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TRABALHO EM

ALTURA – NR35
OLÁ COLEGAS!
 Nossa missão é contribuir para a melhoria da segurança
do trabalho. Tendo como princípio fundamental a
preservação da integridade física dos colaboradores no
trabalho.

 Todos nós somos agentes de saúde e segurança


ocupacional. Todos agimos conjuntamente para eliminar
os riscos e, por conseguinte, os perigos das atividades na
empresa, garantindo a saúde e a segurança de todos.

Vamos entender mais do assunto!

Teremos um ótimo aprendizado, onde nos tornaremos


agente transformador para um trabalho mais seguro e
saudável!
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Introdução;
2. Normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
3. Análise de Risco e condições impeditivas;
4. Riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção e
controle;
5. Sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
6. Equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura: seleção,
inspeção, conservação e limitação de uso;
7. Acidentes típicos em trabalhos em altura ;
8. Condutas em situações de emergência, incluindo noções de técnicas de
resgate e de primeiros socorros;
9. Responsabilidades e
10.Referências.
OBJETIVO
 Capacitar trabalhadores para utilização de técnicas e
manuseio de equipamentos específicos para trabalho em
altura, conforme a nova NR 35.
1.INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
 Como saber se o trabalho é considerado em altura ou não?
A NR 35 responde: toda atividade executada acima de 2 metros
do nível inferior, onde existe o risco de queda, é considerada
trabalho em altura.
2.NORMAS REGULAMENTADORAS
NORMAS REGULAMENTADORAS

As normas e regulamentos visam estabelecer requisitos


mínimos para proteger o trabalhador dos possíveis
riscos.

A NR 35 estabelece medidas de proteção para o trabalho


em altura, envolvendo:

Planejamento;
Organização;
Execução;

“Garantia de segurança e saúde dos trabalhadores”


NORMAS REGULAMENTADORAS
35.1 OBJETIVO E CAMPO DE APLICAÇÃO
Trata os requisitos mínimos e as medidas de proteção para o
trabalho em altura, envolvendo o planejamento, a organização e a
execução, de forma a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente na atividade.
NORMAS REGULAMENTADORAS
Sabemos que:
35.1.2 Considera-se trabalho em altura toda atividade
executada acima de 2,00 m (dois metros) do nível inferior, onde
haja risco de queda.
35.1.3 Sendo complementadas pelas normas técnicas oficiais
estabelecidas dos órgãos competentes e, na ausência ou
omissão dessas, com as normas internacionais aplicáveis.
NORMAS REGULAMENTADORAS
35.2 RESPONSABILIDADES

O empregador deve:
a)garantir a implementação das medidas de proteção estabelecidas nesta
Norma;
b) assegurar a realização da Análise de Risco - AR e, quando aplicável, a
emissão da Permissão de Trabalho - PT;
c) desenvolver procedimento operacional para as atividades rotineiras de
trabalho em altura;
d) assegurar a realização de avaliação prévia das condições no local do
trabalho em altura, pelo estudo, planejamento e implementação das ações e
das medidas complementares de segurança aplicáveis;
NORMAS REGULAMENTADORAS

e) adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento das


medidas de proteção estabelecidas nesta Norma pelas empresas
contratadas;
f) garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as
medidas de controle;
g) garantir que qualquer trabalho em altura só se inicie depois de adotadas
as medidas de proteção definidas nesta Norma;
h) assegurar a suspensão dos trabalhos em altura quando verificar situação
ou condição de risco não prevista, cuja eliminação ou neutralização imediata
não seja possível;
NORMAS REGULAMENTADORAS

i) estabelecer uma sistemática de autorização dos trabalhadores para


trabalho em altura;
j) assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja
forma será definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades
da atividade;
k) assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista
nesta Norma.
NORMAS REGULAMENTADORAS
35.2.2 O trabalhador deve:
a)cumprir as disposições legais e regulamentares sobre trabalho
em altura, inclusive os procedimentos expedidos pelo empregador;
b)colaborar com o empregador na implementação das disposições
contidas nesta Norma;
c)(Revogada pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
d) zelar pela sua segurança e saúde e a de outras pessoas que
possam ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.
NORMAS REGULAMENTADORAS
35.3 Capacitação e Treinamento
35.3.1 (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.2 Considera-se trabalhador capacitado para trabalho em altura aquele
que foi submetido e aprovado em exame médico, treinamento, teórico e
prático, com carga horária mínima de oito horas, cujo conteúdo
programático deve, no mínimo, incluir:
a)normas e regulamentos aplicáveis ao trabalho em altura;
b)análise de Risco e condições impeditivas;
c)riscos potenciais inerentes ao trabalho em altura e medidas de prevenção
e controle;
d)sistemas, equipamentos e procedimentos de proteção coletiva;
NORMAS REGULAMENTADORAS

e) equipamentos de Proteção Individual para trabalho em altura:


seleção, inspeção, conservação e limitação de uso;
f) acidentes típicos em trabalhos em altura;
g) condutas em situações de emergência, incluindo noções de
técnicas de resgate e de primeiros socorros.
NORMAS REGULAMENTADORAS
35.3.3 (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.3.1 O treinamento periódico bienal deve ter carga horária mínima de
oito horas, conforme conteúdo programático definido pelo empregador.
35.3.3.2 (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.4 (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.5 (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.5.1 (Revogado pela Portaria SEPRT n.º 915, de 30 de julho de 2019)
35.3.6 O treinamento deve ser ministrado por instrutores com comprovada
proficiência no assunto, sob a responsabilidade de profissional qualificado
em segurança no trabalho.
3.ANÁLISE DE RISCO E CONDIÇÕES
IMPEDITIVAS
ANÁLISE DE RISCO
Análise de risco é o processo de identificação e análise de
possíveis problemas que podem impactar negativamente o
negócio. Seu principal objetivo é ajudar as organizações e evitar
ou mitigar os riscos.
ANÁLISE DE RISCO
Definições:

Risco: Potencial de causar lesões ou danos à saúde das


pessoas.

Perigo: Situação ou condição de risco com probabilidade de


causar lesão física ou dano à saúde das pessoas por ausência
de medidas de controle.
ANÁLISE DE RISCO
Causa de acidente: Qualificação da ação, frente a um
risco/perigo, contribuindo para um dano seja pessoal ou
impessoal.

Controle: Ação que visa eliminar/controlar o risco ou quando


isso não é possível, reduz a níveis aceitáveis o risco na
execução de um trabalho, através da adoção de materiais,
ferramentas, equipamentos ou metodologia apropriada.
ANÁLISE DE RISCO
Planejamento:

Antes da fase de execução, serão analisados todos os fatores


de risco e possíveis condições de insegurança existentes no
ambiente de trabalho e etapas da atividade.
ANÁLISE DE RISCO
Planejamento deverá conter:

•O local em que os serviços serão executados e seu entorno;

•Isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;


Impedindo que pessoas não autorizadas acessem a área. Pode
ser utilizado “Lockout–tagout” para o travamento e bloqueio do
acesso, barrando e impedindo a exposição do colaborador
evitando o risco.
ANÁLISE DE RISCO
Planejamento deverá conter:

•Estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;


•Condições meteorológicas adversas;
•Seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos
sistema de proteção coletiva e individual.
ANÁLISE DE RISCO
Planejamento deverá conter:

•O risco de queda de materiais e ferramentas;


•Os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
•O atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos
nas demais normas regulamentadoras;
ANÁLISE DE RISCO
Planejamento deverá conter:

•Os riscos adicionais;


•As condições impeditivas;
•As situações de emergência e o planejamento do resgate e
primeiros socorros, de forma a reduzir o tempo da suspensão
inerte do trabalhador;
•A necessidade de sistema de comunicação;
•A forma de supervisão.
ANÁLISE DE RISCO
PERMISSÃO DE TRABALHO
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
É uma permissão, por escrito, que autoriza o início do trabalho,
tendo sido avaliados os riscos envolvidos na atividade, com a
devida proposição de medidas de segurança aplicáveis.
PERMISSÃO DE TRABALHO
PERMISSÃO DE TRABALHO - PT
35.4.8 A PT deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela
autorização da permissão, disponibilizada no local de execução
da atividade e ao final, encerrada e arquivada de forma a permitir
sua rastreabilidade.
PERMISSÃO DE TRABALHO
NO PREENCHIMENTO DA – PT:
Deve ser preenchido todo os requisitos mínimos contidos na PT
para execução do trabalho, considerando as medidas
estabelecidas, a relação dos envolvidos no serviço.
PERMISSÃO DE TRABALHO
35.4.8.2 A PT deve ter validade limitada à duração da atividade,
restrita ao turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo
responsável pela aprovação nas situações em que não ocorram
mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.

A PT deve estar preenchida


corretamente em todos os
campos necessários para
atividade e a mesma deve ser
validada pelo:
•Responsável da contratada
•Técnico de segurança
•Responsável da área
PERMISSÃO DE TRABALHO
p a ss o a O cabeçalho deve ser todo preenchido
l ec id o
stabe
Deve ser e s d o p r o c esso,
tap a
passo as e c o s , c au s as,
lan d o os ris
co n t em p
ti p o s d e EPI e as
cias,
consequên e controle para
medidas d a ti v idade
ã o d a
realizaç

Treinar todos os envolvidos na atividade


CONDIÇÕES IMPEDITIVAS

São situações que impedem a realização ou continuidade


do serviço, podendo colocar em risco a saúde ou a
integridade física do trabalhador.

Nestas atuações de risco grave e iminente, o trabalho deve


ser paralisado, de forma a retornar com meios mais
seguros.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Casos onde o trabalho em altura não deve ser realizado:
Ausência de supervisão;
Trabalhador não possuir conhecimento da atividade, ou
qualificação;
Trabalhador sem condições físicas, mentais e
psicossociais (ASO);
Ausência de sistema e pontos de ancoragem adequados;
Ausência da Análise de Risco, Procedimento operacional,
e/ou PT – Permissão de Trabalho;
Ausência de EPI adequado;
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Casos onde o trabalho em altura não deve ser realizado:
Falta de inspeção rotineira do EPI e do sistema de
ancoragem;
Ausência de isolamento e sinalização no entorno da área
de trabalho;
Condições meteorológicas adversas (ventos fortes, chuva,
calor excessivo);
 Não observância a riscos adicionais e/ou às demais
normas de segurança.
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Doenças ou condições físicas que impedem o trabalho em altura:

• Hipertensão Arterial não controlada;


• Epilepsia;
• Labirintite Crônica;
• Diabetes não controlada;
• Doenças da Coluna Vertebral;
• Doenças Psiquiátricas ( tranquilizantes ou antidepressivos);
• Deficiências Visuais e Auditivas acentuadas;

Qualquer doença que possibilite a perda de consciência repentina ou


desequilíbrio. 
CONDIÇÕES IMPEDITIVAS
Doenças ou condições físicas que desaconselham o trabalho em
altura:
• Gripes e resfriados fortes;
• Febre de qualquer natureza;
• Indisposições gástricas (diarreias, vômitos);
• Tonturas;
• Dores de cabeça;
• Falta de alimentação adequada;
• Indisposições físicas;
• Stress.
Vídeo 1
Assista ao vídeo – Segurança no trabalho em altura
https://www.youtube.com/watch?v=-buEXIwBfF8&t=1s
4.RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE

Além dos riscos de queda em altura, existem outros riscos,


específicos compartilhado ao trabalho em altura que podem
contribuir a acidentes.
É determinado que existam adoção de medidas preventivas
e de controle para esses riscos adicionais.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
Exemplos:
Trabalhos à Quente;
Elétricos;
Trabalhos em espaço confinado;
Intempéries;
Temperaturas extremas.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
Medidas de controle dos riscos:
Técnica = EPC e EPI
Médica = EPI
Administrativa e Educativa = Promover treinamentos para
capacitação de todos.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE

O planejamento do trabalho deve ser adotadas as seguintes


medidas:
1- Medidas que evite o trabalho em altura, sempre que
existir outro meio alternativo de execução;
2- Medidas que possam eliminar o risco de queda;
3- Medidas que minimizem as consequências da queda,
quando o risco de queda não puder ser eliminado.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
PRIORIDADES NO CONTROLE DE RISCOS:
 Eliminar o risco;
 Neutralizar o risco com Equipamentos de Proteção
Coletiva;
 Proteger o trabalhador com uso de Equipamentos de
Proteção Individual.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
Recursos Tecnológicos:
Substituição dos tradicionais andaimes tipo torre;
Substituição dos andaimes suspensos mecânicos utilizando
os modelos motorizados;
Utilização de rede de proteção tipo “trapezista”;
Utilização de “guarda-corpos” removíveis;
Utilização de “linhas-de-vida”;
Utilização de acesso por “cordas”;
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
TIPOS DE ANDAIMES UTILIZADOS PARA MAIS SEGURANÇA
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
TIPOS DE ANDAIMES UTILIZADOS PARA MAIS SEGURANÇA
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
TIPOS DE ANDAIMES UTILIZADOS PARA MAIS SEGURANÇA
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
TIPOS DE ANDAIMES UTILIZADOS PARA MAIS SEGURANÇA

1- Andaime Industrial;
2- Andaime fachadeiro para movimentação horizontal de pessoas e materiais;
3- Andaime multidirecional.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
RECURSOS TECNOLÓGICOS:

Plataformas elevatórias, linha de vida,


guarda corpo removíveis.
RISCOS POTÊNCIAIS E MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
5.SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
 Quando não for possível evitar o trabalho em altura é necessário
adotar medidas para afastar o risco de queda ou reduzir os
efeitos de uma eventual queda. Além das medidas
administrativas, tais como adotar procedimentos que reduzam o
tempo de exposição do trabalhador ao risco de queda, devem
ser implementados sistemas de proteção contra quedas - SPQ.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
 Os SPQ podem ser de proteção coletiva – SPCQ – ou individual
– SPIQ. O SPCQ protege todos os trabalhadores expostos ao
risco. Exemplos: guarda-corpo, redes de segurança e
fechamento de aberturas no piso,... O SPIQ protege somente o
trabalhador que o utiliza. Exemplos: cinturão de segurança,
talartes...
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
 Os SPQ também podem ser classificados quanto à finalidade
do sistema.

Os equipamentos de restrição de movimentação impedem que o


trabalhador se exponha ao risco de queda, tais como os cintos
de restrição de deslocamento que impedem que o trabalhador
alcance a borda de uma laje ou zona perigosa. Os
equipamentos de retenção de queda são os que não evitam a
queda, mas a interrompem depois de iniciada, reduzindo as
suas consequências, tais como redes de segurança ou cintos
de segurança tipo paraquedista.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
RESTRIÇÃO DE MOVIMENTOS:

COLETIVA INDIVIDUAL
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
RESTRIÇÃO DE QUEDA:

COLETIVA INDIVIDUAL
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
 COMO SELECIONAR O SISTEMA DE PROTEÇÃO CONTRA
QUEDAS - SPQ?

É importante destacar que a seleção de um SPQ adequado à


tarefa deve ser feita por um profissional qualificado em
segurança do trabalho. Este profissional quando da seleção
deve levar em conta, dentre outros aspectos, a resistência do
sistema se submetido a uma eventual queda e a
compatibilidade dos seus elementos. O SPIQ só deve ser
escolhido quando a análise demonstrar a impossibilidade da
adoção do SPCQ, quando este não ofereça proteção suficiente
ou para atender situações de emergência.
SISTEMAS, EQUIPAMENTOS E
PROCEDIMENTOS DE PROTEÇÃO
COLETIVA
Quando selecionado um SPIQ a análise de risco deve incluir
alguns elementos adicionais, tais como:

Que o trabalhador deve permanecer conectado ao sistema


durante todo o período de exposição ao risco de queda;
A distância de queda livre;
O fator de queda;
A utilização de um elemento de ligação que garanta um impacto
de no máximo 6 kN seja transmitido ao trabalhador quando da
retenção de uma queda;
A zona livre de queda.
6.EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
CINTURÃO DE SEGURANÇA TIPO PARAQUEDISTA:
Oferece maior segurança quanto a possíveis quedas e uma
boa posição de trabalho.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Ajuste do cinturão ao corpo para garantir a correta
distribuição, assim a força de impacto diminuirá o risco de
lesão.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA:
Considera-se acesso por corda a técnica de progressão
utilizando cordas, com outros equipamentos para ascender,
descender ou deslocar-se horizontalmente, assim como para
posicionamento no local de trabalho, normalmente
incorporando dois sistemas de seguranças fixados de forma
independente, um como forma de acesso e o outro como
corda de segurança utilizado com cinturão de segurança tipo
paraquedista.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
MEIOS NÃO APROPRIADOS:
a)Levantamento repetitivo de cargas;
b)movimentação contínua de pessoas a um local de difícil
acesso.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
LINHA DE VIDA HORIZONTAL TEMPORÁRIA:
Composto por uma fita ou cabo com sistema de travamento,
leve e de fácil transporte, possui uma bolsa que faz parte do
próprio dispositivo, possibilita o uso simultâneo de até dois
colaboradores.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
LINHA DE VIDA VERTICAL COM CORDA:
Utiliza um bastão telescópico com gancho de
ancoragem em sua extremidade que pode ser
conectado a um ponto de ancoragem devidamente
indicado acima do trabalhador, tendo uma corda
conectada ao gancho e este fixado em uma estrutura
segura que funciona como uma linha de vida
juntamente com dispositivo trava queda para este tipo
de corda devidamente conectado ao cinto de
segurança paraquedista do trabalhador que realizará a
atividade em altura.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
OS DISPOSITIVOS DE ANCORAGEM TIPO A ESTÃO
DIVIDIDOS EM DUAS CLASSES:

•Os tipos A1 são planejados para serem fixados em uma sustentação por
meio de uma ancoragem estrutural ou de um elemento de fixação. Se for
utilizado como ponto único de ancoragem, o tipo A1 deve ser empregado
apenas para uso individual.
•Os tipos A2 são desenvolvidos para serem fixados em telhados ou planos
inclinados e podem ser um ponto fixo ou não. Geralmente, essas áreas não
são favorecidas para a utilização dos tipos A1.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
TIPO A1 TIPO A2
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
SISTEMA DE ANCORAGEM TIPO B:

Considerados provisórios. Podem ser utilizados no local de


trabalho e retirados após o término do serviço. Não são
instalados por elementos de fixação definitivos em uma
ancoragem estrutural, devem suportar uma carga estática
mínima de 12kN ou 18kN para elementos não metálicos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
SISTEMA DE ANCORAGEM TIPO C:

É empregado em linhas de vidas flexíveis horizontais por


meio de cabos de aço fixados por elementos de metal
mecânico. O sistema tipo C não pode ter uma inclinação
superior a 15º. Por ser um sistema mais complexo, possui
uma norma própria, a NBR 16523-2. É muito utilizado para
acesso por cordas, manutenção de equipamentos, linha de
vida permanente e linha de vida móvel temporária.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
SISTEMA DE ANCORAGEM TIPO D:

Aplicados em uma linha de ancoragem rígida. Assim como o


tipo C, não deve desviar-se do plano horizontal por mais de
15º. O ponto móvel de ancoragem geralmente é um carro ou
um trole que desliza por um trilho rígido. É um sistema
bastante utilizado para segurança do trabalhador de carga e
descarga.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
SISTEMA DE ANCORAGEM TIPO D:

A diferença entre os tipos D e C se deve à linha de vida de


ambos. No tipo C a linha é feita com cabo ou corda e no tipo
D utiliza-se viga ou trilho de metal para a ancoragem.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Para garantir a segurança de um trabalhador deve considerar que o
sistema de detenção de queda deve ser projetado de modo que o mesmo
não venha a se chocar contra o chão ou mesmo em qualquer objeto que
represente risco ou que proponha alguma possibilidade de lesão no
caminho da queda num nível abaixo da área de trabalho.
Esta região é conhecida como “Zona Livre de Queda” – ZLQ;  que é
definida como região entre o ponto de ancoragem e o obstáculo inferior
mais próximo para colidir em caso de queda, considerando a distensão ou
deformações previstas na linha de vida, como uso de absorvedores de
energia de queda até o nível do chão ou obstáculo mais próximo.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Na determinação da Zona livre de Queda devemos considerar, as
distâncias H1, H2, H3, H4.

Cálculo da Zona Livre de Queda


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
A Norma estabelece que o Fator de Segurança deve ser FS= 5.
Logo a carga de ruptura do cabo selecionado deve estar se de 5
vezes a tensão de queda na linha.
Especificação Do Cabo De Aço
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Módulos de elasticidade de cabos de aço: 
Aumenta durante a vida do mesmo em serviço, dependendo
de sua construção e condições sob as quais é operado,
como intensidade das cargas aplicadas, cargas constantes
ou variáveis, flexões e vibrações às quais o mesmo é
submetido.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
TABELA DOS MÓDULO DE ELASTICIDADE DE UM CABO DE AÇO:
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL

Distância H2:
Veja no manual do cinto ou na etiqueta do
mesmo, é uma informação obrigatória.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
Acesso por Corda
Princípios seguros para um sistema de acesso por cordas:

 Planejamento e gestão;
 Seleção, capacidade e certificação de pessoal,
composição da equipe e supervisão;
 Seleção, uso e manutenção de equipamentos
apropriados;
 Métodos de trabalho adequado;
 Provisão para situação de emergência.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDAS NÍVEL 1 – N1:

Possui qualificação básica, habilidade para trabalhar com


segurança dentro de uma variedade de sistemas empregados
em acesso por corda, sob supervisão de um “N2 ou N3” e
ensino fundamental.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ATRIBUIÇÕES:

Realizar trabalhos sob supervisão, ser responsável ela


inspeção de seu equipamento pessoal, capacidade de
executar auto resgate e participar de resgate sob
supervisão, conhecimento do sistema de redução mecanica,
no trabalho sore água, deve ser exigida a supervisão In loco
do profissional de nível 3.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDAS NÍVEL 2 – N2:

Possuir qualificação intermediária, planejar os trabalhos,


montar sistemas de acesso, executar resgate sob supervisão
e possuir treinamentos de primeiros socorros, deve ter 1 ano
de experiência N1 e ensino médio completo.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ATRIBUIÇÕES:

Supervisionar trabalhos verticais simples de acesso por


corda somente em ambientes urbanos, no caso de trabalho
sobre a terra, para trabalho sobre água, deve ser exigida
supervisão in loco por um profissional de Nível 3.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
PROFISSIONAIS DE ACESSO POR CORDAS NÍVEL 3 – N3:

Assumir responsabilidade por projetos de acesso por cordas,


habilidade e conhecimento “Nível 1 e 2” deve ter 36 meses
como N2 e ter ensino médio completo.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ATRIBUIÇÕES:

Supervisionar equipes, assumir responsabilidades por


projetos de acesso por cordas, planejar ações de acessos
por corda, experiência técnica de trabalhos por acesso por
corda e conhecimento sobre a análise de risco e legislação,
conhecimento avançado em primeiros socorros e técnicas
de resgate.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA:

Durante a execução da atividade o trabalhador deve estar


conectado a pelo menos duas cordas em pontos de
ancoragem independentes para estabelecer a redundância de
segurança.

“As duas ancoragem podem ser ligadas


uma na outra para segurança adicional”,
conforme ilustração.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA:

As cordas utilizadas devem atender aos requisitos das normas


técnicas.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA:

A seleção de corda apropriada para uma tarefa deve considerar


os seguintes critérios.

• Resistencia da corda, desgaste, abrasão, reação a


produtos químicos, radiação UV, sujeira e contaminantes;
• Desempenho da corda em condições de umidade,
temperatura, condições climáticas e sujidades;
• Resistencia a torção e rigidez;
• Facilidades para realização de nó;
• Compatibilidade da corda com todos os dispositivos que
precisa interagir com ela, em especial seu diâmetro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA:

Equipamentos auxiliares devem ser certificados de acordo com


as normas técnicas nacionais ou na ausência delas de acordo
com as Normas Técnicas Internacionais.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ACESSO POR CORDA:

Normas de referência dos principais equipamentos utilizados em

acesso por corda.


EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
FORMAS DE ANCORAGEM:
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
ALGUNS DOS PRINCIPAIS NÓS PARA TRABALHO EM ALTURA
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
TALABARTE DE SEGURANÇA:

É utilizado para proteger contra risco de queda durante o


posicionamento e movimentação nos trabalhos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
TRAVA-QUEDAS:

Dispositivo de segurança utilizado para proteção do


empregado contra quedas em operações com movimentação
vertical ou horizontal.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
EPIS NECESSÁRIOS À ATIVIDADE EM ALTURA:
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
Fator de Quedas:
INDIVIDUAL

É a altura da queda e o comprimento do talabarte.


FQ = distância da queda / comprimento do talabarte

A solução é não expor o


trabalhador a condições
críticas de queda. Sempre
que possível o ponto de
conexão do Talabarte deve
estar acima do trabalhador.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
RISCOS APÓS A QUEDA

Suspensão inerte:

Um trabalhador pode perder a consciência ao cair, estando


ele equipado com sistema de proteção contra quedas, ficará
suspenso pelo Cinto de Segurança até o momento do
socorro.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
RISCOS APÓS A QUEDA

A suspensão inerte, mesmo que por períodos curtos de tempo, pode


desencadear transtornos fisiológicos graves em função da
compressão das artérias e problemas da circulação sanguínea.
Estes transtornos podem levar a sérias lesões ou até a morte, caso
o resgate não seja realizado de maneira rápida e eficiente.
A última medida de controle para trabalho em altura é o uso do
Sistema de Proteção Individual Contra Queda o chamado SIPQ,
composto basicamente de cinto de segurança, elemento de ligação
e ancoragem. Quando o trabalhador utiliza seu cinto de segurança,
ele confia que em caso de um mal súbito ou descuido que possa
causar a queda o cinturão reterá essa queda – evitando, assim, um
acidente com maiores proporções à vítima.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUALO que é a
RISCOS APÓS A QUEDA síndrome da
suspensão inerte?

Também conhecida como, trauma de suspensão inerte é a


“condição” em que uma pessoa suspensa e inerte em um
cinto de segurança pode apresentar sinais como:

Aumento da frequência cardíaca e da pressão


das vias de condução sanguínea , palidez, suor
frio, náusea, vertigem, sensação de desmaio,
perda de consciência e eventualmente a morte.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
RISCOS APÓS A QUEDA

Além disso, o estrangulamento causado pelas fitas do cinto é capaz de


promover edemas e liberação de toxinas (acidose) por isquemia leve,
podendo gerar trombose venosa, insuficiência renal, embolia pulmonar e
fabricação de ácidos nos músculos.
O surgimento dos sintomas da suspensão inerte varia de acordo com cada
indivíduo, podendo responder de forma diferente. Normalmente, os
primeiros sintomas acontecem a partir de “cinco minutos” de exposição,
progredindo perigosamente a cada segundo, a progressão pode levar o
trabalhador à morte entre 5 e 8 minutos.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL
RISCOS APÓS A QUEDA
O planejamento de um trabalho em altura e um dos fatores
essenciais é a elaboração de uma Análise de Risco, ela terá
como referência o item 35.4.5.1 da NR 35. E um dos itens que
devem constar nesta AR são as situações de emergência e o
planejamento do resgate e primeiros socorros.
7.ACIDENTES TÍPICOS
ACIDENTES TÍPICOS

O que é acidente do trabalho?

É aquele que ocorre no local e no


tempo de trabalho, produzindo lesão
corporal, perturbação funcional ou
doença que resulte na redução da
capacidade de trabalho, ou de ganho,
ou a morte.
ACIDENTES TÍPICOS

As causas mais frequentes de acidentes em altura são:

Falta de capacitação dos colaboradores;


Planejamento inadequado da atividade;
Falta de equipamento de segurança;  
Falta de inspeção dos equipamentos;
Falta de comunicação
Carga horária excessiva; :
Pressa e correria;
Ingerir substância que possa afetar o sistema nervoso;
Uso de bebidas alcoólicas.
ACIDENTES TÍPICOS
A maioria dos
acidentes comuns
em altura são
fatais?

Sim:
Porque na maior parte dos acidentes o trabalhador sofre a
queda e diversas batidas até alcançar o solo ou à base e isso
faz com que a gravidade do acidente só aumente podendo levar 
à morte.
Isto está relacionado a ausência de proteções coletivas e
procedimentos que visem a eliminação do perigo.
ACIDENTES TÍPICOS
FATORES DE RISCO

Atitudes, atos, ações ou comportamentos do trabalhador


contrários às normas de segurança, são considerados
componentes que possam contribuir para ocorrência dos
acidentes.
ACIDENTES TÍPICOS
80% dos acidentes são em decorrência das atitudes
inseguras do próprio trabalhador, sendo classificado como
as falhas humanas, atribuídas aos trabalhadores”.
ACIDENTES TÍPICOS

EXEMPLOS DE DESVIOS:

Não usar o EPI;


Não ancorar o cinto de segurança;
Trabalhar sob efeito de álcool e/ou drogas;
Brincadeiras e distração;
Utilizar ferramentas inadequadas;
ACIDENTES TÍPICOS

Muitos acidentes se resultam em morte do trabalhador


ACIDENTES TÍPICOS
CONDIÇÃO INSEGURA:

São deficiências, defeitos ou


irregularidades técnicas nas
EXEMPLOS:
instalações físicas, máquinas e
Falta de guarda-corpo em patamares;
equipamentos que presentes no Equipamentos e/ou ferramentas
defeituosas.
ambiente geram riscos de
Falta de pontos de ancoragem;
acidentes. Não fornecimento de EPI adequado;
Escadas inadequadas;
Falta de sinalização;
Falta de treinamento;
ACIDENTES TÍPICOS
CONDIÇÃO INSEGURA (NR1):

Quando comprovada pela organização a inviabilidade técnica da


adoção de medidas de proteção coletiva, ou quando estas não forem
suficientes ou encontrarem-se em fase de estudo, planejamento ou
implantação ou, ainda, em caráter complementar ou emergencial,
deverão ser adotadas outras medidas.
Obedecendo-se a seguinte hierarquia:
a)medidas de caráter administrativo ou de organização do trabalho;
b)b) utilização de equipamento de proteção individual - EPI.
ACIDENTES TÍPICOS
CONDIÇÃO INSEGURA (NR 6):

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, EPI


adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e
funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam completa
proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou de doenças
profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
ACIDENTES TÍPICOS
CONDIÇÃO INSEGURA
EPC, EPI e medida administrativa.
ACIDENTES TÍPICOS
8.SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES
DE RESGATE E PRIMEIROS SOCORROS
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

35.6 EMERGÊNCIA E SALVAMENTO

35.6.1 O empregador deve disponibilizar equipe para respostas


em caso de emergências para trabalho em altura.

35.6.1.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos


próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em
função das características das atividades.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

35.6.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os


recursos necessários para as respostas a emergências.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

35.6.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o


trabalho em altura devem constar do plano de emergência da
empresa.

35.6.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de


salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate,
prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e mental
compatível com a atividade a desempenhar.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

O plano de ação de emergência deverá ser de conhecimento de


todos os envolvidos.
Todo acidente deve ser imediatamente comunicado ao SESMT.
O atendimento ao acidentado será realizado no local, por
pessoal treinado.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
RESGATE:

É essencial que todos os trabalhadores sejam capacitados em curso


de técnicas de resgate em estruturas elevadas bem como noções
básicas de Primeiros Socorros.

RESGATE EM ALTURA:

Os profissionais responsáveis pelo resgate devem contar


com todos os Equipamentos de Proteção indicado para
operações em altura, de forma que não ocorra nenhum
outro acidente durante o resgate à vítima.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
FORMA DE RESGATE:

•Caso a vítima esteja em um local de fácil acesso, podem ser utilizadas


técnicas por meio motorizados, facilitando o transporte. Caso o acesso seja
difícil, é indicado o uso de cordas, por cima ou por baixo.
•Há duas formas de resgatar a vítima por cima. Se o local tiver cordas
disponíveis, o resgate poderá ser feito com equipamentos como ascensores
de punho e peitoral. Porém, em falta de corda, os responsáveis pelo resgate
devem utilizar a escalada. Ao chegar à vítima, deve-se atentar ao peso dela e
a posição em que ela se encontra, garantindo a correta distribuição do peso.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
FORMA DE RESGATE

Auto resgate é a capacidade do profissional de acesso por cordas,


adquirida através do treinamento, para sair de situações de
emergência ou adversas por conta própria sem intervenções
externas.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA :


Sistema 4:1
O peso de uma vítima de 100 Kg é distribuído pelo sistema e a força
de içamento será de apenas 25 Kg (1/4 do que realmente pesa).
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
SISTEMA DE VANTAGEM MECÂNICA:

Exercida por um mecanismo e a força


aplicada sobre o mesmo.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
EXEMPLOS DE RESGATE:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

O trabalhador poderá interromper suas atividades exercendo o


direito de recusa, sempre que constatarem evidências de riscos
graves e iminentes para sua segurança e saúde ou a de outras
pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, para medidas cabíveis.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

CONCEITO DE PRIMEIROS SOCORROS:

Os primeiros socorros são procedimentos de urgência, iniciais,


prestados a uma vítima, que sofreu algum tipo de acidente.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
OBJETIVO DOS PRIMEIROS SOCORROS:
A aplicação de primeiros socorros a acidentados tem como objetivo
não somente preservar os sinais vitais, como também não agravar os
ferimentos das vítimas, para que receba posteriormente os devidos
cuidados dos profissionais especializados dentro de um ambiente
hospitalar capacitado.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

EMERGÊNCIA:
Quando há uma situação crítica ou algo iminente, que possa causar risco imediato
de morte ou lesão irreparável. Na área médica é a circunstância que exige uma
cirurgia ou intervenção médica de imediato (hemorragias, parada respiratória e
cardíaca);

URGÊNCIA:
Neste caso, trata-se de uma situação que, apesar de não poder ser adiada, não
envolve risco de morte imediato para o acidentado. No âmbito da medicina, as
ocorrências de caráter urgente necessitam de tratamento médico e, em algumas
vezes, de cirurgia; contudo, é menos imediatista (fraturas, luxações).
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
AVALIAÇÃO DA CENA E ABORDAGEM DA VÍTIMA:
A avaliação da situação é realizada pelo socorrista no momento em
que chegar ao local da emergência.
AVALIAÇÃO DA CENA:
Os sinais vitais que são avaliados são:
VENTILAÇÃO; PULSO; PRESSÃO ARTERIAL; TEMPERATURA.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
ABORDAGEM DA VÍTIMA E AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
ABORDAGEM DA VÍTIMA E AVALIAÇÃO PRIMÁRIA:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
1) Verificar se a vítima está consciente.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
2) Manobra A (Airway- Liberação das vias aéreas).
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
3) Manobra B (Breathing – Ventilação)
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
3) Manobra B (Breathing – Ventilação)
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
4) Manobra C (Circulation – Circulação)
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

ABORDAGEM DA VÍTIMA AVALIAÇÃO SECUNDARIA:

Este exame tem como objetivo realizar uma inspeção geral no


paciente da cabeça aos pés, em busca de qualquer tipo de
alteração ocasionada pelo acidente, Confusão mental; Fraturas;
Queimaduras; Objetos que por ventura estejam encravados no
corpo da vítima; Deslocamento de membros e articulações;
Estado de choque; Entre outros.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

CAUSAS DE UMA PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA:

Choque circulatório; Traumas; Doenças Cardiovasculares;


Choque séptico.
Lábios e unhas azuladas (cianose); Inconsciência, Incapacidade
ou ausência respiratória; Pupilas dilatadas; Ausência de
batimentos cardíacos; Palidez excessiva; Falta de pulso.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
A RCP FICOU MAIS FÁCIL COM A SEQUÊNCIA:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
A RCP FICOU MAIS FÁCIL COM A SEQUÊNCIA:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
A RCP FICOU MAIS FÁCIL COM A SEQUÊNCIA:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
INSUFLAÇÃO:
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
HEMORRAGIA:
HEMORRAGIA EXTERNA
Pulso rápido. Palidez de pele e mucosas. Pele
fria e pegajosa. Respiração rápida e profunda.
Sangramento visível ou não.
Perda da consciência e PCR.
Manobra Combinada Deitar a vítima.
Compressão direta. Elevação da área
traumatizada. Pressão sobre o ponto arterial.
Transportar ao hospital. Controle da
Hemorragia Externa
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
HEMORRAGIA:
Hemorragia Externa
Pulso rápido. Palidez de pele e mucosas. Pele
fria e pegajosa. Respiração rápida e profunda.
Sangramento visível ou não.
Perda da consciência e PCR.

Manobra Combinada
Deitar a vítima.
Compressão direta.
Elevação da área traumatizada.
Pressão sobre o ponto arterial.
Transportar ao hospital.
Controle da Hemorragia Externa
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

HEMORRAGIA INTERNA:
Não podemos diagnosticar o local exato da hemorragia.

SINAIS DE SUSPEITA DE HEMORRAGIA INTERNA:


Vômito ou tosse (Hematêmese). Ferimentos perfurantes tórax.
Fratura de ossos longos. Palidez e sudorese.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS

CUIDADOS COM VÍTIMAS DE HEMORRAGIA INTERNAS:

Manter as vias aéreas pérvias; Manter a vítima deitada; Suporte


emocional; Afrouxar as roupas; Monitorar sinais vitais; Transportar a
vítima para atendimento médico com brevidade; Não de bebidas
nem alimentos à vítima; Evitar hipotermia, mantendo á vítima
aquecida. Os cuidados com vítimas de Hemorragia Interna.
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA, NOÇÕES DE RESGATE
E PRIMEIROS SOCORROS
FRATURAS EXPOSTA E INTERNA:
Reconhecimento das fraturas.
Apalpe gentilmente o corpo da vítima, até
mesmo dedos das mãos e pés, sempre
observando se há reação de dor.

Nunca tente colocar o osso no lugar.


Tranquilize a vítima. Pela proximidade dos ossos com as artérias e
Por ser uma situação de grande dor, veias, a manipulação incorreta do osso
é fundamental tranquilizar a vítima fraturado pode lesá-las. A lesão da artéria
para que ela se mova pode interromper o fluxo de sangue para o
o mínimo possível. restante do membro (isquemia).
Higiene e imobilização.
Cubra eventuais ferimentos com
gaze ou panos limpos e imobilize o
membro fraturado com tipoias, talas
ou etc.
Procure ajuda e aguarde.
Aguarde a chegada do socorro
especializado junto à
vítima, tranquilizando-a.
9.RESPONSABILIDADES
RESPONSABILIDADES
RESPONSABILIDADE CIVIL:

É a obrigação de reparar danos causados a outro.


Apresenta-se como relação obrigacional cujo objetivo é a
prestação de ressarcimento.
Decorre de fato ilícito praticado pelo agente responsável, ou
por pessoa por quem responde ou de simples imposição
legal.
RESPONSABILIDADES

DANO MATERIAL/ RESSARCIMENTO: – CÓDIGO CIVIL


ART. 159:

“Aquele que por ação ou omissão voluntária negligencia ou


imprudência, violar direito ou causar prejuízo a outrem, fica
obrigado a repara o dano”.
RESPONSABILIDADES

RESPONSABILIDADE CRIMINAL:

Consiste na existência de pressuposto psíquicos pelos quais


alguém é chamado a responder penalmente pelo crime que
praticou.
É a obrigação que alguém tem de arcar com as
consequências jurídicas do crime.
RESPONSABILIDADES

DANO FÍSICO/ OBRIGAÇÃO PENAL – CÓD. PENAL ART.


132:

“ Expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e


eminente”. Pena: detenção de três meses a um ano, se o
fato não constitui crime mais grave.
RESPONSABILIDADES

RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA:

Consiste na delegação de serviços e ou tarefas sem que


isso implique a desobrigação de atenderas consequências
das ações praticadas pelo subcontratados.
RESPONSABILIDADES

RESPONSABILIDADE DENTRO DA NR 1 ITEM 1.6:

“Sempre que uma ou mais empresas, tendo embora, cada uma


delas, personalidade jurídica própria, estiverem sob direção,
controle ou administração de outra constituindo grupo industrial
comercial ou de qualquer outra atividade econômica, serão para
efeito de aplicação das normas Regulamentadoras (NR)
solidariamente responsável a empresa principal e cada uma das
subordinadas”.
10.REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS

 NR 35 - Trabalho em altura

 NBR 16489 – Sistemas e equipamentos de proteção


individual para trabalhos em altura – recomendações e
orientações para seleção, uso e manutenção.
Vídeo
Vídeo
2 2
Assista ao vídeo – Segurança no trabalho em altura
https://www.youtube.com/watch?v=7xRJq3b6YYA
.
ISABEL MOURA
OBRIGADO!
(24) 3353-1212

(24) 99921-2929

.
(contato@grupomouraseg.com.br)
www.instagram.com/mouraseg/

www.facebook.com/moura.seg.9

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