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Disciplina: Primeiros socorros

HISTÓRIA DO APH
Teve início no final dos anos 1700 através do
médico chefe militar francês de Napoleão, o Barão
Dominique Jean Larrey
MODALIDADES DO APH


SBV – Suporte básico de Vida

SAV – Suporte Avançado de Vida


Resgate
ETAPAS DO APH
 1- Assistência a vitima na cena;

 2- Transporte da vitima até o hospital;

 3- Chegada da vitima ao hospital.


PRIMEIROS SOCORROS

 São os cuidados imediatos a uma pessoa acidentada, ferida


ou doente, com a finalidade de preservar a vida, promover
a recuperação e evitar o agravamento de sua situação até
receber atendimento adequado
Suporte Básico de vida SBV

 conjunto de procedimentos que visam manter as


funções vitais mínimas até a chegada do auxílio
qualificado
CONCEITOS IMPORTANTES

 Urgência: situações imprevistas, com ou sem risco


potencial à vida.

 Emergência: condições que implicam risco iminente à


vida ou sofrimento intenso.
Estrela da Vida
A Estrela da Vida é composta por uma estrela de seis pontas
azul com um bastão e uma serpente no meio do desenho, sendo
utilizada para representar os paramédicos, ou seja, os técnicos
em emergências médicas ou socorristas.

Também pode ser chamada de cruz da vida ou do resgate e até


mesmo de símbolo do socorrista. Inclusive ela pode aparecer
na cor vermelha.
Simbologia da Estrela da Vida

• As pontas da estrela representam as funções ou ações do EMS


(Emergency Medical Services) e dos seus técnicos, que no
Brasil é Serviço de Emergência Médica.
A primeira ponta diz respeito à Detecção, quando algum civil
identifica o problema e os perigos que ele pode causar para si mesmo e
para as pessoas que estão ao redor.

A segunda ponta é Reportar ou fazer um relatório sobre o problema


pedindo ajuda profissional, acionando através da linha especial (por
exemplo, SAMU 192) para que a equipe médica de emergência atenda.

Em relação a terceira ponta, ela é a Resposta, os socorristas chegam e


se dedicam aos primeiros socorros.

A quarta ponta são os Cuidados com a cena, o Serviço de Emergência


Médica toma conta da cena, prestando todos os cuidados necessários na
medida do possível.
 Já a quinta ponta é a Assistência em trânsito, ou seja, o
apoio continua sendo prestado enquanto as vitima(s) são
transportada na ambulância.

 A sexta ponta e última é a Transferência para cuidados


definitivos, quando os socorristas chegam ao hospital e
transferem as vitima(s) para a zona de tratamento definitivo,
sendo liberados.
 E por último, mas não menos importante, há o Bastão de
Asclépio, o qual também consta no Símbolo da Medicina.

 Ele é composto por um bastão com uma cobra entrelaçada,


a qual simboliza cura ou renascimento, pois é capaz de
trocar de pele.

 Asclépio era o deus grego da medicina, que representa a


cura e a sabedoria, a partir dele é que o símbolo surgiu.
O que significa a cruz da vida

 O setor da saúde possui diversos símbolos importantes, como,


por exemplo, a Cruz da Vida, que representa o Atendimento
Pré-Hospitalar (APH) e os serviços prestados em situações de
risco e prevenção de doenças.
Significado da cruz vermelha dos primeiros
socorros

 Numa palavra: proteção. Em um mundo repleto


de símbolos, o que a cruz vermelha, o crescente
vermelho e o cristal vermelho significam? São
símbolos da proteção que o Direito Internacional
confere aos doentes e feridos, assim como aos
que prestam assistência, durante um conflito
armado.
Dia 8 de maio
Dia internacional da Cruz Vermelha

A Cruz Vermelha Portuguesa foi criada em


11 de Fevereiro de 1865, pelo
médico militar José António Marques que,
no ano anterior, tinha representado o Rei
D. Luís I na conferência internacional que
deu origem à I Convenção de Genebra.
Ao longo da sua história a Cruz vermelha Portuguesa
prestou auxílio em todas as guerras e grandes
catástrofes que Portugal esteve envolvido. Prestou
também auxílio internacional em situações de
catástrofes e guerras no estrangeiro. A 15 de
Novembro de 1982 foi feita Membro-Honorário da
Ordem do Infante D. Henrique.
Qual significado da avaliação primária do
trauma X.A.B.C.D.E.

 O XABCDE é um mnemônico que padroniza o


atendimento inicial ao paciente
politraumatizado e define prioridades na
abordagem ao trauma, no sentido de
padronizar o atendimento. Ou seja, é uma
forma rápida e fácil de memorizar todos os
passos que devem ser seguidos com o paciente
em politrauma.
O que é uma avaliação primária

 A avaliação primária é o exame que tem como


objetivo avaliar, rapidamente, as funções vitais e
o risco de morte da vítima.
ASPECTOS LEGAIS PARA O SBV
Omissão de socorro Código Penal

 Decreto -Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 Art. 135

 Deixar de prestar assistência, quando possível fazê-lo sem


risco pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, ao desamparo ou em grave e
iminente perigo; ou não pedir, nesses casos, o socorro da
autoridade
ASPECTOS LEGAIS PARA O SBV

 pública: Pena - detenção, de um a seis meses, ou


multa.

 Parágrafo único - A pena é aumentada de metade, se


da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e
triplicada, se resulta em morte
Cinco questões Antes de iniciar o
atendimento

1. A cena esta segura?


2. Qual foi o mecanismo do trauma?
3. Quantas vítimas existem?
4. Já pedi apoio?
5. Estou Bio-Protegido?
Socorrista
 É a pessoa tecnicamente capacitada para com segurança:
avaliar e identificar problemas que comprometem e vida
e intervir para a manutenção da mesma.

OBS: Cabe ao socorrista prestar atendimento pré-


hospitalar e transporte do paciente sem agravar as
lesões já existentes
O PAPEL DO SOCORRISTA
 ajudar de forma simples, porém tecnicamente
correta, vítimas de trauma, alterações de saúde,
impossibilidade de locomoção ou que necessitem
qualquer ajuda externa.
O PAPEL DO SOCORRISTA
 CALMA

 CONHECIMENTO

 RAPIDEZ

 IMPROVISAÇÃO

 SOLIDARIEDADE
SEJA QUAL FOR A SITUAÇÃO MANTENHA A CALMA...

 SEJA QUAL FOR A SITUAÇÃO MANTENHA A


CALMA...
• Manter a calma;
• Afastar os curiosos;
• Garantir que serviço de
emergência seja chamado.
 ...VOCÊ CALMO SABERÁ AGIR!
SUPORTE BÁSICO
DE VIDA
Fator Tempo

 Até 4 min. - recuperação pode ser completa

 4 a 6 min. - grande probabilidade de dano


cerebral

 após 6 min. - provável dano cerebral


CADEIA DE SOBREVIVÊNCIA

organiza e prioriza os procedimentos


Bioproteção
 Cuidado
Secreções
 Cuidado
contaminantes
 Tuberculose
 Sangue
 Sida
 Vômito
 Doenças de pele
 Saliva
 Herpes
Abordagem da Vitima

Vitima A lerta
Estimulo V erbal
Nivel de I nconsciencia
Quais são suas etapas
SBV

 Como o próprio nome já sugere, o método


se divide em 5 etapas: A, B, C, D e E.

 Cada letra representa uma etapa cuja


inicial se refere a um termo em inglês.
Quais são suas etapas

 Que tal conhecer uma a uma?


SBV
 (A) de airway (ou via aérea)

 Nessa primeira fase do atendimento, o médico deve


checar se a vitima está com as vias aéreas desobstruídas.

 É importante verificar se não há corpos estranhos


impedindo a respiração, fraturas de face ou qualquer
lesão na coluna cervical.
 Todo o processo deve ser tátil, verificando sinais
de edemas ou sangramentos e observando se a
vítima não emite qualquer som durante a
respiração, tosse ou apresenta alguma agitação.

 Garantida a permeabilização, o colar cervical


deve ser colocado.
 (B) de breathing (ou respiração)

 Respiração e ventilação. Depois de garantir a


permeabilidade das vias respiratórias, é preciso
aferir se o cidadão está, de fato, respirando
bem. Nesse ponto, é necessário observar os
movimentos do tórax, fazer auscultas a fim de
eliminar qualquer lesão torácica e, se
necessário, utilizar métodos de ventilação
mecânica para reestabelecer a função.
 C de circulation (ou circulação)

 Circulação com controle de hemorragia. Após os


primeiros procedimentos, é preciso impedir que a
vítima entre em quadros como a hipovolemia
(diminuição anormal do volume do sangue de um
indivíduo), que podem trazer como consequência o
choque hemorrágico. Assim, apalpar, verificar o
dorso e identificar de onde surgiu a hemorragia é o
primeiro passo para sua contenção
 Impedir que o cidadão continue perdendo
sangue durante o atendimento pode ser
decisivo para que o óbito não aconteça. Nessa
etapa também são aferidos o nível de
consciência, a coloração da pele, a frequência e
a amplitude do pulso, a perfusão periférica, a
pressão arterial e do pulso, ainda notando se
há sudorese.
(D) de disability ou (ou incapacidade)

 Exame neurológico sumário. Uma avaliação primária do


nível de consciência da vítima deve ser determinada no
momento do primeiro atendimento para que, depois,
seja encaminhada e classificada pela Escala de Glasgow.
A primeira verificação deve ser feita pelo método AVDI:
Alerta, resposta a estímulo Verbal, resposta a estímulo
Doloroso ou inconsciente aos estímulos. Depois da
primeira classificação, o paciente deve passar por um
novo teste ao chegar na unidade de atendimento.
 A primeira verificação deve ser feita pelo
método AVI: Alerta, resposta a estímulo
Verbal, inconsciente aos estímulos.

 Depois da primeira classificação, o paciente


deve passar por um novo teste ao chegar na
unidade de atendimento.
(E) de exposure (ou exposição)

 Exposição com controle da hipotermia. Para identificar


fraturas e hemorragias, a vítima deve ser despida. Para
facilitar o trabalho e impedir novos traumas, corta-se a roupa.

 Nesse procedimento, é comum que a temperatura do corpo


baixe, deixando os cidadãos mais suscetíveis à hipotermia.
Com isso, outros problemas podem surgir.
 Assim, antes da remoção da vítima para o
atendimento, é preciso garantir que sua
temperatura esteja estável. Por isso, é preciso
ter mantas térmicas sempre à mão.
Crise convulsiva / Epilepsia.
 O que é Convulsão?

 A Convulsão se caracteriza pela atividade elétrica anormal do cérebro.


O distúrbio pode acometer uma região específica – sendo denominada
parcial ou focal – ou no cérebro todo, chamada de crise ou convulsão
generalizada.
As Causas da Convulsão podem estar
relacionadas com patologias, como:
 Meningites;
 Encefalites;
 Epilepsia;
 Tétano;
 Tumores; 
 Infecção; 
 Traumas;

Distúrbios metabólicos, como diabetes e insuficiência renal; 


Hemorragia.

OBS: As crises convulsivas também podem ser desencadeadas por


diversos outros fatores, entre eles: estresse, música, luz forte,
febre alta e falta de sono.
Quais são os Sintomas da Convulsão?

 Os Sintomas da Convulsão incluem movimentos involuntários


do corpo, lábios azulados, perda de consciência, saliva em
abundância e olhos virados para cima.

 O momento da crise pode ser assustador para alguns, mas é


essencial manter a calma e tentar ajudar o paciente. A melhor
forma para isso é colocar um travesseiro embaixo da cabeça e
manter o corpo virado para o lado, evitando a aspiração da
saliva. 
Convulsão tem cura?
 A Convulsão tem cura, dependendo da causa. Em alguns casos,
o tratamento para convulsão é feito com o uso de
medicamentos ou procedimentos cirúrgicos para evitar crises
futuras. Aquelas causadas pela ingestão de substâncias melhora
somente com a suspensão do uso delas. 
 O tratamento para convulsão mais indicado deve ser decidido
com o médico, conforme condições da doença. 
O que fazer no caso de crise convulsiva?
  Tentar evitar que a vítima caia desamparadamente, cuidando para que a
cabeça não sofra traumatismo e procurando deitá-la no chão com cuidado,
acomodando-a.
 Retirar da boca próteses dentárias móveis (pontes, dentaduras) e eventuais
detritos.
 Remover qualquer objeto com que a vítima possa se machucar e afastá-la de
locais e ambientes potencialmente perigosos, como por exemplo: escadas,
portas de vidro, janelas, fogo, eletricidade, máquinas em funcionamento.

 Não interferir nos movimentos convulsivos, mas assegurar-se que a vítima


não está se machucando.

 Afrouxar as roupas da vítima no pescoço e cintura.

 Virar o rosto da vítima para o lado, evitando assim a asfixia por vômitos ou
secreções.
O que NÃO fazer.

 Não colocar nenhum objeto rígido entre os dentes da vítima.

 Tentar introduzir um pano ou lenço enrolado entre os dentes para


evitar mordedura da língua.
  Não jogar água fria no rosto da vítima.

 Quando passar a convulsão, manter a vítima deitada até que ela


tenha plena consciência e autocontrole.
Recomendações

 Devemos fazer uma inspeção no estado geral da vítima, a fim de


verificar se ela está ferida e sangrando. Conforme o resultado
desta inspeção, devemos proceder no sentido de tratar das
consequências do ataque convulsivo, cuidando dos ferimentos e
contusões.

 É conduta de socorro bem prestado permanecer junto à vítima, até


que ela se recupere totalmente. Devemos conversar com a vítima,
demonstrando atenção e cuidado com o caso, e informá-la onde
está e com quem está, para dar-lhe segurança e tranquilidade.
Pode ser muito útil saber da vítima se ela é epiléptica.
O que é epilepsia?
 A epilepsia é uma condição médica em que por um determinado
período de tempo, há um mau funcionamento do cérebro, causado pela
emissão de sinais, descargas ou impulsos elétricos incorretos emitidos
pelos neurônios, que são as células que fazem parte do cérebro. Essa
condição é reversível e, após alguns períodos, a pessoa volta ao seu
estado normal.
 Existem dois tipos de epilepsia: a epilepsia parcial e a epilepsia total.
 Na epilepsia parcial, essa emissão incorreta de sinais fica limitada a
apenas uma parte do cérebro, enquanto a epilepsia total afeta todo ele.
 Quando uma pessoa tem epilepsia, ela apresenta crises variadas, que
estão relacionadas à extensão das descargas incorretas. Os sintomas
variam bastante e tem pessoas que podem ter epilepsia com sintomas
bem amenos.
 No geral, essa é uma condição bastante comum, afetando vários
indivíduos. Ela também pode afetar crianças, na modalidade de
epilepsia infantil.

 O diagnóstico de epilepsia é feito por meio de exames de


imagem que fornecem detalhes do cérebro, como a ressonância
magnética, além de testes como o eletroencefalograma.

 A epilepsia não é uma doença causada pelo consumo de drogas


e febre alta, sendo que elas podem se apresentar de formas
similares, mas são condições com tratamentos diferentes.
Como é o tratamento da epilepsia?

 A epilepsia tem cura e ela pode ser atingida por meio do uso
de medicamentos específicos para o tratamento da epilepsia.

 No entanto, alguns pacientes não reagem a esses tratamentos


e precisam utilizar remédios alternativos. De modo geral, o
ideal é fazer um acompanhamento médico de qualidade para
receber indicações de trilhas de tratamento que funcionem
de forma individualizada.
Engasgado O.V.A.C.E:
OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS POR CORPO ESTRANHO
 Obstrução parcial ou total das vias aéreas, provocada pela
presença de um corpo estranho.

 Na obstrução parcial das vias aéreas a vitima consegue tossi,


falar e respirar, o que não acontece com a vitima com obstrução
total das vias aéreas.
A obstrução em via respiratória é o bloqueio da
laringe de uma pessoa por um corpo estranho,
podendo ser também por vômito, sangue ou
outros líquidos.

Causa:
 No Recém-nascido (RN), bebê: principalmente líquidos;
 Na criança: objetos sólidos (alimentos, pequenos objetos, peças
de brinquedos, etc.).
 No adulto: objetos sólidos (alimentos, pequenos objetos, peças
etc.).
Como reconhecer
 Início súbito de angústia respiratória;

 Tosse;

 Restrição para falar;

 Respiração ruidosa (estridor);

 Chiado.
Tipos de obstruções

Obstrução parcial Obstrução total

 A vítima leva as mãos à garganta;  A vítima leva as mãos à garganta;


 Inquietação;  Não consegue falar;
 Tosse;  Ausência de tosse e ruídos
 Respiração com dificuldade. ventilatórios;
 Cianose.
Procedimentos a serem realizados

Bebê consciente

 Posicione o bebê de barriga para baixo no seu braço, com a cabeça


mais baixa que o corpo;

 Efetue cinco tapotagem nas costas, entre as escápulas;

 Em seguida, vire a criança e abra a boca dela verificando se tem


algum objeto estranho. Caso tenha, faça a retirada;

 Se não tiver sucesso, repita as ações.


Desobstrução de vias aéreas em Lactentes

Passo 1
 Lactentes devem ser virados de cabeça para baixo sobre o braço de
uma adulto. Dê 5 pancadas firmes no meio das costas da vítima. O
socorrista deve posicionar a cabeça do bebê num nível abaixo do
resto do corpo, de forma que o objeto que está sufocando possa
sair das vias aéreas.

 OBS: RN: Recém-nascido 30 dias; Lactante/Bebê vai de 0 a 2 ano de


vida; Criança 2 a 11 anos e Adolescente 12 a 18 anos.
Passo 2

 Vire o bebê e comprima 5 vezes sobre o tórax, em seguida, tente


visualizar o corpo estranho na boca do bebê e remova-o com seu
dedo mínimo. Se o corpo estranho não aparece, repita as manobras
de compressão nas costas e sobre o tórax, até conseguir a completa
desobstrução
Bebê inconsciente

 Se a criança estiver desmaiada, coloque-a de


barriga para cima em uma superfície dura;

 Abra a boca dela verificando se tem algum


objeto estranho. Caso tenha, faça a retirada

 Posicione ao lado da vítima e efetue 30


compressões com dois dedos no esterno,
depois respire, feche o nariz da vítima e solte o
ar na boca dela, de maneira que não haja
escape. Faça esse ciclo por dois minutos em
uma frequência de 100 ciclos por minuto;

 Continue os procedimentos até a chegada do


bombeiro.
Criança ou adulto consciente

 De pé ou sentada, posicione-se por trás dela e coloque seus


braços ao redor da cintura da vítima. Segure um dos punhos com
a sua outra mão, colocando o polegar contra o abdome da vítima,
entre o final do osso esterno (processo xifoide) e o umbigo.

 Imprimir repetidos puxões rápidos para dentro e para cima, a fim


de expelir o corpo estranho.

 Repita os movimentos até conseguir desobstruir as vias aéreas da


vítima, ou então, até ela ficar inconsciente.
O que fazer se a pessoa engasgada teve uma
sincope (desmaiada)?

 Abra a boca da vítima e se tiver algum objeto, retire;

 Posicione ao lado da vítima e efetue 30 compressões com os


punhos cerrados no esterno, depois respire, feche o nariz da vítima
e solte o ar na boca dela, de maneira que não haja escape. Faça
esse ciclo por dois minutos em uma frequência de 100 ciclos por
minuto;
 Se não tiver sucesso, repita o ciclo até a SAMU ou o Corpo de
Bombeiros chegar ao local.
Criança ou adulto inconsciente (desmaiado)
Fratura
• Fraturas:

•  São lesões que causam rompimento ou trincamento de um


osso. Elas podem ser fechadas, quando o osso não é exposto,
ou abertas, quando há rompimento da pele.
Quais são os tipos de fraturas existentes
• Traumáticas e patológicas. Geralmente, esses tipos
de fratura ocorrem quando se tem um problema de
saúde, como osteoporose. ...
• Estresse ou fadiga. ...
• Simples. ...
• Expostas. ...
• Complicadas. ...
• Completas. ...
• Incompletas. ...
• Fratura por compressão.
Hemorragia
 Perda de sangue decorrente de
ferimentos/acidentes que prejudicam o
sistema circulatório. O cérebro
imediatamente envia um comando ao
sistema cardiocirculatório como defesa
acionando o mecanismo compensatório:
Vasoconstrição Cutânea, Muscular e
Visceral para tentar manter o fluxo
sanguíneo para os órgãos vitais que são:
Cérebro, Coração, Fígado, Pulmão , Rins,
ocorrendo o aumento da FC (frequência
cardíaca) para tentar manter o DC . (débito
cardíaco) consequentemente ocorre o
aumento da Pressão Diastólica
Hemorragia interna
 Hemorragias internas: Tratasse de sangramentos ocorridos dentro
do corpo, geralmente nas camadas mais profundas do organismo
como órgãos internos e músculos.
 Nem sempre são perceptíveis aos olhos, podendo ser ocultas ou
exteriorizadas através de hematomas na região afetada.
 Hemorragia interna costuma ter maior gravidade por ser invisível na
maioria das vezes.
 Sendo mais difíceis de diagnosticar, precisando de exames. Podem
ser provocadas por trauma, (PANCADAS, FRATURAS ETC.), e por
algumas doenças, por exemplo :
 hemofilia
 gastrite ou doença de Crohn.
Sinai e sintomas
 sinais como pressão baixa, pulso rápido e fraco, dor abdominal intensa,
desmaios e palidez, pele fria podem ser indicativos de hemorragia
interna.

Sintomas:
 Tontura

 Dor

 Vomito com sangue

 Fezes com sangue

 Urina com sangue


Como identificar
 Além dos sintomas clínicos, quando houver: Acidente por:
 Desaceleração (acidente automobilístico)

 Ferimento por PAF (arma de fogo) HEMORRAGIA


 Ferimento por PAB (faca ou estilete) EXTERNA ABERTA

 Principalmente no tórax ou abdome; e acidente em que o corpo


suportou grande pressão (soterramento, queda). Perda de sangue
pela Boca, Nariz e Ouvido: suspeita de hemorragia cerebral, ou
mesmo TCE. Escarros Sanguinolentos, provavelmente : Pulmão;
Vômitos : Estômago Evacuar : Intestinos (úlceras profundas) Vaginal,
provável Processo Abortivo
Hemorragia Externa
Hemorragia externa: quando o sangramento é visível, podendo ocorre em
camadas teciduais como por exemplo,
Perfuração por objeto perfuro cortante ou ponte agudos.
Arma de fogo.
Fraturas exportas.

Dependendo do ferimento pode lesionar uma artéria, veias ou órgãos, que


leva a perda sanguínea pode ser de maior ou menor volume. Na hemorragia
externa quando lesiona uma artéria o sangue é vermelho vivo, a perda pode
ser rápida. Nesse caso, a perda sanguínea é rápida e volumosa. Já na
hemorragia externa de sangue venoso, o processo é mais lento, e o sangue
é de cor vermelho mais escuro.
Lembrando que o sangue arterial é rico em oxigênio (O 2)

Já o sangue venoso é rico em gás carbônico (CO2)


Hemorragia subconjuntival

 Hemorragia subconjuntival: ocorre no olho, propriamente na


conjuntiva, membrana recobre o olho. Nestes casos, o olho pode
ficar avermelhado em determinados pontos.
 Cuidados:
Procurar
 Hemorragia Arterial: Ocorre quando a o rompimento de uma artéria ou
cortada, quando isso ocorre o sangramento é em forma de jatos
intermitentes, na mesma pulsação das palpitações cardíacas. O sangue
nesse tipo de hemorragia, apresenta uma coloração vermelha clara e
brilhante. Costuma ser mais grave por ter uma perda mais rápida de
sangue.
 Hemorragia Venosa: Ocorre quando o sangramento que se dá em
decorrência do rompimento ou corte de uma veia, neste caso o
sangramento é mais lento e continuo diferente da hemorragia arterial, sua
coloração vermelha escura, típica de um sangue rico em gás carbônico.

 Hemorragia Capilar: Neste caso trata-se de um sangramento lento e


com menos volume, ocorre nos vasos capilares (encontrados na
extremidade interna da pele) e é observado em arranhões e
pequenos cortes superficiais
Tratamento Imediato Hemorragia Externa
 Pode ocorre por: Corte, Perfuração ou
Ferimento. Neste caso deve ser feito
compressa com gaze, ou um pano
limpo (Recomenda-se o uso luvas
descartáveis, a fim de evitar possíveis
contaminações), O local do ferimento
devendo comprimir com firmeza sobre
o local com uma ou as duas mãos, ou
ainda uma ligadura, dependendo do
tamanho e do local do ferimento.
 Expor o ferimento para que seja identificado a o local do sangramento,
imediatamente deve-se comprimir o ferimento firmemente durante 10
minutos. Se o ferimento for em membros superiores ou inferiores (MMSS,
MMII) deve-se elevar o ferimento acima do nível do coração mantendo a
compressão Não remova o pano ou compressa mesmo que esteja ensopado.
 Devendo Sobrepor outro pano/compressa sucessivamente, em caso de
exposição do vaso sanguíneo Não fazer torniquete, fazer pensamento das
extremidades dos vasos com os dedos polegar e indicador Se houver objeto
introduzido, fazer compressão lateral, sem retirar o objeto. Deitar a vítima
evitando que a mesma tenha uma sincope ou que entre em estado de
choque hipovolêmico.
 Se possível aguardar o socorre, se não for possível conduzir a vitima até o
hospitalar.

 OBS: (Se houver fratura ou suspeita NÃO execute a elevação dos


MMSS e MMII ou suspeita de hemorragias no crânio).
 Manter a vitima aquecida
 Não dar nenhum tipo de bebida.
 Interagir com a vitima, mantendo o nível de consciência.

 IMPORTANTE: Não dar líquidos a vítima, geralmente os reflexos


estarão diminuídos com isso ela pode ocorre broncoaspiração ou até
mesmo interferir em caso de necessidade de cirurgia.
 Se a vitima estiver deitada e vomitando sangue ou resíduo, tem
grande chance de se asfixiar.
 Neste caso deve-se lateralizar cabeça (LEMBRANDO se tiver suspeita
de lesão cervical ou da coluna) deve imobilizar com Colar Cervical.
MÉTODOS DE CONTENÇÃO DE HEMORRAGIA
ARTERIAL TORNIQUETE
 Ao realizado o torniquete não se deve mais afrouxá-lo. O membro
do que ficou sem circulação sanguínea irá liberar grande
quantidade de toxinas e que são prejudiciais à esse membro, se o
torniquete for afrouxado, estas toxinas irão percorre todo o corpo e
irão sobrecarregar os rins, podendo causar maiores danos à vítima.
O torniquete só poderá ser retirado no hospital, quando medidas
médicas forem tomadas.
6 indicações ou sinais para o uso de torniquete.
1. Sangramento pulsátil ou firme.
2. Sangramento espalhado pelo chão.
3. Roupas ensopadas de sangue.
4. Curativos ou bandagens ineficientes.
5. Amputações ou fraturas expostas traumáticas
de MMSS/MMII.
6. Vitima em estado de choque com o
sangramento,
11 Pontos Chaves para o uso de torniquete (TQ)
1. Tempo.
2. Proximal.
3. Apertado.
4. 2º TQ.
5. MMII X 2º TQ
6. Pulso Distal X 2º TQ.
7. TQ arterial X TQ Venoso.
8. Reavaliação.
9. Pulso distal.
10.Dor.
11.Analgesia.
ORIENTAÇÕES IMPORTANTES
 O uso do torniquete pode provocar complicações sérias, como a
perda do próprio membro devido a isquemia (falta de oxigênio),
embora seja quase 100% eficaz no tamponamento da hemorragia.
 Só deve ser utilizado a pais avaliação do ferimento como último
recurso, da seguinte forma: Depois de feito, deve-se anotar o
horário que o torniquete foi feito para que posa ser controlado o
tempo de permanência e informado a equipe de atendimento. (na
testa da vítima ou no membro afetado).
 O torniquete NÃO deve ser afrouxado depois de apertado, só deve
ser retirado em ambiente hospitalar.
ENTENDIMENTO
 Não é verdade que garrotes e torniquetes tenham que ser
obrigatoriamente afrouxados a cada 15’. Nos procedimentos de
emergência, principalmente pré-hospitalares, consideramos que os
membros superiores podem suportar isquemia de até 1:30’h, e os
membros inferiores de até 2:00h. Portanto, se o garrote ou
torniquete foi aplicado e o tempo de chegada com a vítima ao
hospital for inferior a essa margem de segurança, não haverá
necessidade de liberação do fluxo sangüíneo. Entretanto, nos casos
onde o socorro mais adequado demore muito, podemos liberar
compressão a cada 15’, não esquecendo de que o curativo sobre a
lesão deverá ficar firme durante o tempo de circulação para impedir
perda volêmica.
Onde colocar o torniquete
 Para colocar isso em perspectiva, um homem com pernas grossas
pode precisar de dois torniquetes, pois há uma razão maior de
circunferência para o torniquete.
 Com esta mesma lógica, e estudos comprovados, se o pulso esta
esguichando sangue arterial, você pode colocar o TQ 4-6 cm acima
do ferimento, não há necessidade de colocá-lo mais acima no
braço.

 OBS: Manter a vitima acordada não dar liquido.


Conhecendo o abdômen
Órgãos do abdômen
 Órgãos ocos: Esôfago, estômago intestino delgado, intestino grosso,
bexiga e reto.
 Estruturas: diafragma, pelve, coluna.

 Vasos calibrosos: aorta artérias ilíacas vasos mesentéricos veia cava.


Trauma de Abdominal
 É qualquer e toda agressão proferida contra a região abdominal,
atingindo não só a musculatura mas também os órgãos internos
transferindo uma grande quantidade de energia lesando órgãos
intra-abdominais.
 O trauma abdominal categoriza-se por lesões abdominais contusas
ou penetrantes. O mecanismo desta lesão irá determinar o
processo de investigação para que possa chegar a um diagnostico.
Geralmente difícil de avaliar o tamanho da lesão quando não visível.

 Ao sofrer um traumatismos abdominais grave iremos nos


baseia especialmente em uma possível existência de uma
lesão visceral capaz de produzir alterações gerais graves
como: peritonites ou as hemorragias.
Sinais e Sintomas do Trauma Abdominal
 Podemos dizer que nem todo trauma abdominal, seja ele aberto ou
fechado, irá levar a lesões internas. Mas no momento em que
ocorrem, põem em risco a vida da vitima pela perda de sangue em
quantidade e velocidade variáveis ou infecção em consequência do
extravasamento de conteúdo intestinal (vísceras).
 Tanto a presença de sangue como de secreções (fezes, suco gástrico,
bile ou urina) provocam sintomas abdominais com pequenas ou
grandes intensidades. O grande problema de sintomas leves, é que de
repente podem aumentar progressivamente.
 Isso faz com que o trauma do abdômen com sintomas leves passem
despercebidas numa avaliação inicial, com isso agravando as condições
da vítima ou até contribuindo para a sua morte, em razão de
hemorragias ocultas, não-controladas, com perda contínua de sangue,
ou por infecção.
Trauma de abdômen fechado
 Devemos suspeitar de lesão fechada no abdome de forma sugestiva
quando ocorrer trauma de (acidentes: automobilístico, ciclismo,
atropelamento, violência interpessoal e outros), essas ocorrências a
alguns sinais ou sintomas: Equimose (cor roxa) transversal, na
parede abdominal, Contusões, Escoriações na parede abdominal
Dor e sensibilidade à palpação, rigidez, distensão abdominal e sinais
de Choque.
 Trauma fechado é quando ocorre uma transferência de energia
cinética através da parede abdominal para os órgãos internos
provocando lesões.
Recomendações
 Todo trauma (pancada) no abdômen recomenda-se fazer uma
avaliação medica.

 Em caso de suspeita de lesão abdominal encaminha a vitima


imediatamente ao pronto socorro.
 Em caso de acidente avaliar o estado de consciência da vitima e
acionar imediatamente o serviço medico: 192 SAMU ou 193
Bombeiro.
Trauma de abdômen aberto

 É quando ocorre a perfuração do abdômen por objeto de um


indivíduo abertura e expondo a parte interna (órgãos e viceras). Sua
gravidade é baseia sobretudo na possível existência de uma lesão
visceral podendo o que pode levar à morte imediata por
hemorragias e choque hipovolêmico ou, tardiamente, por
infecções.
 Há envolvimento visceral (oca ou maciça). É quando o objeto
penetra a cavidade abdominal atingindo alguma víscera ou
órgão, causando lesões em vísceras, órgãos e estruturas. O
projétil de arma de fogo ou arma branca podem lesar estruturas
do tórax associadas ao abdômen. O ponto de penetração refere-
se não somente à parede anterior do abdômen como também à
parede lateral e à região dorsal ou lombar. Objetos introduzidos
na vagina ou no reto (situações conhecidas como
empalamento) podem penetrar a cavidade abdominal, pela
lesão dessas estruturas, com grave repercussão
O que fazer e o que não fazer
 Em casos de trauma por objetos penetrante no abdômen, como
pedaços de ferro, madeira ou outros, nunca retirá-los. Corte o
objeto se necessário, proteja-o para que não se movam durante o
transporte.
 Não der nada de beber para a vitima, mesmo que ela insista.

 Em hipótese alguma tente retirar o objeto, esses corpos estranhos


só podem ser retirados em centro cirúrgico, onde haja condições de
controlar o sangramento.

 Ligar para o serviço de urgência e emergência.


Tipos de queimaduras:
 São provocadas por fontes de calor como o fogo, líquidos ferventes,
vapores, objetos quentes e excesso de exposição ao sol;
Queimaduras

1º grau: atinge a epiderme (camada superficial da pele).


Apresentação com vermelhidão sem bolhas e discreto inchaço
local. ...

2º grau: atinge a epiderme e parte da derme (2ª camada da


pele). Há presença de bolhas e a dor é acentuada;

3º grau: atinge todas as camadas da pele, músculos e ossos.


Tipos e Causas
 1º grau:
 2º grau:
 3º grau:
Regra dos nove: é atribuído, a cada segmento
corporal, o valor nove (ou múltiplo dele):
 cabeça - 9%

 tronco frente - 18%

 tronco costas - 18%

 membros superiores - 9% cada

 membros inferiores - 18% cada

 genitais - 1%
Adulto e Criança
 Tratamento

 Queimaduras térmicas​.

 Causadas por líquidos e objetos quentes, vapor e fogo:

 Esfrie a área queimada com água fria (não use gelo, pois pode
agravar a queimadura).
 Cubra a área com um pano limpo.

 Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos,


sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
 Queimaduras químicas: são provocadas por substância química
em contato com a pele ou mesmo através das roupas;
Agentes químicos
 Substâncias químicas industriais, produtos de uso doméstico, como
solventes, soda cáustica, alvejantes ou qualquer ácido ou álcalis.
 Causada por contato com produtos químicos, como ácidos:

 Enxágue o local por, pelo menos, 20 minutos em água corrente.

 Remova imediatamente: anéis, pulseiras, relógios, colares, cintos,


sapatos e roupas, antes que a área afetada comece a inchar.
 Remova resíduo de roupa contaminada pelo produto, prevenindo
queimadura em outras áreas.
 No caso dos olhos terem sido afetados: enxágue abundantemente
em água corrente até ajuda médica. Se usar lentes de contato,
removê-las imediatamente.
 Queimaduras por eletricidade: são provocadas por descargas
elétricas.
O que fazer em caso de queimaduras elétricas?

 Causadas por corrente de baixa voltagem, como eletrodomésticos,


alta tensão e raio:
 Não toque na vítima.

 Desligue a corrente elétrica.

 Em todos os casos de queimaduras, encaminhar para o serviço


médico (pronto socorro ou hospital) mais próximo.
O que não deve ser feito!
 Não use nunca: pasta de dentes, pomadas, clara de ovo, manteiga,
óleo de cozinha ou qualquer outro ingrediente sobre a área
queimada;
 Não remova tecidos grudados: corte cuidadosamente e retire o que
estiver solto;
 Não estoure bolhas.
Cuidados
 Não passe no local atingido nenhum produto ou receita caseira.
Qualquer substância que seja passada sobre a pele queimada vai
irritá-la. Há também o alto risco de infecção por bactérias,
fungos e vírus presentes nesses produtos, já que a barreira
natural do organismo – a pele – está danificada.
 Não passe nenhuma pomada no local atingido. A pele fica
extremamente sensível após uma queimadura e as pomadas,
ainda que adquiridas em farmácias, machucam ainda mais as
células cutâneas e podem irritar a pele e gerar infecções.
 Não tente estourar as bolhas provocadas pela queimadura.
 Elas se manifestam nas queimaduras de segundo grau e devem ser
manuseadas apenas por um profissional especializado. Ou seja, não
devem ser rompidas, estouradas ou mesmo esvaziadas com uma agulha.
 Ao retirar esse curativo natural em casa, o ferimento estará exposto a
instrumentos possivelmente contaminados e pode infeccionar. Se houver
necessidade de cobrir o ferimento a caminho do serviço de Saúde, o
indicado é envolvê-lo num pedaço de pano limpo.
 Tecidos ou materiais que grudam no ferimento, como o algodão, devem
ser evitados. O paciente queimado não deve retirar a roupa que estiver
usando, ainda que houver sido atingida pelo fogo. O ideal é molhar a
vestimenta e permanecer assim até a chegada ao pronto-socorro, para
evitar que as bolhas estourem e que a pele seja arrancada.

 Outro cuidado é retirar acessórios, como pulseiras e anéis, pois o corpo


incha naturalmente após uma queimadura e esses objetos podem ficar
presos.
Fontes;
 Ministerio da saúde, Fiocruz
 Guia de Medicina de Urgência, Higa EMS, Atallah NA, UNIFESP-
EPM, 2ª Edição.
 ATLS - Manual do Curso de Alunos, Colégio Americano de
Cirurgiões- Comitê de Trauma 8ª edição
 Torniquetes – Medicina de Combate (wordpress.com) https://
brasilescola.uol.com.br/saude/primeiros-socorros.htm
 http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/primeiros-
socorros/crise-convulsiva/
 https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/convulsao
 http://cidadao.saude.al.gov.br/saude-para-voce/primeiros-socor
ros/crise-convulsiva/
 https://www.rededorsaoluiz.com.br/doencas/epilepsia

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