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Diretrizes para trabalhos com Equipamentos Móveis no Corredor Norte

PRO-025511 Rev.: 02- 25/01/2021 - Classificação: Uso Interno


Diretoria Emitente: Diretoria Corredor Norte.
Responsável Técnico: Fábio Antonio da Silva Arruda, 758664, Ger. de Segurança Porto e Ferrovia;
Público Alvo: Todos os profissionais da Vale, Contratadas e Subcontratadas – Corredor Norte.
Necessidade de Treinamento: ( ) SIM ( X ) NÃO

Resultados Esperados:
✓ Eliminar ou controlar os riscos de acidentes pessoais e materiais nas atividades que envolvam a operação de
equipamentos móveis, garantindo a integridade física dos empregados envolvidos nas atividades.

a
1. OBJETIVO

lad
Estabelecer práticas seguras para a operação de equipamentos móveis.

tro
2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Aplica-se a todas as áreas de atuação da Diretoria Corredor Norte que possuem operações com equipamentos
móveis, incluindo Contratadas e Subcontratadas.
on
3. REFERÊNCIAS
oc

• PNR – 000069 - Instrução para Requisitos de Atividades Críticas – RAC;

• PRO-027971 - Especificação de exames para monitoramento da Saúde Ocupacional, RAC, ACT e Saúde do
Viajante;

• PRO-028220 • Programa de Prevenção da Fadiga;

• PRO-027434 • Plano de Trânsito das Minas de Ferro Serra Norte, Mina Serra Leste e Mina Manganês do Azul

• PRO-027524 • Plano de Trânsito da Mina de Ferro Serra Sul


ia

• PGS 002768 - Mapeamento de Processos da Diretoria Corredor Norte – Anexo 3;


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• PRO 025209 – Plano de Trânsito do Corredor Norte;


• PRO 025202 – Comunicação em Saúde, Segurança, Meio Ambiente e Qualidade;

• Portaria 3214/78 - Normas Regulamentadoras;

• Manuais de Instrução dos Equipamentos Móveis conforme cada fabricante;

• Resolução CONTRAN nº 168;

• Resolução CONTRAN nº 291/2008;

• RESOLUÇÃO Nº 369, DE 24/11/2010;

• Portaria DENATRAN Nº 65 DE 24/03/2016;

• RESOLUÇÃO CONTRAN nº552.

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4. DEFINIÇÕES E CONCEITOS

Crachá de Identificação: comprovação de que o empregado está apto para operação dos equipamentos. Inclui
o crachá funcional de identificação mais o passaporte contendo informações dos treinamentos de RAC 3 mais
dos equipamentos a que está apto a operar, bem como a validade do ASO.

Empregado Autorizado: Empregado formalmente autorizado pela empresa mediante um processo de

a
capacitação pertinentes para operação com equipamentos móveis e que porte o cartão de identificação.

lad
Empregado Capacitado: Todo empregado capacitado sob orientação e responsabilidade de profissional
legalmente habilitado.

Empregado Habilitado: Todo empregado previamente qualificado e com registro no competente conselho de
classe.

tro
Equipamentos Móveis: Equipamentos propulsionados por motores à gasolina, óleo diesel, gás propano, gás
natural ou eletricidade, utilizados para movimentar e transportar materiais (puxar, escavar, mover e empurrar),
como tratores de pneu/esteira, retroescavadeira, escavadeira, pá-carregadeira, motoniveladora, perfuratrizes,
on
rolo compactador, caminhões fora de estrada e outros caminhões (traçado, articulado, caçamba, basculante,
tanque, comboio, toco, guindaste veicular articulado, (Equipamentos rodo-ferroviários, KGT, CARRO
ULTRASSON, GT).
oc

5. RESPONSABILIDADES

5.1. GERÊNCIA/SUPERVISÃO/COORDENAÇÃO:

• Cumprir e fazer cumprir os requisitos referentes a pessoas, equipamentos/instalações e procedimentos para


a execução de atividades com equipamentos móveis;
ia

• Disponibilizar e gerir recursos material, financeiro e humano para atender os requisitos referentes a pessoas,
equipamentos/instalações e procedimentos para cumprimento deste procedimento;
p

• Garantir que todos os empregados sejam qualificados e habilitados para a execução das atividades, bem

como estejam aptos mediante aprovação dos exames médicos;

• Gerenciar os riscos potenciais identificados em sua área;

• Manter registros que comprovem o atendimento aos requisitos estabelecidos neste procedimento;

• Garantir que seja realizada uma inspeção inicial nos equipamentos antes da sua mobilização e antes do uso.

5.2. SESMT E RH:

• Fornecer o apoio técnico para execução das atividades com equipamentos móveis, bem como fiscalizar o
cumprimento deste procedimento;

• Realizar exames complementares, específicos para operadores de equipamentos móveis;

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• Treinar ou disponibilizar treinamento para os empregados envolvidos;

• Avaliar as solicitações de casos especiais, e emitir parecer de aprovação ou não.

5.3. EMPREGADO:

a
• Analisar com a chefia imediata, quaisquer perigos potenciais que podem surgir durante o trabalho;

lad
• Cumprir com os requisitos especificados nesse procedimento;

• Cumprir o Plano de Fadiga;

• Preencher o Check-List de pré-uso.

5.4. GESTOR DE CONTRATO:

tro
on
• Fornecer às empresas contratadas informações sobre os procedimentos a serem seguidos na operação de
equipamentos móveis;

• Acompanhar a implementação das medidas de segurança e saúde dos trabalhadores das empresas
oc

contratadas provendo os meios e condições para que eles possam atuar em conformidade com a legislação e
requisitos internos mais restritivos conforme requisitos especificados na contratação;

• Exigir que a contratada cumpra todo os procedimentos constantes neste documento.


6. REQUISITOS PARA INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Estes requisitos aplicam-se a todos os equipamentos móveis utilizados pela Vale, empresas contratadas e
ia

subcontratadas, conforme descrito no PNR – 000069 - escopo RAC 03 – Equipamentos Móveis.


p

Para casos específicos, que não se enquadram na tabela deve ser realizada uma análise de riscos para prever
medidas de controle das particularidades de cada equipamento.

Para caminhões Fora de Estrada o uso do banco do passageiro com cinto abdominal fica permitido.

6.1. CABINES SUPLEMENTARES

CABINE SUPLEMENTAR é o equipamento veicular destinado ao transporte de passageiros, separada da cabine


do veículo, cuja lotação, incluindo a lotação do veículo original, não seja superior a 9 (nove) ocupantes (Portaria
DENATRAN Nº 65 DE 24/03/2016).

É proibida aquisição de veículos com cabine suplementar a partir de 01/01/2019. Devem ser adquiridos veículos
com cabine estendida ou aqueles relacionados no Anexo 01 – PNR 000069.

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Para os veículos de Cabine Suplementar mobilizados anteriormente a 01/01/2019, devem ser atendidos os
requisitos:

• Fabricante da carroceria cadastrado pelo DENATRAN;

• CSV: Certificado de Segurança Veicular;

• Avaliação formal validada, pela Gerência do Equipamento, concluindo a impossibilidade de substituição

a
imediata do veículo com cabine estendida por veículos com cabine estendida ou aqueles relacionados no Anexo 01

lad
– PNR 000069;

• Análise de Riscos da atividade de transporte de passageiros em cabine suplementar;

• Checklist pré-operação e Plano de Manutenção para cabine suplementar, com aplicação conforme

tro
periodicidade realizada para o veículo;

• Plano de Ação para substituição da frota com prazo máximo até 2022, obedecendo a seguinte premissa:
Inclusão no ciclo orçamentário em 2019; Início da substituição dos veículos em 2020; Conclusão da substituição
on
dos veículos em 2022. As ações e Plano de Gestão de Mudanças devem ser cadastradas no SAP IM.
oc

6.2. CAMINHÕES CARROCERIA E GUINDAUTO

Todos os caminhões carroceria, guindauto veicular articulado, articulado, tanque, comboio e toco devem possuir
sistema de proteção adequado, guarda corpos instalados ao longo da carroceria, para evitar quedas das pessoas
por diferença de nível.

Estas proteções devem possuir projeto e memória de cálculo da estrutura elaborado por profissional legalmente
habilitado.
ia

7. REQUISITOS PARA PROCEDIMENTOS


p

É proibida a operação do equipamento por parte do operador no interior das oficinas de manutenção.

A manobra ou teste no interior da mina devem ser realizados apenas nas baias do equipamento ou em local
devidamente isolado e com equipamento bloqueado (leira). Para teste que demanda o deslocamento do
equipamento, solicitar apoio de um empregado da operação de Mina devidamente habilitado e autorizado.

Para atividade de operação, manobra e teste de equipamentos móveis o operador deve portar crachá de
autorização, especificando quais equipamentos podem operar.

Somente empregados com CNH definitiva e compatível podem operar equipamentos móveis.

Antes de iniciar a atividade com o equipamento móvel o operador deve preencher a lista de verificação por meio
físico ou digital, específica para cada tipo de equipamento e em caso de anomalia informar superior imediato que,
se necessário, deve bloquear o equipamento e informar a manutenção para tratar essa anomalia, os mesmos devem
permanecer disponível para consultas em auditorias e inspeções.

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Em cumprimento ao PNR – 000069, alguns dispositivos de segurança são definidos conforme análise de riscos
da área.

É proibido executar descida de rampa em marcha ré com caminhão basculante. Exceções devem ser analisadas
por equipe multidisciplinar, composta minimimante pelo operador, seu líder imediato e SESMT.

Regras de acesso para áreas de lavra, estão definidas no Plano de Trânsito de Mina.

a
lad
8. REQUISITOS PARA PESSOAS

8.1. SAÚDE

tro
Os exames e requisitos de saúde devem seguir o descrito na Matriz de Exames em Saúde Ocupacional.
on
8.2. CAPACITAÇÃO

O Treinamento de Segurança na Operação de Equipamentos Móveis devem seguir Diretrizes para as Ações de
oc

Capacitação em RAC referenciadas no PNR – 000069.

Para operação de equipamentos móveis em manutenção, as atividades de posionamento nas oficinas devem
ser realizadas por empregado com treinamento básico de operação e RAC 03.

No caso de transporte de produtos perigosos o operador deve possuir o treinamento de MOPP – Movimentação
de Produtos Perigosos – definido pelo Código de Transito Brasileiro, e seguir a legislação aplicável.

Devem ocorrer treinamentos de reciclagem quando o operador se envolver em algum acidente ou for observado
operação de modo inseguro.
ia

Os operadores devem portar crachá de identificação, juntamente com cartão de RAC, com as devidas
autorizações e validade do ASO.
p

Só podem operar equipamentos móveis os empregados que possuírem no mínimo a carteira nacional de

habilitação válida de acordo com a tabela 01, salvo as exigências contidas no Código Nacional de Trânsito:

Tabela 01 Categoria Mínima

(Trabalhos em (Trabalhos em
Áreas Internas e áreas externas /
Tipos de Equipamento
Áreas de vias públicas)
Mineração)

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Motonivelador B C

Escrêiper B C

Retroescavadeira B C

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Escavadeira (pequeno porte) B B

lad
Escavadeira (grande porte / elétrica) B C

tro
Pá carregadeira B C

Trator de pneus B C
on
Trator de Esteira B B
Superfície

Caminhão fora de estrada C C


oc

Empilhadeira de garfo, manipulador de


B B
pneus.

KGT D D

GT D D
ia

Mini escavadeira B B
p

Mini Carregadeira B B

Carro Ultrasson D D

Nota: Para outros caminhões rodoviários e carretas; atender o código de trânsito brasileiro.

9.. CONSIDERAÇÕES GERAIS

• Seguir o plano de trânsito interno que estabelece as regras de circulação nas dependências do Corredor,
lembrando que as normas gerais de circulação do Código de Trânsito Brasileiro são aplicáveis na Vale e é dever de
todo operador de equipamentos conhecê-las e evidentemente praticá-las;

• Passar a direção ou o controle de equipamentos móveis a pessoas não autorizadas é falta grave.

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• É proibido o transporte de pessoas do lado de fora do equipamento e a presença no interior da cabine deve
respeitar o número de assentos/cintos de segurança disponíveis.

• O Reboque de equipamentos móveis deve, obrigatoriamente ser feito, cumprindo com a seguinte hierarquia:

I. uso de rebocadores;

II. uso de pranchas;

a
III.uso de barra fixa tipo cambão, homologada pela área de Engenharia da Vale, só no caso de o equipamento

lad
possuir sistemas de direção e freio em perfeito estado de funcionamento.
• Para o desatolamento de Equipamentos Móveis não é permitido utilizar cabos de aço, cintas, correntes ou
outros dispositivos flexíveis..

• Situações específicas, bem como verificações que demandam testes, devem ser tratadas nos PRO –

tro
Procedimentos Operacionais das áreas que utilizarem os equipamentos e executam as atividades.

• Para equipamentos não listados neste procedimento, deve ser elaborada uma análise de riscos ou
procedimento específico, a fim de estabelecer as medidas de controle dos riscos necessários.
on
• Para abastecimento de equipamento deve-se seguir as normas de segurança e os procedimentos aplicáveis
em cada unidade.
oc

• É proibido o uso de celular para operadores de equipamentos enquanto estiverem na operação dos
equipamentos.

• Para o caminhão Guindauto que exige que o mesmo esteja com o motor ligado para funcionar a lança

telescópica na área externa, deve ser elaborado um procedimento operacional local determinando a forma correta
de ser executada a atividade, com uma análise de riscos a fim de estabelecer as medidas de controle dos riscos
existentes.

Nota: para mais detalhes sobre o Caminhão Guindauto consultar o Procedimento local sobre Içamento de
ia

cargas.
• Para atividades de carga e descarga de caminhões de fornecedores sem proteção contra quedas, deve ser
analisado
. a situação e feito uma avaliação do risco da atividade.
p

• É obrigatório a existência de iluminação auxiliar nas atividades que envolvam operação de outros caminhões

em períodos noturnos (torres de iluminação, iluminação predial, refletores etc).

• Este procedimento traz as recomendações específicas para o Corredor Norte, as recomendações do PNR –
000069, assim como das normas regulamentadoras, referente à operação de equipamentos móveis devem ser
conhecidas e cumpridas.

10. REGISTROS ASSOCIADOS:

Tempo
Forma de
Área Local de Cargos com mínimo
Identificação Indexação Descarte
Responsável arquivamento acesso de
(ordenação)
retenção

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Anexo 1 - Gerência de NA SISPAV Todos os NA Rasgar ou


Requisitos área que empregados deletar
específicos de utiliza os
acordo com registros
equipamento
móvel

a
lad
11. ANEXOS:

Anexo 1 - Requisitos específicos de acordo com equipamento móvel

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12. LISTA DE ELABORADORES: on
Nome Matrícula Gerência

Deusilene Andrade 01483458 Coord. Segurança do Trabalho - Pará


oc

Edson Pereira Lima 01960757 Coord. Segurança do Trabalho - Pará

Josenilson Garcia Machado 01520995 Coord. Segurança do Trabalho - Pará

Leonardo Sileiran Ramos Leite 01050518 Coord. Segurança do Trabalho - Pará


Dionizio Vitoriano Paixão 01960344 Coord. Segurança do Trabalho - Pará

Alisson Lima 01600197 Coord. Segurança do Trabalho - Pará

Jose Osmalio Silva 01505108 Coord. Segurança do Trabalho - Pará


ia

Suely Maria de Oliveira Amador 01140988 Coord. Segurança do Trabalho - Pará


p

Gilmar Mendes 01082578 Coord. Segurança do Trabalho - Maranhão


Sharlene Portela 01759811 Coord. Segurança do Trabalho - Maranhão

Hellen Camargo 01089003 Coord. Segurança do Trabalho - Maranhão

Elyvania Pires 01498780 Coord. SSMA e Riscos CN

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