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TREINAMENTO LIDERANÇA

Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional

PERIGO:
Fonte com potencial
para causar danos.

RISCO:
DANOS:
Lesões e problemas Exposição ao Perigo
de saúde.
Análise preliminar de risco -
APR
• O objetivo da Analise preliminar de risco – APR, é minimizar os riscos
ocupacionais e ambientais relacionados a execução de tarifas não
rotineiras e/ou não padronizadas, realizadas por todos os
colaboradores GERDAU e também terceirizados na Usina Ouro Branco.
Quando elaborar a Analise
Preliminar de Risco?
• Quando não existir para a tarefas operacionais e de manutenção um
procedimento já definido;
• Quando o procedimento existente não contemplar métodos e medidas
preventivas ou quando não forem eficazes para mitigar os riscos das
tarefas;
• Quando for necessário executar atividades/tarefas não contempladas
nos procedimentos operacionais.
Elaboração da APR
• A APR deverá ser elaborada pelo responsável pela execução da tarefa,
com o apoio dos executantes, realizando a descrição de todos os
passos da tarefa, informando a forma que serão executados e as
medidas preventivas para mitigar os riscos da atividade.
• Todos os campos devem ser preenchidos e selecionados corretamente
de acordo com a atividade a ser desenvolvida e os equipamentos e
ferramentas que serão utilizados.
• A APR deverá ter o campo de Classificação (severidade A, B, C ou CR)
assinalado de acordo com a severidade das atividades a serem
realizadas.
Elaboração da APR
Durante a elaboração devem ser observados:
• Separar o serviço/tarefa em etapas (passo a passo);
• Considerar a severidade de todos os riscos associados às etapas;
• Definir as medidas preventivas/de controle/corretivas para os riscos identificados em
cada etapa;
• Considerar a qualificação e habilitação do executante do serviço/tarefa;
• Considerar os recursos técnicos para a execução do serviço/tarefa;
• Considerar as interferências (clima, físicas etc.) que ocorrem no local da execução;
• Considerar se existe a possibilidade de que venham a ser afetadas outras áreas, além
da área onde se pretende realizar o serviço. Se caso positivo, definir medidas
preventivas;
• Buscar informações com o responsável da área onde será executado o serviço para
orientações quanto aos riscos da área e interferências.
• Necessidade de utilização de PT – Permissão de trabalho.
Liberação e assinaturas
A APR deve ser assinada por todos os envolvidos na atividade, liberada e assinada
pelos responsáveis antes no inicio da atividade/tarefa, no local de execução, observando
as responsabilidades de aprovação conforme descrito abaixo:
• Tarefas consideradas CR (catálogo de risco) os liberadores devem sempre ser um
Gerente Gerdau (responsável pela área), um líder ou responsável dos terceiros
(responsável pela tarefa) e SST Gerdau.
• Tarefas de severidade A, os liberadores deverão ser um Líder Gerdau (responsável pela
área) e um líder ou responsável dos terceiros (responsável pela tarefa)
• Tarefas de severidade B ou C o responsável pela área deve ser um colaboradores
designado Gerdau e um líder ou responsável dos terceiros (responsável pela tarefa).
Revalidação e armazenamento
da APR
As APR’s poderão ser revalidadas pelo responsável da tarefa e responsável da área
quando não houver nenhuma alteração no cenário da atividade, quando a mesma
continuar sendo executada pela mesma equipe e todos os riscos da tarefa estiverem
contemplados de controlados.

As revalidações podem ocorrer dentro do prazo máximo de 30 dias subsequentes a


data de liberação inicial.

As APR’s devem ser armazenadas de forma fisica em local definido pela contratada
pelo tempo de 3 meses, quando ocorrer acidentes com pessoas esse prazo de
armazenamento passa a ser 20 anos.
Permissão de Trabalho PT

A Permissão de Trabalho – PT, é uma autorização escrita em


formulário padronizado, emitida e liberada por pessoal capacitado e
autorizado, definindo condições e métodos seguros para a realização de
um determinado trabalho, devendo este documento ser de conhecimento
de todos os envolvidos na tarefa.
O emitente deverá ser uma pessoa indicada, capacitada e treinada.
O liberador deverá ser um responsável Gerdau capacitado e deverá
verificar o preenchimento e liberar a execução da atividade.
Permissão de Trabalho PT
Para a execução de tarefa, fica estabelecido o uso obrigatório de Permissão de Trabalho para as
seguintes tarefas independente da classificação do potencial Severidade da APR:
• Em atividades a Quente;
• Em atividades de Altura não Rotineiras;
• Em atividades não Rotineiras com Produtos Químicos;
• Em atividade com Escavações;
• Em atividade com Içamentos Críticos;
• Em atividade em Espaços confinados;
• Em atividades com material Radioativo;
• Em atividade Sobre Telhados;
• Em atividades com Acessos a Vigas de rolamento de Ponte Rolante;
• Em atividade com Inserção e Extração de Disjuntores;
• Em atividade em Áreas Classificadas (salvo definições constantes no PGG-010-049
Trabalhos em áreas classificadas);
• Em atividades com Trabalho em Rede de Gás (Exceto em atividades de reparo a frio em
tubulações com carga)
Permissão de Trabalho PT
Cada Permissão de Trabalho - PT é específica para uma determinada tarefa,
restringindo-se a um equipamento ou área delimitada. É importante salientar que
tarefas diferentes no mesmo equipamento deverão sofrer uma análise conjunta
para a emissão de cada permissão de trabalho, observando-se as influências e
inter-relações entre as tarefas. Caso ocorra mudança na equipe ou alguma
alteração nas condições do ambiente de trabalho é necessário que se emita uma
nova permissão, não havendo nenhuma mudança a mesma pode ser revalidada.

Obs.: PT de espaço confinado e áreas classificadas qualquer saída de toda equipe


implica na emissão de nova permissão de trabalho.
Bloqueio de Fonte de Energia
• OBJETIVO:
• Estabelecer as exigências necessárias para proporcionar o máximo de proteção à
integridade física dos colaboradores próprios e terceiros, assegurando o bloqueio de fontes
de energias – Pneumática, Elétrica, Hidráulica, Água, Gases, Química, Radioativa, Potencial e
Cinética – durante os trabalhos de manutenção, testes, aferição, inspeção, limpeza ou
qualquer outro tipo de intervenção operacional ou de manutenção, em instalações
industriais, cuja energia possa acidentalmente ser liberada.

Bloqueio de Fontes de Energias

• Impedimento físico que consiste na colocação de travas mecânicas de segurança e


cadeados em um dispositivo de isolamento de energia de maneira a garantir que a
máquina, equipamento, instalação ou sistema não possa ser operado, ligado ou
energizado indevidamente até que o dispositivo de bloqueio seja removido.
Mapa de Bloqueio de Equipamentos - MBE 
• Documento onde são formalizados e registrados os bloqueios (anexo A). Todo mapa de
bloqueio de equipamentos deverá ser arquivado pela Célula que o elaborou, pelo prazo de
15 dias, contados a partir da data na qual foi realizado o desbloqueio. Em caso de ocorrência
de acidentes, o mapa de bloqueio de equipamentos deverá ser arquivado permanentemente
no setor SSMA.
• Todos os documentos usados para solicitação do bloqueio (Ordem de Serviço ou
Procedimentos ou APRs) devem estar registrados no mapa de bloqueio.

• Solicitante
 
• Colaborador da equipe Gerdau que vai solicitar o bloqueio, deve ter sido treinado neste
padrão de Bloqueio de Fontes de Energia. Deverão ser designados formalmente através do
Anexo H.
• Colaborador da equipe Contratada deverá ser designado formalmente através do Anexo H
validado pelo Administrador do Contrato, para solicitar o bloqueio e, devendo ter sido
treinado neste padrão de Bloqueio de Fontes de Energia através do PIT lideranças e portar a
carteirinha gerada pelo Bancodoc evidenciando o treinamento.
Trava Mecânica de Segurança e Etiqueta 
• Dispositivo utilizado para bloquear e impedir a liberação de energia nos equipamentos
bloqueados. Em caso de bloqueio, é obrigatória a utilização das travas mecânicas de segurança
com etiquetas de identificação de segurança em todas as válvulas de linhas de gases, válvulas
de selos d’água, linhas de fluídos hidráulicos e pneumáticos e locais de bloqueio de energia
elétrica. A trava mecânica deverá estar com a etiqueta para sinalizar o bloqueio de energia do
equipamento e deverá seguir o modelo especificado conforme no anexo D.

Caixa de bloqueio da área


• Local onde são colocadas as chaves dos cadeados de bloqueio. Deve possuir pontos para
colocação de cadeados por todos os envolvidos na atividade, de modo que todos tenham
condições de travar a caixa de bloqueio. Se houver mais colaboradores do que os pontos para
colocação de cadeados nas caixas de bloqueio, poderá ser utilizada a trava mecânica de
segurança fixada na caixa de bloqueio, para continuação dos bloqueios, conforme modelo
anexo E.
• Caixa deverá ter identificação contendo no mínimo os pontos de bloqueios ou número da
Ordem de Serviço conforme documento que gerou solicitação.
• Nos casos de inspeção/check pela liderança e equipes de apoio em equipamentos bloqueados,
o cadeado individual (conforme item 3.9) deverá ser colocado na caixa de área.
• O responsável pela caixa de bloqueio deve colocar o cadeado na parte frontal da caixa.
Cadeado/etiqueta 
• Para bloqueio nas caixas de área: Individual com uma única chave. Deve ser identificado por
etiqueta com foto, nome, número de matrícula, telefone de contato, nome da empresa e
nome da célula/equipe, conforme anexo F.
• Para bloqueio em Salas Elétricas, caixas primárias, válvulas e dispositivos, que tiverem
registro no mapa de bloqueio os cadeados de bloqueio devem ter identificação com no
mínimo número e nome da célula ou empresa terceira.

Identificação dos pontos de bloqueio

• Todos os pontos de bloqueio de energia, de alívio de energia residual deverão ser


tagueados.
• Os pontos de realização dos pré-testes deverão ser tagueados e ou informado o
local/sistema/equipamento para realização dele. Esta informação deverá estar disponível no
inventário de bloqueio, conforme modelo anexo C. Os TAGs devem ser idênticos no
inventário, físico e mapa.
Documentos Necessários para solicitação de Bloqueio de Fontes de
Energias
• Ordem de serviço, análise preliminar de risco ou procedimentos contendo o
local exato onde será feita a intervenção e os pontos de bloqueio necessários
para a realização do bloqueio das fontes de energias, devendo também constar
os pontos de dreno e pontos de pré-teste* do equipamento.
• *Nota: Necessário contemplar na documentação somente quando a atividade
demandar pré-teste diferentes do ponto de operação especificado no
inventário de bloqueio de energias (Ex.: Intervenção em painel elétrico deverá
ser feito o check da ausência de tensão no interior do painel e não o teste de
acionamento do equipamento).
• Formulário de Verificação de Bloqueio
• Formulário onde o solicitante e o operador deverão evidenciar a realização do
teste de ausência de energia do equipamento após realização do bloqueio,
conforme – anexo B. O formulário deve estar disponível no local de realização
do pré-teste conforme definição do IBE.
• Bloqueio individual

• Ato da colocação dos cadeados individuais, por todos os colaboradores envolvidos na


atividade, na trava mecânica de segurança no ponto a ser bloqueado ou na caixa de bloqueio.
• TRANSFERÊNCIA DE BLOQUEIO
•  Transferência entre equipes
• Nos casos em que uma equipe transfere sua atividade para outra, deve-se proceder conforme a
sequência:
A. Todos os cadeados individuais da caixa de bloqueio são retirados pelos integrantes da equipe que
estão deixando a frente de trabalho.
B. O solicitante da equipe que deixa o serviço dá baixa no mapa de bloqueio e transfere a(s) chave(s)
do(s) cadeado(s) para o solicitante da equipe que dará continuidade ao serviço.
C O solicitante da equipe que dará continuidade ao serviço inspeciona o local de execução, toma
conhecimento do serviço, riscos existentes, análise preliminar de risco e contramedidas adotadas e
abre uma nova solicitação de bloqueio, inserindo seus dados no Mapa de Bloqueio.  
• D O solicitante da equipe que dará continuidade ao serviço coloca a chave do cadeado na caixa de
bloqueio e os integrantes de sua equipe colocam seus cadeados individuais na caixa de bloqueio. 
• E Quando no bloqueio primário estiver com cadeado nominal e houver necessidade de
transferência do bloqueio, o cadeado deverá ser substituído e registrar no mapa de bloqueio.
 
• 6.2 Transferência individual
• Nos casos em que um colaborador transfere sua atividade para outro, deve-
se proceder da seguinte maneira:
A. O solicitante que dará continuidade ao serviço inspeciona o local de
execução, toma conhecimento do serviço, riscos existentes, análise
preliminar de risco e contramedidas adotadas e abre uma nova solicitação
de bloqueio e coloca o seu cadeado.
B. O solicitante que deixa o serviço dá baixa no mapa de bloqueio, e retira o
seu cadeado.

• É TERMINANTEMENTE PROIBIDO a qualquer profissional retirar bloqueio de outra pessoa


(primário ou secundário ou de área) ou liberar o desbloqueio excepcional sem o recebimento do
Formulário de Autorização Excepcional devidamente preenchido e assinado, com autorização
formal do Gerente ou na sua ausência, o substituto designado.
OBRIGADA!

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