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PLANO DE RIGGER / PLANO DE ELEVAÇÃO / CESTO SUSPENSO

(Para içamento de cargas, elevação de pessoas, guindautos, guindastes e


caminhão munck)

Curso de Formação de Rigger


 Termos e definições fundamentais;
 Normas e legislações aplicáveis;
 Símbolos e unidades;
 Introdução às operações de içamento;
 Responsabilidades e funções do Rigger;
 Condições gerais e específicas;
 Requisitos de segurança e dimensões;
 Sinalização manual e por comunicação via rádio;
 Execução da operação e restauração da área de trabalho;
 Isolamentos seguros de áreas sob cargas suspensas;
 Métodos de cálculo para amarração;
 Verificação da estabilidade de uma carga não amarrada;
 Amarração direta inclinada e diagonal;
 Desempenho operacional de cabos de aço;
 Tipos de lingas de cabo de aço;
 Práticas e erros de rigging e aplicação;
 Efeitos na carga suspensa e centro de gravidade;
 Taglines e tipos de engate;
 Resistência da eslinga e relações D/d;
 Tipos de protetores de linga;
 Guindastes e sinais do equipamento;
 Inspeção de lingas redondas e de cabo de aço;
 Inspeção de manilha, giratória e ganchos;
 Inspeção G-link, esticador, link mestre, anel giratório;
 Identificação dos pontos de elevação e do solo;
 Dinâmica de carga e perigos associados;
 Planejamento, preparação e avaliação do içamento;
 Técnicas de içamento e movimentação de carga em ambientes adversos;
 Zona livre de queda;
 Limite de carga de trabalho;
 Segurança de linha de energia e de guindastes;
 Uso de cintas e correntes para amarração de máquinas;
 Verificação dos pontos de ancoragem;
 Análise dos pontos de amarração para cada equipamento;
 Cálculo da angulação das amarrações;
 Atrito entre o equipamento e a superfície;
 Métodos para mapeamento dos riscos do processo;
 Checklist de manutenção e cálculo de máquinas e equipamentos;
 Técnicas e usos gerais da amarração de carga;
 Plano e execução de amarração de carga;
 Exigências do plano de rigging;
 Orientações para elaboração do plano de rigging.

Complementos para Máquinas e Equipamentos quando for o caso:


 Conscientização da Importância:
 Manual de Instrução de Operação da Máquina ou Equipamento;
 Plano de Inspeção e Manutenção da Máquina ou Equipamento seguindo
a NR 12;
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 Relatório Técnico com ART da Máquina ou Equipamento conforme NR


12;
 Teste de Carga (com ART) conforme NR 12;
 END (Ensaios Não Destrutivos) conforme NR 12;
 Ensaios Elétricos NR 10;
 Tagueamento de Máquinas e Equipamentos;
 RETROFIT – Processo de Modernização;
 Checklist Diário;
 Manutenções pontuais ou cíclicas.

Complementos da Atividade:
 Conscientização da Importância:
 APR (Análise Preliminar de Riscos);
 PAE (Plano de Ação de Emergência;
 PGR (Plano de Gerenciamento de Riscos);
 Compreensão da necessidade da Equipe de Resgate;
 A Importância do conhecimento da tarefa;
 Prevenção de acidentes e noções de primeiros socorros;
 Proteção contra incêndios;
 Percepção dos riscos e fatores que afetam as percepções das pessoas;
 Impacto e fatores comportamentais na segurança;
 Fator medo;
 Como descobrir o jeito mais rápido e fácil para desenvolver Habilidades;
 Como controlar a mente enquanto trabalha;
 Como administrar e gerenciar o tempo de trabalho;
 Porque equilibrar a energia durante a atividade afim de obter
produtividade;
 Consequências da Habituação do Risco;
 Causas de acidente de trabalho;
 Noções sobre Árvore de Causas;
 Noções sobre Árvore de Falhas;
 Entendimentos sobre Ergonomia;
 Análise de Posto de Trabalho;
 Riscos Ergonômicos;
 Padrão de Comunicação e Perigo (HCS (Hazard Communiccation
Standard) – OSHA;
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Exercícios Práticos:
 Registro das Evidências;
 Avaliação Teórica e Prática;
 Certificado de Participação

Exemplo prático na rotina de nossas obras:


Luiz Antônio Naresi Júnior - Engenhero Geotécnico e de Segurança do
Trabalho
Nilton Cruz - Chefe de Produção
Luiz Fernando Moreira - Chefe de Produção
Introdução - PLANO DE RIGGING
A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho NR12 possui no seu
anexo XII a definição do Plano de Rigging. Sendo o planejamento detalhado e
formalizado de uma movimentação de carga com guindaste. Ele indica por
meio do estudo da carga a ser içada, dos guindastes e acessórios de
amarração adequados para a tarefa, esforços exercidos no piso onde os
equipamentos serão posicionados, ação do vento, interferências aéreas e
subterrâneas, layout da área de operação, entre outros qual a melhor solução
para fazer um determinado içamento da maneira mais segura e eficiente,
otimizando os recursos aplicados na operação (equipamentos, acessórios,
preparação de área, etc.), evitar acidentes e perdas de tempo durante as
operações de içamento.
- Leis, normas técnicas e guias
- Atribuições e responsabilidades profissionais
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- Tipos de guidastes
- Cálculo de peso e CG da carga
- Lingas de cabo de aço
- Lingas de cinta têxtil
- Acessórios de içamento
- Içamento próximo à rede elétrica
- Cálculo do moitão
- Tabela de carga
- Patoloamento
- Vento

OBRIGATORIEDADE?
A norma NR12 possui um item específico (12.132) preconizando a
obrigatoriedade do planejamento das operações para serviços que envolvam
risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, realizados em
conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão
e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que
autorizados.
Outra norma é a NR18 que possui o item (18.14.24.17) onde determina que a
implantação e a operacionalização de equipamentos de guindar devem estar
previstas em um documento denominado “Plano de Cargas” que deverá conter,
no mínimo, as informações constantes do Anexo III da norma em questão.
Porém, esta utilizamos apenas como analogia visto que quando se analisa as
diretrizes do Anexo III, observa-se que são voltadas para guindastes de torre
(gruas) que possuem muitas diferenças em relação aos guindastes móveis
sobre rodas.
Portanto, a legislação é clara em relação a obrigatoriedade do
planejamento das operações.
A grande maioria das empresas exigem a elaboração do plano de rigging
(planejamento detalhado e formalizado) para operações enquadradas em
“Içamento Crítico” e um planejamento simplificado e formalizado para
operações enquadradas em “Içamento Normal”.
Essa classificação de içamento (normal ou crítica) é dada através de uma
análise de risco realizada pelas próprias empresas.

1) OBJETIVO:
A norma regulamentadora do Ministério do Trabalho NR12 possui no seu
anexo XII a definição do Plano de Rigging.
Que é o planejamento detalhado e formalizado de uma movimentação de carga
com guindaste.
Nele devemos desenvolver o estudo da carga a ser içada, do tipo de
guindastes utilizado e dos acessórios de amarração adequados para compor a
tarefa de içamento da carga e complementado o objetivo da tarefa, incluindo os
esforços previstos exercidos no piso onde os equipamentos serão posicionados
e patolados, bem com até eventualmente prever a ação do vento quando for
relevante, as possíveis interferências aéreas e subterrâneas, podendo avaliar
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riscos de descargas elétricas, layout da área de operação do canteiro de obras,


entre outros qual a melhor solução para fazer um determinado içamento da
maneira mais segura e eficiente, otimizando os recursos aplicados na operação
(equipamentos, acessórios, preparação de área, etc.), evitar acidentes e
perdas de tempo durante as operações de içamento.
Anemômetros são instrumentos que medem a velocidade em um fluxo
controlado, como a vazão de ar em um duto, ou em fluxos impossíveis de
controlar, como o vento atmosférico. Eles detectam variações em certas
propriedades físicas do fluido ou o efeito do fluido em um dispositivo
mecânico inserido no fluxo para que possam determinar a velocidade.

1.1) Supervisor de Rigging:


São responsáveis por toda supervisão do processo de movimentação de
cargas executadas pelos Riggers.
O Supervisor deve dominar as técnicas de operação de equipamentos para
içamento e movimentação de cargas, tais como: amarração de cargas;
informações sobre cabos de aço, cintas sintéticas e outros acessórios de
içamento; procedimentos para içamento e movimentação de cargas, além de
das normas de segurança e sinalização.
Os profissionais que trabalham com Movimentação de Cargas podem ser
responsáveis por um ou mais dos seguintes equipamentos: empilhadeira,
guindaste, plataforma elevatória e ponte rolante.
Esses profissionais devem saber avaliar as condições de funcionamento
desses equipamentos, interpretar o painel de instrumentos de medição e
preparar a área para que o transporte de pessoas e materiais seja feita com
total segurança.

1.2) DEFINIÇÃO DA ESCOLHA DO EQUIPAMENTO DE GUINDAR EM


FUNÇÃO DA NECESSIDADE DE ALCANCE DO CESTO AÉREO EM
FUNÇÃO A SEÇÃO DO TALUDE:

1.2.1) Definição do Raio de Operação:


Raio máximo de operação e a distância horizontal do local de patolamento do
equipamento de guindar até o local máximo que se dará a operação do
guindaste.
Abaixo nos desenhos iremos aprender a calcular esse raio para escolha correta
do equipamento de guindar.
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APLICANDO O TEOREMA DE PITÁGORAS ACHAMOS O RAIO DE


OPERAÇÃO PARA UTILIZAR AO CÁLCULO DO MAPA DE GARGAS
ADEQUADO DO EQUIPAMENTO DE GUINDAR ESCOLHIDO
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2) OBRIGATORIEDADE:
A norma NR12 possui um item específico (12.132) preconizando a
obrigatoriedade do planejamento das operações para serviços que envolvam
risco de acidentes de trabalho em máquinas e equipamentos, realizados em
conformidade com os procedimentos de trabalho e segurança, sob supervisão
e anuência expressa de profissional habilitado ou qualificado, desde que
autorizados.
Outra norma é a NR18 que possui o item (18.14.24.17) onde determina que a
implantação e a operacionalização de equipamentos de guindar devem estar
previstas em um documento denominado “Plano de Cargas” que deverá
conter, no mínimo, as informações constantes do Anexo III da norma em
questão. Porém, esta utilizamos apenas como analogia visto que quando se
analisa as diretrizes do Anexo III, observa-se que são voltadas para guindastes
de torre (gruas) que possuem muitas diferenças em relação aos guindastes
móveis sobre rodas.
Portanto, a legislação é clara em relação a obrigatoriedade do planejamento
das operações.
A grande maioria das empresas exigem a elaboração do plano de rigging
(planejamento detalhado e formalizado) para operações enquadradas em
“Içamento Crítico” e um planejamento simplificado e formalizado para
operações enquadradas em “Içamento Normal”.
Essa classificação de içamento (normal ou crítica) é dada através de uma
análise de risco realizada pelas próprias empresas.
Planejamento de um Plano de Rigging para uma obra:
Plano de Rigging - Planejamento de Içamentos de Cargas
O Plano de Rigging é o nome dado ao processo de planejamento para
atividades de içamentos de cargas, nossos colaboradores são profissionais
especializados e registrados pelo CREA/MG para planejar tais atividades
garantindo assim total segurança na movimentação e içamento de qualquer
tipo de carga.
Através de cálculos, desenhos, análises e pesquisas de campo, definimos
quais guindastes e equipamentos utilizaremos.
O estudo é realizado para que se possa usar o equipamento correto e
necessário para movimentação da carga, estabelecendo o posicionamento
correto do guindaste, evitando retrabalhos e principalmente acidentes.
Um bom planejamento e atividades preliminares de análise são elementos
essenciais para que o processo de plano de rigging seja um sucesso.
A empresa conta análise de campo de engenheiro e riggers qualificados
internamente pela empresa com experiencia que realizam os planos de rigging
com a expertise de experiencia do currículo acumulado ao longo dos anos
enfrentando diversas situações.

3) PLANEJAMENTO:
Processo de plano de rigging
A equipe de rigging realiza uma visita técnica ao local de içamento para coletar
informações e dimensionar o equipamento correto a ser usado, inclusive
utilizando plantas e seções de projeto.
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Em seguida, iniciamos a fase de criação do plano de rigging, onde são feitos


baterias de testes demonstrativos das condições que serão abordadas no
trabalho, como por exemplo, resistência do solo, fatores de riscos à segurança,
material de amarração e o melhor guindaste com características de operações
ideais.
A seguir, com todas as informações reunidas, utilizamos a plataforma CAD,
para fazer um desenho da área do projeto de plano de rigging, demonstrando
tudo que irá ser realizado na operação.
Após utilização do CAD, os engenheiros geotécnicos, civil e de segurança do
trabalho e/ou riggers da fazem uma total revisão do desenho, constando se
está perfeito o planejamento e por último geram a ART (Anotação de
Responsabilidade Técnica) para iniciar o içamento junto ao plano de rigging.
Uma vistoria em se tratando de mais de um ponto deve ser feita pelos
engenheiros de obra acompanhados dos Chefes de Produção e Técnicos de
Segurança para captar elementos necessários e seguros para a excução do
Plano de Rigging.
Movimentação de Cargas - Amarração Eslingas
Plano de Rigging, Lifting Plan
Este vídeo é o primeiro da série Rigger – conceitos básicos e apresenta como
determinar o comprimento de um cabo e a força atuante. Apresenta um
dimensionamento simples, porém conceitual com uso de trigonometria e dos
conceitos de equilíbrio do ponto material.
Exemplos prático do planejamento de plano de Rigging:
Passo a passo.

1) CABEÇALHO
1.1) TIPO DE DOCUMENTO:
Plano de Rigging
1.2) SETOR EMITENTE:
Engenharia
1.3) CLIENTE:
Escrever o nome do cliente
1.4) CÓDIGO DO DOCUMENTO:
LAN - 001/2018
1.5) NÚMERO DE PÁGINAS:
01 / xx Páginas (Quantidade de Páginas do documento)
1.6) DATA:
Data da Elaboração do documento: 31/03/2018
1.7) LOCAL:
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2) DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE:
Descrever resumidamente a atividade que se destina o plano de Rigging:
Exemplo: Içamento de Cesto Aéreo
2.1) DADOS GERAIS:
2.1.1) ATRIBUTO: Plano de Rigging
2.1.2) EMPRESA: Descrever o Nome da Empresa que fará a atividade do
serviço
2.1.3) LOCAL DE TRABALHO: Descrever o local de trabalho que será
executada a atividade.
Exemplo: Jundiai - SP
2.1.4) ÁREA DE TRABALHO: Descrever o trecho da ferrovia, rodovia, frente de
serviço ou km, rua, cruzamento específico, ou coordenada geográfica onde
será executada a atividade.
Exemplo: km 237 da Ferrovia do Centro
2.1.5) PEÇA A SER MOVIMENTADA: Descrever o tipo de peça e as
dimensões básicas e o peso estimado da peça a ser içada ou transportada de
um ponto a outro.
Exemplo: Cesto aéreo com máquinas e duas pessoas de 100 kg cada, com as
seguintes dimensões
Comprimento: 3,00 m
Largura: 1,80 m
Altura: 1,20 m
Peso: 980,00 kg
3) DETALHAMENTO OPERACIONAL
3.1) CAPACIDADE NOMINAL: 22,250 t (toneladas)
É a capacidade operacional do equipamento de guindar obtida pelo Manual do
equipamento ou pela tabela de cargas do GUINDAUTO (Caminhão Munck) ou
equipamento de guindar.
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Exemplo do Gráfico de Cargas em função da distância da laça máxima x grau máximo -


Avaliação da carga e distância no planejamento do plano de rigging.

3.2) MODELO DO EQUIPAMENTO: LUNA 44508 BR

Exemplo do equipamento levado em consideração o estudo


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LUNA 44508 BR
3.3) PATOLAMENTO: 5.67 m X 6.20 m
Dimensão das patolas
3.4) CONJUNTO DA LANÇA: T
3.5) COMPRIMENTO DA LANÇA: 13,68 m

Da tabela do item (3.1) fazemos a consideração acima


3.6) RAIO MÁXIMO DA OPERAÇÃO: 9,30 m
3.7) ÂNGULO DA LANÇA: 47,00 °
3.8) COMPRIMENTO DO JIB: 0,00 m
3.9) ÂNGULO DO JIB: 0,00 °
3.10) COMPRIMENTO DO LUFFING-JIB: 0,00 m
3.11) ÂNGULO DO LUFFING-JIB: 0,00 °
3.12) CONTRAPESOS: 0,00 t
3.13) CAPACIDADE DO GUINDASTE: 2,10 t
3.14) PESO LÍQUIDO DA PEÇA: 0,98 t
3.15) PESO DO MOITÃO: 0,05 t
3.16) PESO DOS MATERIAIS DE IÇAMENTO: 0,02 t
3.17) PESO TOTAL DA CARGA DE IÇAMENTO: 1,05 t
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3.17.1) PESO DO CESTO AÉREO: 568,37 KG


3.17.2) PESO DAS PESSOAS:
PESO DE 2 HOMENS DE 80 KG = 2 X 80 KG = 160 KG
3.17.3) PESO DOS UTENSÍLIOS E FERRAMENTAS:
PESO DA LANÇA E DA PERFURATRIZ COM O ROTATOR: 140,00 KG
3.17.4) RESERVA DE SEGURANÇA:
RESERVA DE SEGURANÇA = 181,63 KG
TOTAL = 568,37 KG + 160,00 KG + 140,00 KG + 181,63 KG = 1.050, KG OU
1,05 t.
=> PESO TOTAL DA CARGA DE IÇAMENTO: 1,05 t
Detalhe da carga de içamento composta de 2 homens da perfuratriz e do cesto
aéreo

3.18) TAXA DE UTILIZAÇAO DO GUINDASTE: 50,00 %


3.19) FATOR DE SEGURANÇA: 2,00
3.20) DISPOSITIVO DE IÇAMENTO: Manual
4) MATERIAL DE IÇAMENTO:
DETALHES DOS ELOS, CABOS DE AÇO E MONTAGEM DAS SAPATILHAS
SUPER LAÇO COMPLETO UTILIZADO NAS CESTAS SUSPENSAS
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DETALHE DA GAIOLA IÇADA

DETALHE DA PONTA DA LANÇA

Materiais utilizados no conjunto de içamento:


4.1) MATERIAL TIPO:
4.1.2) MANILHA CURVA :

4.1.3) CABO DE AÇO:

Quantidade: 04 unidades
4.1.4) GANCHO GIRATÓRIO CAPACIDADE 11,8 T:

gancho giratório capacidade 11, 8 t


4.1.5) ELO WILL DE 11,2 T:
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Elo de Ligação WILL capacidade de 11,2 t


4.1.6) ESLINGAS
04 Laço de Cabo de Aço 5/8 com 4 metros de Comprimento: 10,42%
5) PATOLAMENTO:
5.1) CARGA MÁX. POR PATOLA: 10.40 t

Dimensionamento Geotécnico feito por Engenheiro Geotécnico com avaliação


com dados adquiridos em projeto, com alguma sondagem próxima ou em visita
técnica ou no local da obra com experiencia de algum profissional gabaritado
ou com a utilização de um esclerômetro de carga invertida comumente utilizado
para liberação de alargamento base de tubulão de para analisa da taxa de
fundação de projeto. A tensão admissível do terreno tem de ser pelo menos de
2,5 kg cm² na área do patolamento. Se recalque diferencial for observado
durante o patolamento avaliar o reforço do solo ou da área de patolamento por
profissional responsável da obra.

Mínimo, aceitável 3 Vezes a área da patola

Se houver necessidade da utilização de pilhas de pranchas de madeira, de


forma a dar altura, assegure-se de que estejam bem arrumadas e estáveis.

Nunca use a armação de pranchas sob os extensores da patola. Isto mudaria o


ponto de apoio do guindaste, reduzindo, perigosamente, a estabilidade.
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É recomendável que as pranchas sob as sapatas estejam encostadas umas


nas outras, formando uma área pelo menos três vezes maior que a área de
uma sapata, a fim de cobrir totalmente a área da mesma.

Uso correto e incorreto das pranchas sob as sapatas

As pranchas devem ser niveladas, garantindo que se mantenham


perpendiculares (90 graus) ao eixo do cilindro da sapata.
Com exceção dos casos de levantamentos "sobre pneus", as operações devem
ser executadas como indicado antes, com as patolas totalmente estendidas,
eliminando todo o peso da máquina sobre os pneus.
5.2) MATERIAL DE PATOLAMENTO POR PATOLA:
Dormentes de Madeira ou pranchões de madeira
É o material indicado para melhorar a taxa de distribuição da tensão de distribuição da carga
localizada da patola distribuindo uniformante a tensão de descarga do guindaste evitando a
ruptura do solo impedindo o recalque do terreno indicado para melhorar a estabilidade do
conjunto de içamento minimizando o risco de incidente ao içar a carga.
5.3) QUANTIDADE POR PATOLA:
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02,00 un

Quantidade de dormentes indicadas para a distribuição de cargas por patola do


equipamento de guindar.
5.4) COMPRIMENTO:
1,00 m
Comprimento mínimo da peça de dormente
5.5) LARGURA:
0,50 m
Largura mínima da peça de dormente indicada para o cálculo inicial
Em caso de se constatar visualmente qualquer forma de recalque diferencial no
solo a operação de içamento deverá ser suspendida e os responsáveis
comunicados para adequação do suporte das patolas acrescendo o sistema de
reforço das mesmas.
5.5) ALTURA: 0,10 m
Altura mínima da peça
5.6) ÁREA DE PATOLAMENTO: 1.00 m2
5.7) RESISTÊNCIA MÍNIMA EXIGIDA PELO TERRENO: 10,40 t/m2
E a resistência que numa área de 1 m2 deve suportar a carga de 10,40 t sem
recalcar ou afundar para que a operação de içamento se torne segura.
6) REUNIÃO:
Deverá ser feita uma reunião com toda a equipe da obra a fim de entendimento
ao plano de rigging na área operacional, técnica e de segurança do trabalho a
fim de que seja liberada a operação segura por parte da empresa em conjunto
com o cliente.
Identificar a carga máxima de utilização do Guindauto durante a utilização do
Pano de Rigging na operação visível no equipamento
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IMPORTÂNTE TER VISIVEL NO EQUIPAMENTO DE GUINDAR AS CARGAS MÁXIMAS

7) EQUIPAMENTOS AUXILIARES:
Descrever ferramentas ou equipamentos auxiliares e planos de trabalho que se
fizerem necessários a operação.
8) OBSERVAÇÕES:
Objetivo:
Fornecer Informações para elaboração do Plano de Rigging para içamento de
Cesto Aéreo com 2 pessoas e maquinário
Escopo:
Preparação, içamento de equipamento que se encontra nas dependências do
contratante.
Acessórios:
O cliente não especificou quais materiais (eslingas) estaria disponível para este
içamento, portanto foram calculados sobre as ferramentas mais adequadas
para execução deste serviço.

Equipamentos:

Guindauto (Caminhão Munck) LN 44508 BR

Serviço:

Içamento de Cesto Aéreo

Detalhe do Cesto Aéreo (gaiola para apoio na perfuração) para servir como
andaime para os trabalhadores de forma segura e eficiente.
Local da execução:
Linha Férrea
Normas Utilizadas:
NBR 7557
NBR 13129
ASME B30.5a-2002
DIN 15018
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Apostila Curso Rigger Sertech Treinamentos


Indicação e Posicionamento dos Equipamentos:
O Guindauto (Caminhão Munck) deverá estar devidamente patolado sobre o
talude da linha férrea, após a devida amarração do cesto aéreo, efetuar o
içamento com inclinação de lança, girar sentido a parede do talude, estender
lança hidráulica até 8 metros do nível de cima, posicionar para o devido
trabalho de perfuração.
Velocidade do Vento:
Velocidade máxima permitida do vento 14 m/s.
Fator de Segurança da Eslingas:
04 Laço de Cabo de Aço 5/8 com 4 metros de Comprimento: 10,42%
04 Manilhas Curva 3/4: 5,15%
Rede Elétrica:
Não há interferência de rede elétrica.
Análise de Risco.
Cabos, Estropos, Manilhas e acessórios;
Serviço Básico: Movimentação de Carga e içamento de Pessoas.
Tipo de Peça: Içamento de Cesto aéreo com Maquinas, ferramentas e
pessoas.
Atividade: IÇAMENTO
Içamento de Placas
Obs. Atender a todos os procedimentos e normas aplicáveis, utilizar os
equipamentos básicos de segurança como capacete, bota, óculos e protetor
auricular.
Perigo 1: Rompimento das eslingas na hora do içamento.
Causa 1: Desgaste das eslingas, ou mau uso.
Efeito 1: Lesão Pessoal, Danos materiais.
Recomendação: Inspecionar Material de amarração antes do içamento.
Pessoas Qualificadas para o içamento.
Manter Área de Serviço sinalizada e isolada.
Plano de Ação: Antes da Execução.
Perigo 2: Queda das peças
Causa 1: Eslingas não suporta o peso.
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Efeito 1: Lesão Pessoal, Danos Materiais.


Recomendação: Inspecionar Material de amarração antes do içamento,
Garantir sua condição de suporte da carga a ser movimentada antes de sua
movimentação no dia da utilização.
Manter Área de Serviço sinalizada e isolada
Plano de Ação: Antes da Execução.
Causa 2: Estruturas das peças não suportam o esforço do ponto da amarração.
Efeito 1: Lesão Pessoal, Danos Materiais.
Recomendação: Realizar Inspeção Visual evidenciada por profissional
habilitado, juntamente com o fabricante.
Manter Área de Serviço sinalizada e isolada.
Causa 3: Tombamento do Guindaste por falha de suporte de apoio no piso.
Efeito 1: Lesão Pessoal, Danos Materiais.
Recomendação: Garantir a estabilidade das patolas de apoio do Guindaste
com Dormentes
Manter Área de Serviço sinalizada e isolada.
Plano de Ação: Antes da Execução.
Causa 4: Desestabilização por ação do vento durante a movimentação.
Efeito 1: Lesão Pessoal, Danos Materiais.
Recomendação: Não Efetuar a movimentação de carga em caso de ocorrência de ventos,
confirmar a velocidade do vento antes de executar a movimentação.
Manter Área de Serviço sinalizada e isolada.
Considerações Finais:
Indispensável o uso de sinaleiro ou ajudante para auxiliar o operador de guindaste em todas as
manobras.
Trabalhos noturnos necessário iluminação artificial e radio para comunicação entre os
responsáveis da operação.
Imagens meramente ilustrativas

9) DADOS DO PLANO DE RIGGING:


9.1) PROPOSTA:
Colocar o número da proposta e solicitar por escritor aprovação do cliente e contrato.
9.2) CONTRATO NÚMERO: 0XX/2018
9.3) RESPONSÁVEL CLIENTE: NOME DO RESPONSÁVEL PELO CLENTE
9.4) VISITA TÉCNICA REALIZADA EM: DATA DA VISITA TÉCNICA XX/XX/XXXX
9.5) VISITA TÉCNICA REALIZADA POR: NOME DE QUEM EXECUTOU A VISITA
TÉCNICA
9.6) RESPONSÁVEL (CLIENTE) PELA VISITA: nome do responsável pelo cliente de quem
forneceu os dados e acompanhou a visita técnica.
9.7) PLANO DE RIGGING ELABORADO EM: Data da elaboração do Plano de Rigging
9.8) PLANO DE RIGGING ELABORADO POR: Nome do responsável pela elaboração do
plano de rigging.
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10) CROQUIS E IMAGENS DO PLANO DE RIGGING:


10.1) DESCRIÇÃO DA ATIVIDADE : IÇAMENTO DE CESTO AÉREO

Exemplo da atividade planejada para o modelo estudado acima


Qualquer mudança e necessário novo planejamento para a atividade
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Resultado da obra

Como contratar um serviço de içamento:


Acidentes envolvendo içamento de cargas podem acarretarem gravíssimos
danos pessoais e/ou materiais.
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Como evitar:
Aumentar a fiscalização da atividade,
Contratando uma empresa especializada
Mesmo assim não previnem 100% a ocorrência de um acidente.

Em se tratando em serviços de içamento, seja ele executado com guindaste,


grua, elevador de carga, ou qualquer outro dispositivo de içamento, devemos
tomar alguns cuidados prévios lá no momento de escolha e contratação da
empresa. Devemos deixar as amizades e indicações de lado e sermos
extremamente burocráticos. É nesse momento que temos que dar mais
importância ao papel (documento) do que para as pessoas.
Porém documentos, procedimentos e papeis previnem ou minimizam a
possibilidade de acidentes, se soubermos o que iremos solicitar e tivermos
profissionais capacitados e habilitados para validar a documentação.

No caso de serviços de içamento, devemos solicitar a documentação, conforme


abaixo:
1) EMPRESA CONTRATADA:
- Registro da empresa no CREA
- ART do profissional responsável pelas atividades da empresa.
2) SERVIÇO À SER EXECUTADO:
- Plano de Rigging da atividade (contratada)
- ART do profissional responsável pelo plano de rigging (contratada)
- Análise de Risco da Tarefa (contratada e/ou contratante)
- Permissão de Trabalho (contratante)
OBS 1.: Notem que eu mencionei 2 tipos de ART diferentes. A primeira é a do
responsável pelas atividades da empresa, e a segunda é do profissional que
elaborou o plano de rigging para o serviço contratado.
OBS 2.: As ARTs devem estar devidamente pagas junto ao CREA. ART
emitida e sem pagamento não tem validade. Solicitem essa documentação com
antecedência. Como eu disse anteriormente, deixem de lado as amizades. Na
hora do acidente, ninguém é amigo de ninguém.
3) EQUIPAMENTO (Guindaste, Grua, ...):
- Tabela de capacidade de carga
- Plano de manutenção preventiva
- Check List do equipamento
- Check List dos elementos de içamento (cabos, cintas, olhais, ganchos)
4) EQUIPE:
- Operador do guindaste:
- Responsável pelo içamento (rigger)
- Equipe de apoio
Todos devem ter: treinamento, registro em carteira profissional, ficha de
registro do funcionário na empresa e atestado de saúde ocupacional (ASO) em
dia.
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OBS 3.: Se o serviço for realizado em via pública, deve-se solicitar o nada opor
da prefeitura e a publicação no Diário Oficial, informando a data e a hora do
evento.
Com toda essa documentação em mão, analisada e validada, a empresa
estará minimizando em muito os riscos de um eventual acidente.

Segurança com Caminhão Munck (Guindauto)


80% dos acidentes com içamento e movimentação de carga envolvem
caminhões munck?
Os caminhões munck, também conhecidos por guindautos, são caminhões
com um sistema hidráulico instalado sobre o chassi, para atividades de
içamento de cargas relativamente leves.
São muito usados em obras ou em áreas industriais, pela sua agilidade quando
comparados aos guindastes. Porém a sua utilização é limitada de acordo com
sua capacidade e com o tipo de carga.
Por ser um equipamento muito versátil, podendo realizar diversos içamentos de
carga em um único dia, e dando agilidade e praticidade às operações, algumas
medidas de segurança acabam sendo negligenciadas ocasionando um
acidente.
Entre os erros mais comuns nas atividades com caminhão munck que
ocasionam um acidente estão:
Não posicionar as patolas adequadamente

Os funcionários envolvidos na operação geralmente tendem a abrir as patolas apenas do lado do


caminhão onde se encontra a carga, desconsiderando a importância das patolas do lado oposto
para garantir que a operação ocorra de forma segura.
Outro erro, também envolvendo as patolas, é a não utilização dos calços de madeira para
aumentar a estabilidade das patolas, ou quando utilizam os calços, o fazem de forma errada.
Os calços devem estar exatamente em baixo da base da patola e ultrapassando toda a sua base,
conforme a figura abaixo.
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Armação de calços sob os extensores da patola muda o ponto de apoio do


guindauto, reduzindo perigosamente a estabilidade.
Desconhecimento do peso exato da carga
Como eu disse anteriormente, os guindautos são utilizados para içar cargas
leves e não cargas pequenas. Existe um grande erro de achar que leve e
pequeno são a mesma coisa.
Para o ser humano, 200 Kg e 1000 Kg pode parecer a mesma coisa, pois com
a nossa força não conseguimos mover essas cargas do lugar. Porém durante o
içamento com o guindauto essa diferença pode resultar ou não em uma
operação bem-sucedida. Dependendo da abertura da lança, o excesso de
carga pode provocar fadiga do sistema hidráulico colocando a operação em
risco.
Acessórios de içamento em péssimo estado de conservação ou não
dimensionados para a carga
Por falta de conhecimento, alguns funcionários tendem achar que o cabo de
aço, cinta de poliéster ou demais acessórios que estão no caminhão servem
para o içamento de todos os tipos de carga. Está errado. Os acessórios de içar
tem uma determinada capacidade de carga, não podem ser utilizados acima do
limite, pois podem comprometer a operação.
É preciso conhecer a capacidade de carga de cada acessório e verificar se eles
estão em boas condições de uso.
Desconsiderar a capacidade de carga do solo
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Cada solo tem a sua capacidade de carga, se estiver úmido ou molhado, a


capacidade de carga pode diminuir. É extremamente importante conhecer a
capacidade de carga do solo bem como reconhecer a existência de taludes ou
valas próximos ao içamento, mantendo-se a distância adequada para a
realização segura da atividade.

Resistência do solo em operações de Içamento de Carga


Antes de entrarmos diretamente na questão da resistência do solo nas
atividades de içamento, devemos entender o conceito básico de solo:
Os solos minerais são constituídos por uma mistura de partículas sólidas
de natureza mineral e orgânica, ar e água, formando um sistema trifásico,
sólido, gasoso e líquido.
Logo, não podemos considerar o solo como uma simples massa de terra, areia
ou argila, e sim, temos que entender que ele tem seus capilares por onde
entram água e ar até uma determinada profundidade.
O conhecimento e entendimento do solo são importantes pois dependendo do
tipo de solo, da quantidade de água e ar existentes nele, haverá a necessidade
de se realizar um tratamento específico para que a atividade de içamento de
carga aconteça.
Guindastes são máquinas pesadas e quando estão içando alguma peça, eles
sobrecarregam todo esse peso em cima de suas patolas. Se o solo não estiver
preparado para suportar toda essa pressão, ele irá se romper, podendo
ocasionar riscos para a operação de içamento.
NOTA: É importante lembrarmos que algumas operação de içamento a patola
não está diretamente em contato com o solo, e sim sobre um piso de concreto
ou asfalto, o que pode dificultar sabermos que tipo de solo há embaixo.
Como garantir a resistência do solo?
A única forma de realmente garantirmos a resistência do solo é através de
testes de laboratório, onde as empresas realizarão todos os ensaios
necessários e posteriormente emitirão um laudo atestando que esse ou aquele
solo tem uma resistência de tantos Kg/cm².
O que é feito diferente disso é “achismo”. É o famoso: “Eu já fiz 1.000 vezes
içamento nesse tipo de solo. Vai dar certo.”
Porém podemos utilizar equipamentos simples para fazer esse teste com uma
barra de aço de diâmetro e áreas definidas onde descarregamos nosso peso
nesta barra de 10 mm e com a carga do nosso próprio peso conseguimos
avaliar numa maneira pratica a taxa admissível do solo, sendo utilizada esta
técnica para cargas de içamento de menor capacidade, mesmo processo
utilizado paro liberação de base de tubulão a ar comprimido.
Se não der certo a culpa é da segurança do trabalho e do responsável técnico
da obra e dos técnicos de segurança que não inspecionou direito, que não
conferiu a documentação direito, nunca é de quem contratou o serviço e
dificilmente de quem mandou executar.

Como selecionar as cintas para içamento de carga?


Primeiro passo e não aceitar a normatização internacional pois vivemos no
Brasil e a Lei que deve ser utilizada é a Legislação Vigente do Brasil com a
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norma Brasileira e nunca outra, pois foge a regra básica d CREA e do Direito
Civil.

As NBR 15637-1 (cintas têxteis para elevação de carga – parte1), publicada em


2008 e NBR 15637-2 (cintas têxteis para elevação de carga – parte 2)
publicada em 2012, regulamentam a fabricação e ensaios de controle da
qualidade dos produtos, contando ainda com anexos informativos orientando
os usuários.
Com isso o consumidor pode diferenciar e identificar as melhores cintas de
movimentação e elevação para a sua atividade de içamento de carga,
garantindo assim a qualidade do produto que está adquirindo e a segurança da
sua operação.
4 pontos são determinantes para seleção de uma cinta:
Fator de Segurança
As cintas deverão possuir cores específicas para o reconhecimento da
capacidade máxima de elevação; Fator de Segurança 7:1 ou 4:1 (se incluídas
ferragens no conjunto). Conforme tabela 1, no final do artigo.
Certificado de Qualidade
O fabricante deverá fornecer obrigatoriamente na hora da compra um
certificado de qualidade da cinta comercializada.
Rastreabilidade
As cintas deverão possuir etiquetas de rotulagem de identificação
(rastreabilidade: nome do fabricante, código de identificação, carga de trabalho,
formas de uso etc).
Ensaio de Resistência
O fabricante deverá realizar ensaios de resistência a um determinado número
de cintas produzidas para garantir a sua eficiência.
Tabela 1 - Padronização de cores, capacidade de carga e forma de
içamento
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Outros fatores também são determinantes na seleção da cinta para a operação de


içamento de carga como:
 Cortes transversais ou longitudinais
 Desgastes de mais de 10% da superfície
 Aquecimento por atrito ou alta temperatura
 Sinais de nós ou torção
 Ângulo de trabalho (ângulos superiores a 60 graus são proibidos)
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Correntes
Correntes são elementos de içamento de carga, bem como as cintas e os
cabos de aço. Porém como elas não trabalham sozinhas, e estão sempre fixas
aos outros elementos: elos, ganhos e demais elementos de pega, são
usualmente chamadas por lingas.
Grau da corrente
O grau da corrente, nada mais é, que a sua resistência. Hoje no mercado a
maioria das correntes são de grau 8. Porém existem correntes até o grau 12,
conforme figura abaixo:
Cuidados que devemos ter ao realizar içamentos com correntes:
Inspeção visuais
As inspeções visuais buscam identificar deformação, amassas, torções e
fissuras; conforme figura abaixo:
Além disso, deve-se verificar o ajustamento entre os componentes.
Como todo elemento de içamento, devemos inspecionar as correntes sempre
antes de qualquer atividade.
Inspeções técnicas
Estas inspeções devem ser realizadas para identificar problemas que não são
identificados na inspeção visual.
Inspeção de desgaste ou alongamento:
Nesta inspeção deve-se verificar 3 pontos:
1. Verificação do desgaste de diâmetro do elo da corrente
2. Verificação do alongamento plástico causado por sobrecarga, mais de 5%
baseado no passo que é igual 3 vezes o diâmetro.
3. Verificação do alongamento do passo causado por desgaste do diâmetro,
através da fórmula ao lado.
Fabricantes recomendam que seja realizado uma inspeção para detecção de
trincas a cada 3 anos. Normalmente essa inspeção é feita com auxílio de
partículas magnéticas.
Inspeções do gancho:
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Quando a abertura do gancho estiver deformada ou desgastada em mais de


10%, o mesmo deve ser substituído. Cortes ou partes quebradas também
implicam em substituição.
Outros cuidados que devemos ter com os acessórios de içamento, garantindo a
sua vida útil:
 Nunca arraste ou jogue-os no chão.
 Tenha um local apropriado para guardar cada acessório.
 Não o submeta a temperaturas elevadas.
 Não deixe eles em contato com produtos químicos.

Tombamento de Guindastes:
Guindastes são máquinas com comandos computadorizados, com controles
sensíveis e com paradas automáticas em caso da operação chegue nos limites
de segurança da máquina. Então por que eles tombam?
Se todas as medidas de segurança necessárias, anteriores a operação, foram
tomadas:
 Contratação de empresa especializada, com toda documentação
já citada em outro post meu.
 Inspeção e liberação dos elementos de içamento, todos
conformes.
 Equipe treinada para a operação.
Então existem algumas razões que devemos levar em consideração:
1) Cálculo errado da carga a ser içada. O que ocasiona o dimensionamento
errado do guindaste. E este não suporta a carga no momento da operação.
2) Desligamento dos limitadores eletrônicos pelo operador. O famoso "by
passe". O que o possibilita o operador ultrapassar o limite de segurança da
máquina.
3) Desconsiderar a capacidade portante do solo. Solos com baixa capacidade
de carga, ou com galerias subterrâneas podem ser um perigo invisível.
4) Içamento realizado em condições atmosféricas desfavoráveis, fortes ventos
e/ou chuva.

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