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I.

INSTRUÇÕES GERAIS DE OPERAÇÃO

1.1. Responsabilidades do Operador


O operador deverá sempre estar alerta e ter a segurança como prioridade. Deverá se recusar a
operar a máquina quando achar que as condições são inseguras e consultar seu supervisor sempre que
houver dúvida com respeito á segurança.
Deve ler e entender o Manual do Operador e verificar se a máquina está em ordem, antes de
começar a operá-la.
Deve saber como ler a tabela de carga e ter certeza de que a máquina pode levantar uma carga com
segurança, antes de tentar içá-la.
Deve estar alerta, em boas condições físicas e não estar sob influência de álcool, drogas ou
medicamentos que possam afetar sua visão, audição, reações e raciocínio.
Deve verificar pessoalmente o local antes de iniciar a operação, observando se pessoal,
equipamentos e materiais desnecessários foram retirados da área de trabalho, e se a área em torno da
máquina está devidamente isolada.
Quando a visão do operador estiver prejudicada ou quando operar a máquina em locais de risco,
como na proximidade de linhas elétricas ou em áreas com movimentação de pessoas, deve-se trabalhar
com um sinalizador. Como nem sempre o operador está na melhor posição para avaliar distâncias, nem
pode enxergar todo o local de trabalho, o sinalizador também poderá ser necessário em outras situações.
Os operadores precisam entender os sinais padronizados e somente aceitar sinalização das pessoas
designadas para esse fim. Deverão, contudo, responder de imediato a um sinal de parada de emergência
feito por qualquer pessoa.
O operador não deverá deixar o guindaste desacompanhado durante o período de trabalho.

1.2. Responsabilidades do Sinalizador


A principal obrigação do sinalizador é auxiliar o operador na operação segura e eficiente do
guindaste. Os operadores dependem do sinalizador para auxiliá-los na execução dos movimentos sem
risco para as pessoas e bens materiais.
Os sinalizadores devem entender claramente o serviço a ser executado, de modo a poder
coordenar de forma segura os trabalhos com o operador e a equipe.
Devem se posicionar de modo a serem vistos perfeitamente, em lugar onde também possam
observar todo o serviço. Devem ser usados os sinais padronizados para operação de guindastes, a
menos que outros métodos de sinalização, como transceptores de rádio ou bandeiras, sejam definidos
para o serviço.

1.3. Responsabilidade de toda a Equipe


Inspecionar a firmeza e aperto das lingas e dos soquetes dos cabos. Qualquer situação ou prática
insegura deverá ser corrigida ou informada ao supervisor.
Todas as pessoas que trabalharem próximas do guindaste, inclusive riggers e pessoal de
manutenção, deverão obedecer a todos os sinais de alerta e cuidar de sua segurança e da dos demais.
As equipes de preparação das máquinas e de manuseio de carga deverão conhecer os procedimentos
adequados de montagem da máquina e de rigging.
As equipes deverão estar atentas para os riscos que possam ocorrer durante a operação e alertar
o operador e o sinalizador sobre riscos como redes elétricas, presença inesperada de pessoas e outros
equipamentos ou condições instáveis de solo.

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1.4. Responsabilidades da Gerência
Verificar se os operadores são treinados e competentes, se estão em boas condições físicas e, se
necessário, se são habilitados. Exige-se boa visão, capacidade de avaliação, coordenação e capacidade
mental. Qualquer pessoa que não tenha uma dessas qualificações não deve ser aceita como operador
de guindaste.
Os sinalizadores deverão ter boa visão e boa capacidade de avaliação, conhecer os sinais
padronizados de operação com guindastes e ser capazes de executá-los com clareza. Devem ter
experiência suficiente para reconhecer os riscos e sinalizar ao operador para evitá-los.
Os riggers deverão ser treinados para determinar o peso das cargas e as distâncias envolvidas
e para selecionar os acessórios adequados para o levantamento. Faz parte das responsabilidades da
gerência a contratação de riggers qualificados.
A equipe deverá receber responsabilidades específicas referentes à segurança e ser instruída para
informar seus supervisores sobre a ocorrência de condições inseguras.

1.5. Planejamento do Trabalho


A maioria dos acidentes pode ser evitada através de um planejamento cuidadoso dos serviços.
A pessoa responsável deve entender claramente o que será feito e quais os recursos e limitações
do equipamento. Deve levar em conta todos os riscos existentes no local, desenvolver um plano para
executar o içamento com segurança e explicá-lo a todos os envolvidos. Devem ser levados em conta
fatores como os seguintes:
1) Qual a equipe necessária e quais as responsabilidades que lhe devem ser atribuídas?
2) Qual o peso e o volume da carga a ser içada, o raio de trabalho, o comprimento e o ângulo da
lança, equal o desempenho do guindaste?
3) Como o sinalizador se comunicará com o operador?
4) Quais os equipamentos necessários para executar o serviço com segurança? O guindaste é o
equipamento mais adequado para o serviço?
5) Como se pode transportar o equipamento com segurança até o local dos serviços?
6) Existem redes elétricas e de gás ou outras estruturas que precisem ser removidas ou evitadas?
7) O solo tem resistência suficiente para suportar a máquina e a carga?
8) Como será feita a amarração (rigging) da carga? Quais as precauções especiais de segurança
que precisarão ser tomadas se mais de um guindaste for necessário para o içamento?
9) Quais as precauções de segurança que precisarão ser tomadas no caso de condições inesperadas
de tempo, tais como ventos, temperaturas extremamente baixas, chuva e neve?
10) Quais as medidas necessárias para manter as pessoas e equipamentos não envolvidos a uma
distância segura da área de trabalho?
11) Procure usar lança e raio mais curtos possíveis.

1.6. Lista de Verificação do Operador


O operador deve executar uma verificação de segurança antes de iniciar os trabalhos de cada
dia, para confirmar se a máquina está em perfeitas condições. A lista de verificação deve conter as
seguintes verificações:
Inspeção rotineira:
1) Verifique os registros da máquina para confirmar se a manutenção, as inspeções periódicas e
todos os reparos necessários foram executados.
2) Verifique o funcionamento de todos os dispositivos e indicadores de segurança.
3) Inspecione cuidadosamente os componentes de içamento da carga, tais como cabos, lança,
patolas, ganchos e lingas.
4) Verifique o desgaste das lingas e do gancho.

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5) Confirme se não foram feitas modificações não autorizadas, tais como aumento ou redução de
contrapeso ou reparos inadequados na lança.
6) Verifique se há vazamentos de combustível e óleo hidráulico.
7) Verifique se todos os controles estão funcionando corretamente.
8) Após dar partida no motor, verifique se a leitura de todos os instrumentos está correta.
9) Verifique o funcionamento do freio e da embreagem.

1.7. Precauções na Operação


Erros no cálculo da capacidade de elevação poderão causar acidentes. Assim, deve-se levar em
consideração o seguinte:
1) O raio de trabalho corresponde à distância horizontal entre o centro de rotação do guindaste
e uma linha vertical que passe pelo centro de gravidade da carga. Observe que o raio de
trabalho irá aumentar quando a carga for içada.
2) Peso da carga, ganchos e lingas.
3) Comprimento da lança e jib, raio de trabalho e condições do local (laterais, atrás).
4) Use a capacidade seguinte mais baixa quando trabalhar com comprimentos de lança ou raios
entre os dados da tabela de carga. É perigoso calcular a capacidade para comprimentos ou
raios que fiquem entre os relacionados nessa tabela.
5) A tentativa de içamento de uma carga sem saber se está dentro da capacidade nominal,
observando se o guindaste começa a tombar para alertar o operador, é muito perigosa e
nunca deve ser feita. Os guindastes podem tombar ou a lança pode entrar em colapso se a
carga for muito grande.
6) Nunca sobrecarregue a máquina.
7) A carga nominal foi definida com o guindaste em solo firme e nivelado. Os guindastes podem
tombar ou entrar em colapso se o solo não suportar seu peso. Poderão ser necessários
estrados de madeira ou placas de aço sob o guindaste, para distribuir o peso de modo que
não se exceda a capacidade de suporte do terreno. Nunca posicione o guindaste sobre redes
subterrâneas ou abrigos anti-aéreos.
8) Não gire a carga se a base do guindaste tiver mais de 1% de desnível. Não permita a presença
de pessoas ou objetos empilhados dentro do raio de giro.
9) Evite a sobrecarga, a carga lateral e o içamento pela lateral. A tentativa de içamento de uma
carga que esteja presa, congelada ou fixada em algum lugar poderá causar tombamento,
colapso da lança ou outros danos. Antes de executar o içamento, confirme se a carga está
livre.
10) Nunca use o guindaste como meio de transporte vertical de pessoas.
11) Quando operar o guindaste na proximidade de redes elétricas, as distâncias de segurança
de qualquer ponto do guindaste deverão ser superiores às indicadas na Tabela 1-1. Caso
contrário poderão ocorrer ferimentos graves ou fatais, além das conseqüências decorrentes
do corte da energia, tais como falha no suprimento de eletricidade para a população, risco

Tabela 1-1 Distância mínima entre lança, carga e redes elétricas aéreas

Voltagem da linha (kV) V<1 1<V≤15 15<V≤40 40<V≤100 100<V≤220


Distância segura (m) 1,5 3 4 5 6

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1.8. Procedimentos de Emergência no Caso de Acidentes com Redes Elétricas
1) Avisar imediatamente a concessionária local.
2) Se alguma parte do guindaste ou da amarração entrar em contato com uma rede de alta
tensão, o procedimento mais seguro para o operador é permanecer em seu posto até que a
energia seja desligada ou o contato seja desfeito. Se o operador precisar sair da máquina, deverá
pular, em vez de descer dela.
3) Caso alguém sofra choque elétrico, deve-se executar imediatamente respiração artificial e
massagem cardíaca.
4) Se as redes forem rompidas, informe a equipe para manter o isolamento da área.
5) Após um acidente, inspecione todos os instrumentos antes de utilizar novamente o guindaste.

1.9. Precauções contra Raios e Terremotos


Caso ocorra a queda de um raio ou um terremoto, proceda imediatamente como segue:
1) Pare o serviço e baixe a carga até o solo. Recolha totalmente a lança e coloque-a no apoio.
2) Acione os freios e travas do guincho e do giro, desligue o motor e o fornecimento de energia
para todos os circuitos.
3) Avise à equipe para se manter afastada da área próxima à máquina.
1.10. Influência do Vento
A influência do vento sobre a máquina aumenta em função da carga a ser içada, da altura de elevação
e do comprimento da lança. Os casos que se seguem são especialmente perigosos, de modo que sua
execução deve ser cercada de extremo cuidado.
1) Quando se elevar uma carga de área grande, que possa ser atingida com força pelo vento,
haverá risco de tombamento da máquina e danos na lança. O vento também poderá jogar a
carga contra a lança e danificá-la.
2) Quando a lança estiver totalmente elevada e estendida sem carga, o vento poderá empurrá-la
para trás, causando o tombamento da máquina.

1.11. Cuidados em Caso de Vento


Quando trabalhar com o guindaste sob vento forte, deve-se tomar precauções extremas, em função
da velocidade do vento (instantânea), das condições da máquina e do ambiente de trabalho. A
velocidade do vento é diferente junto do solo e em altura elevada. Também é diferente em áreas livres e
em ambientes urbanos. Leve sempre esses fatores em consideração e tome as medidas adequadas para
atender ás condições locais.

1.12. Método para Medição da Velocidade do Vento


O vento atua sobre a máquina em uma posição correspondente à altura de 60% do comprimento da
lança que estiver sendo usado. Como a velocidade do vento que consta nos relatórios meteorológicos é
a média de 10 minutos a uma altura de 10 metros acima do solo, é necessário convertê-la em velocidade
instantânea.

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Tabela 1-2 Tabela de conversão de velocidade do vento

Veloc.vento 3 5 8 10
cf. rel.
meteorol. Área livre Área urbana Área livre Área urbana Área livre Área urbana Área livre Área urbana
(m/s)
Altura
Acima do
Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst. Méd. Inst.
solo (m)
5 2,7 9,8 2,5 0,0 4,5 11,7 4,2 11,4 7,1 14,5 6,7 14,0 8,9 16,3 8,4 15,8

10 3,0 10,2 3,0 10,2 5,0 12,3 5,0 12,3 8,0 15,4 8,0 15,4 10,0 17,5 10,0 17,5

15 3,2 10,4 3,3 10,5 5,4 12,7 5,6 12,9 8,6 16,0 8,9 16,3 10,7 18,2 11,1 18,7

20 3,4 10,5 3,6 10,8 5,6 12,9 6,0 13,3 9,0 16,5 9,5 17,0 11,2 18,8 11,9 19,5

25 3,5 10,7 3,8 11,0 5,9 13,2 6,3 13,6 9,4 16,9 10,1 17,6 11,7 19,3 12,6 20,2

30 3,6 10,8 4,0 11,2 6,0 13,3 6,6 13,9 9,6 17,1 10,6 18,1 12,0 19,6 13,2 20,9

40 3,8 11,0 4,2 11,5 6,3 13,6 7,1 14,5 10,1 17,6 11,3 18,9 12,6 20,2 14,1 21,8

50 3,9 11,1 4,5 11,7 6,6 13,9 7,5 14,0 10,5 18,0 12,0 19,6 13,1 20,8 15,0 22,8

75 4,2 11,4 5,0 12,2 7,0 14,4 8,3 15,7 11,2 18,8 13,2 20,9 14,0 21,7 16,5 24,8

100 4,4 11,6 5,3 12,6 7,4 14,8 8,9 16,3 11,8 19,4 14,2 21,9 14,7 22,4 17,8 26,7

Se a máquina dispuser de um anemômetro instantâneo, meça a velocidade com o aparelho


instalado na ponta da lança. Se o anemômetro instantâneo não estiver disponível, a velocidade
indicada no relatório meteorológico poderá ser convertida para instantânea, utilizando-se os dados
aproximados da tabela abaixo.

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Tabela 1-3 Descrição da velocidade do vento
Velocidade Número de
Nome Efeitos observados no solo
do vento (m/s) Beaufort
< 0,3 Calmo 0 Calmo; fumaça sobe na vertical
0,3 ~1,6 Aragem leve 1 A direção da fumaça indica a direção do vento
1,6 ~3,4 Brisa leve 2 Sente-se o vento na face; as folhas se agitam
Folhas e pequenos galhos em constante movimento;
3,4 ~5,5 Brisa ligeira 3
bandeirolas estendidas
5,5 ~8,0 Brisa moderada 4 Poeira, folhas e papéis soltos sobem
Pequenas árvores com folhas começam a se agitar e há
8,0 ~10,8 Brisa fresca 5
ondas na superfície de piscinas e lagos naturais
Galhos maiores das árvores se movem, ouve-se assovio
10,8 ~13,9 Brisa forte 6
nos fios, difícil abrir o guarda-chuva
Árvores em movimento, sente-se resistência ao andar
13,9 ~17,2 Rajada moderada 7
contra o vento
Galhos se quebram nas árvores; de um modo geral, é muito
17,2 ~20,8 Rajada média 8
difícil avançar
Danos estruturais leves (quebra de chaminés,
20,8 ~24,5 Rajada forte 9
destelhamento)
Árvores se quebram ou são arrancadas; danos estruturais
24,5 ~28,5 Rajada total 10
consideráveis
Muito pouco comum em terra; geralmente acompanhada por
28,5 ~32,7 Tempestade 11
danos generalizados
> 32,7 12

1.13. Precauções com Respeito ao Vento


Quando a velocidade do vento ultrapassar 10 m/s, pare o serviço e baixe a carga até o solo,
deixando o gancho livre. Recolha completamente a lança , coloque-a no apoio e pare o motor.

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II. APLICAÇÃO E CARACTERÍSTICAS

O guindaste sobre pneus QY70K é adequado para serviços de içamento de cargas e montagem
em fábricas, minas, portos, obras de construção, etc.

As características do QY70K são as seguintes:

1) O conceito de fabricação de produtos “seguros, ambientalmente adequados, confiáveis e


avançados” é implementado nos processos de projeto e fabricação.
2) O peso bruto do veículo foi reduzido e a confiabilidade bastante aumentada devido à utilização
de componentes produzidos por fabricantes estabelecidos em todo o mundo, chapas de aço de
primeira linha e componentes hidráulicos de qualidade.
3) Excelente desempenho no içamento e amplas áreas de trabalho devido à variedade de contrapesos,
posições das patolas (totalmente estendidos ou na metade do curso), parte superior única. Ocupa o
primeiro lugar em desempenho entre os produtos similares existentes no país.
4) Sistemas de controle eletro-hidráulico proporcional me sistema hidráulico equipado com válvulas
proporcionais eletro-hidráulicas de projeto avançado, válvulas amortecedoras de giro e motor
elétrico variável contribuem para melhoria na suavidade de funcionamento e na precisão de
controle.
5) Lança com seção oval, com excelentes características anti-torção e boa transferência de tensão.
Novos materiais, tais como aço WELDOX960 de tensão super-alta, reforços de fibra de vidro em
plástico e ligas de alumínio atendem não somente às necessidades de alto desempenho como
também reduzem o peso bruto do equipamento.
6) Alta eficiência operacional devido á utilização de um sistema de içamento principal de variação
dupla, que contribui para o levantamento de cargas pesadas em baixa velocidade, cargas leves
em alta velocidade e economia de energia, além de alta velocidade de elevação, extensão e
recolhimento da lança.
7) Cabines espaçosas, claras e confortáveis para o motorista e o operador, equipadas com
aquecedor e ar condicionado,.
8) Motor do veículo de alta potência e baixo nível de emissões, que contribui para a maior
manobrabilidade.

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III. DESEMPENHO TÉCNICO E ESPECIFICAÇÕES

3.1. Guindaste sobre caminhão QY70K – Dados Gerais e Especificações


(1). QY70K - Dimensões Gerais

Fig. 3-1
Dimensões Gerais do Guindaste sobre Caminhão QY70K (XZJ5413JQZ70K)

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Fig. 3-1a
Dimensões Gerais do Guindaste sobre Caminhão QY70K (XZJ5430JQZ70K/ XZJ5431JQZ70K)

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Fig. 3-1b
Dimensões Gerais do Guindaste sobre Caminhão QY70K (XZJ5411JQZ70K)

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(2) Especificações Técnicas

Tabela 3-1 Dados Principais em Condições de Locomoção

Categoria Item Unidade Parâmetro

Comprimento total mm 13500


Largura total mm 2800
Altura total mm 3510
1º e 2º Eixo mm 1520
Dimensões Distância entre
2º e 3º Eixo mm 3965
eixos
3º e 4º Eixo mm 1350
Eixo dianteiro mm 2240
Bitola
Eixo traseiro mm 2105 2075
Peso total em ordem de marcha kg 41000
Peso 1º e 2º eixo kg 15000
Carga por eixo
3º e 4º eixo kg 26000
Modelo do motor WD615.44 WD615.46 ISLE+350
Potência nominal kw/ rpm 235/2200 266/2200 257/2100
Potência
Torque nominal Nm/ rpm 1250/1500 1460/1400 1550/1440
Rotação nominal rpm 2200 2200 2100
Máxima km/h 75
Velocidade de
locomoção Mínima km/h 3
Mínimo m 24
Diâmetro de
curva Mínimo na ponta da m 29,0
lança
Desempenho em Área livre mínima em relação ao solo mm 270
locomoção Ângulo de aproximação o 16,5 16
Ângulo de saída o 11,3 10
Distância de frenagem (a 30 km/h) m < 10
Rampa máxima % 35 40
Consumo de combustível em 100 km l 42

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Tabela 3-1a Dados Principais em Condiçoes de Locomoção

Categoria Item Unidade Parâmetro

Comprimento total mm 13500


Largura total mm 2800
Altura total mm 3510
1º e 2º Eixo mm 1520
Dimensões Distância entre
2º e 3º Eixo mm 3965
eixos
3º e 4º Eixo mm 1350
Eixo dianteiro mm 2240
Bitola
Eixo traseiro mm 2105 2075
Peso total em ordem de marcha kg 41000
Peso 1º e 2º eixo kg 15000
Carga por eixo
3º e 4º eixo kg 26000
Modelo do motor WD615.44 WD615.46 ISLE+350
Potência nominal kw/ rpm 235/2200 266/2200 257/2100
Potência
Torque nominal Nm/ rpm 1250/1500 1460/1400 1550/1440
Rotação nominal rpm 2200 2200 2100
Máxima km/h 75
Velocidade de
locomoção Mínima km/h 3
Mínimo m 24
Diâmetro de
curva Mínimo na ponta da m 29,0
lança
Desempenho em Área livre mínima em relação ao solo mm 270
locomoção Ângulo de aproximação o 16,5 16
Ângulo de saída o 11,3 10
Distância de frenagem (a 30 km/h) m < 10
Rampa máxima % 35 40
Consumo de combustível em 100 km L 42

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Tabela 3-2 Dados Técnicos Principais Para Operações e Içamento
Categoria Item Unidade Parâmetro
Capacidade total nominal de levantamento t 70
Raio nominal mínimo de trabalho m 3
Raio de giro na extremidade do contrapeso m 3550
Lança básica kN.m 2303

Momento máximo de carga Lança totalmente estendida kN.m 1043


Lança totalmente estendida + jib kN.m 492,8
Desempenho no Distância longitudinal m 5,75
Abertura de patolamento
içamento com o guincho Distância transversal m 6,9
principal Lança básica m 11,2

Altura de elevação Lança totalmente estendida m 42


Lança totalmente estendida + jib m 58
Lança básica m 11,2

Comprimento da lança Lança totalmente estendida m 42


Lança totalmente estendida + jib m 57
Ângulo do jib o 0, 15, 30
Tempo total de elevação Elevação da lança s 60
da lança Descida da lança s 80
Tempo total de extensão Até extensão total da lança s 150
da lança Até recolhimento total da lança s 100
Velocidade máxima de giro rpm 2,0

Carga total m/min 75


Guincho principal
Velocidade de elevação da Sem carga m/min 130
Velocidades de
carga
Carga total m/min 98
operação (linha simples) Guincho auxiliar
Sem carga m/min 108
Extensão e Extensão em s 30
conjunto
recolhimento da
Recolhimento em s 20
Tempo de posicionamento viga conjunto
e recolhimento das patolas Extensão em
Descida e subida s 35
conjunto
da haste Recolhimento em s 30
conjunto
Nível de ruído no exterior da cabina dB (A) < 122
Limites de ruído
Nível de ruído no assento do operador dB (A) < 84

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Tabela 3-3 Capacidade nominal de içamento para a lança (patolas de 6,9 m totalmente estendidas, contrapeso de 5,5t)

Patolas totalmente estendidas, sem patola dianteira, lança na posição lateral ou traseira; patolas totalmente estendidas, com patola dianteira, 360º de giro
Lança básica Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança estendida
11.2 m 15,05 m 18,9 m 26,6 m 34,3 m 42 m
Raio Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt.
Carga Carga Carga Carga Carga Carga
lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev.
(kg) (kg) (kg) (kg) (kg) (kg)
(o) (m) (o) (m) (o) (m) ( o) (m) (o) (m) (o) (m)
3 70000 70,11 11,2
3,5 63500 67,31 11,1
4 54500 64,40 11,0 46500 72,0 15,2 36500 79,36 19,2
5 47000 58,35 10,7 40500 67,91 14,8 35500 73,38 19,0 22500 79,23 27,0
6 38000 51,78 9,5 33500 63,58 14,2 33500 70,22 18,5 22500 77,31 26,7
7 28000 44,36 8,5 26500 59,0 13,6 25500 66,75 18,0 21500 75,25 26,4 17000 80,0 34,5
8 20000 35,59 7,1 19500 54,13 12,8 19500 63,14 17,5 19500 73,01 26,0 16000 78,52 34,1
9 16000 23,90 5,0 15500 48,97 12,0 15500 59,47 16,9 16500 70,55 25,6 15000 76,91 33,8 9200 79,96 42,0
10 12800 43,37 10,8 12500 55,61 16,2 13700 68,05 25,2 13500 75,10 33,5 8900 78,82 41,6
12 9000 29,51 7,7 8500 47,43 14,4 10000 63,02 24,1 10700 71,44 32,7 8100 76,29 41,0
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14 6000 37,95 11,9 7500 57,79 22,8 8000 67,51 31,7 7400 73,69 40,2
15 5000 32,30 10,3 6500 55,06 22,0 7000 65,52 31,1 7100 72,37 39,8
16 5500 52,26 21,1 6200 63,54 30,6 6500 70,85 39,3
18 4500 46,34 19,2 4800 59,47 29,3 5300 67,55 38,3
20 3200 39,60 16,8 3800 55,29 27,8 4200 64,31 37,2
22 2500 31,84 13,4 2900 50,85 26,0 3200 60,93 35,9
24 2200 45,90 23,9 2500 57,59 34,5
26 1700 41,08 21,5 2000 54,13 32,8
28 1200 35,37 18,5 1600 50,55 31,0
29 1000 32,20 16,6 1400 48,67 29,9
30 1200 46,72 28,8
32 850 42,6 26,2
34 550 38,2 23,2
Pernas de cabo 12 10 8 5 4 3
2ª 0 50% 100% 100% 100% 100%
%
3ª 0 0 0 33% 66% 100%
Extensão da
4ª 0 0 0 33% 66% 100%
lança
5ª 0 0 0 33% 66% 100%
Angulo da lança 23,9 ~ 70,11º 29,51 ~ 72,0o 32,3 ~ 79,36º 31,84 ~ 79,23º 32,20 ~ 80,0o 38,2 ~ 79,96º
Peso do moitão 616 kg (moitão principal), 370 kg (moitão intermediário)
Tabela 3-4 Capacidade total de elevação da lança (patolas semi-estendidas a 5,6 m, contrapeso de 5,5 t)

Patolas semiestendidas (5,6 m), sem patola dianteira, lança na posição lateral ou traseira; com patola dianteira, 360º de giro
Lança básica Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida 42
11,2 m 15,05 m 18,9 m 26,6 m 34,3 m m
Raio Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt.
Carga Carga Carga Carga Carga Carga
lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev.
(kg) (kg) (kg) (kg) (kg) (kg)
(o) (m) (o) (m) (o ) (m) (o) (m) (o) (m) (o) (m)
3 65000 70,11 11,2
3,5 6.0000 67,31 11,1
4 50000 64,40 11,0 46500 72,0 15,2 36500 79,36 19,2
5 38000 58,35 10,7 37500 67,91 14,8 30500 73,38 19,0 22500 79,23 27,0
6 26000 51,78 9,5 25500 63,58 14,2 25000 70,22 18,5 22000 77,31 26,7
7 18500 44,36 8,5 18000 59,0 13,6 17500 66,75 18,0 18500 75,25 26,4 17000 80,0 34,5
8 14200 35,59 7,1 13500 54,13 12,8 13500 63,14 17,5 14500 73,01 26,0 15000 78,52 34,1
9 11000 23,90 5,0 10800 48,97 12,0 10500 59,47 16,9 11500 70,55 25,6 12500 76,91 33,8 9000 79,96 42,0
10 8500 43,37 10,8 8400 55,61 16,2 9500 68,05 25,2 10000 75,10 33,5 8500 78,82 41,6
12 5500 29,51 7,7 5500 47,43 14,4 6600 63,02 24,1 7300 71,44 32,7 7500 76,29 41,0
18

14 3600 37,95 11,9 4700 57,79 22,8 5300 67,51 31,7 5800 73,69 40,2
15 2800 32,30 10,3 4000 55,06 22,0 4600 65,52 31,1 5000 72,37 39,8
16 3400 52,26 21,1 4000 63,54 30,6 4400 70,85 39,3
18 2400 46,34 19,2 3000 59,47 29,3 3400 67,55 38,3
20 1600 39,60 16,8 2200 55,29 27,8 2600 64,31 37,2
22 1200 31,84 13,4 1600 50,85 26,0 2000 60,93 35,9
24 1100 45,90 23,9 1500 57,59 34,5
26 800 41,08 21,5 1100 54,13 32,8
28 500 35,37 18,5 800 50,55 31,0
29 500 48,67 29,9
Pernas de cabo 12 10 8 5 4 3
2ª 0 50% 100% 100% 100% 100%
% 3ª 0 0 0 33% 66% 100%
Extensão 4ª 0 0 0 33% 66% 100%
5ª 0 0 0 33% 66% 100%
Ang.min.lança 23,9 ~ 70,11º 29,51 ~ 72,0o 32,3 ~ 79,36º 31,84 ~ 79,23º 32,20 ~ 80,0o 38,2 ~ 79,96º
Peso do moitão 616 kg (moitão principal), 370 kg (moitão intermediário)
Tabela 3-5 Capacidade nominal de içamento para a lança (patolas de 6,9 m totalmente estendidas, contrapeso de 7,5 t)

Patolas totalmente estendidas, sem patola dianteira, lança na posição lateral ou traseira; patolas totalmente estendidas, com patola dianteira, 360º de giro
Lança básica Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança estendida
11.2 m 15,05 m 18,9 m 26,6 m 34,3 m 42 m
Raio Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt.
Carga Carga Carga Carga Carga Carga
lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev.
(kg) (kg) (kg) (kg) (kg) (kg)
(o) (m) ( o) (m) ( o) (m) (o) (m) (o) (m) (o) (m)
3 70000 70,11 11,2
3,5 63500 67,31 11,1
4 54500 64,40 11,0 46500 72,0 15,2 36500 79,36 19,2
5 47000 58,35 10,7 40500 67,91 14,8 35500 73,38 19,0 22500 79,23 27,0
6 38500 51,78 9,5 33500 63,58 14,2 33500 70,22 18,5 22500 77,31 26,7
7 29500 44,36 8,5 26500 59,0 13,6 25500 66,75 18,0 21500 75,25 26,4 17000 80,0 34,5
8 22500 35,59 7,1 21500 54,13 12,8 21300 63,14 17,5 19500 73,01 26,0 16000 78,52 34,1
9 17500 23,90 5,0 17500 48,97 12,0 17000 59,47 16,9 17000 70,55 25,6 15000 76,91 33,8 9200 79,96 42,0
10 14000 43,37 10,8 13800 55,61 16,2 15200 68,05 25,2 13500 75,10 33,5 8900 78,82 41,6
12 9800 29,51 7,7 9500 47,43 14,4 10600 63,02 24,1 11600 71,44 32,7 8100 76,29 41,0
19

14 6600 37,95 11,9 8000 57,79 22,8 9300 67,51 31,7 7400 73,69 40,2
15 5600 32,30 10,3 7000 55,06 22,0 8000 65,52 31,1 7100 72,37 39,8
16 5000 23,65 8,2 6000 52,26 21,1 7000 63,54 30,6 6500 70,85 39,3
18 4800 46,34 19,2 5500 59,47 29,3 5500 67,55 38,3
20 3800 39,60 16,8 4200 55,29 27,8 4800 64,31 37,2
22 2850 31,84 13,4 3200 50,85 26,0 3800 60,93 35,9
24 2500 45,90 23,9 3000 57,59 34,5
26 1900 41,08 21,5 2300 54,13 32,8
28 1500 35,37 18,5 1900 50,55 31,0
29 1100 32,50 16,6 1600 48,67 29,9
30 850 24,11 14,6 1400 46,72 28,8
32 1100 42,6 26,2
850 38,2 23,2
34 600 27,45 20,0
Pernas de cabo 12 10 8 5 4 3
2ª 0 50% 100% 100% 100% 100%
%
3ª 0 0 0 33% 66% 100%
Extensão da
4ª 0 0 0 33% 66% 100%
lança
5ª 0 0 0 33% 66% 100%
Angulo da lança 23,9 ~ 70,11º 29,51 ~ 72,0o 32,3 ~ 79,36º 31,84 ~ 79,23º 24,11 ~ 80,0o 27,45 ~ 79,96º
Peso do moitão 616 kg (moitão principal), 370 kg (moitão intermediário)
Tabela 3-6 Capacidade total de elevação da lança (patolas semi-estendidas a 5,6 m, contrapeso de 7,5 t)

Patolas semiestendidas (5,6 m), sem patola dianteira, lança na posição lateral ou traseira; com patola dianteira, 360º de giro
Lança básica Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida Lança semiestendida 42
11,2 m 15,05 m 18,9 m 26,6 m 34,3 m m
Raio Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt. Âng. Alt.
Carga Carga Carga Carga Carga Carga
lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev. lança Elev.
(kg) (kg) (kg) (kg) (kg) (kg)
(o) (m) (o ) (m) (o) (m) (o) (m) (o) (m) (o) (m)
3 70000 70,11 11,2
3,5 62000 67,31 11,1
4 51000 64,40 11,0 46500 72,0 15,2 36500 79,36 19,2
5 43500 58,35 10,7 39500 67,91 14,8 35000 73,38 19,0 22500 79,23 27,0
6 29500 51,78 9,5 29000 63,58 14,2 28500 70,22 18,5 22000 77,31 26,7
7 21000 44,36 8,5 20500 59,0 13,6 20200 66,75 18,0 20500 75,25 26,4 17000 80,0 34,5
8 16000 35,59 7,1 15800 54,13 12,8 15000 63,14 17,5 17000 73,01 26,0 16000 78,52 34,1
9 13000 23,90 5,0 12500 48,97 12,0 12000 59,47 16,9 13000 70,55 25,6 14000 76,91 33,8 9200 79,96 42,0
10 10000 43,37 10,8 9500 55,61 16,2 10500 68,05 25,2 11500 75,10 33,5 8900 78,82 41,6
12 6800 29,51 7,7 6200 47,43 14,4 7500 63,02 24,1 8500 71,44 32,7 8100 76,29 41,0
20

14 4500 37,95 11,9 5500 57,79 22,8 6200 67,51 31,7 6600 73,69 40,2
15 3700 32,30 10,3 4500 55,06 22,0 5300 65,52 31,1 5800 72,37 39,8
16 4000 52,26 21,1 4800 63,54 30,6 5200 70,85 39,3
18 3100 46,34 19,2 3700 59,47 29,3 4100 67,55 38,3
20 2200 39,60 16,8 2800 55,29 27,8 3200 64,31 37,2
22 1500 31,84 13,4 2100 50,85 26,0 2500 60,93 35,9
24 1600 45,90 23,9 1900 57,59 34,5
26 1100 41,08 21,5 1400 54,13 32,8
28 800 35,37 18,5 1000 50,55 31,0
29 850 48,67 29,9
700 46,72 28,8
Pernas de
12 10 8 5 4 3
cabo
2ª 0 50% 100% 100% 100% 100%
% 3ª 0 0 0 33% 66% 100%
Extensão 4ª 0 0 0 33% 66% 100%
5ª 0 0 0 33% 66% 100%
Ang.min.lança 23,9 ~ 70,11º 29,51 ~ 72,0o 32,3 ~ 79,36º 31,84 ~ 79,23º 35,37 ~ 80,0o 46,72 ~ 79,96º
Peso do moitão 616 kg (moitão principal), 370 kg (moitão intermediário)
(4) Capacidade total de carga para o jib

Tabela 3-7 Carga nominal total para o Jib (contrapeso de 5,5 t)

Patolas totalmente estendidas (6,9 m), sem patola dianteira, lança sobre a lateral ou a traseira; com patola dianteira estendida, 360º de giro
Compr.
42 m
Lança
Compr. jib 8,5 m 15 m
Ângulo do o o
0 15º 30º 0 15º 30º
jib
Cap
Ângulo da Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura
ac.
lança (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m)
(kg)
78º 4000 11,9 51,8 2700 13,7 50,9 2400 15,2 49,5 2500 14 57,9 1400 17,3 56,2 1100 20,1 53,7
75º 3600 14,4 51 2500 16,1 50 2300 17,6 48,5 2100 16,8 57 1250 20 55,2 1040 22,7 52,5
72º 3200 16,9 50,1 2300 18,5 49 2200 19,9 47,4 1800 19,6 56 1150 22,7 54 990 25,2 51,1
70º 2900 18,5 49,4 2200 20,1 48,2 2100 21,4 46,6 1700 21,4 55,2 1100 24,5 53,1 950 26,9 50,1
65º 2400 22,4 47,5 2000 23,9 46,2 1900 25,1 44,4 1400 25,8 53 950 28,7 50,6 880 30,9 47,4
60º 1850 26,1 45,2 1800 27,5 43,8 1700 28,6 41,9 1200 30 50,4 850 32,7 47,8 830 34,6 44,4
55º 1250 29,6 42,7 1200 30,9 41,1 1100 31,9 39,1 800 34 47,5 700 36,4 44,6 600 38 41,1
21

50º 700 32,9 39,8 650 34,1 38,1 600 34,9 36


Patolas semiestendidas (5,6 m), sem patola dianteira, lança sobre a lateral ou a traseira; com patola dianteira estendida, 360º de giro
78º 4000 11,9 51,8 2700 13,7 50,9 2400 15,2 49,5 2500 14 57,9 1400 17,3 56,2 1100 20,1 53,7
75º 3600 14,4 51 2500 16,1 50 2300 17,6 48,5 2100 16,8 57 1250 20 55,2 1040 22,7 52,5
72º 3200 16,9 50,1 2300 18,5 49 2200 19,9 47,4 1800 19,6 56 1150 22,7 54 990 25,2 51,1
70º 2900 18,5 49,4 2200 20,1 48,2 2100 21,4 46,6 1700 21,4 55,2 1100 24,5 53,1 950 26,9 50,1
65º 1600 22,4 47,5 1500 23,9 46,2 1400 25,1 44,4 1400 25,8 53 950 28,7 50,6 880 30,9 47,4
60º 800 26,1 45,2 800 27,5 43,8 700 28,6 41,9 700 30 50,4 600 32,7 47,8 500 34,6 44,4
Peso do
100 kg (para carga de 4000 kg)
moitão
Tabela 3-8 Carga nominal total para o Jib (contrapeso de 7,5 t)

Patolas totalmente estendidas (6,9 m), sem patola dianteira, lança sobre a lateral ou a traseira; com patola dianteira estendida, 360º de giro
Compr.
42 m
Lança
Compr.
8,5 m 15 m
jib
Ângulo
0o 15º 30º 0o 15º 30º
do jib
Ângulo
Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura Capac. Raio Altura
da
(kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m) (kg) (m) (m)
lança
78º 4000 11,9 51,8 2700 13,7 50,9 2400 15,2 49,5 2500 14 57,9 1400 17,3 56,2 1100 20,1 53,7
75º 3600 14,4 51 2500 16,1 50 2300 17,6 48,5 2100 16,8 57 1250 20 55,2 1040 22,7 52,5
72º 3200 16,9 50,1 2300 18,5 49 2200 19,9 47,4 1800 19,6 56 1150 22,7 54 990 25,2 51,1
70º 2900 18,5 49,4 2200 20,1 48,2 2100 21,4 46,6 1700 21,4 55,2 1100 24,5 53,1 950 26,9 50,1
65º 2400 22,4 47,5 2000 23,9 46,2 1900 25,1 44,4 1400 25,8 53 950 28,7 50,6 880 30,9 47,4
60º 1850 26,1 45,2 1800 27,5 43,8 1700 28,6 41,9 1200 30 50,4 880 32,7 47,8 830 34,6 44,4
22

55º 1250 29,6 42,7 1200 30,9 41,1 1100 31,9 39,1 900 34 47,5 800 36,4 44,6 780 38 41,1
50º 850 32,9 39,8 800 34,1 38,1 700 34,9 36 610 37,6 44,3 550 39,8 41,2 500 41,2 37,5
Patolas semiestendidas (5,6 m), sem patola dianteira, lança sobre a lateral ou a traseira; com patola dianteira estendida, 360º de giro
78º 4000 11,9 51,8 2700 13,7 50,9 2400 15,2 49,5 2500 14 57,9 1400 17,3 56,2 1100 20,1 53,7
75º 3600 14,4 51 2500 16,1 50 2300 17,6 48,5 2100 16,8 57 1250 20 55,2 1040 22,7 52,5
72º 3200 16,9 50,1 2300 18,5 49 2200 19,9 47,4 1800 19,6 56 1150 22,7 54 990 25,2 51,1
70º 2900 18,5 49,4 2200 20,1 48,2 2100 21,4 46,6 1700 21,4 55,2 1100 24,5 53,1 950 26,9 50,1
65º 2400 22,4 47,5 2000 23,9 46,2 1900 25,1 44,4 1400 25,8 53 950 28,7 50,6 880 30,9 47,4
60º 1650 26,1 45,2 1450 27,5 43,8 1400 28,6 41,9 1050 30 50,4 850 32,7 47,8 750 34,6 44,4
55º 850 29,6 42,7 800 30,9 41,1 750 31,9 39,1 400 34 47,5 350 36,4 44,6 300 38 41,1
50º 400 32,9 39,8 350 34,1 38,1 300 34,9 36
Peso do
100 kg (para carga de 4000 kg)
moitão
Notas sobre as tabelas 3-3, 3-4, 3-5, 3-6, 3-7 e 3-8:
• A carga nominal total mostrada nas tabelas está baseada no posicionamento do guindaste em terreno
firme e nivelado.
• Use a capacidade nominal mais próxima e mais baixa quando o raio estiver entre os valores
da tabela.
• A lança se estende em seqüência sincronizada, isto é, quando estender a lança, a 2ª seção se estende
completamente antes de estender a 3ª , a 4ª e a 5ª; quando recolhe a lança, a 3ª, 4ª e 5ª seções
recolhem completamente antes de recolher a 2ª.
• Cada valor de carga total indicado inclui o peso do moitão, gancho e lingas; Os raios indicados na tabela
correspondem aos valores reais, inclusive levando em conta a deflexão da lança devida à carga.
• O ângulo da lança, raio e altura de içamento indicados nas tabelas são valores para referência.
• As cargas nominais indicadas na tabela 3-3 são valores sem o jib instalado. Quando se fixar o jib na
extremidade da lança, deve-se reduzir 2000 kg nas cargas nominais totais.
• O desempenho nominal para cabo simples é o mesmo da lança, mas a capacidade máxima de içamento
é de 4 t.

23
(5) Gráfico de Altura de Elevação do Guindaste

Distância mínima do centro do moitão Distância mínima do centro do


ao centro do conjunto de polias moitão auxiliar ao centro da polia

Comprimento total da lança + jib Altura de elevação m(m)

Raio de trabalho (m)


Fig. 3-2 Gráfico de Altura de Elevação

24
(6) Area de Trabalho do Guindaste

Patola dianteira (5ª patola)

Sentido de locomoção
Patola dianteira
p/ frente

Sobre a frente

Sobre a lateral 75º Sobre a lateral 75º

Patola traseira

Lança
100º sobre a traseira
Fig. 3-3 Áreas de trabalho do guindaste (patolas totalmente estendidas)

Patola dianteira (5ª patola)


Sentido de locomoção
Patola dianteira p/ frente

Sobre a frente

Sobre a lateral 90º Sobre a lateral 90º

Patola traseira

70º sobre a traseira Lança


Fig. 3-4 Áreas de trabalho do guindaste (patolas semi-estendidas)

25
3.2 Estrutura e Especificações dos Componentes Principais

(1) Rolamento do giro.


Rolamento com três carreiras de esferas, que atua como ligação entre a superestrutura do
guindaste e o veículo de locomoção. Giro de 360º.
Modelo: 131.25.1480.302.04.03F
(2) Bomba de óleo.
Modelo: CBGJ2080EPA2080EPA1040EPA1010
Pressão nominal de trabalho: 25 Mpa Pressão de pico: 25 MPa
(3) Engrenagem do giro.
Modelo: GJB17T3B104-15 (redutor de engrenagens planetárias)
Razão de redução: 104
Motor: A2F28W2Z6 (motor de pistões axiais)
(4) Guincho (principal e auxiliar).
Modelo: GJT26W2B51-02 - redutor de engrenagens planetárias (guincho principal)
GJT23W2B48-02 - redutor de engrenagens planetárias (guincho auxiliar)
Razão de redução: 50.5 (guincho principal), 48.2 (guincho auxiliar)
Motor: A6V107EP2D/63W-VZB020B (guincho principal)
A2FM80/61W-NAL020 (guincho auxiliar)
Cabo de aço: 20NAT4V x 39S + 5FC-1870 (guincho principal)
18NAT4V x 39S + 5FC-1870 (guincho auxiliar)
Comprimento: 185 m (guincho principal), 125 m (guincho auxiliar)
(5) Lança.
Uma seção de base e quatro seções telescópicas em perfil oval.
Comprimento da lança: 11,2 m (mín.), 42,0 m (máx.)
Extensão seqüencial e sincronizada, através de dois cilindros e cabos de aço
(6) Jib.
Estrutura tipo treliça
Comprimento: 8,5 m e 15 m.
(7) Cilindro de Elevação.
Cilindro único para elevação com apoio dianteiro Curso: 2,78 m
(8) Cilindro de Extensão da Lança.
Sistema com dois cilindros e cabos de aço, com extensão seqüencial e sincronizada.
Curso: 7,7 m (o curso é o mesmo para o 1º e 2º estágios).
(9) Cabine do Operador.
Estrutura reforçada integrada de fibra de vidro, com vidros de segurança, ar condicionado e
instrumentos de controle, com largo campo de visão.
(10) Válvula Principal do Guindaste.
Modelo: LV22-1Y 310 A

26
IV. PREPARAÇÃO PARA O IÇAMENTO

Da mesma forma que um guindaste em perfeito funcionamento e uma equipe capacitada, a


preparação correta do guindaste para o içamento é uma condição importante para assegurar uma
operação segura e confiável.
O operador do guindaste deverá estar de posse das informações necessárias, ou deverá consegui-
las em tempo hábil, antes do início dos serviços no local:
• Natureza dos serviços;
• Local de execução dos serviços (distância)
• Percurso até o local;
• Espaço livre acima e nas laterais;
• Redes elétricas aéreas (para dados detalhados sobre voltagem, consulte a Tabela 1-1);
• Restrições de movimento devido a estruturas próximas;
• Peso e dimensões das cargas a serem içadas;
• Altura e raio necessários para a elevação;
• Capacidade de suporte do solo, etc.
• Está disponível um contrapeso auxiliar. Não é permitido trafegar com o contrapeso auxiliar instala
do, que deverá ser transportado em um veículo auxiliar.
O operador poderá usar essas informações para selecionar os itens adequados para o serviço:
• Moitão e gancho;
• Cabo único;
• Jib;
• Material para apoio das patolas;
• Percurso de transporte;
• Licenças de tráfego.
Se o operador não dispuser das informações necessárias, poderá ser impossível executar o serviço
previsto ou o mesmo será tentado a improvisar, aumentando o risco de acidentes.

27
V. OPERAÇÃO DO GUINDASTE

Estenda totalmente as patolas antes de iniciar a operação (Consulte a seção 5.4 sobre o assunto).

5.1. Sistema Elétrico


Aenergia para o sistema elétrico do guindaste é fornecida pelas baterias do veículo transportador,através
do acoplamento central rotativo, em 24 VCC, linha simples negativo massa. O sistema elétrico contém
o controle do motor, dispositivos de segurança, limitador automático de momento (AML) e controle de
funções auxiliares.

5.1.1. Controle do motor

5.1.1.1 Partida do motor


Introduza a chave do guindaste na chave de partida e gire-a no sentido horário até a posição I, para
ligar o sistema de controle do guindaste. Continue a girar a chave até a posição II, para dar partida no
motor. O tempo de cada tentativa de partida não deverá ultrapassar 5 segundos, e o intervalo entre cada
tentativa e a seguinte deverá ser, no mínimo, de 15 segundos. Se o motor não entrar em funcionamento
após duas ou três tentativas, verifique a causa.

5.1.1.2 Parada do motor


Gire a chave no sentido anti-horário até a posição III (parada), espere um ou dois segundos até a
parada do motor e solte a chave. O interruptor voltará à posição Desligado (OFF).
5.1.2. Dispositivos de segurança
a. Limitador automático de momento (AML): apresenta os dados de trabalho para operação e desliga
automaticamente alguns movimentos (elevação, extensão e descida da lança) que possam causar
riscos (consulte o manual de instruções do AML).
b. Chave de segurança do sistema proporcional eletro-hidráulico: o sistema passa a funcionar quando
se liga essa chave.
c. Chave limitadora de elevação do moitão: compreende as chaves limitadoras situadas na extremidade
da lança e do jib, e o peso. Quando o centro do moitão ficar a cerca de 780 mm do centro da
extremidade da lança, a elevação pára automaticamente e um alarme sonoro é acionado.
d. Fim de cabo: quando houver somente 3 a 5 voltas do cabo no tambor, a descida do moitão é
interrompida e um alarme sonoro é acionado.
e. Lâmpadas indicadoras de condições de trabalho: luz de aviso de baixa pressão de óleo, luz de
aviso de temperatura alta do fluido refrigerante, lâmpada indicadora da ponta da lança, etc.

28
5.1.3. Dispositivos da Cabina do Operador

1- Tela: mostra as condições de trabalho e segurança


2- Limpador de pára-brisa
3- Lâmpada do teto
4- Controlador esquerdo: controle das condições de segurança
5- Controlador direito: controle das condições de trabalho
6- Ventilador
7- CPU do limitador automático de momento
8- Painel de controle: unidade de controle lógico
9- Fusíveis: fusíveis dos 15 circuitos
10- Chave de pedal (opcional): seletora do guincho auxiliar
11- Ar condicionado

29
5.1.3.1. Tela

1- Lâmpada indicadora de alimentação elétrica


2- Lâmpada indicadora de baixa pressão de oleo do motor
3- Lâmpada indicadora de temperatura alta do fluido de refrigeração
4- Lâmpada indicadora de sobrecarga na patola dianteira
5- Lâmpada indicadora de acionamento do guincho auxiliar
6- Lâmpada indicadora da área frontal
7- Ventoinha do radiador do óleo hidráulico
8- Lâmpada de aviso de excesso de ventoinha do final do cabo
9- Lâmpada indicadora do controle de segurança do sistema
proporcional eletro-hidráulico
10- Lâmpada indicadora da extensão do cilindro do segundo estágio da lança
11- Lâmpada indicadora de liberação do freio do giro
12- Lâmpada indicadora de recolhimento da lança
13- Lâmpada indicadora de elevação da lança
14- Lâmpada indicadora de acionamento da telescopagem da lança
15- Lâmpada indicadora do acionamento da 5ª patola
16- Tela do AML

5.1.3.2. Controlador Direito

1- Acendedor de cigarros
2- Chave de partida
3- Chave seletora de elevação e extensão/recolhimento da lança
4- Chave seletora do guincho auxiliar
5- Chave da 5ª patola
6- Chave de acionamento do cilindro do segundo estágio da lança
7- Lâmpada indicadora da altura
8- Chave dos faróis
9- Chave das lâmpadas de sinalização de alerta
10- Chave de iluminação dos instrumentos
11- Chave do limpador de pára-brisa
12- Chave do limpador de pára-brisa da janela do teto (opcional)
13- Chave do acionamento da ventoinha do radiador de óleo
hidráulico
14- Chave do ventilador (opcional)

30
5.1.3.3. Controlador Esquerdo

1- Chave de final de cabo


2- Chave de alívio de sobrecarga
3- Chave de controle de segurança do sistema
proporcional eletro-hidráulico
4- Chave de liberação do freio do giro
5- Horímetro
6- Indicador de temperatura do fluido refrigerante (opcional)
7- Chave do ar condicionado (opcional)
8- Chave seletora da condição de trabalho com as
patolas semi-estendidas
9- Chave seletora do contrapeso auxiliar

5.1.3.4. Painel de Controle

K0 – K18: relês de controle


B1, B2: alarmes sonoros
U1, U2, U3: placas do amplificador elétrico proporcional
X4, X5: placas de terminais

31
5.1.4. Notas Sobre a Operação:
a. Posicione todas as alavancas em neutro antes de ligar o suprimento principal de energia.
b. As chaves de alívio de sobrecarga e excesso de velocidade estão instaladas no sistema. Preste
atenção e use essas chaves quando essas situações ocorrerem. De um modo geral, não as
use.
c. Leia cuidadosamente o manual de instruções do AML antes de iniciar o içamento.
d. Lista dos códigos de situação de trabalho do limitador automático de momento

Condição de trabalho Na frente Na lateral e atrás


Contrapeso de Lança principal 01 81
5,5 t e patolas Uma seção de jib com deslocamento de 0o 02 82
o
totalmente Uma seção de jib com deslocamento de 15 03 83
o
estendidas Uma seção de jib com deslocamento de 30 04 84
o
Duas seções de jib com deslocamento de 0 05 85
o
Duas seções de jib com deslocamento de 15 06 86
Duas seções de jib com deslocamento de 30o 07 87
Cabo simples 08 88
Contrapeso de Lança principal 41 51
7,5 t e patolas Uma seção de jib com deslocamento de 0o 42 52
o
totalmente Uma seção de jib com deslocamento de 15 43 53
o
estendidas Uma seção de jib com deslocamento de 30 44 54
o
Duas seções de jib com deslocamento de 0 45 55
o
Duas seções de jib com deslocamento de 15 46 56
Duas seções de jib com deslocamento de 30o 47 57
Cabo simples 48 58
Contrapeso de Lança principal 21 31
5,5 t e patolas Uma seção de jib com deslocamento de 0o 22 32
o
semi- Uma seção de jib com deslocamento de 15 23 33
o
estendidas Uma seção de jib com deslocamento de 30 24 34
o
Duas seções de jib com deslocamento de 0 25 35
o
Duas seções de jib com deslocamento de 15 26 36
Duas seções de jib com deslocamento de 30o 27 37
Cabo simples 28 38

32
Contrapeso de Lança principal 61 71
o
7,5 t e patolas Uma seção de jib com deslocamento de 0 62 72
semi- Uma seção de jib com deslocamento de 15o 63 73
o
estendidas Uma seção de jib com deslocamento de 30 64 74
o
Duas seções de jib com deslocamento de 0 65 75
Duas seções de jib com deslocamento de 15o 66 76
o
Duas seções de jib com deslocamento de 30 67 77
Cabo simples 68 78

33
5.1.5. Diagramas do Sistema Elétrico (somente para referência)

Sistema elétrico da cabina do operador

Tela Limpador Lâmp.teto

Controlador Placa de controle Controlador


esquerdo direito

Sistema elétrico do jib


-S21 +M
-E9

Ar condicionado -P6 AML CPU


-P1

Ventilador (opcional)

Sistema elétrico da
ponta da lança

Sistema elétrico do giro Sistema elétrico da lança


comprimento/ângulo
Sensor de
Sensor de

Sensor de
pressão

pressão

Acoplamento rotativo central

34
Diagrama Elétrico Principal Guindaste

35
Parada de emergência (opcional)
Partida do motor Ind. potência do guindaste Ind. baixa pressão de óleo Sobrecarga 5ª patola Temp. óleo hidráulico
Chave geral Parada do motor Temperatura da água

Acendedor de cigarros Horímetro


36
Iluminação das chaves e instrumentos
Lâmp.teto Limp.pára-brisa
Lâmp.contra peso (indicador de altura) Farol
Lâmpada de alerta na extremid.da lança
37
Limp.pára-brisa da janela do teto (opcional) Controle de segurança do sist.proporcional elétrico
38
Ventilador Ventoinha do radiador Ar condicionado Ar condicionado Buzina
(opcional) de óleo hidráulico (Refrig.) (Aquec.)
(opcional) (opcional)

39
Freio de emergência

Liberação freio do giro Seleção do guincho auxiliar Giro livre


(opcional)
Alta tensão

Saída do AML

40
Indicador de elevação Recolhimento do cilindro de extensão
Indicador de extensão da lança
Liberação forçada e descarga de sobrecarga do guincho

Chave comutadora de Seleção do cilindro de 2 estágios


extensão/elevação
41
Alavanca proporcional elétrica

42
Direito Esquerdo p/cima p/baixo

Amplificador proporcional

Giro Guincho auxiliar


Alavanca proporcional elétrica

43
Direito Esquerdo p/cima p/baixo Direito Esquerdo p/cima p/baixo

Amplificador proporcional Amplificador proporcional

Guincho principal Elevação Elevação Extensão Guincho principal


CPU do AML Parada

44
Chave limitadora de Sensor de Sensor de
Chave limitadora elevação comprimento/ pressão Tela
de elevação ângulo
+D-P3 (opicional)
5.2. Sistema Hidráulico
O sistema hidráulico do guindaste sobre caminhão QY70K compreende os sistemas hidráulicos do
guindaste e do veículo transportador, ambos de circuito aberto. Os principais componentes são uma
bomba de deslocamento variável, usada para os guinchos principal e auxiliar e os sistemas de elevação
e extensão da lança, uma bomba de engrenagens de 38 ml/rev com válvula manual multi-vias, para
acionamento do giro ou do sistema hidráulico do veículo e uma bomba de 22 ml/rev, para suprimento de
ar condicionado com óleo e refrigeração do óleo hidráulico.
Consulte o diagrama do sistema hidráulico.

5.2.1 Sistema Hidráulico do Veículo Transportador


A pressão do circuito de óleo do veículo transportador é gerada por uma bomba de engrenagens com
deslocamento de 38 ml/rev. A válvula de alívio está regulada para uma pressão de 22 MPa, utilizando-se
uma válvula manual multi-vias para controlar o deslocamento das vigas transversais e pistões das patolas,
que podem ser acionadas de ambos os lados da máquina. As quatro patolas podem ser movimentadas
separadamente ou em conjunto. Foi adicionada uma válvula limitadora de pressão nas novas válvulas
multi-vias para evitar a flexão da haste do pistão de deslocamento da viga da patola. Foi instalada uma
válvula de travamento de duas vias em cada cilindro de movimentação da patola (trava hidráulica de duas
vias na 5ª patola), diferente das anteriores, não só para evitar que o pistão de acionamento da patola
se recolha durante a operação de içamento ou se estenda durante a locomoção, como também para
acelerar a extensão ou recolhimento da patola, reduzindo o tempo de operação.

5.2.2. Sistema Hidráulico do Guindaste


Utiliza um controle proporcional eletro-hidráulico com funções de realimentação da carga. A válvula
principal de controle é do tipo avançado, sensível à carga e proporcional multi-vias.
A diferença entre a pressão de saída da bomba e a pressão de carga pode alterar a inclinação da bomba
variável do distribuidor de óleo através da saída XL de realimentação da carga, mudando a vazão da
mesma. Se o controle da bomba de deslocamento variável permanecer constante, pode-se regular a vazão
e a pressão da bomba através da realimentação da carga, aumentando significativamente o desempenho
de controle e a economia de energia. A válvula piloto de controle utiliza uma válvula proporcional eletro-
hidráulica importada. O ângulo de movimentação da alavanca dessa válvula é diretamente proporcional
à corrente de entrada, da mesma forma que o movimento do elemento da válvula principal de controle.
Assim, toda a máquina possui bom controle fino de movimentos.

5.2.2.1 Circuito de Óleo do Guincho Principal


O deslocamento máximo da bomba é de 130 ml/rev, e o do motor de deslocamento variável, de
107 ml/rev.
O freio do guincho é do tipo constantemente acionado. O fluido de freio é fornecido através de
aberturas situadas em ambos os lados do motor, e um sinal de pressão é enviado através da válvula
de retenção dupla, para realimentação da válvula de controle hidráulico. Quando se aciona a válvula
piloto para controlar o guincho principal, as aberturas A, B do circuito principal de óleo fazem o controle
hidráulico alterar o sentido.
A pressão descomprimida do circuito principal (máx. 3 MPa) é usada para a entrada em funcionamento
do freio do guincho, executando assim a enrolamento ou desenrolamento do cabo.

45
Quando a válvula piloto de controle está em neutro, a pressão no circuito de controle cairá abaixo de
1 MPa e a válvula seletora do controle hidráulico será reativada através da mola de retorno, fazendo com
que o óleo sob pressão no freio do guincho retorne para o tanque através dessa válvula, ativando o freio
através da mola.
O motor do guincho é de deslocamento variável que opera numa faixa de 70 a 107 ml/r. O deslocamento
variável tem controle elétrico proporcional, com corte de pressão.

5.2.2.2. Circuito de Óleo do Guincho Auxiliar


Deslocamento máximo da bomba: 130 ml/r; deslocamento do motor de pistões de deslocamento
constante: 80 ml/r
O freio do guincho é do tipo constantemente acionado. O fluido do freio é fornecido a partir das
saídas situadas nas duas extremidades do motor, e um sinal de pressão é enviado através da válvula de
retenção dupla para realimentação da válvula seletora de controle hidráulico. Quando se aciona a válvula
piloto de controle para controlar o guincho principal, as saídas A, B do circuito principal fazem com que
o sentido da válvula seletora seja alterado. A pressão descomprimida do circuito principal (máx. 3 MPa)
é usada para a entrada em funcionamento do freio do guincho, executando assim a enrolamento ou
desenrolamento do cabo.
Quando a válvula piloto de controle está em neutro, a pressão no circuito de controle cairá abaixo de
1 MPa e a válvula seletora do controle hidráulico será reativada através da mola de retorno, fazendo com
que o óleo sob pressão no freio do guincho retorne para o tanque através dessa válvula, ativando o freio
através da mola.

5.2.2.3. Circuito de Óleo do Giro


Deslocamento máximo da bomba: 38 ml/r; deslocamento do motor de pistões com deslocamento
constante: 28 ml/r.
A abertura do freio do giro é controlada por uma válvula solenóide. De um modo geral, se a válvula
solenóide estiver desligada, o freio estará acionado. Quando a válvula solenóide estiver ligada, o freio
se abrirá devido á ação do óleo sob pressão, e a máquina começará a girar. Assim, quando o operador
girar a máquina, deverá pressionar a chave de controle do freio na alavanca do joystick esquerdo. O
acionamento da chave de liberação do giro, no painel esquerdo de controle, liberará o funcionamento.
O circuito principal de óleo tem a função de giro livre. Durante a operação de içamento, quando a
lança sofrer esforços laterais, se alinhará automaticamente se a alavanca do giro estiver em neutro, ou
seja, o centro de gravidade da lança ficará no mesmo plano do centro de gravidade da carga, de modo a
evitar flexão ou dano da lança devido aos esforços laterais.
5.2.2.4. Circuito de Elevação
Deslocamento máximo da bomba: 130 ml/r
A pressão máxima de regulagem do sistema é de 30 MPa durante a elevação da lança. Para que
se possa baixar suavemente a lança ou parar a descida com confiabilidade, foi instalada no circuito uma
válvula de compensação proporcional hidráulica. A válvula de equalização com estrutura de controle de
auto-pesagem assegurará controle sensível de velocidade conforme a pressão da carga.

46
5.2.2.5. Circuito de Extensão da Lança
Vazão máxima da bomba: 130 ml/r.
O sistema de extensão da lança do guindaste consiste de uma seção de base da lança, quatro
seções extensíveis e dois cilindros de extensão. Na extensão, o cilindro do primeiro estágio se estende
primeiro e depois puxa a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª seções da lança, de forma sincronizada. Em seguida, pressiona
a chave S6 de troca do cilindro de extensão, e o cilindro do segundo estágio estende a 3ª, 4ª e 5ª
seções da lança, de forma sincronizada.. No recolhimento, o cilindro do segundo estágio recolhe a 3ª,
4ª e 5ª seções de forma sincronizada e reativa a chave de mudança do cilindro da lança, e o primeiro
estágio recolhe de forma sincronizada a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª seções. Para evitar a flexão da haste do cilindro
devido às altas pressões que ocorrem na extensão da lança, a regulagem da válvula de alívio é de 18
MPa. Uma válvula de balanceamento está instalada no circuito de extensão da lança para propiciar um
recolhimento estável e uma parada confiável da lança.

5.2.2.6. Sistema de Controle


A alavanca de controle proporcional eletro-hidráulico ajusta a corrente na válvula de controle e na
válvula multi-vias através de amplificadores proporcionais e circuito elétrico.
O giro e o guincho auxiliar compartilham uma válvula piloto de controle (no braço esquerdo da
poltrona). Empurrando a alavanca para a frente, e o moitão do guincho auxiliar descerá; puxando-a
para trás e ele subirá.. Movendo a alavanca para a esquerda, o guindaste girará para a esquerda;
movendo-a para a direita, o guindaste girará para a direita.
A extensão da lança (elevação) e o guincho principal compartilham uma válvula piloto de controle
situada no braço direito da poltrona. Empurrando a alavanca para a frente, o moitão principal descerá;
Puxando-a para trás, o moitão subirá. Movendo a alavanca para a esquerda, a lança (elevação) se
recolherá (para cima); movendo-a para a direita, a lança (elevação) se estenderá (para baixo).

5.2.2.7. Sistema Hidráulico do Ar Condicionado


O sistema hidráulico do ar condicionado está disponível na cabina do operador, e controla o ar
condicionado através de S34 e S35. O motor hidráulico aciona o compressor através de uma embreagem
solenóide, para resfriar a cabina; o aquecimento é feito através do motor hidráulico que aciona uma
bomba de engrenagens.
5.2.3. Especificações
Pressão principal do circuito de óleo: 31 Mpa (todas as válvulas de alívio foram reguladas
antes da saída do guindaste da fábnrica)
Capacidade do tanque de óleo: 670 l
Filtragem do filtro de sucção 180 μ
Filtragem do filtro de retorno: 10 μ
Temperatura ambiente Óleo recomendado
Acima de 5 o C: L-HM46
- 15 a 5º C: L-HM32
-15 a -30º C: L-HV22
Abaixo de -30º C Óleo hidráulico de aviação YH-10

47
5.3. Partida do Motor e Acionamento da Tomada de Força
(1) Precauções gerais de operação
Antes de engrenar a tomada de força, confirme se as alavancas de controle e chaves, na cabine
do operador, estão na posição neutra.
(2) Engate da tomada de força.

No Ilustração Engate da tomada de força

1 Acionar o freio de estacionamento.

Confirmar se a alavanca de mudança de marcha e a


2 chave da tomada de força estão na posição “NEUTRO”
ou “DESLIGADO”.

Dê partida no motor usando a chave de partida do veícu-


3
lo. Preaqueça o motor se necessário.

4 Pressione o pedal da embreagem até o final do curso

Engate 4ª marcha e em seguida a tomada de força da


5
transmissão

6 Solte lentamente o pedal da embreagem

Isso completa a preparação para operação do sistema hidráulico. No inverno, deixe o motor fun-
cionar em baixa rotação por 15 a 20 minutos após a partida, para aquecimento e para assegurar lubri-
ficação suficiente

48
(3) Desengate da Tomada de Força
No Ilustração Desengate da tomada de força

1 Pressione o pedal da embreagem até o final do curso

Desengate a tomada de força da transmissão e em


2
seguida a 4ª marcha

3 Solte o pedal da embreagem

4 Desligue o motor

5 Desligue a chave de partida do veículo transportador

Nota: Após engrenar a tomada de força, dê partida no motor através da chave da cabine do
operador e desligue o motor através da chave de parada do motor.

49
5.4. Acionamento das Patolas
Notas sobre a operação:
1 Retire os pinos de travamento das vigas das patolas antes de estender as vigas.
2 Nivele o guindaste usando calços de madeira adequados às condições do solo.
3 Mantenha os pneus fora do solo.
4 Posicione o guindaste em terreno firme e nivelado. Caso o guindaste seja colocado em solo
mole e inclinado, nivele-o com calços de madeira adequados às condições do solo.
5 Após posicionar e patolar o guindaste, confirme se todas as patolas estão em perfeito contato
com o solo e se não há riscos.
6 Opere o guindaste com as patolas totalmente estendidas. A operação com patolas semi-estendi-
das só deverá ser permitida em situações especiais.
7 Após posicionar e recolher as patolas, confirme se o pino de trava da vifa das patolas está intro-
duzido por completo.
8 Largura de extensão das patolas: 5,75 m x 6,90 m (totalmente estendidas); 5,75 m x 5,60 m
(semi-estendidas).

(1). Nome dos componentes da patola

Pino de travamento da viga da patola

Caixa da viga

Viga da patola

Cilindro da patola

Alavancas de controle das patolas


Indicador de nível

Sapata da patola

50
(2). Alavancas de controle das patolas

Dianteira direita
Dianteira esquerda
Traseira direita

Traseira esquerda

Patola dianteira

Alavanca de controle de extensão e descida das patolas

Nota:
a. Escolha o circuito a ser estendido usando as alavancas seletoras

Extensão
Recolhimento
Neutro
Volte a alavanca 1 para a posição NEUTRO imediatamente após concluir a operação.
b. As vigas ou as patolas se estenderão ou serão recolhidas quando se mover a alavanca de controle
de extensão e descida das patolas.

Extensão

Descida/subida Neutro

51
(3). Extensão e recolhimento das vigas das patolas
Posicione as alavancas seletoras 3, 4, 5 e 6 em ESTENDER (EXTENSION). Em seguida, empurre
a alavanca 1 para ESTENDER (EXTEND). As quatro vigas das patolas se estenderão simultaneamente.
Após as vigas terem se estendido por completo, retorne todas as alavancas para a posição NEUTRO
(NEUTRAL). A extensão das vigas está concluída. A preparação para o recolhimento das vigas é a
mesma acima, exceto com respeito à alavanca 1, que deve ser puxada para a posição RECOLHER
(RETRACT).

(4). Extensão e recolhimento do pistão da patola


Posicione as alavancas 3, 4,5 e 6 na posição PATOLA (JACK). Em seguida, empurre a alavanca
seletora para a posição ESTENDER. As quatro patolas descerão simultaneamente. Após os pneus
deixarem o contato com o solo, retorne todas as alavancas para a posição NEUTRO. A preparação para
a subida da haste do pistão é a mesma, exceto com respeito à alavanca 1, que deve ser puxada para a
posição RECOLHER.

(5). Escoras dianteiras (5ª patola)


Ao utilizar estabilizadores dianteiros, empurrar uma alavanca de controle para a prorrogação,
empurre a alavanca de controle dois para a frente, a patola frontal
estendem para fora, puxe para trás, ele será recolhido de volta, quando puxar
alavanca de controlo de 1 a retrair-se operar dois alavanca de controle, a patola frontal não se move

(6). Nivelamento do guindaste


Se após a descida das patolas o guindaste não estiver nivelado, proceda como segue
Exemplo: o lado direito está mais alto.

52
a. Coloque as alavancas DIANTEIRO ESQUERDO (LEFT FRONT) e TRASEIRO ESQUERDO
(LEFT REAR) na posição NEUTRO.

Dianteiro esquerdo
Traseiro esquerdo

Nota: tenha cuidado para não mover essas alavancas para ESTENDER.
b. Observando o indicador de nível, mova gradualmente a alavanca EXTENSÃO E PATOLA
(EXTENSION & JACK) para a posição RECOLHER (RETRACT).
c. Após nivelar o guindaste, volte todas as alavancas para a posição NEUTRO.
Nota: Confirme se todas as sapatas das patolas estão em perfeito contato com o solo após os
pneus se elevarem.

53
5.5. Aceleração
A aceleração aumenta ou reduz a rotação do motor através do uso de óleo hidrostático.
Pressione o pedal do acelerador para aumentar a velocidade de giro, acionamento do guincho, extensão
e elevação da lança.
O pedal do acelerador está situado no lado direito do piso da cabine do operador
(No. 1 na figura abaixo).
A rotação do motor não deverá ultrapassar 2200 rpm durante a operação do guindaste.
Durante a operação do guindaste nunca pressione o pedal do acelerador brutalmente, permitindo as
avarias | acidentes

5-1

54
5.6. Operação dos Guinchos

Notas sobre a operação:


1. Eleve as cargas somente na vertical. Evite esforços laterais ou arrasto da carga sobre o solo.
2. Não mova bruscamente a alavanca do guincho.
3. Antes de iniciar a operação, aplique o freio do guincho e bloqueie a alavanca de controle.

Joystick esquerda Joystick direita

Descida do gancho auxiliar


Descida do gancho principal

Giro para direita


Giro para esquerda
Elevação da lança
Recolhimento da lança Descida da lança
Extensão da lança

Elevação do gancho auxiliar Elevação do gancho principal

(1). Alavanca de controle do guincho principal (direita)


Empurrando a alavanca direita para a frente, o gancho principal descerá; puxando-a para trás, o
gancho subirá. A velocidade de elevação ou descida pode ser controlada pela alavanca e pelo acelera-
dor.

(2). Alavanca de controle do guincho auxiliar (esquerda)


Empurrando a alavanca esquerda para a frente, o gancho auxiliar descerá; puxando-a para trás, o
gancho auxiliar subirá. A velocidade de elevação ou descida pode ser controlada pela alavanca e pelo
acelerador.

55
5.7. Extensão e Recolhimento da Lança

Notas sobre a operação:


(1) Quando se estender ou recolher a lança, o gancho irá se elevar ou baixar. A
compensação poderá ser feita soltando ou recolhendo o cabo do guincho.
(2) A lança estendida pode alterar seu comprimento com o passar do tempo, prin-
cipalmente porque o volume de óleo contido no cilindro de extensão se expan-
de ou contrai com as variações de temperatura. Se a temperatura do óleo cair
10º C, por exemplo, uma lança estendida em 5 m irá reduzir aproximadamente
40 mm do comprimento. A variação do comprimento também dependerá do
comprimento da lança, ângulo de elevação, condições de lubrificação, etc.
Para evitar a redução do comprimento da lança, proceda como segue:
a. Não deixe a temperatura do óleo se elevar excessivamente.
b. Quando definir o comprimento da lança e o raio de trabalho, leve em conside-
ração a retração da lança.
(3) Quando se utilizar jib ou lança totalmente estendida, recomenda-se estender
ou recolher a lança com ângulo alto de elevação.
(4) A extensão da lança com carga é permitida somente em situações especiais.
A carga não poderá exceder 25% da capacidade nominal correspondente,
conforme tabelas.
(5) Quando estender a lança, estenda primeiro o segundo segmento, pressione a
chave 6 de acionamento do cilindro do segundo estágio (v. Seção 3.2 – con-
trolador direito), e estenda o 3º, 4º e 5º segmentos até o comprimento especi-
ficado. Quando recolher a lança, proceda na ordem inversa para evitar danos
no cilindro de extensão.

Alavanca de controle da extensão (esquerda)


Mova a alavanca para a esquerda para estender a lança, e para a direita para recolhê-la. A velocida-
de pode ser ajustada pelas alavancas e pelo acelerador. Pressione a chave de acionamento do segundo
estágio (v. Seção 3.2, neste capítulo) quando for estender o 3º, 4º e 5º segmentos.

56
5.8. Elevação da Lança

Notas sobre a operação:


(1) Levante a carga somente na vertical. Evite esforços laterais ou arrasto da carga
sobre o solo.
(2) Observe os limites de ângulo da lança.
(3) Mova lentamente a alavanca de controle da elevação quando estiver iniciando
ou terminando a movimentação da lança.

(1) Alavanca de controle da elevação da lança (esquerda)


Antes de iniciar a elevação, posicione a chave de elevação/extensão 3 na posição de elevação. Mova
a alavanca para a direita para baixar a lança, ou para a esquerda para elevá-la. A velocidade de elevação
pode ser ajustada pela alavanca e pelo acelerador.
(2) Relação entre ângulo da lança, carga nominal e raio de operação
Quando se baixar a lança, o raio de trabalho aumentará e o valor da carga máxima nominal diminuirá;
quando se elevar a lança, o raio diminuirá e a carga nominal aumentará.

Notas:
Quando o comprimento for grande, não baixe a lança excessivamente, mesmo sem carga (o ângulo
da lança não deverá exceder os limites indicados nas tabelas de desempenho), pois haverá risco
de tombamento.
A lança deverá ser totalmente recolhida antes de baixá-la para montagem do jib e reenrolamento
do cabo do guincho. Após a montagem do jib e reenrolamento do cabo, eleve a lança e estenda-a até o
comprimento desejado.

57
5.9. Operação do giro

Notas sobre a operação:


(1) Não use o giro para mover a carga lateralmente.
(2) Antes de girar a máquina, verifique a largura de extensão das patolas.
(3) Confirme se não há pessoas ou interferências na área, antes de girar a máquina.
(4) Mova lentamente a alavanca de controle do giro quando for iniciar ou terminar o movimento.
(5) Acione o freio do giro quando a lança não estiver girando.
(6) Solte a trava da mesa de giro antes de iniciar o giro da máquina.

Alavanca de controle do giro (esquerda)


Antes de acionar o giro, solte a trava da mesa de giro. Mova a alavanca para a direita para girar para
a direita, e para a esquerda, para girar para a esquerda. A velocidade de giro pode ser ajustada pela ala-
vanca e pelo acelerador..
Nota: antes de iniciar o giro, verifique se as patolas estão firmes; caso contrário, haverá risco de tombamento.

5.10 Placas Indicadoras


(1) Placa de identificação
A placa de identificação está fixada na parte externa da porta da cabine do operador. V. item 3 na Fig.
5-2. Contém o tipo, modelo, capacidade nominal total, data de fabricação e fabricante do guindaste.
(2) Placa indicadora do desempenho de içamento
V. itens 1 e 2 na fig. 5-2.- placas indicadoras de desempenho.
Essa placa contém:
Tabela de Carga Nominal do Guindaste QY70K
Curvas de Altura de Levantamento para o Guindaste QY70K.
Na tabela de carga nominal, cada raio de operação corresponde a uma carga, ângulo de lança e al-
tura máximas. Antes de executar o içamento, o operador do guindaste deve verificar o peso da carga e a
área de trabalho, para depois escolher um modo de trabalho adequado, sem ultrapassar a carga nominal
indicada na tabela.

58
Cabine do operador

Fig. 5-2

5.11. Contrapeso
O guindaste pode usar exclusivamente o contrapeso básico quando estiver na configuração de
deslocamento. O contrapeso auxiliar deve ser transportado até o local de trabalho por uma carreta.
recomenda-se instalar o contrapeso auxiliar com um dispositivo especial e prestar muita atenção
na segurança do pessoal e da máquina. Pressionando a chave 9 do controlador esquerdo, pode-se
selecionar a operação com contrapeso auxiliar, e a tela mostrará o trabalho nesse modo.
Nota: se o contrapeso auxiliar não estiver instalado na máquina, a chave não poderá ser pressionada.
Opere a máquina de acordo com o modo selecionado!

59
VI. ACESSÓRIOS
6.1. Jib
Notas sobre a operação:
• Estenda totalmente as patolas e posicione-as corretamente.
• Confirme se não há pessoas ou interferências dentro da área de giro durante a montagem ou
recolhimento do jib.
• Para maior segurança, use uma escada para passar para uma posição mais alta.
• Antes de utilizar o jib, confirme se os pinos de acoplamento e os grampos estão na posição
correta.
• Quando mudar o ângulo do jib de 0o para 15º, de 15º para 30º, de 30º para 15º ou de 15º para
0o, deverão ser usadas as placas de retenção (v. fig. 6-5). Não é permitido sobrepor as placas
de retenção para mudar o ângulo do jib de 0o para 30º.
• Para posicionar e recolher o jib, esteja certo de seguir o procedimento indicado neste manual.
Para evitar danos no jib ou em outros componentes, observe o seguinte:
• Não baixe a lança se o conjunto do gancho auxiliar estiver em contato com a extremidade do jib
• Não opere o guindaste ou mova o veículo transportador sem que o pino de travamento do jib
esteja instalado.
• Execute lentamente o posicionamento e o recolhimento do jib.
Posicionamento do Jib para Operação
O jib é composto por uma estrutura de ligação, uma seção do tipo treliça quadrilátera e uma seção
em caixa (v. fig. 6-1). Possui características de estrutura simples, de baixo peso e de fácil montagem e
operação.
Notas sobre a montagem do jib:
(1) Opere o jib com as patolas estendidas ou semiestendidas.
(2) Posicionamento para operação:
a. Recolha totalmente a lança e apóie-a na traseira do guindaste. Remova o pino 1 antes de girar a
guia em torno de A e alinhe os furos 2 e 4, interligando-os com o pino 1, e fixe-o com o pino
elástico (V. figs. 6-1, 6-2 e 6-3).
b. Quando for usada somente a primeira seção do jib (8,5 m): retire os pinos de ligação entre a 1ª e a
2ª seções do jib e a lança principal: pinos 4, 8 e 9. Gire a seção do jib para fora, em torno do furo 6.
Alinhe os furos 8 e 9 e introduza os pinos 6 (na parte superior e inferior) no furo 8. Retire o pino 5
e continue a girar para fora até alinhar os furos 7 e 10. Introduza os pinos 6 (dois). Após instalar os
pinos e grampos de trava, a montagem do jib estará completa (V. Fig. 6-1, 6-2 e 6-3).
Nota: Mantenha os pinos puxados para fora durante a instalação, para não perdê-los.
c. Quando forem usadas as duas seções do jib (15 m): retire os pinos de ligação entre a 1ª e a 2ª
seções do jib e a lança principal: pinos 4, 7 e 8. Gire todo o jib para fora, em torno do furo 6. Acople
a 1ª seção à lança principal com 4 pinos, usando o mesmo método descrito no item b. Remova os
pinos 9 e 3 de ligação entre a 1ª e a 2ª seções do jib e gire a segunda seção do jib para fora, em
torno de B. Quando os furos 3 e 5 estiverem alinhados, introduza os pinos 3 (nas partes superior
e inferior) no furo 5 e introduza o pino 3 do furo B no furo 4. Após instalar os pinos e grampos de
trava, a montagem do jib estará completa (V. Fig. 6-1, 6-2 e 6-3).

60
d. Posicionamento do jib com deslocamento de15º: Passe o cabo do guincho auxiliar pela polia da
extremidade do jib e fixe o soquete do cabo no furo do pino situado atrás da polia. Acione lenta-
mente o guincho auxiliar para elevar o jib, retire o pino 2 do furo 4 e coloque-o no furo 3. Retire o
pino 1, solte o cabo lentamente, coloque o pino 1 no furo 2. Após instalar os pinos e grampos de
trava, a montagem do jib estará completa (V. Fig. 6-4).
e. Posicionamento do jib com deslocamento de 30º: Passe o cabo do guincho auxiliar pela 1ª polia
da extremidade do jib e fixe o soquete do cabo no furo do pino situado atrás da polia. Acione len-
tamente o guincho auxiliar para elevar o jib, retire o pino 4 do furo 8 e coloque-o no furo 7. retire o
pino 3 do furo 5 e colcoque-o no furo 9. Após instalar os pinos e grampos de trava, a montagem
do jib estará completa (V. Fig. 6-5).
f. Confirme se a instalação está concluída e coloque o moitão. O jib está pronto para ser usado.
(3) Recolhimento do jib
Após usar o jib, coloque-o na posição de armazenagem, seguindo o procedimento de posiciona-
mento, na ordem inversa, e fixe-o no lado direito da lança (V. Fig. 6-1).
(4) regulagem do jib
Poderá haver dificuldade em instalar o jib devido ao desgaste das guias deslizantes da lança ou va-
riação de seu comprimento. Isso pode ser compensado ajustando-se os parafusos 1, 2 e 3 e a estrutura
de apoio mostrada na fig. 6-1.

61
Fig. 6-1

62
Fig. 6-2

63
Fig. 6-3

64
pino1 furo1 furo2 furo3 pino 2 furo 4

Este pino não deve ser removido

Este pino não deve ser removido

Desvio de 0º

Este pino não deve ser removido

pino 3 furo 5 furo 7 pino 4 furo 8

pino 3 furo 5 pino 4 furo 8


furo 9 furo 7

Este pino não deve ser removido

Este pino não deve ser removido

Este pino não deve ser removido

Fig. 6-4

65
6.2. Rolamento do Giro
(1) Estrutura básica
A estrutura do rolamento do giro está mostrada na Fig. 6-6. Além de ser o apoio da parte giratória
do guindaste, esse rolamento de 3 camadas faz também a ligação entre a superestrutura e o veículo
transportador. O anel interno está fixado abaixo da mesa de giro do guindaste, por 48 parafusos tipo
M27 (1), e o anel externo está fixado na estrutura do veículo transportador por 48 parafusos tipo M27 (2)
distribuídos pelo mesmo círculo.
(2) Notas sobre o rolamento do giro
a. Os parafusos utilizados para a fixação do rolamento do giro são feitos de aço 42CrMo com
tratamento térmico e grau de resistência 12.9. Não os substitua por parafusos comuns.
b. O torque de precarga dos parafusos é de 1606 a 2142 Nm. Verifique a precarga após o rolamento
trabalhar as primeiras 100 horas, e depois verifique a cada 500 horas.
c. Nas situações normais, lubrifique o rolamento a cada 100 horas, utilizando graxa à base de
cálcio (ZG-3), a partir dos pontos de lubrificação, Coloque graxa até que extravase pelo anel de
vedação.
d. Quando operar o giro, preste atenção em mudanças de ruído e na ocorrência de arrasto. Se
ocorrer alguma anormalidade, pare a máquina e inspecione imediatamente.
e. A superfície dos dentes deverá ser limpa a cada 10 dias e recoberta com graxa.

Mesa do giro

Estrutura

Fig. 6-6

66
6.3. Gancho principal e gancho auxiliar
(1) Para a estrutura dos ganchos principal e auxiliar, consulte a Fig. 6-7.
(2) Inspeção:
Deve-se substituir o conjunto do gancho quando ocorrer uma das seguintes falhas (não é permitida
soldagem nesse conjunto):
a. Trincas e danos na superfície do gancho
b. A abertura do gancho exceder 10% da dimensão nominal (consulte as placas de identificação
dos ganchos principal e auxiliar).
c. O desgaste da seção crítica ultrapassar 10% da dimensão nominal.
d. O desgaste da superfície em contato com o cabo ultrapassar 5% da altura original.
e. A deformação do guincho por torção exceder 10º.
f. Ocorrer deformação plástica da seção crítica do gancho e roscas, bem como no gancho.

Fig. 6-7

67
VII. TROCA DO CABO DOS GUINCHOS

Condições de Trabalho:
Estenda e posicione as patolas, recolha totalmente a lança e posicione-a sobre a lateral ou a traseira.
a. Baixe a lança e coloque o conjunto do gancho apoiado no solo.
b. Remova as proteções do cabo.
c. Remova o dispositivo de corte de vento excessivo, no cabo do guincho.
d. Solte as presilhas do cabo.

presilha fixada na extremidade da lança presilha fixada no conjunto do gancho

e. Monte o cabo com a quantidade desejada de pernas.


Para remover o cabo do guincho, acione o guincho e puxe o cabo com as mãos.

68
Notas:
(1) A posição de montagem do dispositivo de corte de vento excessivo é determinada pela posição
de fixação da presilha do cabo, na lança ou no conjunto do gancho.

Presilha fixada na lança Presilha fixada no conjunto do gancho

Monte o dispositivo na Monte o dispositivo na


parte da linha onde está a parte da linha onde está a
presilha. presilha.

(2) Confirme se o cabo está enrolado corretamente


(3) Monte a presilha e o grampo conforme mostrado abaixo:

Cunha
(posicione a cunha conforme mostrado)

Presilha

Grampo

d: diâmetro do cabo do guincho (Ф 20)

69
VIII. DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA

8.1. Limitador Automático de Momento (AML)


(1) Princípio de funcionamento:
O computador do limitador de momento calculará o raio de trabalho do guindaste e a carga nos ci-
lindros de elevação com base nos sinais de entrada de comprimento e ângulo da lança, emitidos pelos
sensores. Calculará também a carga no cilindro de elevação, com base no sinal de entrada do sensor
de pressão. Calculará então o momento da carga e o comparará com o valor máximo de capacidade
nominal, armazenado em sua base de dados, mostrando a informação correspondente na tela, para a
operação de içamento.
(2) Função de segurança:
Quando ocorrer sobrecarga, o limitador de momento cortará automaticamente os movimentos do
guindaste que possam aumentar o momento correspondente (extensão da lança, descida da lança e
elevação da carga), mantendo apenas aqueles que o reduzem (recolhimento da lança, elevação da lança
e descida da carga).
(3) Função de limite de elevação (Fig. 8-1):
Quando o conjunto do gancho se aproximar da polia da extremidade da lança (aprox. 750 mm), a
chave limitadora de elevação ligará à massa a resistência de 4,7K do detector de comprimento da lança.
Após ser processada pela CPU do AML, fará parar a extensão da lança e a elevação do conjunto do gan-
cho. Ao mesmo tempo, uma lâmpada de aviso se acenderá.
(4) Notas:
a. Antes de executar o içamento, por favor leia com cuidado o manual de operação do limitador au
tomático de momento (AML).
b. Embora o guindaste esteja equipado com o limitador de momento de carga (AML), o opera
dor deverá trabalhar com atenção na segurança. Antes do içamento, deverá estimar o peso da
carga e confirmar se o guindaste tem condições de executar o levantamento da mesma, verifican
do a tabela de carga nominal total. A CPU do AML é um dispositivo de segurança muito
importante. Não execute operações não permitidas (como estender a lança com carga no gancho)
desligando o limitador de momento.

8.2. Limitador de fim do cabo (Fig. 8-1)


Quando se estiver manuseando a carga abaixo do nível do guindaste e o cabo se desenrolar até que
somente haja três voltas no tambor, o limitador fará com que a descida do gancho pare automaticamente
e, ao mesmo tempo, soará um alarme

70
Chave limitadora de elevação
Limitador de fim de cabo

Fig. 8-1

8.3. Válvula de segurança do sistema hidráulico


È usada para evitar a sobrecarga. Pode cortar todas as ações que aumentam o momento de carga
(extensão da lança, descida da lança e elevação da carga) e manter funcionando somente aquelas que
reduzem esse momento (recolhimento da lança, elevação da lança e descida da carga).

8.4. Lâmpada de aviso de bloqueio do filtro hidráulico


A lâmpada de aviso acenderá quando o filtro estiver bloqueado. Nesse momento, desligue a máqui-
na e troque o filtro.

8.5. Chave de controle de segurança do sistema proporcional elétrico (v. seção 3.3 – controlador
esquerdo)
Destina-se a evitar o toque acidental nas alavancas de controle durante a entrada ou saída da ca-
bina do operador. Antes de operar o guindaste, ligue a chave para gerar pressão no sistema hidráulico.
Desligue a chave antes de sair da cabina.

71
IX. CUIDADOS GERAIS DURANTE A OPERAÇÃO

9.1. Cuidados
Os cuidados a serem tomados na operação do guindaste estão resumidos neste item. Antes de
começar a operar seu guindaste, leia cuidadosamente e entenda perfeitamente esses cuidados, para
poder operá-lo com segurança.

Nº Ilustrações Cuidados Observações

Observe o item “Partida e Parada do Motor” no


1
manual de instruções do veículo transportador.

Verifique o nível do óleo hidráulico com o guin-


daste na configuração de locomoção, para ter
2
certeza de que a quantidade especificada está
no tanque.

Verifique se há defeito ou anormalidade em al-


3

Verificações preparatórias
gum componente

Não faça inspeção ou reparo no guindaste en-


4
quanto estiver içando a carga.

Após dar partida no motor, mantenha-o em bai-


5
xa rotação para aquecê-lo o suficiente.

Antes de acionar a tomada de força, confirme


6 se as alavancas e chaves estão na posição
“neutro” ou “desligado”.

72
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Mova as alavancas de controle e as chaves,


sem carga, para verificar se estão funcionando
7
corretamente. Se houver algum problema, re-
pare imediatamente.

Verificações preparatórias
Verifique se todos os demais dispositivos de se-
8 gurança estão funcionando corretamente (p.ex.
manômetros, etc.)

Ligue as chaves de acionamento e partida na


9 cabina do operador antes de começar a operar
o guindaste

Não procure içar cargas acima das nominais to-


tais. Não sobrecarregue o guindaste. Evite es-
10 forços laterais ou arrastar cargas sobre o solo.
Não tente içar uma carga pressionada por ou-
tras ou enterrada ou presa no terreno.
Durante a operação do guindaste

De um modo geral, não é permitido o içamento


com dois ou mais guindastes ao mesmo tempo.
Se houver necessidade de elevar uma carga
com dois ou mais guindastes, execute a opera-
11 ção com os cabos na vertical, em movimentos
sincronizados e numa condição tal que a carga
em cada guindaste não ultrapasse 80% de sua
capacidade nominal. Haverá necessidade de
um engenheiro para gerenciar o serviço.

A lança se flexiona e o raio aumenta com a car-


12 ga. Leve isso em consideração quando calcular
a carga nominal total

73
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Opere o guindaste lentamente enquanto estiver


13
se familiarizando com a operação.

Não olhe para os lados enquanto estiver ope-


14
rando o guindaste.

Durante a operação do guindaste


Durante a operação, verifique as condições de
15
segurança em torno do guindaste.

Preste atenção na temperatura do óleo hidráu-


lico e pare a operação quando ultrapassar 80º
C. Observe que a quantidade de óleo nos cilin-
dros, tanques, etc. se altera. Assim, quando se
16
estender a lança com o óleo em alta temperatu-
ra, esta se recolherá á medida que a tempera-
tura baixar. Compense o recolhimento da lança
estendendo-a um pouco mais.

Preste atenção na previsão do tempo


1. Não opere o guindaste onde a velocidade do
17 vento estiver acima de 10 m/s.
2. Se ocorrer vento ou chuva forte, pare o guin-
daste e recolha a lança.

Evite carga lateral e evite arrastar a carga sobre


18
o solo.

74
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Coloque o guindaste nivelado sobre uma super-


fície firme e uniforme (onde houver suspeita de
19 solo mais mole, coloque pranchas de madeira
resistente sobre o solo e coloque o guindaste
sobre as mesmas).

Patolamento
Após posicionar o guindaste, verifique se todos
os pneus estão fora do solo e, usando o indi-
20
cador de nível, verifique se o guindaste está
nivelado.

Estenda as patolas até a posição especificada


21
e trave-as com os pinos de travamento.

Não mova bruscamente a alavanca de controle


22
do guincho.

Durante o içamento, erga a carga a 150 a 200


Operação do guincho

mm acima do solo, espere 10 min e verifique a


23 os freios e a segurança antes de continuar. Não
retire a carga do solo elevando ou estendendo
a lança.

Instale o cabo do guincho com o número ade-


quado de pernas, conforme o comprimento da
24
lança, para aumentar a velocidade de trabalho
e a durabilidade do cabo.

75
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Se o cabo do guindaste torcer e o moitão girar,


25 destorça completamente o cabo antes de içar
a carga.

Operação do guincho
Não baixe o gancho excessivamente, mesmo
26 sem carga, especialmente com grande compri-
mento de lança, para evitar tombamento.

Deixe pelo menos três voltas de cabo no tam-


27
bor, quando baixar o gancho.

Baixe o gancho o suficiente, antes de estender


28 a lança.

Elevação e extensão da lança


Com a lança totalmente recolhida, verifique a
indicação de comprimento do AML.
29 Estenda a lança somente após estar certo de
que essa indicação está dentro da faixa espe-
cificada.

Não mova bruscamente a alavanca de controle


30
da elevação.

Antes de girar o guindaste, confirme se não há


31
pessoas ou obstáculos no percurso.

76
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Se a chave de GIRO LIVRE/ TRAVADO esti-


ver na posição LIVRE, tome cuidado para evitar
32
que a lança se desvie devido à elevação, pres-
são do vento ou inércia.

Giro da lança
Não mova bruscamente a alavanca de controle
do giro.
33 Retorne suavemente a alavanca de controle e
solte a chave de liberação do freio de giro da
alavanca, após colocar a alavanca em neutro.

Mantenha o freio do giro acionado quando a


34
lança não estiver girando.

Estenda totalmente as patolas antes de colocar


35
a sapata em posição..

Utilize o cabo do guincho auxiliar para acoplar


36
ou desacoplar o jib, e faça-o lentamente.

Quando o jib estiver montado (guardado), aco-


Jib

37 ple (desacople) o limitador da altura de eleva-


ção do jib à (da) lateral do mesmo.

Não opere o guindaste ou mova o veículo se o


38 pino de travamento não estiver instalado, pois
o jib poderá cair.

77
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Quando montar o jib, não estique demais o


39
cabo do guincho auxiliar.

Não baixe a lança imediatamente após alterar a

Jib
40
inclinação do jib para 30º ou para 15º.

Antes de alterar a inclinação do jib, assegure


41 que haja espaço livre suficiente acima do solo,
elevando a lança.

Inspecione o guindaste uma vez por mês e uma


42
vez por ano.

Limpe ou troque o óleo hidráulico em intervalos


43
regulares, para mantê-lo sempre limpo.

Manutenção

Troque regularmente o óleo das caixas de en-


44
grenagens e os demais óleos.

Coloque regularmente graxa em todos os pon-


45 tos especificados e em outros componentes
onde haja rotação ou deslizamento.

46 Troque regularmente os elementos de filtro.

78
Nº Ilustrações Cuidados Observações

Verifique os níveis de óleo do sistema hidráu-


47 lico, caixas de engrenagens e outros, comple-

Manutenção
tando quando necessário.

Mantenha os componentes (p.ex. freios) devi-


48 damente regulados e de forma que não sofram
deformações, danos, afrouxamento, etc.

Coloque o moitão na posição especificada. Ve-


rifique se as chaves e alavancas estão em neu-
49
tro e se a chave geral do guindaste está desli-
gada.

50 Instale o pino de travamento da mesa de giro.

Locomoção
Recolha totalmente as patolas e trave-as com
51
os pinos de travamento.

52 Desligue a tomada de força da transmissão.

79
9.2. Cuidados no manuseio do cabo do guincho
a. Quando instalar um cabo novo no tambor do guincho, tome cuidado para não torcê-lo.
b. Após instalar um cabo novo no tambor do guincho, eleve e baixe diversas vezes uma carga
igual a 10% da nominal.
c. A inspeção e remoção do cabo deverão ser feitas conforme a norma GB5972-1986.
d. Se o cabo ficar torcido, corrija como segue:

perna “n” do cabo Número de espiras x n

(1) Verifique o sentido da torção e conte a quantidade de espiras.


(2) Baixe o moitão até o solo (Se isso não for possível, baixe a lança).
(3) Solte o soquete de fixação da extremidade do cabo, no moitão ou na extremidade da lança.
Gire a extremidade do cabo no sentido da torção, n vezes a quantidade de espiras contadas
no passo 1), antes de fixar novamente o soquete no moitão ou na extremidade da lança.
Nota: Não gire o cabo mais de quatro voltas por vez
(4) Estenda totalmente a lança e eleve-a até o ângulo máximo. Eleve e baixe o moitão diversas vezes.
(5) Repita o procedimento acima até que não haja mais torção.
Nota: Se após essas providências a torção ainda persistir, troque o cabo por um novo.
e. Enrole a primeira camada de cabo no tambor do guincho, uniformemente e com a tensão
adequada.
f. Recomenda-se que as extremidades fixadas no moitão e no tambor sejam invertidas
periodicamente para aumentar a vida do cabo.
g. Inspecione o cabo diariamente para verificar se há danos ou deformações. Dê especial
atenção à posição de fixação do cabo. Inspecione as posições como segue:
(1) Posições comuns
Início e final do cabo.
Parte do cabo que passa pelas polias.
(2) Extremidade do cabo
Verifique a parte interna da cunha e a presença de ferrugem ou fios quebrados, para assegurar a
fixação da cunha e dos grampos.

80
9.3. Regulagem do Cabo:
Durante a elevação, o comprimento do cabo irá variar devido à tensão causada pela carga. Assim,
verifique e regule mensalmente os cabos. Se ocorrer extensão assíncrona ou trepidação da lança, regule
os cabos na ocasião e acione a lança após diagnosticar um defeito pois, se isso não for feito, os cabos
sairão dos sulcos das polias e poderão se romper, causando danos graves. Regule freqüentemente os
cabos para que o equipamento funcione bem. O procedimento de regulagem é o seguinte:

Cilindro telescópio I
Cilindro telescópio II

Cabo grosso I
Espaçador Espaçador Cabo Fino I

Cabo grosso II
Cabo Fino II
Espaçador

Após elevar a lança a 60º, estenda completamente todas as seções e recolha-as completamente.
Repita essa operação algumas vezes. Estenda um pouco a 3ª, 4ª e 5ª seções, eleve a lança e regule as
porcas dos cabos finos II da 4ª seção até que a 3ª, 4ª e 5ª seções se estendam de forma sincronizada
e sem trepidação. Aperte então as porcas dos cabos finos. Se houver uma folga de mais de 1 a 2 mm
entre a seção e a extremidade da lança com todas as seções da lança recolhidas, solde espaçadores
na frente da extremidade da lança para evitar que isso influencie o movimento dos cilindros e cabos.

81
Notas:
(1) Se a lança trepidar quando fizer a regulagem, passe graxa nos deslizadores das seções.
(2) Nunca coloque a graxa com todas as seções estendidas e baixadas. Verifique as placas
indicadoras ou as tabelas de carga.
(3) Evite a rotação dos cabos durante o aperto das porcas.

82
X. ÓLEOS
Os diferentes tipos de óleo (hidráulico, para engrenagens e graxas) não podem ser misturados.
10.1. Óleo Hidráulico
a. Filtrar e completar nível

Data de
entrega Filtrar ou Filtrar ou
3 meses trocar cada 6 meses trocar
do veículo

Notas:
(1) Sempre que o óleo ficar excessivamente contaminado, filtre-o ou troque-o, mesmo antes da
data programada para isso. O óleo hidráulico deverá ser trocado conforme norma JB/T9737.3-2000.
(2) Use o óleo adequado à temperatura ambiente.
(3) O óleo hidráulico não deverá ser usado por mais de 24 meses, mesmo que tenha sido filtrado.
b. Temperatura do óleo hidráulico
temperatura do óleo hidráulico deverá estar sempre abaixo de 80º C.
Temperatura ambiente Óleo hidráulico
Acima de -15º C Òleo hidráulico L-HM46
-30º C Òleo hidráulico L-HV32
-45º C Òleo hidráulico L-HS32
-60º C Òleo hidráulico para aviação YH-10
c. Quantidade de óleo hidráulico
A capacidade de óleo hidráulico é de 600 l.
Verifique o nível com o guindaste na posição de locomoção. O indicador de nível possui gradua-
ções que mostram a faixa aproximada de expansão térmica do óleo hidráulico em várias temperaturas.
Quando for verificar o nível, meça a temperatura com um termômetro e confirme se está entre as
marcas superior e intermediária do indicador de nível.

Nível do óleo

Temperatura do óleo

83
10.2. Óleo para Caixas de Engrenagens
a. Programação de troca:

Data de
entrega
3 meses Trocar cada 6 meses Trocar
da máquina

Notas:
• Sempre que o óleo ficar excessivamente contaminado, troque-o, mesmo que esteja antes da
data programada.
• Verifique freqüentemente o nível de óleo e complete se estiver abaixo do nível especificado.
b. Guincho
Capacidade: cerca de 2,5 l. Usar óleo industrial para engrenagens L-CKD220.
Remova o bujão de abastecimento e o bujão de nível no motor do guincho e coloque a quantidade
necessária de óleo.
c. Sistema de giro
Capacidade: cerca de 1,2 l. Usar óleo industrial para engrenagens L-CKD220.
Remova o bujão de abastecimento ou o bujão de nível e coloque a quantidade necessária de óleo.
Nota: recomenda-se usar óleo para engrenagens Mobil SHC220 ou Great Wall L-CKT220 em locais
onde a temperatura ambiente esteja abaixo de -40º C.

84
10.3. Graxa

Nº Pontos de graxa Intervalo Método


1 Polias do moitão Semanal Bomba de graxa
2 Polias da lança Semanal Bomba de graxa
Deslizadores entre a 2ª, 3ª, 4ª e 5ª seções da
3 Semanal Aplicar, bomba de graxa
lança
Superfícies de deslizamento entre a 2ª, 3ª, 4ª e
4 Semanal Aplicar
5ª seções da lança
Eixo pivô superior e inferior do cilindro de
5 Semanal Bomba de graxa
elevação
6 Polia do jib Antes de usar Bomba de graxa
7 Eixo pivô traseiro da lança Semanal Aplicar, bomba de graxa
8 Rolamento do giro Conf. Item 6.2 Bomba de graxa
9 Engrenagens do sistema de giro Semanal Aplicar
10 Moitão auxiliar Antes de usar Aplicar
11 Cabo do guincho Semanal Aplicar
12 Cabo de extensão da lança Semanal Aplicar
Extremidade da haste do cilindro de elevação da
13 Semanal Bomba de graxa
patola
14 Sede do rolamento do guincho Semanal Bomba de graxa

NOTAS:
(1) Antes de lubrificar, limpar as engraxadeiras e a superfície onde a graxa será aplicada.
(2) As superfícies deslizantes que não estiverem indicadas na relação acima também requerem lubrificação
periódica com graxa.
(3) Aplicar mensalmente uma camada fina de graxa na parte exposta da haste do pistão do cilindro de
elevação, com a lança no apoio.

10.4. Óleo para Pressão Hidrostática


A capacidade aproximada de óleo de pressão hidrostática é de 2,5 kg.
O guindaste é abastecido com o óleo de pressão hidrostática quando é entregue. Se for necessário
completar o nível, coloque fluido de freio KF-01 (produzido pela Xuzhou Automobile Chemicals Factory).
Notas:
(1) Tipos diferentes de óleo de freio não devem ser misturados.
(2) Para o acelerador do guindaste, use o fluido para freio especificado pela empresa. Não o substitua por
outro, pois a bomba de acionamento e as vedações da junta rotativa poderão ser danificados.

85
XI. PROBLEMAS MAIS COMUNS E DIAGNÓSTICO DE DEFEITOS

11.1. Diagnóstico de Defeitos

SISTEMA PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO


1. Falta de óleo Adicione óleo.
2. Entrada de ar através da linha Repare e faça a sangria
Sistema da bomba

de sucção
3. Parafusos de fixação frouxos. Aperte.
Ruído 4. Óleo hidráulico contaminado Troque ou filtre
5. Vibração no eixo do impulsor Repare.
6. Desgaste da junta universal Troque
7. Falha da bomba Repare ou troque.

1. Regulagem errada da válvula de Regule.


alívio da válvula multi-vias do veículo.
Patolas não 2. Elemento da válvula de alívio Desmonte e limpe.
funcionam bloqueado por sujeira.
3. Falha na válvula de controle Repare.
Sistema de patolamento

1. Falha interna na válvula de Repare.


controle.
Movimento lento
2. Regulagem muito baixa da válvula Regule.
de alívio.
O cilindro se recolhe 1. Falha na válvula de trava de Repare.
automaticamente du- contra-pressão.
rante o içamento ou a 2. Vazamento interno no cilindro. Repare.
patola se estende du- 3. Vazamento externo no cilindro. Repare.
rante a operação ou
locomoção
1. Desgaste ou óleo no revestimento Repare ou troque.
do freio.
Freio do giro
2. Entrada de ar no circuito do freio. Faça a sangria.
não funciona
3. Falha do cilindro de freio. Repare.
Sistema de giro

1. Regulagem baixa da válvula de alí- Repare.


vio da válvula principal
2. Vazamento no motor ou bomba. Repare ou troque.
3. Falha na alavanca do piloto Verifique e repare.
Giro lento.
4. Vazamento interno na válvula princi- Verifique e troque a
pal ou troca mal feita. vedação
5. Bujão da válvula múltipla Repare

86
SISTEMA PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
1. Regulagem muito baixa da válvula Repare e regule.
de alívio na válvula principal, ou
vazamento com resíduos.
2. Falha na válvula principal Repare.
3. Falha no motor ou bomba. Repare ou troque.
4. Falha no redutor de velocidade Repare.
O guindaste 5. Falha na alavanca proporcional Repare.
não gira elétrica do piloto
6. Falha na válvula de alívio de Regule após reparar
pressão do circuito piloto
7. Falha na válvula de alívio do circuito Regule após reparar
piloto.
8. Engripamento no circuito piloto. Verifique o circuito.
Sistema de giro

1. Falha da válvula piloto. Verifique e repare.


Grande choque
2. Regulagem muito alta da pressão da Regule.
na partida.
válvula compensadora
1. Falha no freio do giro. Verifique e repare.
Freio do giro trepida. 2. Falha na válvula do pedal. Verifique e repare.
3. Falha na válvula principal Verifique e repare
1. Engripamento no circuito interno da Verifique e repare.
válvula do pedal ou problema na
troca
2. Pressão baixa de frenagem, no Regule a válvula de
circuito de entrada alívio do circuito de
Sistema de
pressão e do circuito
mudança livre/travado
piloto.
não funciona.
3. Pressão muito alta na válvula Verifique e repare.
compensadora do giro
4. A alavanca do giro não está em Verifique e repare.
neutro

1. Regulagem baixa da válvula de alívio Regule.


da válvula multi-vias do guindaste.
Sistema de elevação

Cilindro de elevação 2. Vazamento interno no cilindro Verifique e repare.


da lança não se 3. Pressão muito baixa na bomba Verifique e repare.
estende. principal.
4. Falha na alavanca proporcional Verifique e repare.
elétrica
1. Vazamento interno no cilindro. Repare ou troque.
Cilindro se retrai
2. Falha na válvula de compensação Repare ou troque.
durante a operação.

87
SISTEMA PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
1. Falha na válvula de compensação Verifique e repare.
4. da elevação.
Sistema de elevação

2. Contra-pressão muito alta no Verifique e repare.


4. circuito principal de retorno.
Cilindro de elevação 3. Bloqueio no circuito de controle da Verifique e repare.
da lança não se retrai 4. válvula de compensação.
4. Falha na alavanca proporcional Verifique e repare.
4. elétrica
5. Falha no relê de descarga Verifique e repare.
6. Falha no AML Verifique e repare.
1. Regulagem baixa da válvula de Regule.
4 alívio da válvula de controle da
A lança não se 4 extensão da lança, situada na
estende. 4 válvula multi-vias
Sistema de extensão da lança

2. Idem itens 2, 3, 4, de “cilindro de Verifique e regule


4 elevação da lança não se estende”.
1. Regulagem baixa da válvula de Regule.
4 alívio na válvula multi-vias do
A lança não se 4 guindaste.
recolhe. 2. Falha na válvula de compensação. Verifique ou troque.
3. idem itens 2, 4, 5 e 6 de “cilindro de Verifique e regule
4 elevação da lança não se estende”.
1. Falha na válvula de compensação. Repare.
A lança se retrai 2. Vazamento interno no cilindro. Repare.
durante a operação 3. Vazamento externo na válvula do Repare.
4. cilindro ou nas linhas de óleo.
1. Óleo no disco de fricção. Limpe.
2. Desgaste do disco de fricção Regule ou troque.
Freio não funciona.
3. Entrada de ar. Faça o diagnóstico
4. Falha no cilindro mestre. Repare.
1. Regulagem baixa da válvula de Regule.
alívio da válvula multi-vias do
Sistema de guincho

guindaste.
2. Falha no motor hidráulico. Verifique e repare.
3. Pressão muito baixa na bomba Verifique e repare.
principal.
O guincho não
4. Falha na alavanca piloto proporcional Verifique e repare.
eleva as cargas
4. elétrica
5. Falha no relê de descarga, na Verifique e repare.
4. situação de descarga
6. Falha no AML, sinal de descarga Verifique e repare.
4. contínuo Verifique e repare.
7. Falha no freio do guincho

88
SISTEMA PROBLEMA CAUSA SOLUÇÃO
1. Falha na válvula de compensação. Verifique e repare.
Sistema de guincho

2. Bloqueio no circuito de controle da


4. válvula de compensação. Verifique e repare.
O guincho não solta 3. Falha no freio do guincho. Verifique e repare.
o cabo no modo de 4. Não há pressão no circuito de Verifique e repare.
descida engrenada. 4. entrada de óleo do freio.
5. Falha na alavanca piloto Verifique e repare.
4. proporcional elétrica
6. Vazamento no motor do guincho. Repare ou troque.
1. Falha no amplificador proporcional. Verifique e repare.
Componentes

O controle fino de mo- 2. Falha na alavanca piloto Verifique e repare.


funcionais

vimento, e as funções 4. proporcional elétrica


controláveis e propor- 3. Falha na válvula principal. Verifique e repare.
cionais não funcionam

1. Vazamento interno na bomba Verifique e repare.


Superaquecimento do 4. principal.
hidráulico
Sistema

2. Falha na válvula de alívio da válvula Verifique e repare.


óleo hidráulico e baixa 4. multi-vias.
velocidade dos com-
ponentes funcionais. 3. Vazamento no motor do guincho. Verifique e repare.
4. Pressão muito baixa na válvula de Verifique e repare.
4. alívio da bomba principal.
1. Os faróis não acen- 1. Lâmpada queimada Troque
dem 2. Fusível queimado Troque
2. O farol da lança 3. Falha no aterramento (massa) Repare
não acende
3. A lâmpada da cabi- 4. Fiação rompida Repare
5. Falha na chave Repare ou troque
na não acende
1. Fusível queimado Troque
Os limpadores 2. Falha na chave Troque
de pára-brisa não 3. Falha no motor Troque
funcionam 4. Falha no aterramento (massa) Repare
5. Fiação rompida Repare
1. Falha no aterramento (massa) Repare
2. Falha na chave Troque
Sistema elétrico

O alarme sonoro 3. Falha no relê Troque


(buzina) não funciona 4. Fiação rompida Repare
5. Falha na buzina Repare ou troque
6. Falha no AML Chame o representante
Não é possível dar 1. Fusível principal queimado ou Repare ou troque.
partida na cabina do 4. frouxo.
operador 2. Fiação rompida, falha na chave. Repare ou troque.
1. Fusível queimado. Troque.
Falha no limitador
automático de momento 2. Falha no relê. Troque.
3. Outros. Chame o representante
1. Fusível queimado. Troque.
2. Falha no carretel da fiação. Repare ou troque.
3. Fiação rompida. Repare
Chave limitadora de 4. Falha na chave limitadora. Troque.
altura não funciona 6. Cabo
5. do peso rompido. Troque.
Falha na válvula solenóide. Repare ou troque.
7. Falha no aterramento da chave Repare
4. limitadora.
8. Falha no AML Chame o representante

89
11.2. Troca dos cabos de aço
Os cabos de aço estão sujeitos a fadiga. Sua utilização continuada sem prestar atenção a esse
aspecto é extremamente perigosa. Inspecione e troque os cabos de acordo com a norma GB5972-1986
(Norma de verificação e sucateamento de cabos de aço para guindastes) e troque todos os cabos que
se enquadrarem em uma ou mais das categorias abaixo.
(1) Os cabos de aço onde 10% ou mais (excluindo os do filler) dos fios da camada externa de uma per-
na estejam rompidos.
(2) A redução de diâmetro é maior que 7% do diâmetro nominal.
(3) Há evidência de torção de fios.
(4) Há corrosão ou deformação excessiva (denteamento, fios salientes, gaiola de pássaro).
(5) Os cabos possuem uma extremidade anormal.
a. Procedimento para troca dos cabos do guincho principal
(1) Posicione o guindaste em terreno firme e nivelado.
(2) Recolha completamente a lança.
Nº Procedimento Notas Ferramentas
Coloque o moitão principal sobre o
solo.
Evite que o enrolamento do cabo
1
no tambor fique desordenado.

Solte o soquete do cabo na


extremidade da lança ou no moitão
principal.

Mantenha as peças juntas para


2 Chave fixa
não perdê-las.

Retire o cabo do soquete


Alavanca
Mantenha as peças juntas para
3 Martelo
não perdê-las.
Chave fixa

Retire o cabo girando o guincho


com o cabo esticado

4 Puxe o cabo

90
Nº Procedimento Notas Ferramentas
Solte a extremidade do cabo do
tambor do guincho

Alavanca
5 Mantenha a cunha.
Martelo

Passe o cabo novo pelas polias.


Siga o caminho correto. Fixe os
fios da extremidade do cabo com
arame ou fita de vinil Arame ou fita de
6
vinil

Instale uma extremidade do cabo


1. Coloque a cunha no sentido
no tambor
1. correto.
2. A extremidade do cabo não deve
ficar saliente no diâmetro externo
7 Martelo
do tambor.

Enrole o cabo no tambor.


1.Evite o enrolamento desordena-
do do cabo no tambor.
2. Proteja a extremidade do cabo
Arame ou fita plás-
8 com arame ou fita plástica
tica (vinil)

Passe o cabo sobre as polias da ex-


tremidade da lança e do moitão.

Tome cuidado para passar corre- Alavanca


9
tamente o cabo. Martelo

91
Nº Procedimento Notas Ferramentas
Fixe o soquete e o grampo no cabo.

Martelo
10 Puxe a cunha no sentido correto. Chave fixa

Fixe o soquete na extremidade da


lança ou no moitão, dependendo da
quantidade de pernas do cabo.

11 Chave fixa

Eleve e estenda a lança, depois baixe


o moitão até que não haja nenhuma
volta de cabo no tambor

Tome cuidado para não descer de- Alavanca


12 mais o moitão, pois o cabo poderá Martelo
ser danificado.

Enrole o cabo no tambor elevando


uma carga de “aproximadamente
30% da carga máxima permitida para
cabos de guincho”.

Não ultrapasse o limite de carga Chave fixa


13 nominal para cabo de guincho: Martelo
55000 N.

14 Retire a carga do gancho.

92
11.3. Filtro de Retorno
(1) Notas sobre o procedimento
a. Recolha a lança.
b. Pare a bomba
c. Troque o elemento nos intervalos indicados abaixo.

Data de
entrega Trocar o Trocar o
3 meses elemento cada 6 meses elemento
do veículo

(2) Tanque de Óleo Hidráulico


Nº Procedimento Notas Ferramentas
Remova a tampa. Chave fixa

Remova o conjunto do filtro.

Filtro
2

Remova o pino de trava, solte a por- Chave fixa


ca e remova o elemento de filtro

Troque o elemento e monte nova- Aperte a porca gradualmente. Após Chave fixa
mente o filtro a superfície de vedação entrar em
contato com o elemento por igual,
aperte a porca mais uma volta e
recoloque o pino de trava.
4

93
Nº Procedimento Notas Ferramentas
Instale o conjunto do filtro

5 Filtro

Instale a tampa

6 Chave fixa

11.4. Troca dos Elementos dos Filtros de Linha


(1) Notas sobre o procedimento:
a. Apóie a lança no descanso.
b. Pare a bomba
c. Troque o elemento de filtro nos intervalos indicados abaixo.

Data de
entrega Trocar o
Cada 24 meses
elemento
do veículo

94
XII. INSPEÇÕES PERIÓDICAS

O guindaste deve ser mantido em condições que assegurem o total desempenho de cada função.
Isso é essencial para a segurança e a eficiência operacional.
Os itens de inspeção estão descritos abaixo.
Faça os reparos imediatamente quando encontrar alteração das condições do equipamento nas
inspeções periódicas. Esteja certo de ter executado as inspeções pré-operacionais de:
(1) Patolas
(2) Mecanismos do guindaste: elevação da carga, giro, elevação e extensão da lança.
(3) Sistemas de freio.
(4) Sistema elétrico.
(5) Dispositivos de segurança.

Itens de inspeção
Alavancas e chaves de controle
acionamento da

1. Funcionamento
Sistema de

bomba

2. Folgas
Tomada de força
1. Componentes frouxos e vazamentos.
2. Ruído e aquecimento anormais.
Tanque de óleo hidráulico
1. Componentes frouxos e danos
2. Trincas e vazamentos
Sistema hidráulico

3. Nível de óleo, contaminação e viscosidade


Bomba hidráulica
1. Componentes frouxos e danos
2. Ruído anormal, vibração e aquecimento
3. Vazamentos
4. Condições da linha de sucção (entrada)
5. Pressão de saída
6. Componentes frouxos e vazamentos na tubulação
Freio
1. Desempenho de frenagem
2. Lubrificação
Sistema de giro da lança

Junta rotativa
1. Vazamentos
2. Condições de funcionamento, ruídos, vibração e aquecimento.
3. Condutividade elétrica entre a escova e o anel deslizante.
Redutor de velocidade e rolamento do giro
1. Nível e contaminação do óleo
2. Trincas, deformações e vazamentos na caixa de engrenagens
3. Ruído e vibrações anormais
4. Componentes frouxos.
5. Pressão de funcionamento do motor de acionamento
6. Emendas da tubulação frouxas ou com vazamentos.
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Itens de Inspeção
Cilindro de elevação
Sistema de elevação da lança

1. Desgaste e danos nos pinos de pivotamento.


2. Aperto dos parafusos das placas de retenção dos pinos
3.Vazamentos
4. Ruído e vibrações
5. Recolhimento não comandado do cilindro durante a elevação da carga
6. Deterioração, torção e deformações das mangueiras
Válvula de compensação
1. Vazamentos
2. Pulsação
3. Emendas da tubulação frouxas ou com vazamentos.
Lança
1. Trincas, deformações e danos
2. Aperto dos parafusos das placas de retenção dos pinos
3. Riscos nas superfícies deslizantes
Sistema de extensão da lança

4. Desgaste e danos nos ressaltos dos pinos de pivotamento.


5. Lubrificação das superfícies deslizantes
6. Deformações e trincas no descanso da lança.
7. Aperto dos parafusos da proteção do cabo na extremidade da lança
8. Aperto dos parafusos da placa de retenção da extremidade da 2ª, 3ª, 4ª e 5ª seções
8. da lança
Cilindros de extensão da lança
1. Pulsação e ruídos
2. Seqüência de funcionamento
3. Vazamentos
4. Funcionamento da válvula de compensação
5. Emendas da tubulação frouxas
Jib
1. Trincas e deformações
2. Lubrificação dos pinos e olhais de acoplamento
Cabo do guincho
Sistema de guinchos

1. Diâmetro
2. Quebra de fios
3. Torção
4. Deformações
5. Corrosão
6. O soquete e a cunha estão na posição correta?
7. Ligação entre o cabo e o soquete
8. Desgaste e trincas no pino do soquete e no ressalto
9. Posicionamento correto através das polias

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Itens de Inspeção
Redutor de velocidade
1. Aperto dos parafusos de fixação
2. Ruídos
3. Trincas e deformação da caixa de engrenagens
4. Desgaste dos rolamentos
5. Lubrificação
6. Vazamentos
Freios
1. Desgaste do disco e revestimento
2. Emendas da tubulação frouxas ou com vazamentos.
3. Deformação da mola
Sistema de guinchos

Válvula de compensação
1. Vazamentos
2. Emendas da tubulação frouxas ou com vazamentos.
3. Pulsação
Tambores
1. Trincas
2. Enrolamento desordenado do cabo
Gancho e polias
1. Rotação do gancho
2. Deformação
3. Movimento do moitão
4. Ligação entre o moitão e o gancho
5. Deformação da proteção do cabo
6. Rotação das polias (ruído anormal)
7. Trincas e desgaste nas polias
8. Deformação e danos no suporte e nos protetores das polias
9. Lubrificação
Válvulas de alívio
1. Regulagem da pressão
Componentes hidráulicos

Válvulas de controle
1. Condições de funcionamento
2. Vazamentos
3. Aperto dos parafusos de fixação
Cilindro mestre
1. Condições de funcionamento
2. Vazamentos
3. Nível do fluido de freio
4. Deterioração, torção e danos nas mangueiras

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Itens de Inspeção
Chave de partida
1. Funcionamento
2. Instalação
3. Acendimento da lâmpada piloto
Limpadores (pára-brisa, teto da cabine)
1. Funcionamento
2. Desgaste e danos nas palhetas
Controles, instrumentos e dispositivos de segurança do guindaste

Lâmpada da cabine
1. Funcionamento
Alarme sonoro
1. Funcionamento
Limitador automático de momento
1. Funcionamento
2. Precisão
Limitador da altura de elevação (final de cabo)
1. Funcionamento
2. Danos no cabo do peso
3. Instalação
4. Funcionamento do relê
Cabina
1. Aperto de porcas e parafusos
2. Funcionamento dos trincos das portas e janelas
Suporte da cabina
1. Aperto dos parafusos e porcas de ligação entre o suporte e a mesa de giro
2. Deformação e trincas nas soldas do suporte
Pedais e alavancas de controle
1. Funcionamento
2. Folga
Faróis
1. Funcionamento
2. Danos
3. Instalação
Farol da lança
1. Funcionamento
2. Instalação
Cilindro de elevação da patola
Sistema de patolamento

1. Recolhimento durante a elevação da carga


2. Extensão durante a locomoção
3. Vazamentos
4. Funcionamento da válvula piloto de retenção
5. Aperto das conexões da tubulação
6. Ruído e vibração
7. Deformação e danos nas sapatas das patolas

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Itens de inspeção
Indicador de nível:
1. Arranhaduras e deformação
2. Instalação
3. Bolhas
Sistema de patolamento

Válvulas de controle
1. Condições de funcionamento
2. Vazamentos
3. Aperto dos parafusos de fixação

Válvula principal
1. Condições de funcionamento
2. Vazamentos
3. Deterioração, torção e danos nas mangueiras

Acessórios
1. Danificados ou faltantes
Diversos

Circuito hidráulico
1. Conexões frouxas
2. Vazamentos
3. Presilhas soltas ou com trincas
4. Deterioração, torção e deformação

Notas:
• Reaperto dos parafusos de fixação do rolamento do giro: se na inspeção mensal for constatado
que os parafusos de fixação do rolamento do giro estão frouxos, deve-se proceder ao reaperto na
oficina. Além disso, recomenda-se inspecionar e reapertar os parafusos de fixação do rolamento do giro
uma vez por ano, de acordo com o torque especificado de 1606 - 2142 Nm.
• Alguns parafusos ficarão frouxos após períodos longos de trabalho. Por essa razão, inspecione os
parafusos de acoplamento das seguintes peças:
(1) Placa de retenção do eixo das polias da lança e jib, placa de retenção do deslizador, roletes e
suporte dos roletes, proteção do cabo, etc.
(2) Placa de retenção dos pinos de ligação na mesa de giro, lança e cilindros de elevação e extensão
da lança.
(3) Trava da porta, pedal e corrente.
• O comprimento do cabo irá variar devido á operação, portanto a extensão sincronizada da lança não
poderá ser assegurada. Por essa razão, ajuste regularmente a porca do cabo fino, isto é, ajuste o
comprimento do cabo e, nessa ocasião, regule o deslizador na extremidade da lança para assegurar a

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extensão sincronizada e uma condição adequada de trabalho.
• O intervalo entre as inspeções de rotina deverá ser baseado nas condições e no ambiente de trabalho,
mas deverá ser, no mínimo, mensal.
• O intervalo entre as inspeções periódicas deverá ser baseado nas condições e no ambiente de
trabalho, mas deverá ser, no mínimo, anual.
• A inspeção e teste dos guindastes deverão ser feitos de acordo com as normas relevantes:
a. A cada dois anos de operação normal do guindaste;
b. Antes da entrega após revisão geral, nova montagem ou modificação;
c. Quando ficar parado por período prolongado, antes de entrar novamente em uso;
d. Antes de entrar novamente em uso, se ocorrerem danos na resistência, rigidez e estabilida de
mecanismos ou partes estruturais devido a tempestade, terremoto ou acidente.

XIII. TRANSPORTE POR FERROVIA

(1) O guindaste deverá ser transportado em uma gôndola.


(2) As rodas do guindaste deverão ser calçadas com blocos de madeira ou outro dispositivo que
impeça o deslizamento.
(3) O guindaste deverá ser amarrado no vagão com cabos esticados.
(4) O centro de gravidade do veículo está na frente do eixo traseiro. A distância entre o centro de
gravidade e o eixo traseiro é de 1975 mm.
(5) As alavancas e chaves de controle do guindaste deverão estar na posição neutro ou desligado.
(6) Após posicionar e fixar o guindaste, fechar e travar todas as portas e janelas para evitar sua
abertura durante o transporte.

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102
XIV. APÊNDICE

14.1. Lista de Peças Principais

Nº Nome Desenho no. (tipo) Quant. Localização


1 Veículo transportador XZ65K 1
2 Rolamento do giro 131.25.1480.302.04.03F 1 Estrutura da mesa de giro
3 Redutor do giro GJT17T3B104-01 1 Sistema de giro
4 Motor A2F28W2Z6 1 Sistema de giro
GJT26W2B51-10 Guincho principal
5 Redutor do guincho 1
GJT23W2B48-02 Guincho auxiliar
A6V107 Guincho principal
6 Motor 1
A2FM80 Guincho auxiliar
20NAT 4VX39S+5FC-1870 185 m Guincho principal
7 Cabo de aço
18NAT 4VX39S+5FC-1870 125 m Guincho auxiliar

14.2 Peças de Desgaste

No Desenho Nome Material Quant. Posição de


montagem
1 QY25K 02.II.2-4 Bloco de Plástico 2 Ponta da 1ª e 3ª
deslizamento 804 seção (superior)
2 QY65K.02.II.1-6 Bloco de Plástico 2 Ponta da 1ª seção
deslizamento 804 (inferior)
3 QY65K.02.II.1-7 Bloco de Plástico 4 Ponta da 1ª e 3ª
deslizamento 804 seções (superior)
4 QY50K.02.II.2-2 Bloco de Plástico 2 Ponta da 2ª seção
deslizamento 804 (superior)
5 QY65K.02.II.2.-2 Bloco de Plástico 2 Pé da 2ª seção
deslizamento 804 (superior)
6 QY65K.02.II.2-6 Bloco de Plástico 2 Ponta da 2ª seção
deslizamento 804 (inferior)
7 QY65K.02.II.2-7 Bloco de Plástico 2 Ponta da 2ª seção
deslizamento 804 (inferior)
8 QY50K.02.II.3-3 Bloco de Plástico 2 Pé da 3ª seção
deslizamento 804 (superior)
9 QY65K.02.II.3-5 Bloco de Plástico 2 Ponta da 3ª seção
deslizamento 804 (inferior)
10 QY65K.02.II.3-6 Bloco de Plástico 2 Pé da 3ª seção
deslizamento 804

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11 QY25K.02.II.3-2 Bloco de Plástico 2 Ponta da 4ª seção
deslizamento 804 (superior)
12 QY25K.02.II.3-4 Bloco de Plástico 2 Pé da 4ª seção
deslizamento 804 (superior)
13 QY65K.02.II.4-12 Bloco de Plástico 2 Ponta da 4ª seção
deslizamento 804 (inferior)
14 QY65K.02.II.4-24 Bloco de Plástico 2 Ponta da 4ª seção
deslizamento 804 (inferior)
15 QY25K.02.II.4-24 Guia Plástico 2 Pé da 5ª seção
804 (superior)

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XV. SINAIS MANUAIS

Significado dos sinais manuais


(1) Pronto (Atenção)
(2) Moitão do gancho principal
(3) Moitão do gancho auxiliar
(4) Elevar a carga
(5) Baixar a carga
(6) O moitão se move nesse sentido
(7) A carga está baixando nesse sentido
(8) Estender a lança
(9) Parar!
(10) Parar imediatamente
(11) Encerrar
(12) Elevar a lança
(13) Baixar a lança
(14) Girar nesse sentido
(15) Recolher a lança

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106
XVI. PADRÃO DE EXECUÇÃO

Padrão de Execução do Guindaste sobre Caminhão QY70K

I. O número de identificação do veículo transportador (VIN) está marcado na placa de identificação


situada na cabine do operador e na parte dianteira direita do chassi.
II. Norma padrão de execução do produto: Q/320301JAF16-2006 ou Q/320301JAF99-2006.

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