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Manual de operação

Guindaste telescópico

MD 600

N° de série do guindaste:

DB-972+PT

Versão: 03/2010

Palfinger – South America

Caxias do Sul – RS/ Brazil


Str. Flávio F. Bellini – 350
www.madalpalfinger.com
Parabéns! Estamos orgulhosos pela sua opção por este equipamento.
Como proprietário de um produto MADAL-PALFINGER, você pode ter a certeza de ter
adquirido um equipamento da mais alta tecnologia, que incorpora
nossa longa e orgulhosa história de excelência.
Este equipamento foi dimensionado e fabricado inteiramente pela MADAL-
PALFINGER para realizar trabalhos de elevação e transferência dos mais diferentes
tipos de cargas, com ótimo desempenho, conforto e um excelente nível de segurança.

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Madal-Palfinger - Documentação Técnica e Pós-Venda:


Rua Flávio Francisco Bellini, n° 350
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Índice

1 Instruções de Segurança
Informações importantes que deverão ser seguidas rigorosamente.

2 Conhecendo o guindaste
Apresentação das principais partes que compõem o seu guindaste.

3 Preparando o guindaste
Instruções para preparar o guindaste para uma operação segura.

4 Operação do guindaste
Este capítulo contém todas as informações necessárias para
operação do guindaste.

5 Concluir a operação do guindaste


Este capítulo instrui à colocação do guindaste em posição de
transporte.

6 Manutenção e assistência
Mantenha o guindaste em dia com sua manutenção adequada.
Instruções de segurança Capítulo 1

Conteúdo

1.1 - Regras de segurança

1.2 - Requisitos para o operador

1.3 - Adulteração dos dispositivos de segurança

1.4 - Condições adversas para a operação do guindaste

1.5 - Operação indevida

1.6 - Risco de esmagamento

1.7 - Riscos de queimaduras

1.8 - Manter distância dos cabos de alta tensão

1.9 - Procedimento em caso de descarga elétrica

1.10 - Procedimento em caso de falha

1.11 - Dispositivos de segurança


Instruções de segurança Capítulo 1
1.1 - Regras de segurança riscos de acidentes.
Prender e elevar a carga adequadamente.
1.1.1 - Instruções gerais de segurança Movimentar o comando de giro lentamente. Ao
girar a lança, a força centrífuga faz com que a carga
A compreensão exata do gráfico de carga é uma se projete para fora do raio de estabilidade.
das recomendações mais importantes em termos de Evite manobras bruscas. O movimento pendular
segurança operacional. Nunca ultrapasse o limite aumenta o risco de acidentes.
máximo da capacidade de carga. Não mantenha o guindaste parado com carga
suspensa.
Atenção: Não arrastar cargas lateralmente, pois facilmente
acarretará danos ao guindaste e ao veículo.
Não opere o guindaste sem a completa
Ter cuidado com a carga. Ao movimentá-la,
compreensão do gráfico e dos regimes de carga.
mantenha a mesma o mais próximo possível do
guindaste e do chão.
Operar o guindaste apenas por pessoa
Utilizar somente acessórios MADAL-PALFINGER.
qualificada.
Trabalhos de elevação de pessoas somente é
Não adulterar os dispositivos de segurança.
permitido com acessórios específicos.
Respeitar as distâncias de segurança dos cabos
Respeitar a capacidade máxima de elevação do
elétricos.
guindaste, dos acessórios e do gancho de elevação
Estar atento às indicações do guindaste durante
de carga.
durante a operação.
Seguir as normas de segurança ABNT - PNB 153.
1.1.5 - Depois da operação do guindaste
1.1.2 - Antes de operar o guindaste
Colocar o guindaste na posição de transporte.
Verificar se a liçença especial para o veículo
Inspecione o local onde será feito o trabalho.
transitar em via pública está em dia.
Faça um plano de carga.
Colocar o gancho sobre a base do guindaste e
Determine a área de trabalho.
prendê-lo adequadamente.
Verifique os dispositivos de segurança.
Verificar os dispositivos de fixação das lanças
Verificar se o guindaste é compatível com o
manuais e extensões das sapatas.
trabalho.
Recolher as lanças e desligar a tomada de força.
Escolha um terreno firme e plano para fazer o
Observar a altura máxima em pontes, viadutos e
patolamento (nivelamento) do equipamento, evitando
túneis.
apoiar sobre tubulações e partes ocas.
Quando for necessária a utilização de calços
1.1.6 - Na manutenção e lubrificação
(dormentes de madeira) sob as sapatas, estes devem
ser resistentes e montados de forma segura.
Efetuar a manutenção somente com o guindaste
desativado.
1.1.3 - Na operação
Manter limpos os degraus, as plataformas e os
manípulos.
Utilizar os óleos hidráulicos corretos conforme a
temperatura.
1.1.7 - Montagem, aprovação oficial e inspeção
Os braços das sapatas deverão estar totalmente
periódica do guindaste
estendidos.
Ao estender os braços das sapatas e os cilindros,
A montagem deverá ser feita de acordo com as
devem ser respeitadas as distâncias de segurança.
normas da MADAL-PALFINGER. Após a montagem
Caso necessário, aumente a superfície de apoio
do guindaste, o veículo deverá estar estável e seguro
conforme as condições do solo.
em toda a área de trabalho.
Colocar devidamente os pinos de travamento nas
Também deve-se respeitar os regulamentos de
lanças manuais e nos braços das sapatas.
montagem específicos de cada país. A aprovação
Evitar que o apoio se enterre no solo.
oficial deverá ser efetuada de acordo com as leis em
vigor.
1.1.4 - Do ambiente de operação
A empresa, encarregada da montagem do
guindaste, tem a responsabilidade de dar ao operador
Verifique sempre o espaço livre de trabalho ao
as instruções adequadas para operar o guindaste e
redor do guindaste. O operador não deverá permitir
alertá-lo para os eventuais riscos e possibilidades
a presença de pessoas e ou objetos que tragam
de acidentes.
Instruções de segurança Capítulo 1

Na entrega do guindaste, o cliente deverá receber Com vento a uma velocidade de 50 Km/h ou
o manual de operação e manutenção, o catálogo de superior não haverá segurança no trabalho. Se o
peças e a declaração de conformidade. vento atingir esta velocidade, não continue com a
O proprietário do guindaste é responsável pela operação do guindaste.
inspeção periódica exigida por lei.
1.5 - Operação indevida
1.2 - Requisitos para o operador
Utilize o guindaste apenas para manusear cargas;
A operação do guindaste requer perícia, todas as intervenções mecânicas (empurrar ou
habilidade e experiência. Por isso deve ser confiada encostar a obstáculos), elevar cargas em pontos
apenas a pessoas que : diferentes dos indicados, puxar cargas, etc., são
• estejam física e mentalmente capazes de efetuar proibidas. O fabricante não se responsabilizará pelos
o trabalho (sóbrios, não sob a influência do álcool, danos causados por uso indevido do guindaste.
drogas ou medicamentos);
• trabalhem com o guindaste de forma res- 1.6 - Risco de esmagamento
ponsável e com segurança;
• estejam devidamente qualificadas (curso de Evitar situações de risco em que, tanto os
operação, certificado de operador de guindaste); espectadores, como o operador, possam ser
• possam provar que receberam a necessária esmagados pelo guindaste, pelas sapatas ou pela
informação para operar o guindaste aqui descrito e carga.
no treinamento recebido, e estejam familiarizados As situações abaixo indicadas não são
com o conteúdo destas instruções de operação. Isto consideradas arriscadas, desde que as distâncias
também se aplica aos acessórios utilizados. mínimas forem respeitadas e se, também, o operador
ou os espectadores não estejam próximos a área de
risco.
Atenção: Distância mínima exigida:

Se o guindaste for operado por pessoas que


não possuem certificado de operador e curso de
operação, há o risco de graves acidentes.
Observar as leis em vigor no país!

1.3 - Adulteração dos dispositivos de segurança

Os dispositivos de segurança servem para a sua


proteção e foram desenvolvidos para evitar acidentes
e garantir a sua segurança durante o trabalho.
Atenção:
Na entrega, os dispositivos de segurança vêm O não cumprimento destas distâncias poderá
regulados de fábrica, para garantir segurança na causar ferimentos ou acidentes fatais.
operação do guindaste.
Portanto, eles não deverão ser adulterados ou 1.7 - Riscos de queimaduras
desligados em qualquer circunstância.
Devido ao fluxo do óleo na unidade hidráulica, os
componentes aquecem. O comando, válvulas, tubos,
Atenção: mangueiras, conexões e cilindros hidráulicos, etc.,
ficam muito quentes, podendo causar queimaduras.
Portanto, antes de tocar os componentes
Se for detectada qualquer alteração nos
hidráulicos deve-se observar a temperatura.
dispositivos de segurança ou nos lacres, o
fabricante recusará qualquer responsabilidade.
1.8 - Manter distância dos cabos de alta tensão
Adulterações podem ocasionar acidentes fatais
para o operador e terceiros.
Mantenha sempre as distâncias mínimas de
segurança exigidas dos cabos de alta tensão. Se isto
1.4 - Condições adversas para a operação do
não for possível, devido ao trabalho específico a
guindaste
executar, as linhas deverão ser desligadas.
O aspecto e a altura das linhas elétricas não
Instruções de segurança Capítulo 1
indicam a voltagem. aproximarem.
No caso de linhas elétricas em que se desconheça • Não toque em nenhuma parte metálica.
a voltagem manter, no mínimo, uma distância de 5 • Peça para alguém desligar a corrente elétrica.
metros entre o guindaste e a linha. Isto também se • Se estiver na área de carga ou na cabina do
aplica a todos os equipamentos de elevação de carga veículo, não abandone esta posição. É importante
e acessórios do guindaste. manter-se onde está.
Observe que, numa ventania, os cabos elétricos • Se uma pessoa estiver no circuito elétrico, a
poderão balançar ou o braço do guindaste ter corrente elétrica deverá ser desligada antes que a
movimentos repentinos (também para cima). Mesmo mesma seja retirada; se alguém se aproximar, poderá
uma aproximação não intencional poderá provocar ocorrer risco de acidente fatal.
faíscas.

Atenção:
A faísca poderá ocorrer só com uma
aproximação ao cabo de alta tensão. Poderá
haver risco de acidente fatal para o operador e
pessoal auxiliar.

Para cabos aéreos de alta tensão e cabos de


contato elétricos para linhas férreas, aplicam-se as
seguintes distâncias mínimas :

Linhas férreas: 1.10 - Procedimentos em caso de falha


até 1500V................................................1,0 m
acima de 1500V.......................................1,5 m Durante a operação do guindaste, o operador
até 1000V................................................1,0 m deverá observar qualquer falha de funcionamento.
acima 1000V...........................................1,5 m
Pare imediatamente a operação quando observar
Cabos aéreos de alta tensão: as seguintes falhas no guindaste, nos acessórios de
até 1000V ............................................... 1,0m suporte de carga ou no veículo:
entre 1000 V e 10000V ................................ 3,0m
entre 110000V e 220000V ......................... 4,0m • Danos ou trincas nas peças que suportam a
entre 220000V e 380000V ......................... 5,0m carga e nos pinos.
voltagemdesconhecida.............................. 5,0m • Defeitos na unidade hidráulica ou nos
dispositivos de segurança.
• Conexões frouxas.
1.9 - Procedimento em caso descarga elétrica • Vazamentos nos componentes ou nas ligações
hidráulicas.
Se o guindaste encostar no cabo de alta tensão, • Ruídos estranhos.
reaja corretamente para evitar um grave acidente. • Movimentos de trabalho irregulares – rápidos
Nestas situações é altamente perigoso abandonar ou lentos.
o seu posto. • Mau funcionamento do sistema de comandos
• Mantenha-se calmo. •Temperatura excessivamente elevada dos
• As pessoas ao redor deverão manter uma componentes hidráulicos.
distância mínima de, 10 metros do veículo, do
guindaste e da carga (área de resistência).
• Se o cabo de alta tensão tiver sido cortado e Atenção:
tocando o chão, deve-se, da mesma forma, manter
uma distância de 10 metros (área de resistência). Nesta situação, quando ocorrerem algumas
• Se houver uma pessoa dentro desta área de destas falhas citadas, a operação do guindaste
10m, esta deverá sair da área de risco, saltando com deixa de ser segura e pode até ser fatal.
as pernas bem juntas (reduz o risco de continuidade).
• Não toque no guindaste, no veículo ou na carga. O guindaste só deverá voltar ao trabalho quando
• Avise os espectadores para não tocarem no as falhas forem corrigidas e a segurança da operação
veículo, no guindaste ou na carga e para não se for garantida.
Instruções de segurança Capítulo 1

1.11 - Dispositivos de segurança

Os dispositivos de segurança servem para a


sua proteção e foram desenvolvidos para evitar
acidentes e garantir a sua segurança durante o
trabalho.
Na entrega, os dispositivos de segurança, tais
como o corte de emergência, a válvula de bloqueio
de carga, a válvula de segurança, etc., vêm regulados
de fábrica para garantir segurança na operação do
guindaste. Esses dispositivos não deverão ser
adulterados ou desligados em qualquer circunstância.
Se for detectada qualquer alteração nos
dispositivos de segurança ou nos lacres, o fabricante
1 2 3
recusará qualquer responsabilidade.
São dispositivos de segurança: pinos de
travamento, válvulas, sensores e dispositivos eletro- 5- Trava de segurança dos ganchos.
eletrônicos.
Este simples dispositivo impede que o cabo de
1.11.1 - Pinos-trava das sapatas aço escape do gancho.
Ao prender a carga, verifique se o cabo de aço
Os pinos de travamento servem para evitar que está bem posicionado dentro do gancho.
os braços das sapatas deslizem acidentalmente. Por Posicionar o gancho de forma que a carga não
isso, devem estar bem posicionados quando o fique suspensa pela trava do gancho.
caminhão estiver em movimento e quando o
guindaste estiver em operação.

1.11.3 - Válvulas de retenção

Em caso de ruptura de alguma mangueira ou


conexão, estas válvulas impedem que o fluxo de óleo
do sistema seja jorrado para fora e asseguram a
completa imobilidade da haste dos cilindros.

As extensões das sapatas deverão ser


mantidas sempre travadas, tanto estendidas
quanto recolhidas.

1.11.2 - Pinos trava das lanças:

O pino 3 fixa a lança JIB à lança principal. Os


pinos 1 e 2 travam as lanças auxiliares e evitam
deslizamentos acidentais .

Antes de operar ou movimentar o


guindaste, verifique se as lanças estão
devidamente travadas.
Instruções de segurança Capítulo 1

1.11.4 - Válvulas de contrabalanço no acionamento 1.11.6 - Alarme anti-tombamento (opcional)


do guincho.
Este sistema faz com que seja emitido um sinal
Localizada junto ao motor hidráulico do guincho, sonoro no momento em que um dos apoios das
esta válvula tem como função impedir a queda da sapatas perder o contato com o solo. O operador
carga em caso de uma ruptura de mangueira ou poderá agir imediatamente, evitando o tombamento
conexão. do guindaste.

1.11.5 - Alarme de sobre-enrolamento 1.11.7 - Sistemas de controle de carga (opcional)

Possui um sensor com uma chave conectada ao O controlador de carga auxilia na operaçao do
peso por meio de um cabo de aço. Esse cabo fica, equipamento, prevenindo contra manobras
normalmente, esticado. Se, ao enrolar o cabo, o perigosas, que trazem riscos à segurança de pessoas
gancho atingir o peso e levantá-lo, a chave será e riscos de danos materiais.
acionada, fazendo com que seja emitido um sinal Se este equipamento possui um controlador
sonoro, alertando que existe uma distância crítica eletrônico de carga, consulte o manual de operação
entre a extremidade da lança e o gancho, evitando anexo a este manual.
o estrangulamento dos cabos. O controlador de carga está localizado na cabina
de operação do guindaste.

SENSOR

CABO

PESO

GANCHO

Atenção
Para uma perfeita compreensão deste
dispositivo, o operador deverá ser submetido a
um treinamento oferecido pela Madal Palfinger
no ato da entrega do guindaste.
Intervenções em válvulas Observações
1.1 – Intervenções em válvulas de elevação da lança. Feito isto, deve-se
desconectar o cabo do conector do pressostato.
Ao verificar a existência de algum problema
envolvendo válvulas de seu equipamento, a
MADAL PALFINGER informa: SEMPRE procure
auxílio de pessoas especializadas.
Parafusos de fixação da válvula
A Assistência Técnica da MADAL
PALFINGER conta com um grupo de profissionais
que possui larga experiência e que podem ajudar
de uma forma rápida e eficaz.

1.1.1 – Iniciando a intervenção da válvula do


cilindro de elevação da lança

As válvulas que compõe seu guindaste, já


vêm reguladas de fábrica para garantir segurança
na hora da operação. Esses dispositivos não
deverão ser adulterados ou desconectados em
hipótese alguma. Cabo do conector do pressostato
Onde houver uma pessoa DEVIDAMENTE Com o cabo do prossestato retirado, deve-se
TREINADA e com ciência da operação que irá também desconectar as mangueiras.
realizar, segue abaixo, uma forma resumida e
detalhada de como intervir na válvula de contra
balanço (também denominada de válvula “holding”-
a mesma serve para sustentar o cilindro e a carga
em posição estática).

Ao verificar o problema, você deve


inicialmente DESCARREGAR A CARGA e
RECOLHER TODA A LANÇA e logo em seguida,
APOIÁ-LA no berço de repouso. Estes passos são
fundamentais e indispensáveis para continuar a
manutenção de seu guindaste.
Em seguida, retirar os quatro parafusos de
fixação da válvula. Feito isto, pode-se retirar a
válvula e avaliar o procedimento que irá ser
tomado para o conserto da mesma.

Berço de repouso

Em seguida, deve-se DESLIGAR o


equipamento. A manutenção só pode ser efetuada
com o seu guindaste desligado.

Após isso, deve-se seguir o processo de


despressurização do sistema hidráulico do cilindro
1.1.2 – Indicações de perigo hidráulico sem que o equipamento esteja
devidamente posicionado no berço de descanso,
Você deve ficar atento as instruções em local plano, com freio de estacionamento
anteriormente citadas. O não cumprimento das aplicado, sistema hidráulico despressurizado e
mesmas pode acarretar danos tanto ao sistema elétrico desligado, a fim de evitar
equipamento, quanto danos físicos. acidentes durante a manutenção. PERIGO DE
MORTE, que pode ser verificado através do
Lembre-se de não remover ou reparar
adesivo de segurança EB9736.
nenhuma válvula ou componente do sistema
1.1.4 – Iniciando a intervenção da válvula do
cilindro de extensão da lança

As válvulas que compõe seu guindaste, já


vêm reguladas de fábrica para garantir segurança
na hora da operação. Esses dispositivos não
deverão ser adulterados ou desconectados em
hipótese alguma.

Onde houver uma pessoa DEVIDAMENTE


1.1.3 – Iniciando a intervenção da válvula do TREINADA e com ciência da operação que irá
cilindro de estabilização realizar, segue abaixo, uma forma resumida e
detalhada de como intervir na válvula de
As válvulas que compõe seu guindaste, já
segurança de extensão da lança.
vêm reguladas de fábrica para garantir segurança
na hora da operação. Esses dispositivos não Ao verificar o problema, você deve
deverão ser adulterados ou desconectados em inicialmente DESCARREGAR A CARGA e
hipótese alguma. RECOLHER TODA A LANÇA e, logo em seguida,
APOIÁ-LA no berço de repouso. Este passo é
Onde houver uma pessoa DEVIDAMENTE
fundamental e indispensável para continuar a
TREINADA e com ciência da operação que irá
manutenção de seu guindaste.
realizar, segue abaixo, uma forma resumida e
detalhada de como intervir na válvula de Em seguida, deve-se DESLIGAR o
estabilização (existe uma válvula destas em cada equipamento. A manutenção só pode ser efetuada
cilindro das sapatas cuja função é sustentar os com o seu guindaste desligado.
cilindros de estabilização).

Ao verificar o problema, você deve Piloto


inicialmente fechar totalmente o cilindro, abrindo o Válvula
restrição
mesmo em seguida, até chegar aos 10 cm do solo
(ou até próximo ao solo).

Fechar Abertura
Cilindro cilindro

Válvula
segurança

Após isso, deve-se seguir o processo de


despressurização do sistema hidráulico do cilindro
Válvula das
de extensão da lança.
sapatas
Feito isto, pode-se retirar a válvula e avaliar o
procedimento que irá ser tomado para o conserto
Em seguida, deve-se desligar e da mesma.
despressurizar o equipamento.
1.1.5 – Iniciando a intervenção da válvula do
Agora, a válvula de estabilização pode ser guincho
retirada com cuidado e pode-se avaliar o
procedimento que irá ser tomado para o conserto As válvulas que compõe seu guindaste, já
da mesma. vêm reguladas de fábrica para garantir segurança
na hora da operação. Esses dispositivos não Deve-se primeiramente recolher o cilindro e
deverão ser adulterados ou desconectados em em seguida, travar o contra peso com os dois
hipótese alguma. pinos (um de cada lado) para que se possa fazer a
intervenção na válvula.
Onde houver uma pessoa DEVIDAMENTE
TREINADA e com ciência da operação que irá
realizar, segue abaixo, uma forma resumida e
detalhada de como intervir na válvula do guincho.

Ao verificar o problema, você deve


inicialmente soltar toda e qualquer carga.

Em seguida, deve-se desligar e


despressurizar o equipamento.
Redutor dos
Motor dos
guinchos
guinchos

Válvula de
retenção
Válvula de
segurança

Assim, pode-se desconectar as mangueiras Assim, pode-se desconectar as mangueiras


da válvula e retirar a mesma com cuidado e avaliar da válvula e retirar a mesma com cuidado e avaliar
o procedimento que irá ser tomado. o procedimento que irá ser tomado.

1.1.6 – Iniciando a intervenção da válvula do 1.1.7 – Assistência Técnica e compra de


contra peso peças

As válvulas que compõe seu guindaste, já No caso de haver a necessidade de troca de


vêm reguladas de fábrica para garantir segurança qualquer válvula anteriormente mencionada,
na hora da operação. Esses dispositivos não consulte seu catálogo de peças para a reposição
deverão ser adulterados ou desconectados em da mesma. Lembre-se que a MADAL PALFINGER
hipótese alguma. possui uma rede de PÓS-VENDA especializada
para atender o seu problema. Utilize SEMPRE
Onde houver uma pessoa DEVIDAMENTE peças de reposição ORIGINAIS.
TREINADA e com ciência da operação que irá
realizar, segue abaixo, uma forma resumida e Caso haja alguma dúvida, procure a ajuda de
detalhada de como intervir na válvula do contra nossa Assistência Técnica ou, algum de nossos
peso. representantes autorizados.

Seguindo os passos aqui indicados, você irá


proceder de forma segura com o seu equipamento
MADAL PALFINGER, resultando numa melhor
utilização e no aumento da vida útil do seu
guindaste.
Conhecendo o guindaste Capítulo 2

Conteúdo
2.1 - Painel de instrumentos

2.2 - Indicador de ângulo de carga

2.3 - Nível bolha

2.4 - Acelerador de mão

2.5 - Comandos das sapatas

2.6 - Comandos do guindaste

2.7 . Assento do operador

2.8 - Ferramentas
Conhecendo o guindaste Capítulo 2

2.1 - Painel de instrumentos

O painel de instrumentos possibilita ao operador fazer o acionamento do motor, ligar faróis e ventilador,
obter informações sobre o desempenho do guindaste e ser alertado sobre possíveis anomalias no
equipamento.

1- Seleção dos guinchos 7 - Chave de ignição

Para cima seleciona a utilização do cabo principal. I - Aciona o sistema elétrico;


Para baixo, seleciona a utilização do cabo auxiliar. II - Liga os faróis frontais e lança;
Em guindastes sem guincho auxiliar, esta chave III - Liga a luz interna da cabina
liga e desliga a balança eletrônica.
Esta chave servirá para ligar e desligar o Sistema
de Controle de Carga em equipamentos logicamente
dotados desse sistema.

2- Limpador de pára-brisa dianteiro

Interruptor com duas posições: liga e desliga.

3 - Limpador de pára-brisa superior

Interruptor com duas posições: liga e desliga.

4- Buzina
8- Interruptor de partida
Utilizada para dar sinais de advertência aos
auxiliares de operação. Aciona o motor. Para isso é necessário que a
chave esteja ligada.
5- Luz indicadora da temperaura do motor
9- Interruptor do ventilador
Acende em caso de superaquecimento do
motor. Caso isso ocorra, interrompa o trabalho e Interruptor com duas posições: liga e desliga.
consulte a ASSISTÊNCIA TÉCNICA.
10- Interruptor da sinaleira frontal da lança
6 - Luz indicadora da pressão do óleo do motor
Aciona a lanterna de sinalização na ponta da
Acende quando colocar a chave na posição lança.
“ignição”. Apaga quando o motor estiver em 11- Sirene do alarme de sobre-enrolamento
funcionamento. Caso a lâmpada continue acesa ou
acender durante a operação, desligue o motor Aciona em casos de perigo de estrangulamento
imediatamente e consulte a ASSISTÊNCIA do cabo.
TÉCNICA.
Conhecendo o guindaste Capítulo 2

12 - Sirene do alarme anti-tombamento 2.2 - Indicador de ângulo de carga

Alerta o operador evitando o tombamento do Indica o ângulo da lança e o peso que suportará,
guindaste. conforme o comprimento dado, auxiliando na leitura
do gráfico de carga.
13 - Indicador de carga (balança)
INCLINAÇÃO

COMPRIMENTO
O indicador de carga indica o peso da carga içada.
Utiliza sensores posicionados estrategicamente PESO

pelo guindaste, que fazem leituras de raio (R), ângulo


(A), altura (H), peso da carga (P) e comprimento de
lança (L), auxiliando nas operações de carga.

Para uma perfeita compreensão deste


indicador, o operador deverá ser submetido a um
´/ treinamento oferecido pela Madal Palfinger no ato
µ
da entrega do guindaste.
´3µ
´+µ 2.3 - Nível bolha
´$µ
Para poder operar, o guindaste deverá estar
nivelado. O nível bolha auxiliará no processo de
nivelamento.
Está localizado junto ao comando das sapatas.

´5µ

Primeiramente deve-se colocar a quantidade de


cabos no moitão, baseado no gráfico de carga.
1 - Pressione a tecla “selecionar cabos”.   
2 - Pressione a tecla referente à quantidade de
cabos utilizados ( 1, 3,... até 8).
3 - Pressione novamente esta tecla para zerar a
balança.
4 - Eleve a carga em 30cm; 2.4 - Acelerador de mão
5 - Baixe-a 10cm e faça a leitura.
Esse procedimento garante uma leitura correta O acelerador de mão tem a mesma função que o
da carga. acelerador de pé, sendo utilizado para aumentar ou
Todas as informações serão mostradas no display. diminuir a rotação (RPM) do motor na ocasião do
A quantidade de cabos é medida por “pernas”, patolamento.
conforme indicado na figura: Está localizado junto ao comando das sapatas.

  

PERNA
Conhecendo o guindaste Capítulo 2

2.5 - Comandos das sapatas Cada alavanca está identificada por uma plaqueta
fixada junto a cada comando.
Localizados em ambos os lados do veículo, estes
comandos acionam os cilindros das sapatas e É muito importante dominar bem a função de cada
extensões das sapatas, para que o guindaste fique alavanca, principalmente no momento em que forem
estabilizado e nivelado. feitas as trocas de óleo hidráulico do sistema.

2.5.1 - Comandos lado esquerdo 2.5.2 - Comandos lado direito

EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO


TRASEIRA DIANTEIRA
SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO
SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA
DIREITA ESQUERDA DIREITA ESQUERDA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA
DIREITA ESQUERDA DIREITA ESQUERDA ESQUERDA DIREITA ESQUERDA DIREITA
ESQUERDA DIREITA ESQUERDA DIREITA
VAN TA VANTA COLH E COL HE COLHE COLH E VAN TA VANTA
LE LE RE RE RE RE LE LE AN AN COLHE COLH E COLHE COLHE AN AN
LEV TA LEV TA RE RE RE RE LEV TA LEV TA

MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL

ABAI XA ABAI XA ESTE DE ESTE DE ESTE DE ESTE DE ABAI XA ABAI XA


N N N N ABAI XA ABAI XA ESTE DE ESTE DE ESTE DE ESTE DE ABAI XA ABAI XA
N N N N

ESTENDER / RECOLHER ESTENDER / RECOLHER


EXTENSÃO SAPATA DIREITA SAPATA DIREITA

ESTENDER / RECOLHER EXTENSÃO ESTENDER / RECOLHER


SAPATA ESQUERDA SAPATA ESQUERDA
Conhecendo o guindaste Capítulo 2
2.7 - Pedais dos freios 2.9 - Assento do operador

Quando pressionados, esses pedais bloqueiam O assento do operador possui regulagem de


o giro dos enroladores dos cabos, assegurando a inclinação do encosto, inclinação do assento e
estabilidade da carga içada. movimentação da posição horizontal.
Cada pedal corresponde a um enrolador: Obtida a posição ideal, certifique-se de que este
1 - Guincho principal esteja travado.
2 - Guincho auxiliar




2.8 - Alavanca de trava dos freios


2.10 - Ferramentas
Este dispositivo é utilizado para manter travados
os pedais dos freios dos enroladores.
1 e 2 - Calços, para auxiliar no procedimento de
Para travar o pedal do guincho principal, pise no
basculamento da cabina;
pedal principal e mova a alavanca para trás.
3 - Chave cachimbo;
Para travar o pedal do guincho auxiliar, pise no
4 - Chave para manutenção dos cabos de aço;
pedal auxiliar e mova a alavanca para frente.
5 - Chave tipo manivela, usada para instalar a
Com a alavanca a posição central, os pedais ficam
lança JIB;
destravados.
6 - Varão, para estancar a saída do óleo hidráulico
do reservatório em manutenções;
7 - Base para sapatas, colocadas sob as sapatas,
auxiliam para que o patolamento seja seguro e o
guindaste mantido nivelado;
8 - Caixa de ferramentas;
9 - Suporte, utilizado para fixar o gancho na
estrutura em posição de transporte.
10 - Alça, utilizada para prender o gancho à
estrutura na colocação do guindaste em operação.

2.9 - Pedal do acelerador


4 5
1
Este pedal tem a função de aumentar a rotação
do motor. Quanto mais pressionado for, maior será 3
o giro do motor, aumentando, também o consumo 6

de combustível. 2

7
8

10
9
Preparando o guindaste Capítulo 3

Conteúdo
3.1 - Inspeção visual diária

3.2 - Área de trabalho

3.3 - Acionando a tomada de força

3.4 - Patolamento

3.5 - Partida a frio em baixas temperaturas

3.6 - Preparando a lança

3.7 - Operações com carga

3.8 - Utilizando a lança JIB

3.9 - Utilizando as lanças auxiliares

3.10 - Utilizando o single-top

3.11 - Recomendações importantes

3.12 - Respeitar os limites de carga

3.13 - Basculando a cabina do caminhão

3.14 - Colocando o guindaste em posição de transporte

3.15 - Cuidados durante o transporte


Operando o guindaste Capítulo 3

3.1- Inspeção visual diária Na área de trabalho do guindaste, não efetuar,


paralelamente, outro trabalho, para não provocar
Antes de iniciar os procedimentos de preparação acidentes ou pôr em risco outras pessoas.
do guindaste, verificar se existem defeitos visíveis, Evite operar o guindaste de forma que bloqueie
danos ou alterações no guindaste e na sua estradas, avenidas, lugares públicos, etc.
montagem. É estritamente proibido permanecer na área de
Efetuar esta inspeção visual cuidadosamente; a risco, principalmente debaixo de carga suspensa ou
rotina e o hábito são as principais causas de ou junto de componentes do guindaste em
acidentes porque tornam-se difícil notar as movimento.
mudanças. Portanto, escolha sempre um local de comando
onde possa ver melhor a área de trabalho e que não
Verificar: ponha em risco o operador, assistentes ou
espectadores.
- se há danos ou vazamentos de óleo nas conexões, Acidentes dessa natureza poderão ser fatais!
nas mangueiras e outras partes do sistema hidráulico;
- parafusos, abraçadeiras, terminais de mangueira,
calços, presilhas, etc.
- se o comprimento máximo e mínimo correspondem
ao controlador eletrônico de carga.

Vazamentos de óleo hidráulico podem


causar acidentes perigosos e prejudicar o meio
ambiente.

3.1.1 - Possíveis causas para um mau funcionamento


da bomba:
Todos os movimentos do guindaste e ponto de
Entrada de ar falso, causado por folga ou ruptura
carga e descarga devem estar no campo de visão
de algum componente da linha de sucção.
do operador.
Estrangulamento na sucção do óleo, causado por
dobra da mangueira ou curva muito pequena.

Se os dispositivos de segurança não


funcionarem, não inicie a operação do guindaste.

3.2 - Área de trabalho

Selecionar a sua área de trabalho para que seja


possível movimentar o guindaste sem ser obstruído
por árvores, veículos, cabos ou outros objetos.

Se não for possível ver toda a área de trabalho, o


operador do guindaste deverá obedecer às instruções
de uma pessoa qualificada para esse efeito. Utilize
os sinais legalmente aprovados no seu país.
Tanto o operador do guindaste, quanto o
assistente, deverão conhecer a fundo estes sinais
manuais; o assistente deverá estar devidamente
informado sobre o trabalho que o guindaste deverá
efetuar.
Só poderá haver uma pessoa dando instruções.
Operando o guindaste Capítulo 3

No caso de uma equipe com várias pessoas, a Após estendê-las completamente, recoloque os
pessoa que dá as instruções deverá estar bem pinos para travá-las.
identificada. Com as sapatas Instaladas nas extremidades dos
Operações deverão ser feitas em locais de boa cilindros, posicione as bases quadradas sob cada
iluminação. uma das sapatas;
Toda a zona de perigo deverá ser cercada e
sinalizada, porque sempre existe o risco de queda CILINDRO
de objetos da carga durante o trabalho do guindaste.

3.3 - Acionando a tomada de força

Primeiramente faça um plano de carga baseado SAPATA


nos gráfico e regimes de carga.
Após, posicione o caminhão em terreno firme e
nivelado, próximo aos pontos de carga e descarga,
respeitando as distâncias mínimas de segurança. BASE

Mantenha o motor do caminhão ligado e em


marcha lenta.
Acione o freio de estacionamento;
Com a pressão do ar em, pelo menos, 6 bar, pise
na embreagem e engate uma marcha qualquer; Apóie as sapatas sobre as bases e estenda o
Acione a tomada de força da bomba através da cilindro da sapata até que o guindaste fique nivelado
tecla localizada no painel do caminhão; (observe através do nível-bolha localizado junto ao
Coloque a alavanca de marchas na posição comando das sapatas).
NEUTRO; Procure estabilizar o guindaste em um local onde
Solte a embreagem moderadamente. as sapatas não fiquem apoiadas sobre superfícies
Desta etapa em diante, ou seja, com a tomada instáveis ou ocas, como tubulações e caixas de
de força acionada, o caminhão não pode mais ser inspeção.
movido do lugar. Lembre-se: se uma das sapatas afundar, o
guindaste poderá tombar.
Atenção
Para acionar a tomada de força, a pressão do
ar do sistema pneumático do caminhão deve A > 2B A
A distância de A
estar em, pelo menos, 6 bar. deve ser B
igual ou maior que
distância B
3.4 - Patolamento

Após ter acionado a tomada de força, retire os Nos veículos com suspensão de ar, deve-se
pinos de travamento das extensões das sapatas; verificar se os eixos não sejam automaticamente
Coloque a rotação do motor (aceleração) em ajustados durante a operação do guindaste.
aproximadamente 1400 RPM. Só é permitida a operação do guindaste quando
No comando de extensão das sapatas estiver devidamente estabilizado.
(localizados nas laterais do veículo) , estenda
totalmente os braços das sapatas. 3.5 - Partida a frio em baixas temperaturas

Acione a tomada de força da bomba à velocidade


mínima do motor.
Deixe o óleo circular sem pressão por alguns
minutos para que aqueça .
Acelere o aquecimento do óleo estendendo um
cilindro hidráulico até o fim.
Em temperaturas abaixo de 0º C verifique se o
guindaste está sendo operado com óleo hidráulico
adequado a essas temperaturas.
Operando o guindaste Capítulo 3

3.6 - Preparando a lança 4º - Solte o gancho preso pela alça.

1º - Solte as porca-borboletas, retirando os


ganchos que fixam o gancho à base. Obs.: por hora
mantenha o gancho preso à base pela alça.

5º - Através do comando, eleve o gancho;

2º - Solte o cabo que está preso no suporte “T“,


na parte inferior da lança;

Lança

3º - Eleve a lança até o ponto em que o cabo de


aço fique posicionado verticalmente.
Conforme for levantando a lança, será necessário
ir soltando o cabo.

6º - Retire o pino que trava o giro da base giratória,


localizado ao lado da cabina do operador.

Agora o guindaste está pronto para operar.

Não esqueça que, para efetuar uma


movimentação de carga, o guindaste deve estar
com as sapatas estendidas.

3.7 - Operações com carga

Uma operação de movimentação de carga está


diretamente relacionada à capacidade do guindaste.

OS GRÁFICOS E REGIMES DE CARGA, bem


como os CONTROLADORES ELETRÔNICOS DE
CARGA, indicam qual configuração seu guindaste
Operando o guindaste Capítulo 3

necessita para cada movimentação, baseados no 1° - Recolha as lanças, de modo que os mancais
peso da carga, na área de operação e na inclinação fiquem alinhados com os mancais da JIB.
da lança.
Se este guindaste possui controlador eletrônico
de carga, consulte o manual anexo.
OBS.: O gráfico de carga e os regimes de carga
estão fixados no vidro da cabina do operador.

MANCAIS LANÇA
Para uma perfeita compreensão dos
gráficos de carga e dos controladores de carga,
o operador deverá ser submetido a um GUIAS JIB

treinamento oferecido pela Madal Palfinger no ato


da entrega do guindaste.
ENCAIXAR

Sempre faça um plano de movimentação de


carga antes de qualquer operação, levando em conta
todos esses fatores. 2° - Com a chave encaixada no pino, gire-a,
Obs.: O caminhão deve estar posicionado entre fazendo com que o pino conecte um mancal à outro,
a carga e o local em que a carga irá ser colocada, o que prenderá a JIB pelo eixo de giro.
preferencialmente de ré, pois aumenta o alcance e
utiliza todo o caminhão como contra-peso.

CHAVE

3.8 - Utilizando a lança JIB


3° - Solte os pinos que prendem a JIB à lança
A lança JIB é composta de uma estrutura
principal. Obs.: o sistema de fixação da JIB varia
treliçada, podendo conter, internamente, até dois
conforme o modelo de guindaste.
segmentos para extensão.
Quando utilizá-la, consulte o Gráfico de Carga,
inclusive para saber quantos segmentos poderá
acrescentar na execução de uma determinada tarefa.

DESTRAVAR PINO

DESTRAVAR PINO
Operando o guindaste Capítulo 3

4° - Coloque a lança principal em uma inclinação outro, o que prenderá a JIB pelas duas extremidades.
de aproximadamente 15°.

5° - Estenda a lança em 50cm aproximadamente,


desacoplando a JIB da lança principal.

CHAVE

8° - Engate o cabo do guincho auxiliar no gancho


auxiliar, prendendo com o pino de travamento. Para
guindastes sem guincho auxiliar, utilize o próprio cabo
principal.

CABO

DESENCAIXAR
GANCHO
6° - Gire a lança JIB em 180º,até que os mancais
da lança JIB fiquem alinhados com os mancais da
lança principal. Utilize cuidadosamente os comandos PINO
de baixar/elevar lança, para facilitar o giro. Para
controlar o giro da JIB, utilize uma corda.

ALINHAR

9° - Coloque o gancho auxiliar. Verifique se os


pinos estão bem presos.
Assim, a lança JIB está pronta para ser utilizada.

GIRAR

Durante todo o processo de abertura da lança


JIB, fique atento ao cabo de aço, que deve
permanecer nos pontos de passagem das roldanas.
Atenção para não estrangular o cabo de aço.
Sempre libere-o aos poucos.

A lança JIB também possui regulagem de ângulo.


7° - Com a chave encaixada no outro pino, gire- Esta é feita alterando-se a posição na montagem dos
a, fazendo com que o pino conecte um mancal à pinos.
Operando o guindaste Capítulo 3

Conforme indicado no gráfico de carga, o ângulo 3.10 - Utilizando o Single Top (Opcional)
pode ser de 10, 25 e 40°.
Este acessório tem como objetivo permitir a
utilização do cabo e gancho auxiliar, sem o uso da
lança JIB. O single Top consiste de uma roldana-
guia, montada através de 2 pinos na cabeça das
lanças principal ou JIB, conforme equipamento.
As cargas limites para o cabo devem ser
respeitadas .
1º - Acople o Single Top à cabeça da lança
conforme mostrado na figura;

2º - Passe o cabo auxiliar sobre a roldana-guia;


Ao operar com a lança JIB, o operador deve utilizar
o GRÁFICO DE CARGA COM JIB.
LANÇA
3.9 - Utilizando lanças auxiliares (mini-JIB) PRINCIPAL

Se for necessário utilizar um comprimento maior


de lança, além da JIB, utilize as lanças com extensão CABO DE
AÇO
manual, localizadas dentro da lança JIB:
Remova os pinos-trava que prendem a mini JIB à
lança JIB;
ROLDANA-
GUIA

PINOS

3º - Utilize apenas o gancho auxiliar.

O gancho principal deve ficar recolhido de modo


a não interferir nessa operação.

PINO-TRAVA PINO-TRAVA 3.11 - Recomendações importantes

Utilize o guindaste apenas para elevações de


carga. Nunca para soltar, bater, puxar (arrastar)
Após, estenda, totalmente, as lanças. Ao fim do cargas, comprimir ou empurrar de encontro a objetos
curso, recoloque o pino para travá-las novamente. sólidos ou para rebocar veículos.
Lembre-se: somente opere o guidaste com as O transporte de pessoas só é permitido em
lanças bem travadas. plataformas construídas para esta finalidade. Além
disso, devem ser respeitados os regulamentos
específicos de cada país.
Fixar a carga por cima do seu centro de gravidade,
PINO-TRAVA firmemente,para que não gire ou se solte.
Operando o guindaste Capítulo 3

Mova a carga de forma que não venha a colidir Se houverem pessoas na área de risco,
no guindaste ou em outros obstáculos.
As cargas só deverão ser removidas ou fixadas, elas correm risco de acidente.
quando o guindaste estiver completamente parado.
Antes de movimentar o braço de carga, verificar Quanto maior o comprimento de lanças, mais
se a pessoa que fixou ou removeu a carga não está lentos deverão ser os movimentos do guindaste. Isso
na área de risco. aumenta o desgaste e reduz substancialmente a vida
Ao ativar uma função do guindaste, faça lenta e útil do guindaste.
uniformemente, segurando totalmente a alavanca de
comando e comprimindo-a até o guindaste Podem ser operadas várias funções do
responder.
guindaste ao mesmo tempo.
Pare da mesma forma os movimentos do
guindaste, lenta e uniformemente.
Se o guindaste for operado com várias funções
Sempre opere o guindaste para que funcione com
ao mesmo tempo deve-se observar que, quando uma
movimentos suaves.
função for desligada, a velocidade de trabalho das
outras funções poderão aumentar.
Movimentos bruscos do guindaste, tais
como uma parada rápida de uma função do 3.12 - Respeitar os limites de carga
guindaste, poderão causar avarias, balanço da
carga e, principalmente, acidentes pessoais. Nunca exceder a capacidade de carga admissível
do guindaste. Isto poderá causar uma descida
descontrolada da carga e avaria (trinca) dos
componentes ou a instabilidade do caminhão.
Trabalhar com o menor raio possível aumenta a
segurança e a durabilidade do seu guindaste.

Não usar QUEDA-LIVRE. Quanto maior o curso das alavancas desde a


Durante a movimentação de carga, posição de neutro, maior será a velocidade de
mantenha o pé no freio. movimentação dos componentes.
Faça o giro lentamente para não prejudicar o
pinhão do redutor do giro.
Operando o guindaste Capítulo 3

OBS: Ao estender a lança, fique atento quanto ao


sobre-enrolamento do cabo. Por isso, mantenha
sempre uma folga segura entre o gancho e a
LANÇA
extremidade das lanças.

A extensão da lança deverá ser feita


MACACO
somente sem carga. Primeiramente estenda as CALÇO
lanças, para, em seguida, movimentar a carga, APOIO
utilizando o cilindro hidráulico de elevação ou o DESCANSO
guincho.

3.14 - Colocando o guindaste na posição de


transporte

Após encerrado os trabalhos, o guindaste deverá


ser colocado em posição de transporte.
A rotação do motor deve ser compatível com cada Para colocar o guindaste na posição de
situação de operação: transporte, siga a sequência conforme descrito:
- muito baixa pode desligar o motor no durante a
elevação da carga; 1º - Com o gancho elevado e todas as lanças
- muito alta, dificulta os movimentos precisos e recolhidas e travadas, gire o guindaste para alinhar
aumenta o consumo de combustível. a lança principal com o descanso.

OBS: Para elevar a carga, deixe a lança sempre


na posição mais próxima possível da vertical,
evitando arrastar a carga.

Sempre verifique o espaço livre ao


redor do guindaste e, também, se as sapatas
estão firmes e estendidas corretamente.

3.13 - Basculando a cabina do caminhão

Alguns caminhões possuem cabina tipo


basculante, que é levantada em casos de 2° - Eleve a lança principal até que o gancho
manutenção no motor. principal fique alinhado verticalmente com a alça da
Se o motor não estiver funcionando, será base. Abaixe o gancho principal e prenda-o na base
necessário levantar a lança do guindaste para, então, através da alça.
poder bascular a cabina.

Procedimento:
- Retire o bujão da válvula do cilindro de inclinação;

ϕ3 ϕ7

- Coloque o macaco hidráulico do caminhão sobre


o apoio do descanso da lança;
- Levante a lança e apóie-a com o calço, localizado
dentro da caixa de ferramentas.
Manutenção e conservação Capítulo 4

Conteúdo
4.1 - Intervalos de lubrificação

4.2- Graxas recomendadas

4.3 - Lubrificação por graxeiras

4.4 - Lubrificação do sistema de giro

4.5 - Conservação das hastes dos cilindros

4.6 - Pontos de lubrificação

4.7 - Cabos de aço

4.8 - Ganchos e moitão

4.9 - Ajuste de tensão dos cabos da lança interna

4.10 - Redutor de giro e redutor do guincho

4.11 - Filtragem do óleo

4.12 - Substituição do óleo hidráulico

4.13 - Substituição do filtro de ar

4.14 - Manutenção do filtro de sucção

4.15 - Manutenção do filtro de retorno

4.16 - Cuidados com o sistema hidráulico

4.17 - Sistema de arrefecimento

4.18 - Conservação do guindaste


Manutenção e conservação Capítulo 4
4.1 - Intervalos de manutenção verificação de freios, pneus, fusíveis, etc.
O período em horas trabalhadas equivale ao
Uma manutenção preventiva confere maior vida período em dias conforme tabela abaixo:
útil aos componentes do guindaste.
Efetue a manutenção baseada em horas
Período em horas
trabalhadas, através de horímetro localizado na Período em dias
trabalhadas
cabina do caminhão.
A tabela de manutenção mostra a periodicidade 50 Horas 15 dias
em que devem ser feitas as manutenções no 100 horas 30 dias
guindaste. 250 horas 90 dias
Para a substituição do óleo hidráulico,
500 horas 180 dias
recomendamos enviar uma amostra para um
laboratório especializado antes de substituí-lo. Muitas 1000 horas 365 dias
vezes uma refiltragem evita a necessidade de
substituição de todo o óleo. Atenção:
Além dos componentes da tabela, deverão ser
A graxa jogada no solo pode causar graves
feitas verificações nos apertos dos parafusos, bomba
acidentes pessoais e ao meio ambiente.
e componentes elétricos do guindaste.
É muito importante, também, que o caminhão
tenha uma manutenção adequada, incluíndo

1ª Manutenção
Procedimento Componente
manutenção periódica

Limpeza Filtro do sucção 250 hs 500 hs

Nível do óleo hidráulico 50 hs 50 hs


Pastilhas dos freios dos guinchos 250 hs 500 hs
Tubulações – Apertos e vazamentos 100 hs 100 hs
Cabos de aço 250 hs 250 hs
Verificação Nível de óleo do redutor de giro 100 hs 100 hs
Nível de óleo do redutor do guincho 100 hs 100 hs
Sistema de Fim-de-Curso 100 hs 100 hs
Comprimento das lanças 100 hs 100 hs

Aperto parafusos rolamento de giro 100 hs 600 hs


Intervalo entre lanças 100 hs 100 hs
Pontos de lubrificação ( graxeiras ) 100 hs 100 hs
Lubrificação
Redutor de giro ( graxeiras ) 100 hs 100 hs
Cabos de aço 250 hs 250 hs

Filtro de ar 250 hs 500 hs


Filtro de retorno 250 hs 500 hs
Filtro de pressão --- ---
Substituição
Óleo hidráulico 250 hs 1000 hs
Óleo dos redutores de giro 50 hs 1000 hs
Manutenção e conservação Capítulo 4
4.2 - Graxas recomendadas entre si. A ordem pela qual são citados os referidos
lubrificantes não significa indicação alguma a respeito
A aplicação deficiente ou errada de lubrificantes da sua qualidade.
conduz a um desgaste superior e reparos O recheio de graxa tem a finalidade de reduzir a
desnecessários no equipamento. fricção, produzir o banho e preservar contra a
Lanças e graxeiras, exceto rolamento de corrosão. É recomendável engraxar sempre com
giro e ganchos, devem ser lubrificados com graxa abundância, até que se forme um colarinho de graxa
que tenha a seguinte especificação: fresca ao redor dos vãos existentes entre os anéis e
nas juntas. Fazer girar o rolamento durante a
Estrutura............................................................... lisa operação de lubrificação para distribuir a graxa por
Base de sabão (para lanças).............complexo de Ca toda a coroa.
Consistência ..............................(NLGI) 2 DIN 51818
Designação ................................KP2K-35 DIN 51502
Ponto de gotejamento °C ..............150 DIN ISO 2176
Penetrabilidade .........265/295 1/10mm DIN ISO 2137
Estab. à oxidação 100 h / 100 °C............máx 0,2 bar GAXEIRAS
ESFERAS
DIN 51808 COROA
Viscosidade do óleo a 40° .......................>80mm²/s PINHÃO

Absorsão d’água ..................resistente DIN 51807-1

4.3 - Lubrificação por graxeiras

A lubrificação nas articulações, mancais e sistema


de giro são feitas por graxeiras.
Localize as graxeiras no guindaste através do
adesivo de indicação abaixo:

Aral .............................................................Arub HLP2


BP ................................................Energrease LS-EP2
Castrol................................................................EPL2
Limpe bem as graxeiras antes de injetar graxa. A Elf..................................................................EPEXA2
sujeira que é injetada juntamente com a graxa Esso.......................................................BEACON EP2
ocasiona um rápido desgaste. Klober.............................................CENTOPLEX 2EP
Injete graxa nova o suficiente até extravazar a Mobil..................................................MOBILUX EP2
articulação. Lubritec...................................LAGERMEISTER EP2
Após, efetue movimentos para distribuir a graxa. Shell....................................SHELL ALVANIA EP(LF)2
BR................................................LUBRAX GMA-2 EP
4.4 - Lubrificação do sistema de giro e ganchos
Para lubrificar o pinhão, retire as tampas de
As graxeiras da coroa e do pinhão também estão proteção, localizadas na parte superior da base
identificadas pelo adesivo acima. girató ia.
A primeira lubrificação das pistas e da A lubrificação dos ganchos é feita nas graxeiras.
engrenagem é feita durante a montagem. Após, 4.5 - Conservação das hastes dos cilindros
mantenha regularmente conforme a tabela de
manutenção.
As graxas especiais para pistas dos rolamentos com as hastes expostas, estas poderão ficar
são do tipo KP2K, ou seja, óleos minerais com lítio oxidadas. Mantenha os cilindros totalmente
saponificado correspondente à categoria NGLI 2 com recolhidos sempre que possível.
aditivos EP. Não utilize solventes ou componentes abrasivos
Os lubrificantes relacionados na tabela para utiliza na limpesa, pois prejudicam os anéis de vedação do
ção em pistas dos rolamentos podém misturar-se cilindro.
Manutenção e conservação Capítulo 4

4.6 - Pontos de lubrificação

16
1 - Enroladores
2 - Mancais dos cilindros das lanças
3 - Mancais do cilindro de inclinação

7
4 - Comandos
5 - Base giratória
6 - Gancho auxiliar
7 - Entre-lanças
8 - Gancho principal
9 - Cabos de aço
10 - Roldanas

9
11 - Suportes dos guinchos
12 - Rolete dos cabos
13 - Cilindro dos freios dos guinchos
14 - Acoplamento/Cardan
15 - Mancal de fixação da JIB
16 - Mancais da lança JIB
15

14
8
3

5
2
12

6
10

11
13
Manutenção e conservação Capítulo 4

4.7 - Cabos de aço há lubrificação interna no cabo. A corrosão interna


representa um grande perigo pois ela pode existir
O cabo de aço é formado por uma alma envolvida sem que se manifeste exteriormente.
por diversos fios de aço. Sua vida útil depende de
uma boa conservação e dos esforços aos quais é 4.7.4 - Laços
submetido .
Veja abaixo as partes que formam o cabo de aço Para aplicação de grampos (clips) em laços,
e a forma correta de medir o seu diâmetro: observe as recomendações ilustadas na figura
abaixo:
Arame  

Alma

Arame central Certo 


Cabo de aço
Perna



Errado

4.7.1 - Lubrificação dos cabos 4.7.5- Inspeção dos cabos de aço

Os laços e cabos de aço deverão estar sempre Mesmo que os arames não cheguem a romper,
lubrificados. Isso o protege contra a corrosão e podem atingir um ponto de desgaste que diminui
diminui os atritos interno e externo, aumentando a consideravelmente o coeficiente de segurança do
sua durabilidade. cabo, tornando o seu uso perigoso.
Não utilize óleo queimado para lubrificá-lo. Utilize Na maioria dos cabos flexíveis o desgaste por
apenas lubrificantes especialmente desenvolvidos abrasão não constitui um motivo de substituição, se
para esse fim. O óleo queimado é um material ácido. os mesmos não apresentarem arames partidos.
Contém partículas sólidas, que aceleram o processo Quando observar desgaste dos fios externos e,
de corrosão e acabam aumentando o desgaste por conseqüentemente, redução do diâmetro do cabo, a
abrasão. atenção deve ser redobrada.
Existem diversas formas de lubrificação, mas a Também inspecione periodicamente as polias,
mais eficaz é realizada por gotejamento ou pois se estiverem desgastadas, também provocarão
pulverização, com o lubrificante sendo aplicado em desgaste do cabo de aço.
toda a extensão do cabo. O lubrificante poderá ser Tome cuidado para o cabo não tomar a forma de
aplicado com um pincel ou pulverizador. nó. Isso reduz muito a resistência do cabo. Por isso,
Limpe bem o cabo com escova de aço, antes de o nó deve ser imediatamente desfeito.
lubrificá-lo.

4.7.2 - Lubrificantes recomendados: 4.7.6 - Substituição dos cabos de aço

Utilize lubrificante conforme indicado pelo A durabilidade do cabo de aço varia de acordo
fabricante do cabo de aço ou que tenham as mesmas com os esforços aos quais é submetido e com os
características dos lubrificantes abaixo relacionados: cuidados a ele dispensados. Porém, existem alguns
sinais visíveis, que indicam a necessidade de sua
Texaco..................................................Crater 2x substituição. Substitua o cabo se:
Petrobrás...........................................GBA 250 FL
- 6 fios estiverem rompidos em um único passo;
4.7.3 - Corrosão - 3 fios estiverem rompidos em uma único perna;
- arames externos estiverem com menos de 1/3
Durante a inspeção, verifique se o cabo de aço de seu diâmetro;
apresenta sinais de corrosão. Verifique o diâmentro - o cabo estiver com um o diâmetro 5% menor do
do cabo em toda sua extensão, para investigar que o original;
qualquer diminuição desse diâmetro. Essa redução - surgirem distorções do tipo:
pode ser devida a decomposição da alma de fibra alma saltada, dobra ou gaiola de passarinho,
por ressecamento e deterioração, indicando que não - corrosão acentuada.
Manutenção e conservação Capítulo 4

Observe a posição correta de colocar o cabo de


aço no gancho. A trava não deve suspender a carga.

ALMA SALTADA GAIOLA DE PASSARINHO

DOBRA

4.8 - Ganchos e moitão


4.8.1 - Soldas
Uma inspeção visual periódica deve ser feita por
pessoa qualificada, verificando se existem fissuras,
Se surgirem trincas no moitão ou nas suas partes
rachaduras, desgastes ou deformações, tanto no
soldadas, estas poderão ser restauradas com soldas.
gancho, quanto no moitão.
Numa inspeção mais aprofundada, desenrosque
o gancho e verifique se a rosca está em bom estado. Porém, se surgirem trincas no gancho,
Elimine o gancho se sua rosca estiver mais de 20% jamais utilize soldas e nem tente repará-lo.
danificada. A trava não deve estar torta ou O calor da solda altera as propriedades do aço
desgastada. e diminuirá consistentemente a resistência do
Mantenha lubrificado o pino da trava e o gancho.
rolamento de giro do gancho.
4.8.2 - Montagem de cunhas

O travamento da ponta do cabo pode ser


realizado com um pequeno pedaço de cabo de aço
GRAXEIRA DO preso na ponta do cabo. Não soldar a ponta. A
ROLAMENTO extensão da ponta deve ter seis vezes o diâmetro
do cabo e mais que 15 cm.
Inspecione o soquete a cunha e o pino pelo
menos uma vez por ano, verificando se as partes
PINO DA estão em bom estado. Inspecione em intervalos
TRAVA menores, se o cabo estiver operando sob condições
severas de uso.

Inutilize se o gancho estiver gasto.


Não elevar a carga utilizando o gancho de lado,
de costas ou de frente, como mostrado na figura.

ERRADO ERRADO ERRADO


Manutenção e conservação Capítulo 4

4.9 - Ajuste de tensão dos cabos da lança interna

Estes cabos servem para estender e recolher os


últimos estágios da lança. Com o uso constante, o ABASTECIMENTO
cabo poderá alongar-se, necessitando de ajustes.
Para ajustar o cabo de extensão (4), reaperte a
porca (5).
NÍVEL
Para ajustar o cabo de recolhimento (3), afrouxe
a porca (1) e reaperte a porca (2).

4 3 2 1
5

DRENO

redutor de guincho
Faça a substituição com o óleo em temperatura
mormal de trabalho.
Retire o óleo velho através do bujão de dreno.
Após efetuada a troca, acione os guinchos sem
carga para distribuir o óleo pelo conjunto.

4.10.1 - Óleos recomendados para redutores

Para lubrificação dos redutores de giro,


recomendamos os óleos abaixo relacionados:
Todas as porcas estão acompanhadas por contra-
porcas, que deverão ser reapertadas após os ajustes. Fabricante Tipo de óleo

4.10 - Redutor de giro e redutor do guincho Castrol ...........................Castrol Hipóide “B” EP 90


Petrobrás ............................ Lubrax TRM-5 SAE 90
Para verificar o nível do óleo, o veículo deve estar Esso ...................................................... Esso GX 90
nivelado. O nível deve atingir a borda do orifício. Ipiranga ............................................. Ipigerol SP 90
O volume de óleo para cada redutor é de 1.3 litros Mobil Oil ....................................... Mobilube HD-90
aproximadamente. Shell .......................................... Shell Spirax HD 90
Se necessário, abasteça através do orifício de Texaco ....................................Multigear EP SAE 90
abastecimento.
4.10.2 - Substituição das pastilhas de freio dos
guinchos

Por ser um ítem que exige extrema segurança,


recomendamos procurar a Assistência Técnica
Madal Palfinger para efetuar a troca.

NÍVEL
ABASTECIMENTO
Atenção:
Deposite o óleo retirado em recipientes
apropriados. O óleo lançado no solo causa
sérios danos ao meio ambiente.

redutor de giro
4.11 - Filtragem do óleo Nos produtos Madal Palfinger é indicado a classe
de pureza 7 ou ISO 1613.
A contaminação do óleo é causada por
sedimentos que se soltam no interior o sistema 4.11.3 Unidade móvel de filtragem
hidráulico. Sedimento pode ser definido como o
acúmulo de partículas que formam um corpo de pelo A unidade de filtragem deve possuir pelo menos
menos 5µm. O óleo contaminado provoca danos no um elemento filtrante e mangueiras para succionar
sistema hidráulico e seus componentes, destruição e direcionar o óleo para o tanque.
de vedações, bloqueios e mal funcionamento do Não utilizar as unidades para filtrar outro
sistema hidráulico.
O limite da capacidade visual do olho humano tipo de fluído que não seja óleo mineral
de boa saúde está em aproximadamente 40µm. hidráulico. Do contrário danificará a bomba
Portanto, as análises de partículas devem hidráulica e as malhas do filtro.
executadas com microscópio ou em sistemas com
contadores de partículas. 4.11.4 Procedimento de filtragem

Comparação de tamanhos O procedimento abaixo é feito ao abastecer o


75µm
Cabelo humano guindaste. A mangueira de sucção deve conter um
filtro com malha de 5µm e capacidade de retenção
Sedimento de 150g.
30µm
- Retire o bocal do tanque hidráulico do guindaste.
15µm - Posicione a unidade de filtragem junto ao tanque.
5µm - Coloque a mangueira de sucção no tambor com
o óleo para abastecimento.
4.11.1 Tipos de contaminação - Coloque a mangueira da saída no tanque.

Em sistemas de fluído surgem os mais diversos


tipos de contaminação, podendo ser por gases (ar),
líquidos (água) e impurezas sólidas. Estas quotas BOCAL
de impurezas podem ser reduzidas por meio da
FILTRO
filtragem. SUCÇÃO
O óleo filtrado reduz a necessidade TAMBOR
de substituição por óleo novo, reduzindo os
custos de manutenção e o impacto ambiental.

4.11.2 Classificação da contaminação por partículas

O grau de pureza é definido de acordo com o


BOMBA
tipo de equipamento. No padrão internacional, temos
os graus de pureza recomendado abaixo:

-Conecte o plugue da unidade a uma tomada de


energia.
-Ligue a chave da unidade de filtragem.
-Aguarde o tempo necessário para encher o
tanque.
Obs.: Não deixe a bomba funcionando com o
tambor vazio. Antes que isso aconteça, desligue a
bomba imediatamente.
O óleo hidráulico fornecido a granel ou em
tambores contém classe de pureza NAS 12, ou seja, Realize a troca do elemento filtrante da
classe máxima de contaminação. unidade de filtragem conforme instruções do
Para atingir a classe de pureza adequada é fabricante da unidade. Se o filtro estiver saturado,
necessário realizar a filtragem deste óleo hidráulico. o óleo não será filtrado.
Manutenção e conservação Capítulo 4

4.12 - Substituição do óleo hidráulico Os óleos biodegradáveis são menos agressivos


ao meio ambiente que os óleos hidráulicos
Uma manutenção correta do óleo hidráulico, tradicionais.
prolonga a vida do guindaste. Isso significa, uma
redução dos custos, disperdícios de óleo e um menor Atenção:
impacto no meio ambiente. Não misture óleos com especificações
Constantemente o óleo do sistema hidráulico vai diferentes.
adquirindo impurezas oriundas do próprio
funcionamento. Esse sistema é provido de filtros para 4.12.2 - Substituindo o óleo hidráulico
pufificar esse óleo, que também necessitam ser
substituídos periodicamente. O processo de substituição compreende na
retirada do óleo velho contido dentro do reservatório,
FILTRO DE
mangueiras, cilindros, etc. e colocação de óleo novo,
FILTRO DE AR RETORNO sem misturá-los.
Dentro do cilindro, o óleo hidráulico está dividido
BOCAL
em duas porções: a que fica pelo lado do êmbolo e
pelo lado da haste.
NÍVEL DE
ÓLEO Lado da haste

FILTRO DE
SUCÇÃO
Lado do êmbolo
DRENO

As trocas de óleo hidráulico deverão ser feitas


conforme determina o plano de manutenção. Portanto a retirada do óleo sujo será feita em
etapas:
4.12.1 - Óleo hidráulico recomendado Na primeira etapa, com os cilindros estendidos,
retira-se o óleo pelo reservatório hidráulico, relativo
Existem muitas opções de óleos hidráulicos no ao lado da haste.
mercado. Em caso de dúvidas quanto à escolha dos Na segunda etapa, recolhe-se os cilindros, para
óleos hidráulicos, entre em contato com a sua retirar o óleo relativo ao lado do êmbolo, utilizando-
assistência técnica. se mangueiras de dreno.
Utilize óleos hidráulicos que tenham: Seguindo os passos conforme orientado, garante-
se que todo o óleo velho saia, sem misturar-se ao
• boa viscosidade a qualquer temperatura; óleo novo que será colocado.
• elevada resistência térmica e mecânica;
• elevada resistência ao envelhecimento; 4.12.3 - Substituíndo o óleo do reservatório
• boa proteção anti-corrosiva;
• baixo ponto de congelamento; Faça o patolamento do guindaste, estendendo
• boa capacidade de separação do ar; completamente as extensões das sapatas e as
• pouca possibilidade de formação de espuma sapatas.
• neutralidade em relação a juntas e tubos.

Fabricante Tipo de óleo

Bardhal .............................................Maxlub MA-20


Castrol ...........................................Hyspin AWS 68
Fl Brasil ...............................................Hridobak 68
Ipiranga ................................................Ipitur Aw 68
Mobil ........................................................ DTE 26
Petrobrás .......................Lubrax Industrial HR 68 EP
Shell ..........................................................Tellus 68
Texaco .............................................. Rando HD-68
Manutenção e conservação Capítulo 4

Eleve a lança principal e estenda as lanças Faça a limpeza no interior do reservatório, no filtro
internas de forma que os cilindros fiquem de ar e nos filtros de sucção e de retorno.
completamente estendidos. Substitua os filtros se necessário.
Gire a lança principal para a direita em, Recoloque o bujão de dreno.
aproximadamente, 10°. Abasteça o reservatório com o óleo hidráulico na
Desligue o motor do guindaste. quantidade compatível com o seu guindaste.
Retire o óleo velho contido no reservatório
hidráulico, através do bujão localizado no fundo do 4.12.4 - Retirando o óleo do cilindro de extensão
reservatório.
Pontos de conexão das
Observe que o óleo sujo deverá ser
mangueiras de dreno
acomodado em recipiente apropriado e
compatível com o volume de óleo de todo o
sistema hidráulico do guindaste.

Com o motor desligado, desconecte a mangueira


de retorno do cilindro e coloque o tampão nela.

Atenção:
Nessa etapa, o óleo sujo contido no interior
dos cilindros será jorrado para fora. Portanto,
utilize uma mangueira de dreno para alojar o óleo
num recipiente apropriado e não contaminar o
meio ambiente.

A seguir, conecte a mangueira de dreno no


cilindro, conforme figura.

Lança principal
10º

Mangueira
de dreno

Tampão

Mangueira
de retorno
VISTA SUPERIOR

Reservatório para
óleo velho

VISTA LATERAL
Manutenção e conservação Capítulo 4
Direcione a mangueira de dreno para o recipiente Direcione a mangueira de dreno para o recipiente
de óleo velho. de óleo velho.
Ligue o equipamento. Ligue o equipamento.
Através do comando na cabina, mova a alavanca Através do comando na cabina, mova a alavanca
de extensão das lanças, no sentido de recolhê-las. de inclinação da lança, no sentido de abaixá-la.

Depois de recolhidas as lanças, desligue o Reconecte a mangueira de retorno no cilindro, de


equipamento. forma que não haja vazamentos.
Reconecte a mangueira de retorno no cilindro, de Coloque a lança no descanso e desligue o
forma que não haja vazamentos. equipamento.
Complete o nível de óleo do reservatório Complete o nível de óleo do reservatório
hidráulico. hidráulico.
4.12.5 - Retirando o óleo do cilindro de inclinação 4.12.6 - Cilindros das sapatas
Com o motor desligado, desconecte a mangueira Este procedimento deverá ser feito em cada
de retorno do cilindro e coloque o tampão nela. sapata, sendo uma de cada vez.
A seguir, conecte a mangueira de dreno no
cilindro, conforme figura. - A conexão A corresponde à sapata 1.
- A conexão B corresponde à sapata 2.
- A conexão C corresponde à sapata 3.
- A conexão D corresponde à sapata 4.
Cilindro de
elevação

Mangueira 3 1
de dreno D B

Tampão

C A
4 2

Mangueira
de retorno

Reservatório para Atenção:


óleo velho
Observe que o óleo sujo contido no interior
dos cilindros, será jorrado para fora. Portanto,
utilize uma mangueira de dreno para alojar o óleo
num recipiente apropriado e não contaminar o
meio ambiente.

Sapata 1 - Conexão A
Manutenção e conservação Capítulo 4
Com o motor desligado, desconecte a mangueira cilindro, de forma que não haja vazamentos.
de retorno do cilindro e coloque o tampão nela. Faça este mesmo procedimento para as demais
A seguir, conecte a mangueira de dreno no sapatas.
comando, conforme figura. Tenha certeza de que a alavanca movida
Direcione a mangueira de dreno para o recipiente corresponderá à sua respectiva sapata.
de óleo velho.

DIANTEIRA TRASEIRA
EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO
SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA
DIREITA ESQUERDA DIREITA ESQUERDA
Mangueira AN AN
DIREITA
COLH E
ESQUERDA
COL HE
DIREITA
COLHE
ESQUERDA
COLHE AN AN
L EV TA LEV TA RE RE RE RE L EV TA LEV TA
de retorno
MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL

ABAI XA ABAI XA ESTE DE ESTE DE ESTE DE ESTE DE ABAI XA ABAI XA


N N N N

Tampão
  
Mangueira
de dreno TRASEIRA DIANTEIRA
EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO EXTENSÃO
SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA SAPATA
ESQUERDA DIREITA ESQUERDA DIREITA
ESQUERDA DIREITA ESQUERDA DIREITA
VANTA VANTA COLHE COLH E COL HE COL HE VANTA VANTA
LE LE RE RE RE RE LE LE

MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL MADAL

A BAI XA ABAI XA EST EST EST EST A BAI XA ABAI XA


EN DE ENDE EN DE EN DE

  

Recipiente para
óleo velho Verifique o nível de óleo hidráulico do reservatório
e complete-o se necessário.
Se necessário, faça o procedimento de eliminação
do ar (sangramento) descrito adiante,
Observe que, olhando-se a conexão de frente,
a mangueira de retorno estará sempre à esquerda.
Esse detalhe vale para as quatro sapatas, desde Atenção:
que vistas de frente.
Movimente somente a alavanca relativo ao
cilindro escolhido para fazer o dreno. Movimentar
Ligue o equipamento.
outra alavanca irá contaminar o óleo novo no
Através do comando no lado direito do veículo,
reservatório.
mova a alavanca da sapata, no sentido de recolhê-
la.
Sempre que ligar o equipamento, verifique a
pressão de ar do veículo: mínimo 6 bar.
Se for necessário, faça o procedimento de
acionamento da tomada de força.

4.12.7 - Verificação do nível do óleo

Verifique o nível e a temperatura do óleo hidráulico


através do indicador de nível localizado junto ao
tanque hidráulico.

Agora mova a alavanca para recolher a extensão


da sapata.
NÍVEL DE
ÓLEO

Com a sapata 1 e sua extensão recolhidas,


reconecte a mangueira de retorno na conexão do
Manutenção e conservação Capítulo 4

O nível deve estar entre as marcas de mínimo e Se o filtro apresentar deformações ou furos na
máximo. O veículo deve estar nivelado e com o motor malha substitua-o.
desligado. Todos os cilindros hidráulicos devem estar Verifique o interior do reservatório: se necessário,
na posição de transporte. faça uma limpeza, removendo toda e qualquer
O óleo deverá estar totalmente frio. sedimentação contida no fundo. Não use estopas
Se necessário, complete o nível através do bocal para esta operação.
com um dos óleos recomendados. Reinstale o conjunto do filtro tela de sucção,
substituindo a junta da flange de sucção.
4.13 - Substituição do filtro de ar

O bocal do reservatório hidráulico possui um filtro


de ar (respiro) incorporado, cuja finalidade é permitir 
que o ar entre e saia.
Um filtro de ar demasiadamente sujo ou obstruído, 
causar problemas no sistema hidráulico.
Limpe a face superior do reservatório, evitando
que impurezas venham a cair dentro do reservatório.
Remova os parafusos para retirar o conjunto do filtro
de ar.

TAMPA SUPERIOR
DO FILTRO




4.15 - Manutenção do filtro de retorno


BOCAL DE ENCHIMENTO
O filtro de retorno filtra o óleo que entra no
reservatório.
Localize-o na lateral do guindaste.
Remova o elemento filtrante que está rosqueado
ao corpo do filtro de retorno.

4.14 - Manutenção do filtro de sucção

Localizado no interior do reservatório de óleo


hidráulico, o filtro de sucção filtra o óleo que sai do
reservatório.
É possível fazer a manutenção do filtro de sucção
(2), sem a necessidade de esvaziar o tanque
hidráulico. Utiliza-se um varão para estancar a saída
do óleo.
Faça isso removendo a tampa superior (5) e
introduzindo o varão (3) na curva (4) localizada no Ao trocar o elemento filtrante, verifique sempre
fundo do reservatório. se a passagem livre (by-pass) está desobstruída.
Em alguns modelos, o óleo do reservatório deverá
ENTRADA
ser drenado. DO ÓLEO
VÁLVULA ELEMENTO
Para retirar o filtro de sucção, remova os (BY-PASS) FILTRANTE
parafusos que o prendem pelo lado externo do
reservatório.
A limpeza deve ser feita com solvente e ar
comprimido. Na falta de ar comprimido, use uma
escova macia. Não utilize qualquer ferramenta
pontiaguda, como chaves de fenda, punções, etc.
Manutenção e conservação Capítulo 4

O alojamento do filtro deve ser lavado com Utilize somente um pano macio e limpo, água
solvente e secado em seguida com ar comprimido. morna e sabão neutro ou álcool comum.
Todas as peças de vedação deverão estar limpas
e em perfeito estado. Anéis de vedação em mau 4.18.2 - Revestimentos internos da cabina e peças
estado, deverão ser substituídas. plásticas

4.16 - Cuidados com o sistema hidráulico Utilize apenas água morna e sabão neutro.
Para limpeza do assento, utilize um aspirador de
Não permita a entrada de impurezas de qualquer pó ou apenas escova macia.
natureza no sistema hidráulico. Cuide para não derrame líquidos (água, café, etc)
Ao adicionar óleo hidráulico, certifique-se de que, sobre o painel e dispositivos elétricos.
tanto o óleo, quanto os recipientes estejam
perfeitamente limpos. 4.18.3 - Palhetas do limpador
Jamais use óleos de qualidade inferior, duvidosa
ou não especificada. Tão importante quando a limpeza dos vidros, as
Troque o óleo com o equipamento em palhetas também necessitam de cuidados. Lave-as
temperatura normal de funcionamento. periodicamente com pano úmido e sabão neutro e
Antes de operar o guindaste, faça todos os enxagüe-as com água.
cilindros hidráulicos funcionarem sem carga por Para afastar o limpador do vidro, segure pelo
alguns minutos, que eliminará o ar contido nas braço e nunca pela palheta.
tubulações e carcaças.
Não ligue o motor com o tanque hidráulico vazio. 4.18.4 - Arejamento da cabina
Corrija sempre qualquer vazamento que aparecer
no sistema hidráulico. Não deixe a cabina fechada por longos períodos,
Mantenha o respiro do reservatório hidráulico e principalmente se estiver úmida. A umidade faz criar
filtros sempre em boas condições. manchas e bolores.

4.17 - Sistema de arrefecimento 4.18.5 - Produto de limpeza

Todo o motor precisa estar funcionando sob uma Para a manutenção do seu guindaste utilize
temperatura constante, pelo maior tempo possível, apenas detergentes com PH neutro, para evitar a
independente das exigências a que esteja sendo oxidação em componentes cromados. Quanto à
submetido. escolha do detergente, utilize apenas produtos não
O sistema de arrefecimento tem essa sunção. O prejudiciais ao meio ambiente.
processo de resfriamento é realizado através de um Alguns detergentes prejudicam a pele. Informe-
ventilador, localizado no corpo do radiador e acionado se junto ao seu fornecedor e proteja-se devidamente
por pressão hidráulica. antes de iniciar os trabalhos de limpeza.
Mantenha o radiador sempre limpo e com as Ao utilizar equipamentos de limpeza com alta
tubulações desobstruídas. pressão, deve ser mantida sempre uma distância
suficiente entre o pulverizador e o guindaste, caso
4.18 - Conservação do guindaste contrário poderá provocar danos devido à elevada
pressão da água.
Uma manutenção completa inclui a limpeza e Os componentes elétricos, de plástico, as placas
conservação do guindaste. O número de vezes que de identificação e as articulações não devem ser
o guindaste deve ser lavado depende da freqüência lavadas com equipamentos de limpeza de alta
de utilização, da estação do ano, das influências pressão. Não utilizar solventes de limpeza, que
atmosféricas, etc. atacam as placas de identificação e peças plásticas.
Óleo e poeira prejudicam a pintura do seu Nunca pulverizar diretamente os componentes
guindaste e podem causar corrosão dos elétricos . Caso entre água nestes, pode ocorrer
componentes. curtos-circuitos no sistema elétrico.
Lave o seu guindaste apenas com o sistema Tenha, cuidado para não retirar com a água a
elétrico desligado. graxa das articulações.

4.18.1 - Limpeza dos vidros 4.18.6 - Conservação em períodos de inatividade

Mantenha os vidros sempre limpos, para que a O primeiro passo é a limpeza rigorosa de todas
sujeira não dificulte a visibilidade. as partes. O acúmulo de barro, óleo e graxa que se
Manutenção e conservação Capítulo 4

aderem ao equipamento favorecem condiçoes de Observe que muitos componentes estão


umidade, provocando a oxidação. contaminados com graxa e óleo e não devem ser,
Para a limpeza, use água (inclusive quente ou em nenhuma circunstância, abandonados no solo,
vapor), ar comprimido ou aspiradores do tipo mesmo os óleos e graxas biodegradáveis .
industrial. Todos os componentes devem receber Elimine as peças separadamente de acordo com
cuidados especiais. a sua condição (aço, plástico, componentes elétricos,
Estenda totalmente as lanças, permitindo a óleos, graxas, etc.) e com as respectivas disposições
completa secagem e lubrifique as entre-lanças. legais em vigor.
Após a secagem, engraxe todos os pontos
identificados na tabela. 4.18.8 - Análise de anomalias
Retoque a pintura nos locais descascados e/ou
arranhados. Em algumas situações de anomalias é possível
Faça a manutenção dos filtros. reparar o problema em um componente com certa
Recolha todos os braços e lanças, para que as facilidade. A tabela abaixo auxiliará a detectar a causa
hastes não fiquem expostas. do problema e indicará uma possível solução.
OBS: Não aplique graxa ou tinta nas hastes, Caso o problema seja mais grave ou não for
nem as lave com solvente, pois danificam as possível repará-lo pela tabela, contate a Assistência
vedações. Técnica mais próxima.

4.18.7 - Desativação e desmontagem


Atenção:
Se o guindaste for desativado e desmontado, os Não ignore qualquer indício de falha no
seus componentes deverão ser corretamente guindaste. Pense sempre em segurança!
eliminados.

POSSÍVEL CAUSA AÇÃO CORRETIVA

a) Limpe ou troque o filtro;


a) Filtro de sucção obstruído;
b) Substitua mangueiras defeituosas ou reaperte a flange
b) Entrada de ar na sucção da bomba;
do filtro e abraçadeiras;
c) Óleo de viscosidade incorreta;
c) Utilize um dos óleos recomendados;
d) Bomba com desgaste generalizado;
d) Repare ou substitua a bomba;
e) Palhetas da bomba gastas ou quebradas.
e) Repare ou substitua a bomba.

a) Filtro de sucção obstruído; a) Limpe ou substitua o filtro;


b) Entrada de ar na linha de sucção; b) Reaperte abraçadeiras e flanges;
c) Óleo de viscosidade incorreta; c) Utilize um dos óleos recomendados;
d) Bomba com desgaste generalizado. d) Repare ou substitua a bomba.

a) Bomba com desgaste generalizado; a) Repare ou substitua a bomba;


b) Válvula(s) de alívio desregulada(s); b) Contate a assistência técnica;
c) Vazamento interno em cilindros(s); c) Troque o reparo do cilindro afetado;
d) Trabalho repetitivo e constante por longo d) Faça intervalos de paradas ou consulte a Assistência
período. Técnica.

a) Válvulas de alívio com pressão muito baixa; a) Consulte a Assistência Técnica;


b) Vazamentos internos nos componentes; b) Substitua o reparo ou os componentes afetados;
c) Obstruções nas linhas do óleo hidráulico. c) Verificar os pontos e desobstruir.
Manutenção e conservação Capítulo 4
4.19 - Tabela de torques

Parafusos frouxos podem colocar em risco a segurança do equipamento.


As tabela abaixo deverão ser consultadas sempre que houver dúvida na hora de dar o aperto final nos
parafusos e porcas.

4.19.1 - Torque em roscas

4.19.2 - Torque para prisioneiros

Torque de aperto para prisioneiros


Bitola kgm Nm lb.pol lb.pé

M24x1,50x1000 61 600 5310 442

M30x1,50x1000 122 1200 10620 885

M36x1,50x1450 204 2000 17700 1475


Garantia e entrega técnica Capítulo 5

Conteúdo

5.1 - Prazo e normas gerais da garantia

5.2 - Excluentes da garantia

5.3 - Invalidade da garantia

5.4 - Assistência técnica


Garantia e entrega técnica Capítulo 5
Ao solicitar peças de reposição ou qualquer dos pagamentos estipulados no contrato de compra
informação referente ao seu equipamento Madal e venda. As peças e/ou partes substituídas são
Palfinger, da Fábrica ou do Revendedor Autorizado, direito de propriedade do fabricante.
é muito importante mencionar os dados que
identificam seu equipamento. 5.2 - Excluentes da garantia
Estas informações estão contidas na placa de
identificação fixada no suporte do assento do 6.2.1 - Não são cobertas pela Garantia as
operador. despesas de viagem e estadia dos técnicos da
MADAL-PALFINGER, como transporte, frete,
seguros, utilização e locação de reboques, danos
Modelo: materiais ou pessoais decorrentes de acidentes
causados por falha dos operadores.
Série:
6.2.2 - Ítens de consumo ou desgaste natural pelo
Ano de fabricação: uso, tais como lâmpadas, solenóides, etc.);

6.2.3 - Óleos hidráulicos, lubrificantes, graxas;


Utilize o catálogo de peças, que acompanha este
manual, para fornecer os códigos das peças ou de 6.2.4 - Combustível;
acessórios que se necessite substituir. Informações
corretas proporcionam entregas rápidas e menor 6.2.5 - Reparos de cilindros hidráulicos, bombas
tempo de máquina parada. hidráulicas, comandos direcionais e válvulas;

5.1 - Prazo e normas gerais da garantia 6.2.6 - Filtros de óleo e de ar;

5.1.1. A MADAL-PALFINGER garante o produto 6.2.7 - Lonas e pastilhas de freio;


acima identificado pelo prazo de 180 dias da data da
sua entrega, contra defeitos de projeto e fabricação 6.2.8 - Respectivos serviços de substituição.
ou decorrentes de vícios de qualidade do material.
6.2.9 - Componentes que possuem garantia for-
5.1.2. A garantia somente será atendida pela necida diretamente por seus respectivos fabricantes.
Assistência Técnica MADAL-PALFINGER, mediante
a apresentação deste Termo, da Nota Fiscal de 5.3 - Invalidade da garantia
aquisição do produto e do "Relatório de Inspeção,
Revisão e Certificado de Entrega" do mesmo. 5.3.1 - A Garantia fica automaticamente
invalidada se o equipamento for operado por
5.1.3. A MADAL-PALFINGER e sua rede profissional que não possua certificado de operador,
Autorizada são as únicas empresas habilitadas e (treinado por instrutor técnico em operações de
legalmente capazes de aceitar, atender ou rejeitar máquinas para movimentação de cargas) ou que não
solicitações de Garantia. possuem uma experiência mínima comprovada de
3 anos.
5.1.4. A Garantia será prestada nas instalações
da MADAL-PALFINGER ou nas oficinas de sua rede 5.3.2 - Mau uso ou emprego fora das
Autorizada. Fora destes locais, as despesas com características técnicas do produto, negligência ou
deslocamento e estada do(s) técnico(s) são de inabilidade do operador, inobservância das normas
responsabilidade do cliente. de manutenção e segurança inerentes ao
equipamento, conforme recomendação constante no
5.1.5. A substituição ou reparo em garantia será MANUAL DO PROPRIETÁRIO.
efetuada no menor prazo de tempo possível,
compatível com a extensão e natureza do objeto do 5.3.3 - Alteração das pressões e/ou violação de
atendimento; eventuais retardos na aplicação da lacres do sistema hidráulico, bem como abrir
garantia não dão direito a ressarcimento por perdas bomba(s), comando(s), válvulas hidráulicas e outros
e danos, nem à prorrogação do prazo de garantia. componentes não autorizados por escrito pela
fábrica.
5.1.6. A utilização dos serviços da Assistência
Técnica MADAL-PALFINGER durante o prazo da 5.3.4 - Emprego de óleos e filtros diferentes ou
Garantia não implica na possibilidade de suspensão não substituídos no período ( horas) conforme
Garantia e entrega técnica Capítulo 5
recomendação constante no manual do proprietário. Revisão e Certificado de Entrega".
Esta falta de manutenção também impede a
concessão de garantia nos itens hidráulicos como 5.4.3 - O departamento de Assistência Técnica e
Bomba(s), Cilindro(s), Comando(s), Motor(es) , Peças da MADAL PALFINGER, possui à disposição
Válvula(s) e seus respectivos componentes. técnicos qualificados para prestar as melhores
orientações sempre que solicitado.
5.3.5 - Uso de acessórios, dispositivos, peças de
reposição e componentes não originais MADAL, ou 5.5 - Considerações gerais
não aprovados pela MADAL PALFINGER,
5.5.1. A fim de evitar possíveis mal-entendidos, é
5.3.6 - Intervenção por oficina não Autorizada indispensável que o cliente conheça os limites e a
MADAL PALFINGER. natureza da garantia concedida pela MADAL-
PALFINGER, mediante a leitura deste Termo.
5.3.7 - Uso de componentes propulsores
(tomadas de força e bombas hidráulicas) não 5.5.2. Antes de utilizar o equipamento é
apropriadas e/ou com características técnicas indispensável ler atentamente o Manual do
diversas daquelas especificadas pela MADAL. Proprietário, que acompanha cada produto MADAL-
PALFINGER, para poder operar com a máxima
5.3.8 - Montagem não realizada ou não autorizada segurança. Uma boa manutenção e um correto uso
pela Assistência Técnica ou pela rede Autorizada são premissas indispensáveis para garantir um bom
MADAL PALFINGER. rendimento e segurança do equipamento.

5.3.9 - Dano causado por acidente ou por agente 5.5.3. Para garantir um constante e regular
da natureza (raio, enchente, etc.). funcionamento do equipamento e para evitar perda
da garantia, a eventual substituição de partes ou
5.3.10 - Remoção ou adulteração da plaqueta de peças deve ser efetuada com componentes originais
identificação do produto. MADAL-PALFINGER.

5.4 - Assistência técnica 5.5.4. Qualquer acidente, envolvendo direta ou


indiretamente um equipamento MADAL-
5.4.1 - As Redes de Autorizadas tem a obrigação PALFINGER, deve ser comunicado à oficina
de fornecer a necessária assistência aos Produtos Autorizada ou diretamente a Assistência Técnica no
MADAL PALFINGER, tanto durante quanto após o período de 24 horas da ocorrência do evento.
período de garantia. O cliente, por seu lado, deve
dirigir-se à oficina Autorizada ou diretamente a 5.5.5 - A MADAL -PALFINGER. se reserva no
Assistência Técnica da MADAL PALFINGER para direito de introduzir, a qualquer momento, toda e
qualquer necessidade de caráter técnico, qualquer modificação em seus produtos, sem que
principalmente durante o período de garantia, sob isso gere obrigação de aplicar tal modificação nos
pena de decadência do próprio direito à garantia. produtos já vendidos, entregues ou sobre pedidos
em carteira para entrega futura.
5.4.2 - O equipamento deverá ser removido à
Assistência Técnica MADAL PALFINGER mais 5.5.6 - Este termo de garantia somente é válido
próxima, devendo ser apresentado este Termo, a se estiver preenchido e assinado pela MADAL-
Nota Fiscal de aquisição e o "Relatório de Inspeção, PALFINGER.

ATENÇÃO!
É expressamente proibido soldar, cortar, furar ou efetuar qualquer tipo de
alteração no equipamento sem consulta prévia à Madal Palfinger, sob pena de
comprometimento da estrutura do produto, a sesurança do equipamento e,
conseqüentemente, a perda da Garantia.
Características do guindaste Capítulo 6
Capítulo 5Garantia e entrega técnica Capítulo
5

1.1 - Dados técnicos

1.2 - Dimensões

1.3 - Gráfico de carga

1.4 - Diagrama hidráulico

1.5 - Diagramas elétricos


Capítulo:
01 / 02
Página: 0100
Dados Técnicos
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

Lanças
Capacidade máxima_______________________________________________________60.000 Kg a 3000 mm
Comprimento da lança estendida__________________________________________42.600 mm (5 secções)
Comprimento da lança recolhida____________________________________________________11.200 mm
Altura com lança retraída (solo)______________________________________________________12.500 mm
Altura com lança extendida (solo)____________________________________________________43.900 mm
Comprimento lança estendida com Jib______________________________________________62.600 mm
Altura com lança JIB I (solo)________________________________________________________62.500 mm
Comprimento da lança JIB internas ______________________________________9.000 + 6.500 + 4.500mm
Tempo de abertura das lanças__________________________________________________________128 seg.
Tempo de elevação das lanças__________________________________________________________90 seg.

Guincho principal
Força de tração máxima_____________________________________________________________5.600 kgf
Velocidade do cabo____________________________________________________________60 - 100 m/min
Velocidade do gancho_______________________________________________________8,4 m/min 12 cabos
Cabo de aço _________________________________________________________3/4” X 220m - 6x41 AACI

Guincho auxiliar
Força de tração máxima_____________________________________________________________3.600 kgf
Velocidade do cabo_________________________________________________________________96 m/min
Cabo de aço __________________________________________________________5/8” X 140m - 6x41 AACI

Giro
Velocidade do giro___________________________________________________________________2,3 RPM

Bomba
Vazão para os guinchos_______________________________________________________________205 LPM
Vazão para elevação e extensão________________________________________________________130 LPM
Vazão para sapatas e giro______________________________________________________________29 LPM
Pressão de trabalho dos guinchos___________________________________________________220 kg/cm2
Pressão de trabalho para elevação e extensão________________________________________220 kg/cm2
Pressão de trabalho para sapatas____________________________________________________190 kg/cm2
Pressão de trabalho para o giro_____________________________________________________140 kg/cm2

Sapatas
Extensão máxima___________________________________________________________________7.500 mm
Recolhidas________________________________________________________________________2.600 mm

Pesos aproximados

Guindaste e veículo sem contrapeso________________________________________________44.500 kg


Frontal____________________________________________________________________________17.000 kg
Traseiro___________________________________________________________________________27.500 kg
Contrapeso________________________________________________________________________4.500 kg
Total______________________________________________________________________________49.000 kg

Volume de óleo
Tanque hidráulico___________________________________________________________________615 litros
Mangueiras, válvulas e cilindros_______________________________________________________285 litros
Redutor de giro______________________________________________________________________1,3 litros
Redutores dos guinchos______________________________________________________________1,3 litros

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo: 02 / 02
Página: 0200
Dimensões gerais
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo: 01 / 07
Página: 0300
Gráficos de carga
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006
ALTURA DD SOLO (m)

ÁREA DE OPERAÇÃO (m)

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
02 / 07
Página:
Gráficos de carga 0400
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

REGIME DE CARGA MD600


-85% de tombamento, incluindo peso do gancho principal
COM CONTRAPESO DE 4500Kg

LANÇA PRINCIPAL
ÁREAS LATERAL, TRASEIRA E FRONTAL(360°)
GANCHO 60 Tons GANCHO 25 Tons
Peso próprio 600Kgf Peso próprio 250Kgf
A 11,2m 13,8m 16,4m 19,05m 23,0m 26,9m 34,75m 42,6m
B 12 cabos 12 cabos 8 cabos 8 cabos 5 cabos 5 cabos 4 cabos 4 cabos
GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf
3,00 65° 60600 70° 51500
3,50 62° 51600 67° 45000 71° 37500 74° 30600
4,00 59° 45300 65° 41500 69° 36000 72° 30600
4,50 56° 40200 63° 38500 67° 34700 71° 30600 74° 16250 77° 16250
5,00 53° 35300 60° 34500 65° 32600 69° 30600 73° 16250 75° 16250
5,50 49° 31900 58° 32000 63° 29800 68° 27600 71° 16250 74° 16250 79° 14900
6,00 45° 28800 55° 28300 61° 26800 66° 25300 70° 16250 73° 16250 78° 14900
6,50 41° 25800 53° 25800 59° 24300 64° 23500 69° 16250 72° 16250 77° 14650 80° 8650
7,00 37° 23300 51° 22800 57° 22100 62° 21600 67° 16250 71° 16250 76° 14500 79° 8650
7,50 32° 21200 48° 21000 55° 20600 61° 20100 66° 16250 70° 16250 75° 13900 78° 8650
8,00 26° 19300 45° 19000 54° 18800 59° 18500 64° 16250 69° 16250 74° 13350 77° 8650
8,50 17° 17650 41° 17500 51° 17300 57° 17000 63° 16100 68° 15350 73° 12750 76° 8650
9,00 38° 16000 49° 16000 55° 16000 63° 15300 66° 14550 72° 12100 75° 8650
10,0 30° 14000 44° 13700 52° 13400 60° 13200 64° 13000 70° 11100 74° 8150
11,0 18° 12300 39° 11800 48° 11300 57° 11000 62° 10750 68° 10000 73° 7550
12,0 32° 10400 43° 9600 53° 9300 59° 9150 66° 9250 71° 7000
13,0 24° 9100 38° 8250 49° 8000 56° 7850 65° 8550 70° 6550
14,0 33° 7100 47° 6800 54° 6550 63° 7350 68° 6100
16,0 17° 5300 40° 5000 49° 4750 60° 5650 66° 5350
18,0 30° 4100 43° 3650 56° 4400 63° 4700
20,0 15° 3200 35° 2650 52° 3450 56° 4000
22,0 27° 1900 48° 2650 53° 3250
24,0 16° 900 43° 2000 51° 2600
26,0 38° 1600 49° 2150
28,0 31° 1150 45° 1650
30,0 22° 700 41° 1300
32,0 37° 1000
34,0 32° 700
A-Comprimento da Lança B-Área de Operação
1º- As cargas acima da linha em negrito, foram calculadas com base na resistência
da estrutura e abaixo calculadas com base na estabilidade.
2º- Cargas calculadas com sapatas na extensão máxima, terreno plano e firme.
3º- A extensão da lança deverá ser feita somente sem carga. A carga deverá ser
movimentada com cilindro de elevação ou com guincho.
22345

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
03 / 07
Página:
Gráficos de carga 0500
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

REGIME DE CARGA MD600


-85% de tombamento, incluindo peso do gancho principal
SEM CONTRAPESO

LANÇA PRINCIPAL ÁREAS LATERAL E TRASEIRA


GANCHO 60 Tons GANCHO 25 Tons
Peso próprio 600Kgf Peso próprio 250Kgf

A 11,2m 13,8m 16,4m 19,05m 23,0m 26,9m 34,75m 42,6m


B 12 cabos 12 cabos 8 cabos 8 cabos 5 cabos 5 cabos 4 cabos 4 cabos
GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf
3,00 65° 55600
3,50 62° 47600 67° 39000 71° 34800 74° 30600
4,00 59° 38100 65° 34500 69° 32500 72° 30600
4,50 56° 33600 63° 32000 67° 31200 71° 30600 74° 16250 77° 16250
5,00 53° 29100 60° 30000 65° 30000 69° 30600 73° 16250 75° 16250
5,50 49° 27200 58° 27500 63° 27500 68° 27600 71° 16250 74° 16250 79° 14900
6,00 45° 24800 56° 25000 61° 25100 66° 25300 70° 16250 73° 15500 78° 14900
6,50 41° 22200 53° 23500 59° 23500 64° 23500 69° 16250 72° 15450 77° 14650 80° 8650
7,00 37° 18450 51° 20300 57° 20900 62° 21600 67° 16250 71° 15250 76° 14250 79° 8650
7,50 32° 16800 48° 18500 55° 19300 61° 20100 66° 16250 70° 15150 75° 13750 78° 8650
8,00 26° 13400 45° 16000 53° 17250 59° 18500 64° 16250 69° 11900 74° 13100 77° 8650
8,50 17° 11400 41° 13800 50° 15200 57° 16600 63° 16100 68° 14250 73° 12350 76° 8500
9,00 38° 12000 48° 13500 55° 15100 62° 15300 66° 13650 72° 11750 75° 8250
10,0 30° 10200 43° 11300 52° 12500 59° 13200 64° 12000 71° 10750 74° 8000
11,0 18° 7500 38° 8700 48° 9900 57° 11000 62° 10100 68° 9000 73° 7250
12,0 32° 7100 43° 8100 53° 9300 59° 7250 67° 8450 71° 6500
13,0 24° 5800 38° 6600 49° 8000 56° 6250 65° 7500 70° 6050
14,0 33° 5600 47° 6800 54° 5250 64° 6750 68° 5250
16,0 17° 3100 39° 5000 49° 3500 59° 5250 66° 4250
18,0 29° 4100 43° 2250 55° 3950 63° 3250
20,0 14° 3200 35° 1850 51° 2750 56° 2000
22,0 27° 850 47° 1750 53° 1150
24,0 16° 500 42° 1150 51° 750
26,0 37° 750
28,0 31° 500
30,0
A-Comprimento da Lança B-Área de Operação
1º- As cargas acima da linha em negrito, foram calculadas com base na resistência
da estrutura e abaixo calculadas com base na estabilidade.
2º- Cargas calculadas com sapatas na extensão máxima, terreno plano e firme.
3º- A extensão da lança deverá ser feita somente sem carga. A carga deverá ser
movimentada com cilindro de elevação ou com guincho.
22346

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
04 / 07
Página: 0600
Gráficos de carga
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

REGIME DE CARGA MD600


-85% de tombamento, incluindo peso do gancho da Jib (100Kgf)
COM CONTRAPESO DE 4500Kg

LANÇA JIB ÁREA FRONTAL


A 10°
JIB 9,0m 1cabo
25° 40° 10°
JIB 15,5m 1cabo
25° 40° 10°
JIB 20,0m 1cabo
25° 40°
B GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf
7,00 82° 3500
8,00 81° 3500
9,00 80° 3500 82° 2600 82° 2900
10,00 78° 3500 81° 2500 81° 2700
12,00 76° 3400 78° 2350 80° 1600 79° 2450 80° 1800
14,00 74° 3200 76° 2200 78° 1600 77° 2200 80° 1250 78° 1700
16,00 71° 2800 74° 2100 75° 1500 75° 1950 78° 1200 81° 800 77° 1500 81° 850
18,00 69° 2600 71° 1950 73° 1450 73° 1750 76° 1100 79° 750 75° 1350 79° 800
20,00 66° 2300 69° 1800 70° 1400 70° 1600 74° 1000 77° 700 73° 1200 77° 750 81° 500
22,00 64° 2100 66° 1700 68° 1350 68° 1450 72° 950 75° 650 71° 1100 75° 700 79° 450
24,00 61° 2000 64° 1600 65° 1300 66° 1300 69° 850 72° 600 69° 1000 73° 600 77° 400
26,00 59° 1800 61° 1500 62° 1250 64° 1200 67° 800 70° 600 67° 850 71° 550 74° 400
28,00 56° 1400 58° 1400 60° 1200 61° 1100 65° 750 68° 550 64° 800 69° 500 72° 350
30,00 53° 1000 55° 1150 57° 1100 59° 1000 62° 700 65° 500 62° 700 66° 450 70° 350
32,00 50° 400 52° 700 54° 750 57° 850 60° 600 62° 450 60° 650 64° 400 68° 300
34,00 49° 300 50° 350 54° 800 57° 550 60° 450 58° 550 62° 400 65° 250
36,00 52° 450 55° 500 57° 400 56° 500 60° 350 63° 250
38,00 49° 150 52° 450 54° 350 53° 450 57° 300 60° 200
40,00 51° 300 51° 300 55° 250 57° 200
42,00 52° 200 55° 150
44,00
46,00

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
05 / 07
Página:
Gráficos de carga 0610
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

REGIME DE CARGA MD600


-85% de tombamento, incluindo peso do gancho da Jib (100Kgf)
COM CONTRAPESO DE 4500Kg

LANÇA JIB ÁREAS LATERAL E TRASEIRA


A 10°
JIB 9,0m 1cabo
25° 40° 10°
JIB 15,5m 1cabo
25° 40° 10°
JIB 20,0m 1cabo
25° 40°
B GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf
7,00 82° 3500
8,00 81° 3500
9,00 80° 3500 82° 2600 82° 2900
10,00 78° 3500 81° 2500 81° 2700
12,00 76° 3400 78° 2350 80° 1600 79° 2450 80° 1800
14,00 74° 3200 76° 2200 78° 1600 77° 2200 80° 1250 78° 1700
16,00 71° 2800 74° 2100 75° 1500 75° 1950 78° 1200 81° 800 77° 1500 81° 850
18,00 69° 2600 71° 1950 73° 1450 73° 1750 76° 1100 79° 750 75° 1350 79° 800
20,00 66° 2300 69° 1800 70° 1400 70° 1600 74° 1000 77° 700 73° 1200 77° 750 81° 500
22,00 64° 2100 66° 1700 68° 1350 68° 1450 72° 950 75° 650 71° 1100 75° 700 79° 450
24,00 61° 2000 64° 1600 65° 1300 66° 1350 69° 850 72° 600 69° 1000 73° 600 77° 400
26,00 59° 1800 61° 1500 62° 1250 64° 1200 67° 800 70° 600 67° 850 71° 550 74° 400
28,00 56° 1500 58° 1400 60° 1200 61° 1100 65° 750 68° 550 64° 800 69° 500 72° 350
30,00 53° 1100 55° 1200 57° 1150 59° 1050 62° 700 65° 550 62° 750 66° 500 70° 350
32,00 50° 700 52° 850 54° 900 57° 900 60° 650 62° 500 60° 700 64° 450 68° 300
34,00 47° 400 49° 500 50° 600 54° 800 57° 600 60° 500 58° 600 62° 400 65° 300
36,00 44° 150 46° 250 47° 300 52° 750 55° 550 57° 450 56° 550 60° 350 63° 250
38,00 49° 450 52° 500 54° 450 53° 500 57° 350 60° 250
40,00 46° 200 49° 450 51° 400 51° 450 55° 300 57° 250
42,00 46° 150 48° 350 48° 400 52° 300 55° 200
44,00 46° 150 49° 250 52° 200
46,00 48° 150

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
06 / 07
Página:
Gráficos de carga 0700
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

REGIME DE CARGA MD600


-85% de tombamento, incluindo peso do gancho da Jib (100Kgf)
SEM CONTRAPESO

LANÇA JIB ÁREAS LATERAL E TRASEIRA


A JIB 9,0m
10° (1 Cabo)
JIB 15,5m
10° (1 Cabo)
JIB 20,0m
10° (1 Cabo)
B GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf
7,00 82° 3500
8,00 81° 3500
9,00 80° 3500 82° 2900
10,00 78° 3300 81° 2500
12,00 76° 3200 79° 2200 80° 1600
14,00 74° 2900 77° 2000 78° 1300
16,00 71° 2400 75° 1600 77° 1100
18,00 69° 2000 73° 1200 75° 850
20,00 66° 1200 70° 900 73° 500
22,00 64° 400 68° 400 71° 200
24,00
26,00
28,00
30,00
32,00
34,00
36,00

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
06 / 07
Página:
Gráficos de carga 0710
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

REGIME DE CARGA MD600


-85% de tombamento, incluindo peso do gancho principal
SEM CONTRAPESO

LANÇA PRINCIPAL ÁREA FRONTAL


GANCHO 60 Tons GANCHO 25 Tons
Peso próprio 600Kgf Peso próprio 250Kgf

A 11,2m 19,05m 26,9m 34,75m 42,6m


B 12 cabos 8 cabos 5 cabos 4 cabos 4 cabos
GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf GRAUS Kgf
3,00 65° 55600
3,50 62° 47600 74° 30600
4,00 59° 38100 72° 30600
4,50 56° 33600 71° 30600 77° 16250
5,00 53° 29100 69° 30100 75° 16250
5,50 49° 27000 68° 27100 74° 16250 79° 14900
6,00 45° 24600 66° 25100 73° 16100 78° 14900
6,50 41° 21600 64° 22900 72° 15550 77° 14250 80° 8650
7,00 37° 17600 62° 20900 71° 14550 76° 13900 79° 8450
7,50 32° 16000 61° 19300 70° 14100 75° 12750 78° 8250
8,00 26° 12600 59° 17600 69° 13750 74° 11850 77° 7950
8,50 17° 10600 57° 15900 68° 13250 73° 11250 76° 7450
9,00 55° 14300 66° 13000 72° 10900 75° 7050
10,0 52° 11600 64° 11150 70° 9850 74° 6750
11,0 48° 8600 62° 8750 68° 7650 73° 6050
12,0 43° 6600 59° 5950 66° 7050 71° 5250
13,0 38° 4300 56° 3850 65° 5050 70° 3750
14,0 33° 3100 54° 2750 63° 4250 68° 2750
16,0 17° 1600 49° 1550 59° 3250 66° 2250
18,0 43° 750 55° 1250 63° 1450
20,0 56° 450
22,0
24,0
26,0
28,0
30,0
A-Comprimento da Lança B-Área de Operação
1º- As cargas acima da linha em negrito, foram calculadas com base na resistência
da estrutura e abaixo calculadas com base na estabilidade.
2º- Cargas calculadas com sapatas na extensão máxima, terreno plano e firme.
3º- A extensão da lança deverá ser feita somente sem carga. A carga deverá ser
movimentada com cilindro de elevação ou com guincho.
22347

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Capítulo:
01 / 01
Página:
Diagrama hidráulico 0800
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

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Capítulo:
01 / 17
Página:
Diagrama elétrico 0900
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

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Capítulo:
02 / 17
Página: 1000
Diagrama elétrico
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

Central elétrica

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
03 / 17
Página:
Diagrama elétrico 1100
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

LISTA DE ENTRADAS E SAÍDAS


MÓDULO ELETRÔNICO

No. MÓDULO: 1
LOCALIZAÇÃO: CENTRAL ELÉTRICA

CONECTOR 37 VIAS
No. PINO No. ENTR. ENTRADAS

No. PINO No. SAÍDA SAÍDAS

No. PINO SENSOR A. TERRAS ANALÓGICOS

CONECTOR DE COMUNICAÇÃO
No. PINO DESCRIÇÃO

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
04 / 17
Página: 1200
Diagrama elétrico
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

MÓDULO ELETRÔNICO

No. MÓDULO: 3
LOCALIZAÇÃO: CABINE DO CAMINHÃO

CONECTOR 37 VIAS
No. PINO No. ENTR. ENTRADAS

No. PINO No. SAÍDA SAÍDAS

SENSOR A. TERRAS ANALÓGICOS

CONECTOR DE COMUNICAÇÃO
No. PINO DESCRIÇÃO

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
05 / 17
Página:
Diagrama elétrico 1300
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

LISTA DE ENTRADAS E SAÍDAS


MÓDULO ELETRÔNICO

No. MÓDULO: 2
LOCALIZAÇÃO: CENTRAL ELÉTRICA

CONECTOR 37 VIAS
No. PINO No. ENTR. ENTRADAS

No. PINO No. SAÍDA SAÍDAS

No. PINO SENSOR A. TERRAS ANALÓGICOS

CONECTOR DE COMUNICAÇÃO
No. PINO DESCRIÇÃO

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
06 / 17
Página: 1400
Diagrama elétrico
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

Médulo 1

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Capítulo:
07 / 17
Página:
Diagrama elétrico 1500
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Médulo 2

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo: 08 / 17
Página: 1600
Diagrama elétrico
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

Médulo 3

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
09 / 17
Página:
Diagrama elétrico 1700
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Válvulas de comando

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo: 10 / 17
Página: 1800
Diagrama elétrico
Modelo:
MD 600 Edição: 07/2006

Painel direito

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Capítulo:
11 / 17
Página:
Diagrama elétrico 1900
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Painel esquerdo

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Capítulo:
12 / 17
Página:
Diagrama elétrico 2000
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Ascorel

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Capítulo:
13 / 17
Página:
Diagrama elétrico 2100
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Conexão central

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
14 / 17
Página:
Diagrama elétrico 2200
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Conexão central

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
15 / 17
Página:
Diagrama elétrico 2300
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Farol / sinalizador da lança

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
16 / 17
Página:
Diagrama elétrico 2400
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Componentes do módulo 3

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
17 / 17
Página:
Diagrama elétrico 2500
Modelo:
MD 600 Edição:
07/2006

Limpadores / buzina / faróis / filtros

Sujeito à alterações sem prévio aviso.


Capítulo:
1/1
Página:
Configuração dos cabos 0100
Modelo:
MD 600 Edição:
11/2006

Roldana guia Fixação


do cabo

Cabo de aço

Roldanas
da lança

Roldanas
do moitão

Gancho

4 cabos II 5 cabos 7 cabos 8 cabos 12 cabos

4 4 5 6 4 5 6 4 5 6 4 5 6
1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3 1 2 3

25T 25T 60T 60T 60T

Sujeito à alterações sem prévio aviso.

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