Você está na página 1de 8

PROCEDIMENTO PARA TRABALHO EM ALTURA

CONTRATANTE: MRS LOGISTICA

CONTRATADA:ESTRUTURAR ENGENHARIA

CONTRATO: CW285740_INFRA PONTES


ROLANTES

OBJETO DO CONTRATO: Istalação de Ponte Rolante.

01-Todos os funcionários foram submetidos a exames médicos complementares e estão


aptos para realização dos trabalhos em altura. Foram realizados os seguintes exames:
Clínico
 Acuidade Visual
 Audiometria
 Hemograma Completo
 Glicemia Jejum
 ECG
 EEG
 Teste de Romberg
 TGO
 TGP
 Avaliação Psicossocial
 Consulta Ocupacional
 Consulta Oftalmologica
 Raio x Coluna lombro e Sacra

02- Todos os funcionários foram submetidos a treinamento de capacitação de segurança,conforme


procedimentos da NR35 – TRABALHO EM ALTURA .Todas as nossas atividades com trabalho em altura
somente serão realizadas por trabalhadores treinados e capacitados, com o uso de todos os equipamentos
de proteção individual, necessários às atividades:
 Cinto de Segurança tipo paraquedista com talabartes duplos,
 Capacete com Jugular
 Luva de proteção,
 Botina de segurança,
 Óculos de segurança
 Uniforme
35.3.3- O empregador deve realizar treinamento periódico bienal e sempre que ocorrer quaisquer das
seguintes situações
a) mudança nos procedimentos, condições ou operações de trabalho;
b) evento que indique a necessidade de novo treinamento;
c) retorno de afastamento ao trabalho por período superior a noventa dias;
d) mudança de empresa;
35.3.3.1-O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de oito horas, conforme
conteúdo programático definido pelo empregador
35.3.3.2 Nos casos previstos nas alíneas “a”, “b”, “c” e “d”, a carga horária e o conteúdo programático
devem atender a situação que o motivou;
35.3.4-Os treinamentos inicial, periódico e eventual para trabalho em altura podem ser ministrados em
conjunto com outros treinamentos da empresa

03- Em todas as atividades em altura será feita com o uso de ANDAIME montada por
profissional treinado e capacitado.

04- Para toda atividade com trabalho em altura, será elaborada uma APR – Análise Preliminar
de Riscos e também a PT – Permissão de trabalho, onde todos os funcionários envolvidos na
atividade participarão, juntamente com o Profissional responsável pela execução dos trabalhos.

05-Diariamente antes do inicio das atividades, realizaremos o DDS – Diálogo Diário de


Segurança, onde trataremos de assuntos ligados a segurança do trabalho, referentes aos
trabalhos do dia e dos dias anteriores.

06- Os funcionários deverão usar o DIREITO DE RECUSA, caso qualquer situação de risconão
prevista no planejamento das atividades surjam e possa afetar a integridade física dos mesmos,
comunicando o fato de imediato ao responsável do trabalho ou o gestor do contrato.

07- Etapas das atividades onde realizaremos trabalho em altura:

 Na fixação e Estaiamento das pernas do pórtico.


 Durante o levantamento da Viga principal do pórtico.
 Durante ligações elétricas de automação e testes de funcionamento
08-Riscos identificados para execução da tarefa:

 Queda com diferença de nível – trabalhador.


 Queda de materiais e objetos.
 Queda do equipamento que será instalado.

09-Durante a realização dos trabalhos em altura a área será sinalizada e isolada com uso
dos seguintes EPC:

 Cones de sinalização.
 Fitas refletivas de segurança.
 Pedestal de sinalização.
 Correntes de sinalização.

10- Medidas preventivas para Trabalho em Altura

 Planejar todas as ações que precisam ser tomadas antes da Atividade em Altura ser
iniciada.
 Respeitar as diretrizes apresentadas na NR 35, específica para Trabalho em Altura.
 Realizar treinamentos periódicos para atualização e constante melhoria dos
processos.
 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas
na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
 Fazer uso correto dos EPI – Equipamentos de Proteção Individual;
 Os trabalhadores devem apresentar ao trabalho em boas condições físicas e mentais
para o trabalho, sendo expressamente proibido o uso de drogas e bebidas alcoólicas.


- Atividades em alturas Rotineiras

 35.4.6 Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.
 35.4.6.1 Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em
altura devem conter, no mínimo:
 a) as diretrizes e requisitos da tarefa;
 b) as orientações administrativas;
 c) o detalhamento da tarefa;
 d) as medidas de controle dos riscos característicos à rotina;
 e) as condições impeditivas;
 f) os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
 g) as competências e responsabilidades.



 13- Atividades em altura não Rotineira
 35.4.7 As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente
autorizadas mediante Permissão de Trabalho.
 35.4.7.1 Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser
evidenciadas na Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
 35.4.8 A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final,
encerrada e arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
 35.4.8.1 A Permissão de Trabalho deve conter:
a) os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b) as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c) a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
 35.4.8.2 A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade
restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação
nas situações em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe
de trabalho.
 O QUE É A PERMISSÃO DE TRABALHO (PT)
(É o documento que certifica que todos os riscos foram avaliados e todas as precauções
de controle foram tomadas para cada risco identificado)
 isolamento;
 queda
 ancoragens;
 pessoal habilitado etc.

14-Emergências e salvamento

 Em caso de quedas o resgate deve ser urgente e feito por


pessoas capacitadas para tal fim um dos sintomas desses
coágulos é o formigamento nas pernas por isso a comunicação
é importante.
 O tempo entre a perda da consciência e o surgimento dos
agravos fisiológicos é muito curto.
 Portanto é necessário atendimento rápido e eficaz.” faça
perguntas para vítima tipo: se está formigando as pernas, se não
está com tontura e outras. assim manterá a responsabilidade do
paciente até a chegada do suporte avançado.

O que Fazer?
 PLANEJAMENTO (Através de uma Análise de Riscos)
 ANCORAGENS DEBREÁVEIS OU UM KIT DE RESGATE PRÉ MONTADO
 o resgate não se deve soltar o cinto de imediato pois esses
coágulos podem se desprender e percorrer a circulação
podendo parar direto no coração ou em minúsculos vasos
entupindo-os e causando sérios riscos ou até a morte.

 Os profissionais responsáveis pelo resgate devem contar com todos os Equipamentos de Proteção
indicado para operações em altura, garantindo que não ocorra nenhum outro acidente durante o
resgate à vítima;

 Caso a vítima esteja em um local de fácil acesso, podem ser utilizadas técnicas por meio
motorizados, o que facilita o transporte. Caso o acesso seja difícil, é indicado o uso de cordas, por
cima ou por baixo;

 Há duas formas de resgatar a vítima por cima. Se o local tiver cordas disponíveis, o resgate poderá
ser feito com equipamentos como ascensores de punho e peitoral. Porém, em falta de corda, os
responsáveis pelo resgate devem utilizar a escalada.

 Ao chegar à vítima, deve-se atentar ao peso dela e a posição em que ela se encontra, garantindo a
correta distribuição do peso.

Existem algumas normas e padrões que definem várias cargas horárias para que profissionais possam
executar essas atividades. Essas envolvem manobras de médio e alto nível técnico, com seus riscos,
devidamente controlados e analisados, além de um treino constante. Para tanto, um trabalho bem planejado
deve considerar vários fatores, entre eles o de evitar que aconteça um novo acidente, optando pela técnica
de resgate mais fácil, mais rápida e mais eficiente. Sempre que um profissional se pendurar numa corda
para efetuar um trabalho, todos os riscos típicos de qualquer atividade que envolva verticalidade estarão
presentes, ainda que de forma controlada.
SALVAMENTO EM ALTURA | KIT PRÉ-MONTADO
Trata-se de um kit, acondicionado em uma pequena bolsa de fácil transporte e manuseio, que deverá
ser facilmente acessado e operado por alguém treinado, quando ocorrer queda com vítima suspensa.
Particularmente chamo essa técnica de Sistema de Resgate Passivo, já que depende da instalação do kit
na vítima. Esse kit pode ser montado com a combinação de vários equipamentos, desde que obedeçam à
seguinte lista:
1 Freio
Desencores automáticos – I´D e Grigri 2 da Petzl e D4 da ISC
Deverão ser preferencialmente de bloqueio automático, tipo I´D, Grigri, D4; caso você prefira
usar o bom e velho freio oito, recomendo usar junto um cordelete com um nó blocante – isso
evitará que a vítima caia de forma descontrolada caso as mãos do socorrista soltem da corda. No
freio automático, o cordelete não é necessário.
2 Polias Duplas

Polia Dupla base chata


Preferencialmente de base chata para facilitar o uso com o cordelete que funcionará como captura de
progresso. Quanto menores e mais leves forem as polias, melhor será, para que o kit tenha dimensões
pequenas, facilitando o uso e transporte.
1 Cordelete ou 1 Trava Quedas ou 1 Bloqueador de Cordas tipo
ropegrab ou 1 Rescucender

Bloqueadores para captura de progresso


Funcionarão como captura de progresso, ou seja, ao tracionarmos a vítima para liberá-la de sua
ancoragem, a captura de progresso evitará que esta volte para sua posição inicial, evitando a queda.
Qualquer um dos equipamentos acima pode ser usado, mas particularmente um trava quedas ou
blocante de corda facilita muitíssimo a operação do sistema, caso seja necessário liberar a captura de
progresso para ajustar o tamanho do bloco de polias; o cordelete terá um pouco mais de dificuldade,
mas funcionará tão bem quanto. O único cuidado importante é: ajustar muito bem seu tamanho, pois
caso haja muita distância entre o nó blocante e a alça do cordelete poderá ocorrer solavancos e um
pequeno fator de queda caso as mãos do socorrista soltem inesperadamente da corda.
Corda de 11mm (tamanho vai depender do vão livre do resgate)

Corda certificada de 11mm


Qual seria um comprimento de corda ideal para se montar um kit desses? Depende. Qual o vão livre
que estará entre a vítima e o chão? A quantidade de corda escolhida cabe em uma bolsa de fácil
transporte e manuseio? Essas e outras questões deverão ser feitas no momento da análise de riscos, ou
seja, dependerá novamente de um bom planejamento. Por exemplo, se em uma indústria o maior vão
livre é
de 40 metros (silo, caixa de água…), o kit deverá atender pelo menos esses 40 metros, pois a partir daí,
os vão menores também serão atendidos. Cordas certificadas geralmente são vendidas em múltiplos de
50 metros, portanto recomendo montar um kit desses com uma corda nessa medida – 50 metros x
11mm – isso dará um vão livre útil de 45 metros e fica bem acondicionada em uma bolsa pequena.
1 Fita de Ancoragem

Fita tipo sling com proteção


Esse kit deverá ser ancorado um pouco acima da vítima e nem sempre é possível utilizarmos
diretamente um mosquetão. Aí a fita envolve o ponto de ancoragem e teremos isso resolvido.
Recomendamos uma
fita com carga de ruptura mínima de 22kn, já passada por dentro de uma proteção para cantos-vivos
(pode ser um pedaço de mangueira de incêndio velha).
Mosquetões de aço automáticos
Recomendo mosquetões em aço com trava automática, devido à sua facilidade e segurança de uso.
Mosquetões de rosca podem acabar abrindo sem percebermos, durante as movimentações do
socorrista no momento do resgate.
Passo a passo:
1- Utilizando dois mosquetões e duas polias, monte um sistema de vantagem mecânica de 4:1
com desvio de direção; deixe um mosquetão em baixo e outro em cima; prenda o nó oito duplo, junto
com o mosquetão de cima;

2- Monte a Captura de Progresso – prenda o trava quedas, bloqueador de corda ou cordelete


na primeira corda que sai da carga;

Montagem do kit de resgate em altura | passo 2


3 – Prenda o freio na polia de baixo e instale o outro chicote da corda (que está dentro da bolsa) nele;
caso esteja usando o I´D, como na ilustração, não se esqueça de passar a corda novamente no
mosquetão (reenvio).
Montagem do kit de resgate em altura | passo 3
Pronto! Kit de resgate em altura pré-montado em condições! Veja agora como utilizar:

Você também pode gostar