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Nº PO-RCM04
RCM 04 MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS
Tipo: PROCEDIMENTO OPERACIONAL Página: 1 de 25
1. OBJETIVO
2. ABRANGENCIA
3. DEFINIÇÕES
AR: Análise de Riscos – Ferramenta utilizada para avaliar os riscos previamente no início
de uma atividade.
4. RESPONSABILIDADES
Gerência de Área/Coordenação/Supervisão:
Implementar e assegurar o cumprimento dos Requisitos deste RCM, realizando auditorias
e inspeções periódicas na documentação das atividades;
Garantir que todos os empregados qualificados para a execução de atividades críticas
estejam autorizados para execução das atividades de içamento e movimentação de
cargas;
Manter registros que comprovem o atendimento aos Requisitos.
Colaboradores:
Cumprir com os requisitos deste procedimento relacionado ao RCM;
Preparar o local, mantendo-o limpo e organizado, bem como preparar e instalar os
dispositivos de proteção coletiva visando à segurança de pessoas e equipamentos
próximos;
Isolar todo raio de ação do equipamento;
Realizar check list do equipamento e acessórios, evidenciados por meio de formulários
específicos, antes de iniciar a atividade;
Delimitar/isolar os limites para a movimentação de cargas e transitar fora da área de risco
considerando raios de manobras e as cargas suspensas.
5. REFERENCIAS
NR11 – Transporte, Movimentação, Armazenagem e Manuseio de Materiais
NR12 – Segurança no Trabalho em Máquinas e Equipamentos
NR18 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção
NR22 – Segurança e saúde ocupacional na Mineração;
NR34 - Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção e Reparação
Naval
RCM02 – Bloqueio de Energias Perigosas
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a. Exames Médicos
Todo operador de equipamento de guindar deverá possuir aptidão médica, para tanto deve
considerar os aspectos críticos como:
Sistema nervoso (visão – acuidade, diferenciação de cores e visão estereoscópica;
audição – acuidade; equilíbrio e coordenação motora);
Aparelho cardiovascular (frequência e ritmo cardíacos e pressão arterial);
Psicológicos (comportamentais, emocionais, situacionais);
Antecedentes psiquiátricos.
b. Capacitação
c. Passaporte
A autorização será emitida somente após a liberação dos exames médicos e a realização dos
treinamentos específicos.
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Espelhos retrovisores externos, faróis, luz de marcha a ré, alarme de marcha a ré, freio de
estacionamento, buzina, extintores de incêndio (adequados ao equipamento), cinto de
segurança de três pontos para todos os ocupantes do veículo;
Acionamento automático dos faróis em conjunto com a ignição;
Tabela de carga na cabine de comando em língua portuguesa (Brasil) e unidades de
medida no Sistema Internacional de Unidades de Medidas. Logotipo da empresa e sua
identificação visíveis, conforme RCM-01;
Partes rotativas motoras totalmente protegidas;
Sistema de travamento físico para prevenir a queda livre da carga;
Cabine de operação que atenda aos requisitos ergonômicos para espaço de trabalho,
visão, temperatura e ruído internos, arranjo de instrumentos, dispositivos de segurança
contra acionamento acidental, assentos com sistema de amortecimento, regulagem de
altura, atenuação da vibração, encosto e apoio de cabeça, ar condicionado / interclima;
Monitoramento de pressão das patolas com alarme sonoro;
Inclinômetro (indicador de inclinação);
Fitas refletivas nos lados externos e sinalização através de luz giroscópica;
Chave de fim-de-curso, alarme que indique seu limite de curso em condições operacionais;
Sensor de sobrecarga.
Anemômetro
Trava de segurança no gancho do moitão;
Calços apropriados todas para as patolas;
Calços para as rodas do caminhão, quando do tipo sobre pneus;
Indicação da vida útil do equipamento e/ou dos componentes relacionados com a
segurança no Manual do Fabricante, conforme item 12.128, alínea “p” da NR 12.
Laudo de Segurança com ART, emitido por profissional legalmente habilitado.
Sinalização, clara e visível, da capacidade de carga do equipamento;
Meios de acesso seguro à cabine de operação do equipamento ou a local de acesso
frequente;
Acessórios para aumentar o alcance da lança (Jib’s) ou para aumentar a capacidade do
guindaste devem ser do mesmo fabricante e compatível com o equipamento.
Possuir dispositivos de sinalização/isolamento (Cones, cerquites e fitas zebradas).
Manual do fabricante em língua portuguesa (Brasil)
Rádio de comunicação para uso quando o operador não tiver visualização adequada de
todo o percurso de movimentação da carga.
O equipamento deve ter, no máximo, 10 anos de fabricação.
distância necessária, limitado pelas dimensões da carga e pela tara do caminhão. Ambas as
capacidades (guindauto (Munck) e caminhão) são determinadas pelos respectivos fabricantes.
pelo material a ser transportado podem subir junto com a carga, desde que fisicamente
isolados da mesma.
Toda empresa usuária de elevadores de carga deve possuir o seu “Programa de
Manutenção Preventiva” conforme recomendação do locador, importador ou fabricante.
Os elevadores devem ser vistoriados diariamente, antes do início dos serviços, pelo
operador, conforme orientação dada pelo responsável técnico do equipamento, atendidas
as recomendações do manual do fabricante, devendo ser registrada a vistoria em livro de
inspeção do equipamento.
Deve ser realizado teste dos freios de emergência dos elevadores na entrega para início
de operação e, no máximo, a cada noventa dias, devendo o laudo referente a estes testes
ser devidamente assinado pelo responsável técnico pela manutenção do equipamento e os
parâmetros utilizados devem ser anexados ao Livro de Inspeção do Equipamento existente
na obra.
Os elevadores tracionados a cabo ou cremalheira devem possuir chave de partida e
bloqueio que impeça o seu acionamento por pessoas não autorizadas.
Em qualquer posição da cabina do elevador, o cabo de tração deve dispor, no mínimo, de
seis voltas enroladas no tambor.
Grua - Equipamento que permite a elevação vertical de cargas, por meio de um sistema de
guincho/guindaste.
As gruas devem atender ao item 18.14.24 – Gruas da NR 18, com destaque para os seguintes
requisitos:
Dimensionadas por profissional legalmente habilitado;
Sinalizador de topo, alarme sonoro e anemômetro;
Estruturas devidamente aterradas;
Partes rotativas motoras protegidas;
Tabela de carga na cabine de comando em língua portuguesa (Brasil) e as unidades de
medida no sistema de unidades adotado no país onde o equipamento será utilizado;
Moitões com trava de segurança;
Chaves de fim-de-curso e de alarme que indique seu limite de curso;
Sistema de travamento físico para prevenir a queda livre da carga;
Logotipo da empresa, identificação e capacidade de carga visíveis;
Cabine de operação que atenda aos requisitos ergonômicos para espaço de trabalho,
visão, temperatura e ruído internos, arranjo de instrumentos, dispositivos de segurança
contra acionamento acidental, assentos com sistemas de amortecimento e regulagem de
altura, além de proteção contra incidência de raios solares;
Acessos seguros à cabine do operador.
Possuir plano de cargas para gruas, elaborado por profissional legalmente habilitado;
A implantação, instalação, manutenção e retirada de gruas deve ser supervisionada por
engenheiro legalmente habilitado com vínculo à respectiva empresa e, para tais serviços,
deve ser emitida ART - Anotação de Responsabilidade Técnica.
O equipamento deve ter, no máximo, 10 anos de fabricação.
As pontes com cabine de operação devem atender ainda aos seguintes requisitos:
Dispositivo de segurança que permite interromper o funcionamento da ponte antes do
acesso do operador à cabine;
Acessos seguros às pontes, aos carros e à cabine do operador;
Portões que permaneçam fechados nas pontes com cabine de operação cujo acesso seja
no mesmo nível do caminho de rolamento da ponte;
Cabines que atendam aos requisitos ergonômicos para espaço de trabalho, visão,
temperatura e ruídos internos, arranjo de instrumentos bem como dispositivos de
segurança contra acionamento acidental e assentos com sistemas de amortecimento,
regulagem de altura e atenuação da vibração.
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Espelhos retrovisores externos, faróis, luz de marcha à ré, alarme de marcha à ré, freio de
estacionamento, buzina, extintores de incêndio (adequados ao equipamento), cinto de
segurança;
Tabela de carga na cabine de comando em língua portuguesa (Brasil) e as unidades de
medida no Sistema Internacional de Unidades de Medidas;
Partes rotativas motoras totalmente protegidas;
Cabine de operação que atenda aos requisitos ergonômicos para espaço de trabalho,
visão, temperatura e ruído internos, arranjo de instrumentos, dispositivos de segurança
contra acionamento acidental, assentos com sistemas de amortecimento, regulagem de
altura e atenuação da vibração;
Fitas refletivas em seus lados externos;
Sinalização através de luz giroscópica;
Sensor de ausência do operador do banco da máquina;
Limitador de inclinação;
Limitador de velocidade ajustável;
Escapamento com catalisador, silenciador de ruído e proteção para evitar o contato com
partes aquecidas.
Guincho: Equipamento para elevação de carga, composto por conjuntos fixos ou móveis
constituídos por um tambor para o enrolamento do cabo de aço, polias e um sistema de
transmissão para o acionamento do tambor. São muitos utilizados nas torres de esticamento de
TC para elevação do contrapeso e em locais de difícil acesso, além de fazer parte de máquinas e
equipamentos para movimentação de cargas.
Estropo - Acessório fabricado com cabo de aço, de comprimento e diâmetro variáveis, com laço
fechado em ambas as pontas, por entrançamento dos fios do cabo ou por fixação dos mesmos
com presilhas adequadas, protegidos em sua envoltura interna por uma sapatilha moldada em
aço, usado como auxilio de pega da peça a ser içada.
Manilha - Acessório fabricado em aço forjado, com um pino de trava numa das extremidades, e
que é usado para transpor esforços de um acessório de movimentação de carga para outro,
preservando, no mínimo, as mesmas tensões sobre os acessórios que estão sendo unidos.
Anel - Acessório fabricado em aço forjado, normalmente em forma oblonga ou de pêra, que serve
para conjugar várias solicitações de tensões num gancho ou simplesmente servir de elo
transmissor dessa(s) tensão(ões) solicitada(s) para outro elemento que dará continuidade às
tensões solicitadas.
Gancho - Acessório em forma de um anzol, fabricado em liga de aço que é utilizado para unificar
várias solicitações de tensão originadas por um içamento ou deslocamento de uma carga em um
só elemento ligado ao mecanismo motriz.
Linga - Acessório composto de um anel, uma a quatro pernas pendentes feitas de correntes,
cintas de poliéster ou cabo de aço, com um gancho em cada extremidade da perna. As lingas são
usadas em içamento em que a carga, para manter o equilíbrio durante a operação, exige ser
ancorada em mais de um ponto da sua geometria.
Talha Manual - Acessório que, devido a um sistema de engrenagens montadas dentro de uma
carenagem sólida e compacta, minimiza o esforço necessário para içar uma carga. A talha
manual geralmente é disponibilizada em dois tipos. Acionada por correntes ou por alavanca, o
princípio e o fim são os mesmos.
Patesca - Acessório composto de uma roldana montada num garfo de forma elíptica, com olhal,
gancho ou manilha acoplada para fixação ao apoio, fabricada em aço forjado, usada para
redirecionar tensões para uma posição onde se possam utilizar mecanismos adequados ao
içamento ou deslocamento de cargas.
por uma alavanca externa, agarram e soltam alternadamente um cabo de aço que passa através
do mesmo, promovendo neste um deslocamento longitudinal com força adequada à carga. Por
ser operado manualmente, é um mecanismo de ação lenta e, por exigir muito esforço do
operador, é ecomendado apenas para pequenos deslocamentos.
Trolley - Acessório em forma de um carrinho cujos rodízios se encaixam sobre a parte interna
inferior da mesa de uma Monovia (geralmente perfil I), e que permite o movimento longitudinal da
peça içada por qualquer mecanismo tensionado atrelado ao mesmo.
Garra Pega Chapas - Acessório fabricado em aço, apropriado para agarrar a chapa por
mordedura da mesma, a qual é acionada quando existe tensão no cabo se suspensão.
Garra para Içamento de Tambor - Acessório que consiste de uma garra que, prendendo na
borda de um tambor, permite içá-lo com segurança, evitando rolamento e/ou tombamento do
mesmo.
a. Documentação
Deverá ser designado RT – Responsável Técnico para cuidar dos requisitos deste Procedimento,
principalmente quanto aos equipamentos e acessórios de movimentação de cargas.
Nas atividades de guindar, consideradas especiais, realizadas com guindastes será necessária a
elaboração de um Plano de Rigging, emitido por profissional capacitado e certificado, sempre que
ocorrerem uma das seguintes situações:
Não será permitido içamento de carga onde o fator de utilização do equipamento seja maior que
85% de sua capacidade, na configuração de uso.
O Plano de Rigging deverá ser acompanhado por uma ART – Anotação de Responsabilidade
Técnica.
Para atividades de içamento e movimentação de cargas utilizando Gruas deve ser elaborado o
Plano de Cargas para Gruas, de acordo com o anexo III da NR18.
O Plano de Rigging ou Plano de Cargas para Gruas deve ser encaminhado aos responsáveis da
CSN Mineração, pela atividade, com no mínimo 24 horas de antecedência com todas as folhas
assinadas pelo elaborador e anexado ao documento, cópia da carteirinha de Rigger.
Olhais soldados em peças para favorecer a amarração da carga devem ser submetidos à
inspeção da solda por líquido penetrante ou outro método definido pelo profissional legalmente
habilitado.
Todos os acessórios para içamento e movimentação de cargas devem ser submetidos à inspeção
de pré-uso através de check-list, pelo operador e/ou sinaleiro. Periodicamente (máx. 6 meses)
devem ser submetidos a uma inspeção técnica detalhada, por profissional capacitado, atendendo
aos requisitos do fabricante.
Em todos os içamentos e movimentação de carga a serem realizados nas condições abaixo, deve
ser providenciada uma PTE – Permissão para Trabalhos Especiais, conforme PO000421 –
FERRAMENTAS DE ANÁLISE DE RISCOS:
As áreas devem possuir quadros informativos de acessórios (cintas, lingas de cabos de aço,
lingas de correntes, manilhas, anéis pera, lingas, etc.) informando a capacidade de carga,
conforme cores definidas e norma técnica aplicável. Ver exemplos abaixo:
A área deve analisar os riscos das atividades de movimentação de cargas que deve estabelecer
medidas específicas de Saúde e Segurança do Trabalho para controle dos riscos, conforme
PO000421 – FERRAMENTAS DE ANÁLISES DE RISCOS, devendo ser elaborado um
Procedimento Operacional ou uma ITO – Instrução de Trabalho Operacional.
É proibido o içamento de carga próximo à rede elétrica energizada em baixa e alta tensão, em
distâncias inferiores ao estabelecido na tabela abaixo (distância mínima), sem realizar o
bloqueio de energia perigosa, conforme RCM02.
Para verificação da cota de altura e locação dos condutores da rede aérea para determinar o
alcance máximo dos equipamentos e raio de giro de lança, para atendimento das distâncias de
segurança acima, deve-se utilizar meios apropriados e seguros para a aferição, tais como:
medição topográfica, trena a laser, etc.
área de elétrica da CSN Mineração que orientará sobre as medidas de segurança para que a
atividade possa ser desenvolvida de forma segura. Neste caso deverá ser feita a Análise de
Riscos e emitida uma Permissão de Trabalho.
Deve ser delimitado o raio de movimentação do içamento e retirados todos os colaboradores não
envolvidos da área delimitada. Se possível, sinalizar o acesso seguro (entrada e saída) da área
isolada.
Para içamento de carga a sinalização e isolamento devem ser definidos após análise dos riscos
para cada caso, em atendimento ao PO000323 – Sinalização de Segurança na CSN Mineração
O isolamento de atividades, envolvendo guindaste deverá ser realizado através de tela tapume
(cerquite), sendo isolada a área onde está sendo desenvolvida a atividade, sendo considerado o
comprimento da lança / dimensão da peça a ser içada mais uma distância de segurança, variável,
de acordo com a altura de elevação.
O cone deverá possuir placa com os dizeres “Atenção afaste-se de cargas suspensas”.
Será obrigatório o uso de rádio de comunicação nas atividades de içamento de cargas, nas
seguintes situações:
Quando não houver contato visual entre o operador e sinaleiro;
Içamentos críticos envolvendo mais de um equipamento de guindar;
Quando a análise de risco definir a necessidade.
O sinaleiro/amarrador de cargas deve usar colete refletivo em cor diferente dos demais utilizados
na Mineração, a fim de o diferenciar dos demais trabalhadores da área de operação.
O operador deve obedecer unicamente às instruções dadas pelo sinaleiro, exceto quando for
constatado risco de acidente. A comunicação deve ser feita por código de sinais convencionais,
conforme quadro abaixo:
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A movimentação da carga pelos equipamentos de guindar somente pode ser iniciada quando não
houver pessoas próximas à carga. No momento do içamento sobre carrocerias de caminhões ou
carretas, é proibida a permanência de pessoas sobre as mesmas.
Os equipamentos de içamento e movimentação de cargas somente devem iniciar a operação
com os cabos na posição vertical, sendo proibido arrastar a carga ou içamento inclinado.
Nas oficinas, almoxarifados e onde mais for possível, deve existir áreas exclusivas para a
circulação de cargas suspensas devidamente delimitadas e sinalizadas.
O trajeto por onde passará a carga durante a movimentação deve sempre estar desobstruído.
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A carga suspensa jamais poderá ser movimentada sobre pessoas ou sobre a cabine do
equipamento.
Não estacionar ou operar guindastes e/ou munck próximo a taludes ou lugares sujeitos a
desmoronamento ou desabamento, com risco de tombamento ou soterramento do equipamento.
Verificar as condições do piso durante a instalação quanto a: desníveis, degraus, depressões e
resistência do piso, existência de redes subterrâneas (elétricas e /ou hidráulicas).
Devem ser adotadas medidas de segurança para evitar a queda acidental do material
transportado. Peças ou materiais de dimensões e formas diferentes não devem ser amarrados
juntos para não se desprenderem durante o içamento.
É proibido realizar içamento e movimentação de cargas sob condições climáticas adversas, bem
como em locais com deficiência de iluminação e visibilidade, que interfiram na segurança da
atividade;
É obrigatório proteger os “cantos vivos” (arestas) da peça, com dispositivo apropriado, durante a
amarração das cargas.
Cabos de aço, correntes e cintas não devem ficar torcidos durante o içamento da carga.
Não é permitido utilizar mais de 80% (oitenta por cento) da capacidade de carga do acessório de
movimentação de cargas, considerando o ângulo e a forma de amarração. Estes 20% (vinte por
cento), não utilizados, serão considerados como margem de segurança adicional.
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b. Plano de manutenção
A indicação da realização das inspeções dos acessórios deve ser de fácil visualização.
Os acessórios (estropos, manilhas, anéis, ganchos, correntes, cintas, gabaritos e garras) dos
equipamentos de movimentação de carga que apresentarem não conformidade deverão ser
inutilizados definitivamente e descartados adequadamente pela área.
Quando não estiverem em uso, as lingas e cintas devem ser mantidas em local: limpo, seco, bem
ventilado, à temperatura ambiente e mantidas em suportes adequados ou prateleiras. Não devem
ser deixadas no chão, onde podem ser danificadas.
Arames rompidos
Após a inspeção completa, recomenda-se substituir o laço em serviço quando forem detectados:
10 (dez) arames rompidos, distribuídos aleatoriamente em qualquer comprimento de seis
vezes o diâmetro do cabo;
05 (cinco) arames rompidos em uma mesma perna em qualquer comprimento de seis
vezes o diâmetro do cabo;
Mais de 01 (um) arame rompido no interior do cabo, em qualquer comprimento de seis
vezes o diâmetro do cabo.
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Rupturas localizadas
Os laços devem ser descartados quando:
Houver 03 (três) ou mais arames rompidos agrupados proximamente;
Houver arames rompidos na base da presilha ultrapassando o estabelecido a seguir:
1) Construção 6x25 Filler – 01 arame
2) Construção 6x41 Warrington-Seale - 02 arames
Corrosão
A corrosão pode ocorrer quando o laço for armazenado inadequadamente ou usado em
condições especialmente corrosivas. O efeito da corrosão é identificado facilmente com a perda
da flexibilidade e o aumento da rugosidade. Embora uma leve corrosão superficial não afete a
capacidade de carga da linga, ela pode ser uma indicação de corrosão interna de efeitos
imprevisíveis.
Deformação do cabo
A linga deve ser descartada quando ocorrer dobra, amassamento e colapso da alma. Entretanto,
em certas circunstâncias, deformações permanentes podem ocorrer sem necessariamente afetar
a resistência da linga. Esta análise deverá ser feita por uma pessoa qualificada.
Ataque químico
Evidenciado por “descamação” da superfície, que pode se apresentar solta ou desgastada.
ANEXO
Planilha de meio ambiente (aspectos e impactos) e segurança (perigo e prevenção).
MEIO AMBIENTE
ASPECTOS IMPACTOS
Consumo de energia Redução da disponibilidade de recurso
natural
Geração de resíduos não perigosos Alteração da qualidade do solo
OBSERVAÇÕES
Todas as atividades devem ser desenvolvidas atendendo aos requisitos dos
procedimentos PO000053 – Gerenciamento de Resíduos.
SEGURANÇA
ATIVIDADE PERIGO PREVENÇÃO
NA NA NA
MOTIVO DA REVISÃO
Este procedimento substitui a revisão 01 do RCM 04 Movimentação de Carga e o POS00021
Içamento e Movimentação de Carga.
ELABORADORES
Cristiano Almeida Sampaio - CS79205
Ana Paula Vieira Dias – NM02104
Ronaldo Rodrigues Oliveira – CS53198
Aysser Saliba Monteiro Laizo - CS65990
Gilson Gandra de Carvalho - CS87838
Daniel Oliveira de Matos - CS77916
REVISORES:
Eraldo Soares Vilas Boas – MI03006
Daniel Oliveira de Matos - CS77916
Reuber Marcos Resende – MI03017
Jayme Carlos Magno Raies – MI02988
Carlos Henrique Tavares Ribeiro – MI02989
Geraldo Afonso de Paulo – MI02498
Derival Giestas Soares Filho – MI02572
Andrey Guedes Chagas – MI04797
Ademir Ferreira Nunes Junior – MI02358