioração da alma,
corrosão interna / externa ou desgaste dos arames externos;
· Corrosão acentuada ou arames rompidos junto aos terminais;
· Terminais mal instalados, desgastados, tortos, trincados ou com corrosão.
· Devem ser tomados cuidados especiais para se inspecionar trechos do cabo que possam sofrer
deterioração muito rápida, conforme segue:
· Trechos em contato com selas de apoio, polias equalizadoras ou outras polias nas quais o
percurso do cabo é limitado;

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· Trechos do cabo junto ou próximo aos terminais onde possam aparecer arames oxidados ou
rompidos;
· Trechos sujeitos a flexões alternadas;
· Trechos do cabo que fiquem apoiados nos beirais das platibandas dos edifícios, ou ainda,
trechos torcidos como "parafusos";
· Trechos do cabo que normalmente ficam escondidos durante a inspeção visual, tais como as
partes que ficam sobre as polias.
Para que se possa ter dados para decidir o momento adequado da substituição de um cabo de
aço, deve ser mantido um registro de toda inspeção realizada. Neste registro, deverão constar os
pontos de deterioração listados anteriormente e as substituições realizadas.
Não existe uma regra precisa para se determinar o momento exato da substituição de um cabo de
aço, uma vez que diversos fatores estão envolvidos. A possibilidade de um cabo permanecer em
uso dependerá do julgamento de uma pessoa qualificada. Deverá ser avaliada a resistência
remanescente do cabo usado, em função da deterioração detectada pela inspeção. A
continuidade da operação do cabo dependerá da sua resistência remanescente.
2.2.1.3. Ganchos
Os ganchos devem possuir trava de segurança e não poderão ser sobrecarregados, observando
sempre as recomendações do fabricante.
2.2.2. Capacidade de Carga
As capacidades de carga são baseadas na competência estrutural do equipamento e sua margem
de estabilidade, e estão relacionadas em tabela de capacidade do fabricante.
Uma outra exigência da NR 11 – esta no item 11.1.3.2 – diz respeito a obrigatoriedade de indicar
em local visível em todos os equipamentos deste tipo a carga máxima de trabalho permitida. Para
muitos tal exigência trata-se apenas de uma mera burocracia e estes certamente desconhecem a
quantidade de acidentes que ocorrem devido ao uso de equipamentos deste tipo em condições
acima de sua capacidade de carga. Desconhecem também as conseqüências advindas da
inobservância de algo tão simples que vão desde a morte de pessoas, passando pelo
esmagamento de membros e passando invariavelmente por perdas do patrimônio e danos a
produção. Todos os equipamentos devem ser sinalizados quanto a sua capacidade, tal
sinalização deve ser como diz o próprio texto na NR – VISIVEL.
Infelizmente ainda encontramos em muitos locais de trabalho talhas cuja identificação de carga
inexiste ou quando não é tão pequena que quando perguntados aos usuários o quanto aquele
equipamento pode levantar ouvimos diversos números totalmente diversos e na seqüência
diversas histórias que nos deixam assustados. Como complemento deste assunto, devemos
também estar atentos para as possíveis reduções de capacidade – que ocorrem em alguns
equipamentos depois de possíveis alterações ou anos de uso. No caso especifico das
empilhadeiras existem testes padronizados pelos fabricantes para verificação da capacidade e
estes são recomendados para um bom programa de segurança relativo ao assunto. Detectadas
as reduções de capacidade estas devem ser alteradas e os usuários amplamente informados visto
que é comum operadores que identifiquem as máquinas por seu tamanho. Importante também
lembrar e orientar a todos os usuários de equipamentos deste tipo quanto às alterações devido ao
uso de extensores (capas de paleta), correntes, etc.
2.2.3. Equipamentos Destinados à Movimentação Pessoal
Para o item 11.1.3.3 da NR em questão e, tomando como referência a NR 22, item 22.7.13,
recomenda-se que o transporte de pessoas em máquinas ou equipamentos somente será
permitido se estes estiverem projetados para tal fim, por profissional legalmente habilitado.
O item 22.7.14, da NR 22 determina que o transporte vertical de pessoas só será permitido em
cabines ou gaiolas que possuam as seguintes características:

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a) Altura mínima de 2 metros;
b) Portas com trancas que impeçam sua abertura acidental;
c) Mantiverem-se fechadas durante a operação de transporte;
d) Teto resistente, com corrimão e saída de emergência;
e) Proteção lateral que impeça o acesso acidental à área externa;
f) Iluminação;
g) Acesso conveniente protegido;
h) Distância inferior a quinze centímetros entre a plataforma de acesso e a gaiola;
i) Fixação em local visível do limite máximo de capacidade de carga e de velocidade;
j) Sistema de comunicação com o operador do guincho nos pontos de embarque e desembarque.
2.2.4. Carros Manuais para Transporte
Os carros manuais para transporte devem ser projetados, construídos e utilizados com especial
atenção à segurança para evitar danos às mãos do condutor com o impacto contra cantos vivos
de portas, colunas, paredes ou outros obstáculos, instalando-se protetores para as mãos nas
alças de manipulação.

Capítulo 4 - TREINAMENTO E HABILITAÇÃO


Toda e qualquer empresa, do ponto de vista de logística tem como necessidade básica o
transporte e o içamento de cargas. Para isto é preciso profissionais muito bem treinados, que
conheçam as técnicas relativas a este processo e que trabalhem com o máximo de eficiência e
segurança. A movimentação de máquinas e o içamento de cargas não permitem erros.
A eficiência e a segurança operacional só são alcançadas quando os responsáveis por este setor,
dentro de uma empresa, perceberem a importância de qualificar seus profissionais,
adequadamente, na área de movimentação e içamento de cargas.
O investimento em treinamento especializado é fator determinante para evitar prejuízos e graves
acidentes.
Operador é definido como uma pessoa habilitada e treinada, com conhecimento técnico e
funcional de um equipamento. Ele é o responsável direto pela segurança da operação, pelas
pessoas e pelos demais bens que estejam interligados.
A NR 11 descreve as condições relativas ao Operador, iniciando no item 11.1.5, quando menciona
que o operador deverá receber um treinamento específico que o habilitará nesta função. Neste
ponto é importante estarmos atentos para alguns detalhes que podem fazer muita diferença, seja
na prevenção de acidentes, seja diante de possíveis problemas causados por um acidente. O
primeiro diz respeito a pré-seleção do operador, o que passa obrigatoriamente por conhecimentos
e requisitos próprios da NR-7 - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional. Portanto,
antes de mais nada, o operador de veículo industrial deve ser uma pessoa apta do ponto de vista
médico para exercer e realizar este tipo de trabalho. Isso pode dizer muita coisa, por exemplo,
necessidade de acuidade visual.
Logo em seguida nos deparamos com a citação "treinamento dado pela empresa". É importante
saber se há na empresa profissional capaz de desenvolver este tipo de treinamento e ainda se
diante de um acidente teremos como evidenciar tal capacidade. Deve-se entender que a situação
não é tão simples como parece e tal entendimento pode ser obtido analisando o que ocorreria no
caso de um acidente com a morte de alguém. Recomenda-se que tais treinamentos fiquem a
cargo de escolas especializadas e que estas emitam certificados e estes sejam mantidos junto ao

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prontuário do empregado. Mais do que isso recomenda-se que periodicamente seja feita uma
reciclagem pelo menos quanto aos princípios básico da operação e sempre quantos as normas de
segurança na operação.
Com relação ainda ao treinamento chama-se a atenção neste ponto para a variedade de veículos
industriais hoje em uso. O que antigamente era restrito a uma ou duas variedades passou a ser na
atualidade muito diferente. Há por todas partes paleteiras, rebocadores, guindastes, pontes
rolantes com operação no próprio equipamento ou a distância, etc. Obviamente, cada um destes
equipamentos tem características bastante diversas, embora muitos sejam similares em suas
bases. Portanto, há necessidade de treinamentos específicos. Fica claro que entre uma
empilhadeira e uma paleteira há grandes diferenças no modo de operação e riscos de acidentes.
Uma dúvida ainda existe quanto a obrigatoriedade de Carteira Nacional de Habilitação para os
operadores de veículos como empilhadeiras, rebocadores e paleteiras. O Código Nacional de
Transito em momento algum é claro quanto a obrigatoriedade para de CNH para estes veículos, e
realmente seria muito estranho se o fosse. Que proveito teria para a prevenção e operação
habilitarmos operadores treinados e aprovados em aprendizados e exames com veículos de
passeio, ônibus ou caminhões? Estes são veículos de características e operação totalmente
distintos dos veículos industriais citados. Portanto, no caso dos veículos industriais, por algum
motivo, precisem fazer o uso de vias públicas, o mesmo precisa estar dentro das exigências junto
ao órgão regulamentador de trânsito. No mais, para operações dentro das empresas – conforme a
própria NR – é citado um curso que habilita o operador, e é a esta habilitação que o item 11.1.6 se
refere. Em termos de cuidados preventivos parece desejável que o candidato tenha CNH
(independente da categoria desta) e assim conhecedor das regras básicas de transito e
sinalização.
No que diz respeito ainda ao operador, os itens 11.1.6 e 11.1.6.1 citam a obrigatoriedade do
cartão de identificação com nome e fotografia utilizado em local visível durante toda a operação.
Tal cartão tem a validade de um ano – salvo imprevistos – e está associada a realização de
exame de saúde completo. No que diz respeito ao uso de cartões de identificação conhecemos as
dificuldades para o cumprimento visto que muitas vezes eles acabam implicando em risco para o
operador que necessita, por exemplo, se movimentar entre as cargas e o cartão acaba se
enroscando. Portanto, formas devem ser encontradas para que o uso não implique em riscos. O
uso do cartão facilita em muito a coibição de práticas inseguras, ou seja, operação por pessoas
não habilitadas. Para facilitar mais ainda a verificação recomenda-se que no próprio cartão exista
o campo relativo ao exame médico (com espaço para que o médico assine e coloque o número do
seu CRM).

Capítulo 5 - PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA


O gerenciamento da prevenção de acidentes com equipamentos industriais deve estar entre as
preocupações básicas de qualquer programa de segurança do trabalho. Tal cuidado deve ser
planejado e mantido de forma integrada, observando não apenas cuidados com os equipamentos,
mas também com o operador, os meios a serem movimentadas as cargas, e as vias a serem
utilizadas.
Dirigir transportando cargas é uma atividade por si merecedora de atenção. A variedade de cargas
e tipos de embalagens – mesmo que sobre estrados – exige bastante treinamento e habilidade. A
isso, somamos a questão de problemas de layout – seja pela falta de espaço compatível com a
necessidade de manobras ou que possibilite a realização das mesmas com certa margem de
segurança, ou ainda – pela falta de organização que acaba implicando ainda em maior redução do
espaço criando uma situação evidente de risco de acidente. Portanto, logo de início devemos ter
em mente que prevenir acidentes nas operações com veículos industriais é assunto que para ser
bem cuidado deve envolver muito mais do que apenas preocupações com o veículo em si.
A norma Regulamentadora 11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de
Materiais deve ser tomada como referência para a elaboração de qualquer atividade preventiva ao

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uso de veículos industriais, mas tal como todas as demais normas regulamentadoras não esgota
de forma alguma o assunto havendo necessidade da atuação do profissional especializado para o
desenvolvimento e detalhamento de um programa especifico. Obviamente isso irá variar conforme
o tamanho da empresa, sua atividade e especialmente quantidade e variedade de veículos em
uso.
Interessante aqui lembrar que parte do assunto também deve ter como referência a NORMA
REGULAMENTADORA 26 – Sinalização de Segurança, na qual fica claro que os equipamentos
de transporte e manipulação de materiais, tais como empilhadeiras, tratores industriais, pontes-
rolantes, reboques, etc., devem – para a prevenção de acidentes – estar pintados na cor amarela
(NR 26 – 1.5.3).
Embora isso seja legislação e no item 1.1 da mesma norma fique claro que está "fixa as cores a
serem usadas" – muitos equipamentos disponíveis para venda e locação no mercado estão
pintados em outras cores. Cumpre aqui lembrar que a inobservância deste item implica em multa
por parte do Órgão Fiscalizador – MTE.
O item 11.1.7 - NR 11 - define que os equipamentos de transporte motorizados devem possuir
sinal de advertência sonora (buzina). Obviamente como em todo meio que se locomove tal
equipamento é de importância. No entanto, preocupa-nos a crescente tendência de veículos
industriais – em especial empilhadeiras , paleteiras e rebocadores - que vem equipados com tipos
de sinais sonoros que permanecem acionados por todo tempo do deslocamento ou ainda aqueles
equipados com "sirenes" ou equivalentes. Sem dúvida alguma, em prol da prevenção de
acidentes os dispositivos que sinalizam a marcha ré são muito úteis. No entanto, quando a
sinalização tanto visual como sonora vai além disso há necessidade de analisarmos o quanto isso
pode contribuir para a dispersão da atenção das pessoas envolvidas nas operações e mesmo
para o estresse dos empregados. Se de fato, devido aos riscos de acidentes (bem avaliados) há
necessidade de definirmos algum tipo de sinalização para os movimentos em veículos que seja
preferencialmente o uso de pisca alerta em lanternas fixas e sem parte sonora. De forma alguma,
algum meio definido para a prevenção de acidentes deve colateralmente ser a causa de
incômodos ou danos aos empregados.
Atenção especial deve ser dada ao item 11.1.8 que define a substituição imediata de peças
defeituosas. Toda manutenção deve ser feita sempre a apenas por profissionais capacitados para
esta finalidade e devem gerar evidências documentais nas quais entre outras coisas seja possível
em caso de necessidade identificar o responsável pela verificação e reparos; Por fim, recomenda-
se ainda que seja definida uma sistemática de verificação a ser feita pelo próprio operador – ou
seja algo como um check list básico a ser observado antes das operações pelo usuário do veículo.
Uma dúvida muito comum com relação ao assunto tratado no parágrafo acima diz respeito a
freqüência ou periodicidade das manutenções. A decisão quanto a freqüência terá como base o
rigor do uso e a atividade executada. Veículos industriais utilizados em áreas com ambiente
agressivo serão submetidos a preventiva com maior freqüência, o mesmo devendo ocorrer com
veículos cuja possível falha durante utilização implique em possibilidade de danos maiores (locais
mais populosos, locais com equipamentos suscetíveis a danos e/ou que comprometam a
continuidade das operações, etc.).
Nos locais fechados onde exista a circulação de equipamentos com motores a combustão,
deverão ser realizadas avaliações ambientais periódicas de acordo com o planejamento do PPRA.
Os operadores serão informados sobre os riscos da exposição aos gases e sobre a forma de
prevenção e controle.
Nos ambientes fechados ou pouco ventilados, conforme o item 11.1.9 o índice de monóxido de
carbono não deve ultrapassar 39 ppm ou 43 mg/m³. Caso isso aconteça, as empilhadeiras com
motores a combustão deverão possuir um dispositivo catalisador acoplado ao sistema de
descarga de gases.
Mesmo em locais fechados e sem ventilação onde são usadas máquinas com dispositivos
neutralizadores de emissões gasosas conforme cita o item 11.1.10, o ambiente deve ser

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monitorado de forma a verificar a eficácia dos mesmos. Estas atividades devem ser mencionadas
no PPRA.
De acordo com a NR 22, no item 2.11.11, fica vedado a utilização de equipamentos de
movimentação elétricos em áreas classificadas onde exista a probabilidade de formação de
atmosferas explosivas, devendo ser dada a preferência por motores movidos a GLP ou gás
natural.
Encerrando a parte de segurança desta NR que diz respeito aos veículos industriais, abordamos a
questão da concentração de poluentes no ambiente do trabalho. Dentro desta preocupação
devemos dar atenção especial a questão do ruído, o que faz parte de uma estudo mais amplo de
engenharia já na fase de antecipação – quando possível.
2.4.1. Cuidados Adicionais
Na prática, outras preocupações que não são mencionadas na legislação devem ser objeto de
atenção de quem tenciona realizar um bom trabalho quanto aos veículos industriais.
Jamais devemos esquecer de que veículos industriais – em especial os movidos a óleo – com
passar do tempo começam a apresentar vazamentos e que estes são formadores de poças no
piso que por sua vez acabam sendo a causa de quedas. Por esta e outras razões todos os
veículos devem ter previamente definidos os locais onde serão estacionados quando não
estiverem em uso (fora dos locais de passagem) e caso ocorram vazamentos devem ser mantidas
sobre caixas de areia.
Uma outra situação importante é o uso por pessoas não habilitadas. Para que isso não ocorra
também devemos ter definido um local para a guarda da chave do veículo quando não estiver em
uso. Este local deve ser fechado e estar sob o controle de um responsável.
De forma geral, os equipamentos industriais motorizados devem atender a alguns requisitos de
segurança, dependendo do tipo utilizado:
a) Freios de pé e mão eficientes;
b) Assento confortável e bom campo de visão;
c) Controles de fácil alcance e entendimento;
d) Fácil acesso ao assento do operador;
e) Tampão ou lacre sob o topo da plataforma de carga;
f) Carga bem equilibrada e fixada;
g) Descarga do sistema de exaustão distante da posição do operador;
h) Extintor de incêndio;
i) Alarme de movimentação e/ou ré;
j) Cinto de segurança;
k) Identificação do limite de carga a ser transportada.
Os profissionais do SESMT devem elaborar listas de verificação e qualificar os supervisores e
operadores para realizar inspeções periódicas em equipamentos motorizados tais como:
empilhadeiras, pontes rolantes, talhas entre outros.

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Capítulo 6 - Empilhadeira

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OBJETIVO
- Garantir total segurança a todos operadores de empilhadeiras e pedestres e mecânicos, bem como
preservar o patrimônio geral da empresa;

DOCUMENTOS CORRELACIONADOS
- Autorização para dirigir.

CUIDADOS ESPECIAIS
SEGURANÇA

Procedimento para casos de incêndio na empilhadeira :


a) Desligar imediatamente a chave geral
b) Fechar o registro de gás
c) Combater o fogo com o extintor da empilhadeira ou extintor mais próximo
d) Comunicar ao supervisor

Procedimento para casos de incêndio na empresa:


a) Afastar imediatamente a empilhadeira da área atingida,
b) Deixar livre corredores, hidrantes, extintores e macas;
c) Desligar a empilhadeira;
d) Fechar a válvula do botijão.

Em qualquer situação de emergência :


a) acionar o ramal
c) informar : nome , local e ocorrência

PROCEDIMENTO
Condições gerais para operação da empilhadeira:

Durante a operação da empilhadeira o funcionário deverá


portar crachá, conforme determinado na Norma
Regulamentadora nº 11 item 11.1.6 e 11.1.6.1 da Lei nº
6514/77 e Equipamentos de proteção individual conforme item
3.2.4 , devendo este ser fornecido gratuitamente pela
empresa;

A empilhadeira somente poderá ser colocada em operação


quando estiver em perfeito estado de funcionamento;

Todas as empilhadeiras deverão possuir check list individual com no mínimo os seguintes itens:

 Dados de Identificação (nome do operador e nº de registro, horário de início e término dos trabalhos,
nome do supervisor e identificação da máquina);
 Nível de Óleo (cárter, hidráulico e freio);
 Freio (de pé e mão);
 Bateria (água e cabos);
 Painéis (marcador de temperatura, buzina manômetro, combustível e horímetro);
 Pneus (condições);
 Pedais de embreagem, freio e acelerador (funcionamento e
limpeza);
 Vazamentos (água, óleo e combustível);
 Limpeza (volante, alavancas, pedais e piso);
 Extintor de incêndio (pressão no manômetro e lacre);
 Radiador (colmeias e água);
 Volante (Folga e Limpeza);
 Torre e carro de elevação e garfos (funcionamento e
desgastes);
 Sistema sonoro e de iluminação (buzina);
 Anotações de Ocorrências.

A empilhadeira somente deve ser ligada quando todos os itens constantes no check-list estiverem em
conformidade e quando o operador estiver na posição correta (sentado no banco da empilhadeira);

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Para elevação de pessoas com a empilhadeira, deve-se utilizar plataformas apropriadas com guarda
corpo em todo a sua extensão a ser construída com material resistente e altura de 1,20m para o
travessão superior e 0,70m para o travessão intermediário, ter rodapé com altura mínima de 0,20m e
dispositivo para fixação e travamento da plataforma nos garfos da empilhadeira;

As empilhadeiras deverão obrigatoriamente estarem equipadas com sistema de sinalização completo


(sonoro: buzina e luminoso: faróis dianteiros e traseiros, lanternas traseiras, luz de ré e freio) ;

Nunca deverá ser transportada cargas superiores a capacidade nominal da máquina;

Os prolongadores somente poderão ser utilizados quando feito estudo de compatibilidade do peso a ser
elevado e capacidade da carga;

Obrigações deveres e restrições ao operador de empilhadeira:

Todo operador de empilhadeira deverá obedecer rigorosamente a todos os regulamentos e sinalização de


trânsito interno estabelecidos pela empresa;

Atos proibidos:

 Qualquer brincadeira, atos de exibicionismo ou manobras


perigosas com a empilhadeira;
 Arrumar a carga da empilhadeira, com a mesma em
movimento e com os garfos elevados;
 A ingestão de bebidas alcóolicas e narcóticos antes e
durante o período de trabalho;
 Transportar ou elevar pessoas apoiadas nos garfos da
empilhadeira, ou mesmo dar carona;
 Efetuar manobras em planos inclinados;
 Passar sobre fios ou mangueiras;
 Transportar ou elevar cargas apoiadas em um só garfo,
apoiar carga somente nos laterais;
 Transportar cargas elevadas;
 Puxar ou empurrar a empilhadeira sem autorização da oficina de manutenção;
 Fumar durante a operação da empilhadeira, próximo dela ou durante o abastecimento;
 Uso de contra peso de qualquer natureza, quer na carga ou na empilhadeira;
 Estacionar a empilhadeira em frente a hidrantes, extintores de incêndio , macas , painéis elétricos,
passagens de pedestres ou em esquinas;
 Efetuar reparos na empilhadeira.
 Operar a empilhadeira sem estar em condições psicológicas e físicas;
 Transportar cargas desequilibradas
 Transitar lado a lado com outra empilhadeira ou fazer ultrapassagens

São Obrigatórios:

 Não permitir que outras pessoas passem ou permaneçam em baixo do mecanismo de elevação da
empilhadeira, durante sua operação;
 Respeitar a velocidade máxima permitida de 10 Km/h para a operação de empilhadeira;
 Acionar buzina nas esquinas e alertar outras pessoas a sua volta;
 Observar as condições dos pallets e informar ao responsável pelo produto ou material;
 Quando estacionar a empilhadeira por tempo prolongado;
 Abaixar os garfos;
 Puxar o freio de estacionamento;
 Fechar a válvula de gás;
 Esperar o motor parar;
 Desligar a chave de ignição;
 Calçar a empilhadeira quando parar em plano inclinado;
 Encostar a carga ao protetor de carga da empilhadeira durante transporte e elevação ;
 Transportar a carga a 15 cm aproximadamente do solo e inclinado para trás ;
 Parar e desligar a empilhadeira em local determinado , durante abastecimento no Depósito de gás ;
 Comunicar imediatamente a seu superior imediato qualquer falha , dano na empilhadeira ou ao
patrimônio da empresa e acidentes com lesões e sem lesões ;

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 Verificar nos recipientes de produtos químicos e líquidos inflamáveis a segurança da tampa , a
existência de vazamentos e outras possíveis irregularidades ;
 Dar a preferência no trânsito a pedestres e outros veículos;

Abastecimento de empilhadeiras:

O abastecimento das empilhadeiras no depósito de gás somente poderá ser feita por pessoas
devidamente autorizada;

Antes de adicionar óleo, verifique por volta da máquina à existência de fugas de óleo e/ou vazamentos de
água e combustível;

Esteja sempre longe de chamas ao adicionar óleo ou durante o processo desta operação;

Depois de adicionar óleo, enxugue qualquer resíduo de óleo que tenha sido eventualmente derramado na
máquina;

Dicas:

Ao subir ou descer da máquina utilize o degrau que vem


equipado. Não pule para subir ou descer da máquina;

Obedeça sempre as Leis de Segurança e tráfego;

Ande em velocidade compatível com a área e visibilidade;

Informe-se sempre onde estão os extintores de incêndio, faça


sempre que puder treinamento sobre utilização correta dos
mesmos;

Tome cuidado com sua saúde. Não dirija quando estiver muito cansado ou após tomar bebidas alcoólicas;

Ao operar em lugares perigosos, tome as devidas medidas de segurança antes de executar o serviço,
analise terreno, rampas, pontos cegos, resistência de solo, etc;

Verifique os métodos de armazenamento e não bloqueie redes de Hidrantes, Extintores de Incêndio, faixas
de pedestres;

Mantenha o terreno por onde empilhadeira deverá passar, sempre limpa e desobstruída;

Durante a Operação de Transporte:

Ao trabalhar em lugares escuros, utilize sempre os faróis dianteiros;

Antes de atravessar uma rua ou fazer uma curva, diminua a marcha, buzine, e entre calmamente;

Tome cuidado com as pessoas em sua volta, e confirme sempre que não há ninguém ou nenhum obstáculo
no caminho antes de colocar em marcha;

Tome especial cuidado ao dirigir de marcha ré, verifique antes se o caminho está livre;

Ao dirigir a máquina carregada, deixe o centro de gravidade baixo com o objetivo em manter a estabilidade
da máquina;

Ao operar a máquina, observe as condições da superfície de transporte. Se a superfície estiver em más


condições, opere a máquina o mais devagar possível;

Não dirija com os garfos elevados. Isto é extremamente perigoso;

Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro


inclinado para frente. Não incline o mastro para frente com a
carga elevada;

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Ao operar a máquina, preste sempre atenção às coisas à sua volta;

Evite travagens e/ou frenagens bruscas;

Ajuste o assento do operador à posição mais confortável de operação. Fique sempre sentado durante a
operação. Não opere a máquina de qualquer outra posição;

A máquina deverá ser operada sempre numa velocidade que possa ser controlada facilmente;

Os seguintes casos são perigosos:


Grande velocidade;
Arranque, travagens bruscas, e curvas fechadas;

Tome bastante cuidado ao dirigir sem carga, já que o risco de capotar é muito maior;

Ao passar ou seguir outro veículo, mantenha uma distância de segurança suficiente para evitar colisões ou
outros acidentes;

Quando a máquina estiver carregada, não dirija na velocidade máxima;

Ao operar em espaço limitado, preste muita atenção ao espaço livre lateral e superior. Se for necessário,
peça a alguém que lhe oriente na manobra, de fora da máquina;

Ao aproximar-se de um cruzamento ou de uma entrada que dá para um corredor, diminua a velocidade e


toque a buzina;

Ao operar numa via estreita ou plataforma onde haja o perigo de queda da máquina para o lado, assegure-
se de manter uma distância suficientemente segura desde os extremos;

Ao operar em lugares de altura limitada, ou ao entrar e sair de um prédio, cuidado com os seguintes pontos:
I) - Confirme que há suficiente espaço livre lateral ou superior para fazer a manobra;
II) - Nunca ponha qualquer parte de seu corpo para fora da máquina, exclusivamente, em movimento;
III) - Sempre olhe cuidadosamente antes de entrar ou sair, em qualquer ambiente onde circule pedestres
e/ou outras máquinas de carga;

Tenha muito cuidado ao operar em rampas de acesso, conduza


devagar, não conduza em ângulos oblíquos e não faça curvas;

Quando se circula por uma subida a carga deverá estar sempre


encostada à rampa;

Numa descida íngreme, utilize o travão e dirija a máquina


devagar;

Nunca tente ultrapassar em lugares perigosos ou quando não há


boa visibilidade;

Ao carregar estacas ou objetos longos similares, dirija devagar de maneira que a carga não escorregue,
sacuda ou fique desequilibrada de algum modo;

Instale calços para rodas fixas para evitar que a empilhadeira caia ao trabalhar num cais ou plataforma;

Nas empilhadeiras com embreagem, antes de girar a chave para arrancar o motor, coloque sempre todas
as embreagens e alavancas de controle nas posições NEUTRAS. Depois de arrancar o motor, pressione o
pedal da embreagem e mova a alavanca de mudança de marcha e a alavanca de velocidade à posição
adequada respectivamente;

Mudança nos indicadores, ruídos, vibração ou resposta das alavancas de controle podem indicar a
ocorrência de alguma avaria. No caso de alguma avaria, estacione a máquina imediatamente num lugar
seguro, localize a causa e tome às ações apropriadas;

Durante as Operações de Carga e Descaga:

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Opere a empilhadeira somente na posição correta de operação.
Nunca coloque qualquer parte do corpo na estrutura do mastro,
entre o mastro de dentro ou de fora da empilhadeira;

Quando o operador for orientado por uma outra pessoa, ele deve
seguir à risca os sinais do líder. O líder também deve tomar
cuidado a fim de dar sinais consistentes e claros;

Nunca utilize cordas para elevar uma carga;

Tome bastante cuidado aos limites de peso de pisos, etc;

Ao carregar ou descarregar num trem ou caminhão, assegure-se de que a plataforma de passagem seja
suficientemente forte;

Não utilize as alavancas de controle bruscamente. Isto não somente encurta a vida útil de serviço da
máquina como também pode expor ao perigo os seus companheiros de trabalho;

Ao operar perto de materiais perigosos ou frágeis, tome cuidado com o que está acima ou ao redor da
empilhadeira;

Nunca permita que qualquer pessoa permaneça ou passe debaixo da carga elevada;

Abaixe sempre a carga lentamente. Eleve e abaixe com o mastro na vertical ou inclinado ligeiramente para
trás (NUNCA PARA FRENTE);

Nunca carregue quando a máquina estiver pendendo para um dos lados;

Nunca permita que alguém monte na máquina. Nunca use os garfos para elevar pessoas.

Jamais coloque peso superior a capacidade de transporte da máquina;

Certifique-se sempre da posição dos extremos dos garfos quando a máquina estiver em movimento. Tome
cuidado para não bater com as pontas dos garfos;

Ao carregar cargas equilibradas entre si, assegure-se de deixá-las numa posição estável;

Assegure-se sempre de que a carga está equilibrada uniformemente. A falta de cumprimento disto pode
deformar o veículo ou mesmo causar uma capotagem;

Verifique sempre se as correntes da esquerda e da direita têm a mesma tensão. Tensões diferentes irão
causar um desequilíbrio na carga;

Arranque a máquina somente após confirmar que a grade de proteção está carregada firme e seguramente;

Nunca deixe que alguém monte no contrapeso para equilibrar uma carga que exceda a capacidade nominal
da máquina. Nunca permita que alguém monte na máquina durante a operação;

Evite sempre sobrecargas. Verifique o quadro de capacidade para mais informações sobre o peso e o
centro de distribuição de cargas;

Nunca eleve a carga ou arranque a máquina com o mastro inclinado para frente. Não incline o mastro para
frente ao elevar a carga;

Não utilize o cilindro da barra de extensão para gerar a força para puxar ou empurrar objetos;

Carga:
Verifique sempre os seguintes pontos:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada?
- O Lugar de armazenagem é correto?

O que se deve fazer:-

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- Pare lentamente ao chegar no lugar de empilhamento;
- Incline o mastro para frente até que o mesmo fique na vertical;
- Eleve a carga de 5 a 10 cm acima do ponto de descarregamento;
- Mova lentamente para frente;
- Abaixe a carga lentamente até a ponto de descarga;
- Mova para trás e retire os garfos de ¼ a ¼ de distância;
- Eleve a carga novamente de 5 a 10 cm;
- Posicione a carga corretamente acima do ponto de descarga;
- Baixe a carga na posição correta de descarga;
- Retire os garfos completamente e mova a empilhadeira para trás lentamente;
- Retorne o mastro à posição de transporte;

Descarga:
Verifique os seguintes pontos:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada? (Não deve haver perigo de queda ou quebra);
- Os garfos estão colocados no lugar certo?
- A paleta pode ser empilhada corretamente no lugar de armazém?
- Pare a empilhadeira em frente da carga e então incline o mastro para frente até que o mesmo fique na
vertical;
- Alinhe os garfos com o lugar de inserção;
- Mova para frente e introduza os garfos de 2/3 a ¾ de distância, e então eleve a carga de 5 a 10 cm;
- Mova para trás lentamente uns 15 ou 20 cm;
- Abaixe a carga lentamente;
- Eleve a carga de 5 a 10 cm;
- Mova para trás até que a carga possa ser descida;
- Abaixe a carga até que a mesma fique uns 15 ou 20 cm do solo;
- Incline o mastro completamente para trás;
- Transporte a carga ao lugar desejado e/ou determinado para a descarga;

Procedimentos no uso de empilhadeira com barra de extensão:


Verifique os seguintes pontos:
- A carga está corretamente empilhada e equilibrada?
- O lugar de armazenagem é correto?

Estacionamento:

Ao estacionar a máquina, assegure-se de não estar bloqueando o tráfego e tome as seguintes medidas:
 Abaixe os garfos ao solo;
 Puxe a alavanca do travão de estacionamento completamente;
 Retire a chave do interruptor de arranque.

Ao estacionar numa ladeira, assegure-se de colocar calços nas rodas traseiras e dianteiras;

Não estacione a empilhadeira em cima de materiais combustíveis, tais como: relva, papel ou óleo;

Ao deixar a máquina, abaixe as pontas dos garfos ao solo, pare o motor e puxe o travão de estacionamento
completamente. A aplicação do travão de estacionamento é especialmente vital em um declive;

Ao estacionar em ruas, não bloqueie o tráfego. Deixe espaços para a passagem e coloque sinais de
advertência;

Diversos cuidados:

Se o indicador entrar na Faixa " E ", reabasteça o tanque de combustível imediamente. Não opere a
empilhadeira abaixo deste nível;

Não fume durante as operações de troca de GLP (Gás Liquefeito de Petróleo) e/ou popularmente gás de
cozinha;

Não permita que outros fumem ou estejam trabalhando com fagulhas e/ou centelhas pelas proximidades;

A Empilhadeira deverá ser somente reabastecida nos pontos pré-estabelecidos para reabastecimento;

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Antes de encher ou reutilizar um recipiente de gás, verifique se as válvulas, indicadores e outras instalações
não estão danificadas;

A manipulação incorreta dos recipientes de gás pode provocar sérios acidentes;

Ao operar a máquina num lugar mal ventilado, abra bem as janelas e portas para assegurar um bom
fornecimento de ar fresco;

Não fume perto de bateria quando estiverem sendo carregadas. Nessa altura libertam-se vapores
explosivos;

Manutenção de empilhadeiras:

Todo e qualquer reparo na empilhadeira somente poderá ser


efetuada pela oficina de manutenção;

As ferramentas manuais, bem como macacos hidráulicos,


deverão estar em perfeito estado de conservação e uso;

É obrigatório aos mecânicos o uso de creme protetor para


trabalhos onde haja contato, com produtos derivados de
petróleo e hidrocarbonetos ( óleo , graxa , solventes , etc...)

A manutenção em empilhadeiras deve sempre ser efetuada com


os garfos abaixados

Quando houver a necessidade em realizar trabalhos em torre de elevação com os garfos elevados, deve-se
utilizar dispositivo de travamento dos garfos, para que o mesmo não abaixe acidentalmente;

É vedado ao mecânico a operação de empilhadeiras, exceto para efetuar teste de funcionalidade da


mesma.

Óleo é uma substância perigosa. Nunca manipule óleo, massa ou panos com massa em lugar onde haja
fogo ou chamas. Óleo ou componentes quentes podem causar ferimentos pessoais. Tome cuidado para
não tocar em óleo ou componentes quentes. Como precaução em caso de fogo, informe-se sempre das
localizações e direções para o uso de extintores e outros equipamentos de combate ao fogo;

Vista uniformes e sapatos de segurança. Ao perfurar, esmerilhar, martelar ou usar ar comprimido, use
sempre óculos de segurança;

Arrume sempre as roupas corretamente de maneira que não se agarrem nas partes salientes das
máquinas. Não vista roupas sujas;

Realize operação somente após entender o seu conteúdo completamente. É importante que se prepare as
ferramentas e peças necessárias e que se mantenha a área de operação limpa;

Estacione a máquina em solo firme e nivelado. Abaixe os garfos ao solo e pare o motor;

Recoloque as alavancas nas posições "NEUTRAS" e aplique o freio de estacionamento;

Puxe sempre a alavanca de desconexão da tomada da bateria para desconectar o conector da bateria;

Remova imediatamente qualquer resíduo de óleo ou massa do piso do compartimento do operador ou do


balaústre. É muito perigoso se alguém escorregar na máquina;

Ao trabalhar com outros, escolha um líder para o grupo e trabalhe de acordo com suas instruções. Não
realize nenhuma manutenção além do serviço especificado;

A menos que se tenha instrução especial, de modo contrário, a manutenção deverá ser executada sempre
com o motor parado. Se a manutenção for executada com o motor em funcionamento, deverá haver duas
pessoas presentes: uma para ficar sentada no assento do operador e outra para realizar a manutenção.

Neste caso, nunca toque em uma peça móvel;

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Lembre-se sempre de que o circuito de óleo hidráulico está sob pressão. Ao colocar ou drenar o óleo, ou
realizar uma inspeção ou manutenção;

Outros Cuidados na manutenção:


É extremamente perigoso tentar verificar a tensão da correia do ventilador durante o funcionamento do
motor. Ao inspecionar a correia do ventilador ou outras peças móveis, pare sempre o motor primeiro;

Preferentemente, utilize os graus das massas e óleos recomendados pelo Fabricante; Escolha a
viscosidade especificada para a temperatura ambiente;

Utilize sempre óleos ou massas puros, e assegure-se de utilizar reservatórios limpos;

Ao fazer verificações, desligue sempre a tomada da bateria;

Jamais se deve usar chamas em lugar de lâmpadas. Nunca utilize uma chama para verificar fugas e/ou o
nível do óleo ou eletrólito. Durante o recarregamento ou reabastecimento, há produção de gases explosivos,
tome muito cuidado!

O eletrólito é um ácido sulfúrico, e por isso muito perigoso. Ao medir a gravidade específica ou a
temperatura do eletrólito, ao adicionar água destilada, tome cuidado para não derramar o eletrólito em sua
pele ou roupa. Se o eletrólito pingar em seus olhos, enxágüe-lo com uma corrente enérgica de água
potável, não coce e procure socorro médico imediatamente;

Não manipule equipamentos elétricos com luvas molhadas ou em lugares molhados pois isto pode causar
um choque elétrico;

Ao verificar ou trocar o óleo, faça-o em um lugar sem poeira, e evite a adesão de qualquer sujidade ao óleo;

Ao adicionar óleo, utilize a vareta medidora de nível para verificar se o óleo está no nível correto;

Ao trocar o óleo ou filtro, verifique o óleo drenado e o filtro à procura de qualquer sinal de partículas de
metal excessivas ou outras substâncias estranhas;

Página: 22
Capítulo 7 - NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais

Portarias de Alteração:

Portaria GM n.º 3.214, de 08 de junho de 1978 (DOU de 06/07/78)

Portaria SIT n.º 56, de 17 de julho de 2003 (DOU de 18/07/03)

Portaria SIT n.º 82, de 01 de junho de 2004 (DOU de 02/06/04)

11.1. Normas de segurança para operação de elevadores, guindastes, transportadores industriais


e máquinas transportadoras.

11.1.1. Os poços de elevadores e monta-cargas deverão ser cercados, solidamente, em toda sua
altura, exceto as portas ou cancelas necessárias nos pavimentos. (111.001-2 / I2)

11.1.2. Quando a cabina do elevador não estiver ao nível do pavimento, a abertura deverá estar
protegida por corrimão ou outros dispositivos convenientes. (111.002-0 / I2)

11.1.3. Os equipamentos utilizados na movimentação de materiais, tais como ascensores,


elevadores de carga, guindastes, monta-carga, pontes-rolantes, talhas, empilhadeiras, guinchos,
esteiras-rolantes, transportadores de diferentes tipos, serão calculados e construídos demaneira
que ofereçam as necessárias garantias de resistência e segurança e conservados em perfeitas
condições de trabalho. (111.003-9 / I2)

11.1.3.1. Especial atenção será dada aos cabos de aço, cordas, correntes, roldanas e ganchos
que deverão ser inspecionados, permanentemente, substituindo-se as suas partes defeituosas.
(111.004-7 / I2)

11.1.3.2. Em todo o equipamento será indicado, em lugar visível, a carga máxima de trabalho
permitida. (111.005-5 / I1)

11.1.3.3. Para os equipamentos destinados à movimentação do pessoal serão exigidas condições


especiais de segurança. (111.006-3 / I1)

11.1.4. Os carros manuais para transporte devem possuir protetores das mãos. (111.007-1 / I1)

11.1.5. Nos equipamentos de transporte, com força motriz própria, o operador deverá receber
treinamento específico, dado pela empresa, que o habilitará nessa função. (111.008-0 / I1)

11.1.6. Os operadores de equipamentos de transporte motorizado deverão ser habilitados e só


poderão dirigir se durante o horário de trabalho portarem um cartão de identificação, com o nome
e fotografia, em lugar visível. (111.009-8 / I1)

11.1.6.1. O cartão terá a validade de 1 (um) ano, salvo imprevisto, e, para a revalidação, o
empregado deverá passar por exame de saúde completo, por conta do empregador. (111.010-1 /
I1)

11.1.7. Os equipamentos de transporte motorizados deverão possuir sinal de advertência sonora


(buzina). (111.011-0 / I1)

11.1.8. Todos os transportadores industriais serão permanentemente inspecionados e as peças


defeituosas, ou que apresentem deficiências, deverão ser imediatamente substituídas. (111.012-8
/ I1)

Página: 23
11.1.9. Nos locais fechados ou pouco ventilados, a emissão de gases tóxicos, por máquinas
transportadoras, deverá ser controlada para evitar concentrações, no ambiente de trabalho, acima
dos limites permissíveis. (111.013-6 / I2)

11.1.10. Em locais fechados e sem ventilação, é proibida a utilização de máquinas


transportadoras, movidas a motores de combustão interna, salvo se providas de dispositivos
neutralizadores adequados. (111.014-4 / I3)

11.2. Normas de segurança do trabalho em atividades de transporte de sacas.

11.2.1. Denomina-se, para fins de aplicação da presente regulamentação a expressão "Transporte


manual de sacos" toda atividade realizada de maneira contínua ou descontínua, essencial ao
transporte manual de sacos, na qual o peso da carga é suportado, integralmente, por um só
trabalhador, compreendendo também o levantamento e sua deposição.

11.2.2. Fica estabelecida a distância máxima de 60,00m (sessenta metros) para o transporte
manual de um saco. (111.015-2 /I1)2

11.2.2.1. Além do limite previsto nesta norma, o transporte descarga deverá ser realizado
mediante impulsão de vagonetes, carros, carretas, carros de mão apropriados, ou qualquer tipo de
tração mecanizada. (111.016-0 / I1)

11.2.3. É vedado o transporte manual de sacos, através de pranchas, sobre vãos superiores a
1,00m (um metro) ou mais de extensão. (111.017-9 / I2)

11.2.3.1. As pranchas de que trata o item 11.2.3 deverão ter a largura mínima de 0,50m
(cinqüenta centímetros). (111.018-7 /I1)

11.2.4. Na operação manual de carga e descarga de sacos, em caminhão ou vagão, o trabalhador


terá o auxílio de ajudante. (111.019-5 / I1)

11.2.5. As pilhas de sacos, nos armazéns, devem ter altura máxima limitada ao nível de
resistência do piso, à forma e resistência dos materiais de embalagem e à estabilidade, baseada
na geometria, tipo de amarração e inclinação das pilhas. (111.020-9 / I1)

11.2.6. No processo mecanizado de empilhamento, aconselha-se o uso de esteiras-rolantes,


dadas ou empilhadeiras.

11.2.7 Quando não for possível o emprego de processo mecanizado, admite-se o processo
manual, mediante a utilização de escada removível de madeira, com as seguintes características:

a) lance único de degraus com acesso a um patamar final; (111.022-5 / I1)

b) a largura mínima de 1,00m (um metro), apresentando o patamar as dimensões mínimas de


1,00m x 1,00m (um metro x um metro) e a altura máxima, em relação ao solo, de 2,25m (dois
metros e vinte e cinco centímetros); (111.023-3 / I1)

c) deverá ser guardada proporção conveniente entre o piso e o espelho dos degraus, não
podendo o espelho ter altura superior a 0,15m (quinze centímetros), nem o piso largura inferior a
0,25m (vinte e cinco centímetros); (111.024-1 / I1)

d) deverá ser reforçada, lateral e verticalmente, por meio de estrutura metálica ou de madeira que
assegure sua estabilidade; (111.025-0 / I1)

Página: 24
e) deverá possuir, lateralmente, um corrimão ou guarda-corpo na altura de 1,00m (um metro) em
toda a extensão; (111.026-8 / I1)

f) perfeitas condições de estabilidade e segurança, sendo substituída imediatamente a que


apresente qualquer defeito. (111.027-6 / I1)

11.2.8. O piso do armazém deverá ser constituído de material não escorregadio, sem aspereza,
utilizando-se, de preferência, o mastique asfáltico, e mantido em perfeito estado de conservação.
(111.028-4 / I1)

11.2.9. Deve ser evitado o transporte manual de sacos em pisos escorregadios ou molhados.
(111.029-2 / I1)

11.2.10. A empresa deverá providenciar cobertura apropriada dos locais de carga e descarga da
sacaria. (111.030-6 / I1)

11.3. Armazenamento de materiais.

11.3.1. O peso do material armazenado não poderá exceder a capacidade de carga calculada
para o piso. (111.031-4 / I1)

11.3.2. O material armazenado deverá ser disposto de forma a evitar a obstrução de portas,
equipamentos contra incêndio, saídas de emergências, etc. (111.032-2 / I1)

11.3.3. Material empilhado deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância
de pelo menos 0,50m (cinqüenta centímetros). (111.033-0 / I1)

11.3.4. A disposição da carga não deverá dificultar o trânsito, a iluminação, e o acesso às saídas
de emergência. (111.034-9 /

11.3.5. O armazenamento deverá obedecer aos requisitos de segurança especiais a cada tipo de
material.

Proibido:

Página: 25
Capítulo 8 - Considerações Finais

Esta Bibliografia serviu como suporte, fim atualizar operadores de Transporte, Movimentação,
Armazenagem e Manuseio de Materiais, que já tenham recebido a capacitação inicial, e teve
como propósito prover conhecimentos básicos e habilidades ao profissional que exercerá algum
tipo de atividade continuada nas empresas brasileira, ou mesmo em empresas internacionais, de
tal modo que o uso das informações deste manual possa torná-los profissionais bem mais
qualificado.

Capítulo 9 - Bibliografia

NR 11 - Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de


Materiais. Disponível em:
<http://www.mte.gov.br/legislacao/normas_regulamentadoras/nr_11.pdf>. Acesso
em: 11 set. 2007.
CONFERÊNCIA GERAL DA ORGANIZAÇÃO INTERNACIONAL DO TRABALHO,
51., 7 jun. 1967, Genebra. Convenção 127: convenção relativa ao peso máximo das
cargas que podem ser transportadas por um só trabalhador. Genebra: OIT, 1967.
Disponível em: <http://www.mte.gov.br/rel_internacionais/conv_127.pdf>. Acesso
em: 11 set. 2007.
NATIONAL INSTITUTE FOR OCCUPATIONAL SAFETY AND HEALTH. 2007.
Disponível em: <http://www.cdc.gov/niosh/>. Acesso em: 10 set. 2007.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13545: movimentação
de carga: manilhas. Rio de Janeiro, 1999. 12 p.

Página: 26

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