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INSTRUTOR

O SOCORRISTA

 Os socorristas devem aceitar a responsabilidade


de prestar atendimento ao doente de uma forma
que seja o mais próximo possível da perfeição
absoluta.
 Deve-se lembrar que o doente não escolheu estar
envolvido em uma situação traumática. Por outro
lado, o socorrista fez a escolha de estar ali para
cuidar do doente.
O SOCORRISTA

 O socorrista está obrigado a prestar


100% de seus esforços durante o
contato com cada doente.

 O doente teve um mal dia; o


socorrista não pode ter também um
mal dia.
ATRIBUTOS DO SOCORRISTA

 Os principais atributos inerentes à função do


socorrista são:
 Ter conhecimento técnico e capacidade para
oferecer o atendimento necessário;
 Aprender a controlar suas emoções, ser paciente
com as ações anormais ou exageradas daqueles
que estão sob situação de estresse;
 Ter capacidade de liderança para dar segurança e
conforto ao paciente.
DIREITOS DO PACIENTE

 Solicitar e receber atendimento;


 Exigir sigilo sobre suas condições;
 Denunciar a quem não lhe prestou socorro e/ou não
fez sigilo de sua condição;
 Recusar o atendimento conforme o caso.
TERMOS USUAIS
 Primeiros Socorros: São os cuidados imediatos
prestados a uma pessoa, com o fim de manter as
suas funções vitais e evitar o agravamento de suas
condições, até que receba assistência médica
especializada.
TERMOS USUAIS
 Urgência: Condição indica gravidade, mas
geralmente não perigosa.

 Estado que necessita de encaminhamento rápido ao


hospital.

Ex.: queimaduras; estado de pânico agudo; dor


abdominal grave.
TERMOS USUAIS

 Emergência: Condição potencialmente


ameaçadora a vida ou à ação normal de um órgão
em estado grave, que necessita atendimento
médico imediato com a mais alta prioridade.

Ex.: parada cardíaca; choque profundo; traumatismo


craniano.
TERMOS USUAIS
 Acidente: Fato do qual resulta pessoas feridas e/ou
mortas que necessitam de atendimento.

 Incidente: Fato ou evento desastroso do qual não


resulta pessoas mortas ou feridas, mas que pode
oferecer risco futuro.

 Sinal: É a informação obtida a partir da observação


da vítima.

 Sintoma: É informação a partir de um relato da vítima.


TERMOS USUAIS

 Suporte Básico da Vida: É uma medida de


emergência que consiste no reconhecimento e
correção da falência do sistema respiratório
e/ou cardiovascular, ou seja, manter a pessoa
respirando, com pulso e sem hemorragias.
CHAMADA DE EMERGÊNCIA

 Dados a solicitar ou confirmar durante o


deslocamento para a cena de emergência:
 Local do acidente (ponto de referência);
 Solicitante;
 Natureza da ocorrência;
 N.º de vítimas e idade aproximada;
 Gravidade das vítimas;
 Ações já empreendidas.
Equipamento de Proteção
Individual (EPI)

 Equipamento de proteção individual (EPI)


são as barreiras protetoras usadas para
prevenir a exposição a doenças
infecciosas.
AVALIAÇÃO GERAL DO PACIENTE

 O processo de avaliação divide-se em quatro


fases distintas, a saber:

 Exame da cena;
 Exame primário;

 Exame secundário;

 Monitoramento e reavaliação.
EXAME DA CENA

 Antes de iniciar o atendimento


propriamente dito, a equipe de socorro
deve garantir sua própria condição de
segurança, a das vítimas e a dos demais
presentes.
EXAME PRIMÁRIO

 Podemos conceituá-lo como sendo um


processo ordenado para identificar e
corrigir, de imediato, problemas que
ameacem a vida em curto prazo.
XABCDE do trauma

 Para doentes traumatizados graves, o


socorrista não pode fazer mais do que o
exame primário.

 A ênfase é na avaliação rápida, utilizando


seis etapas (XABCDE do trauma).
Como Realizar o Exame primário

 Observe visualmente a cena (cinemática do trauma)


e forme uma impressão geral do paciente;

 Apresente-se ao paciente e solicite o seu


consentimento. “Eu sou (DIGA SEU NOME), sou
socorrista, e estou aqui para te ajudar.
Como Realizar o Exame primário

 O que aconteceu contigo?”.

 Uma resposta adequada permite esclarecer que a


vítima está consciente, que as vias aéreas estão
permeáveis e que respira;
X – HEMORRAGIA (Controle de
Hemorragia Grave)

 Este tipo de sangramento envolve


tipicamente o sangramento arterial de
uma extremidade, mas também pode
ocorrer no couro cabeludo ou na junção
de uma extremidade.
A – ABERTURA DE VIAS AÉREAS E
CONTROLE CERVICAL

 Se a via aérea estiver comprometida, ela


terá que ser aberta, inicialmente usando
métodos manuais, e limpa de sangue,
substâncias do corpo, e corpos estranhos,
se necessário.
A – ABERTURA DE VIAS AÉREAS E
CONTROLE CERVICAL

 Estabilize manualmente a coluna cervical,


utilizando a manobra do empurre mandibular (em
caso de trauma).
 Para casos clínicos, será necessária somente a
abertura de VA’s, utilizando a manobra de
elevação do queixo;
 Manobras manuais de abertura das vias aéreas:
 1• Inclinação da cabeça e elevação do queixo;
 2• Tração da mandíbula.
Vítima NÃO é suspeita de
trauma.
 Manobra: CHIN LIFT
 (Inclinação da cabeça e elevação do queixo).
Vítimas COM suspeita de
trauma.
 Manobra: Jaw Thrust
 (Tração da mandíbula)
Vítimas COM suspeita de
trauma.

 Em caso de vítimas inconscientes e sem reflexo de


vômito, utilize uma cânula orofaríngea (Guedel) no
tamanho adequado, com o objetivo de manter via
aérea pérvia.
 Obs.: Retirar ao primeiro sinal de reanimação
(TRM- Tosse, Respira e Mexe) ou regurgitação da
cânula.
B – BOA RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO
E OXIGENAÇÃO ADEQUADA

 O paciente respira? (Visualizar o tórax da


vítima a procura de expansão/ movimentos
respiratórios.)

 Usar a técnica do ver, ouvir e sentir.


 Observe sinais de respiração difícil (rápida,

profunda, ruidosa)
B – BOA RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO
E OXIGENAÇÃO ADEQUADA

 Caso o paciente não respire, faça a abertura de


sua cavidade oral e visualize a presença de algum
corpo estranho ou excesso de secreção na
cavidade.
 Caso exista, faça uma varredura digital ou uma
aspiração. Posteriormente, deverão ser efetuadas
duas ventilações de resgate e observar se houve
passagem do ar (elevação do tórax e/ou abdome).
B – BOA RESPIRAÇÃO/VENTILAÇÃO
E OXIGENAÇÃO ADEQUADA

 Em caso positivo, checar pulso carotídeo:


paciente com pulso→iniciar reanimação
pulmonar (esses procedimentos serão descritos
logo adiante);

 Em caso negativo, iniciar manobra de


desobstrução de vias aéreas (OVACE).
Caso NÃO
 Checar imediatamente o Pulso na tentativa de
identificar possível PCR e iniciar imediatamente
RCP.

 NÃO tem pulso


 Conclusão: PCR
 Tratamento: RCP
Caso SIM

 Avaliar padrão respiratório e considerar a


necessidade da oferta de Oxigênio
suplementa;

 NÃO tem pulso


 Conclusão: PCR
 Tratamento: RCP
C – CIRCULAÇÃO E CONTROLE
DE HEMORRAGIA
 Verificar Pulso e a sua qualidade.
 Para pacientes conscientes = Pulso Radial

 Para pacientes Inconsciente = Pulso central


Carotídeo, Femoral (adultos e crianças maiores de
1 ano) e o pulso braquial em bebês.
C – CIRCULAÇÃO E CONTROLE
DE HEMORRAGIA
 Paciente sem pulso→iniciar RCP; verifique a
presença de hemorragias e perfusão.

 A perfusão > 2s, associada a outros sinais tais


como cianose, palidez, pele fria e úmida, pode
indicar um comprometimento da oxigenação dos
tecidos ou choque;
Locais de checagem do pulso no
adulto, criança e bebê
D – Déficit Neurológico/Nível
de Consciência

 Avaliar pupilas (Diâmetro e Reação),

 (Escala de coma de Glasgow), para a avaliação do


grau de comprometimento neurológico e da
evolução do quadro.
E – Exposição da vítima/ Ambiente
e Controle da temperatura corporal

 A regra é remover o tanto de roupa necessário


para determinar a presença ou a ausência de uma
condição ou lesão; embora seja importante expor
todo o corpo da vítima para completar a avaliação
correta, a hipotermia é um problema grave no
tratamento do doente traumatizado.
E – Exposição da vítima/ Ambiente
e Controle da temperatura corporal

 ATENÇÃO: Devemos ter atenção especial ao


cortar e remover as roupas das vítimas de um
crime, de modo a não destruir provas de maneira
inadvertida.
 Expor somente as partes lesionadas para
tratamento; preservar a intimidade do paciente;
POSIÇÃO DE
RECUPERAÇÃO

 A posição de recuperação ajuda a proteger as vias


aéreas usando a gravidade para drenar fluidos da
boca e impedir a língua de bloquear a via
respiratória.
PRATICANDO

 Cada Aluno irá fazer a abordagem e a


avaliação da vítima.
 Primeiro passo: Dizer – Avaliação da

cena e uso de EPI


 Segundo passo: Fazer a avaliação do
XABCDE.
OVACE
Principais causas:

 Língua: Em vítima inconsciente, ocorre relaxamento,


obstruindo a passagem do ar;
 Alimentos;
 Próteses;
 Vômitos, Sangue;
 Objetos em geral.
OVACE

 Manobra de Compressão Abdominal é o


melhor método pré-hospitalar de
desobstrução das vias aéreas por um
corpo estranho.
SINAIS DA OVACE
 O reconhecimento precoce da obstrução de
vias aéreas é indispensável para o sucesso no
atendimento.
 O socorrista deve estar atento, pois a
obstrução de vias aéreas e consequente
parada respiratória evoluem rapidamente
para parada cardiopulmonar.
 A obstrução das vias aéreas pode ser parcial
(leve) ou total (grave).
SINAIS DA OVACE
Uma vítima está tendo obstrução parcial das vias
aéreas quando:
 Sua respiração é muito dificultosa, com ruídos
incomuns;
 Embora respire, a cor da pele está azulada
(cianótica), principalmente ao redor dos lábios, leito
das unhas, lóbulo da orelha e língua; e Quando a
vítima está tossindo.
SINAIS DA OVACE
 Quando a vítima apresentar estes sinais, estará
consciente, o socorrista apenas irá encorajá-la a
tossir, aguardando que o corpo estranho seja
expelido.
SINAIS DA OVACE
 A obstrução total das vias aéreas é reconhecida
quando a vitima fica incapaz de falar ou tossir.
Pode demonstrar sinais de asfixia, agarrando o
pescoço, apresentando cianose e esforço
respiratório exagerado.
SINAIS DA OVACE
 Em pouco tempo o oxigênio disponível nos pulmões
será utilizado e, como a obstrução de vias aéreas
impede a renovação de ar, ocorrerá à perda de
consciência e rapidamente, a morte.
OVACE
 A pessoa a aplicar a manobra deverá posicionar-
se atrás da vítima, fechar o punho e posicioná-lo
com o polegar para dentro entre a cicatriz
umbilical e o osso externo. Com a outra mão,
deverá segurar o seu punho e puxar ambas as
mãos em sua direção, com um rápido empurrão
para dentro e para cima a partir dos cotovelos.
OVACE
 Caso a vítima fique inconsciente, a manobra deve
ser interrompida e deve ser iniciada a reanimação
cardiorrespiratória.

 Em vítimas gestantes e obesas, realizar compressões


torácicas no mesmo local das realizadas para RCP.
OVACE
TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS
AÉREAS
REMOÇÃO MANUAL

 Durante a avaliação das vias aéreas, o socorrista


pode visualizar corpos estranhos, passíveis de
remoção. Somente deve-se remover o material que
cause obstrução se o mesmo for visível.
TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS VIAS
AÉREAS
REMOÇÃO MANUAL

 A técnica de remoção manual consiste em abrir a


boca da vítima utilizando a manobra de tração da
mandíbula (em caso de trauma) ou a de elevação do
mento e introduzir o dedo indicador “em gancho”, do
canto para o centro, deslocando e retirando o corpo
estranho.
TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
 Estando o corpo estranho mais aprofundado,
existe a alternativa de utilizar o dedo
indicador e médio “em pinça”.
TÉCNICAS DE DESOBSTRUÇÃO DAS
VIAS AÉREAS
 Caso o motivo da obstrução de uma vítima
inconsciente seja a queda da língua, a
introdução a cânula orofaríngea será suficiente
para restabelecer a passagem do ar.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE
VIAS AÉREAS EM ADULTOS
Vítima consciente:
 Para constatar a obstrução o socorrista deverá
perguntar a vítima: “Você está engasgado?”. Se a
vítima confirmar através de movimento afirmativo
(balançando a cabeça, por exemplo), o socorrista
deverá avisar-lhe que irá ajudar e iniciar
rapidamente a manobra de Heimlich, que consiste:
Sinal universal do engasgado.
Vítima em pé ou sentada
 Posicionar-se atrás da vítima, abraçando-a em
torno do abdome;

 Manobra de Heimlich para desobstrução de vias


aéreas.
Vítima em pé ou sentada
 Colocar a raiz do polegar de uma das mãos entre a
cicatriz umbilical e o apêndice xifóide;
 Envolver a mão que se encontra sobre o abdome da
vítima com a outra mão;
 Estando a vítima em pé, ampliar sua base de
sustentação, afastando as pernas e colocando uma
delas entre as pernas da vítima;
Vítima em pé ou sentada
 Pressionar o abdome da vítima puxando-o para si e
para cima, por 5 vezes, forçando a saída do corpo
estranho;
 Observar se a vítima expele o corpo estranho e
volta a respirar normalmente;
 Continuar as compressões até que a vítima expila o
objeto ou perca a consciência.
Vítima em pé ou sentada
 Vítima torna-se inconsciente durante a manobra.
Socorrista evita-lhe a queda.
Obeso ou gestante
 caso a compressão abdominal seja inviável, por
tratar-se de paciente obeso ou gestante, realizar as
compressões na porção média inferior do osso
esterno.
A gente sendo a vítima
 Se a vítima da obstrução for a própria pessoa e
essa se encontrar sozinha, deverá forçar a tosse de
maneira insistente, ou utilizar-se do espaldar de
uma cadeira para que seja possível comprimir o
abdome
Vítima deitada:

 Posicionar a vítima em decúbito dorsal;


 Ajoelhar-se ao lado da vítima ou a cavaleiro
sobre ela no nível de suas coxas, com seus
joelhos tocando-lhe lateralmente o corpo;
 Posicionar a palma da mão sobre o abdome

da vítima, entre o apêndice xifóide e a cicatriz


umbilical, mantendo as mãos sobrepostas;
Vítima deitada:
 Aplicar cinco compressões abdominais no
sentido do tórax;
 Abrir a cavidade oral e observar se o corpo

estranho está visível e removê-lo;


 Repetir o processo de compressão e
observação da cavidade oral até que o
objeto seja visualizado e retirado ou até a
vítima perder a consciência.
Vítima deitada:
Vítima inconsciente
 Para vítimas sem responsividade, deve ser aplicada
a RCP, pois as compressões torácicas forçam a
expelição do corpo estranho e mantém a circulação
sanguínea, aproveitando o oxigênio ainda presente
no ar dos pulmões.
 Vale ressaltar que durante a abertura das vias
aéreas para a aplicação das ventilações de
resgate, o socorrista deverá inspecionar a boca e
remover quaisquer objetos visíveis.
Vítima inconsciente
 O socorrista, após constatar que as vias aéreas
continuam obstruídas, dá início às compressões
torácicas.
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS EM CRIANÇAS E LACTENTES

 Para crianças maiores de um ano, aplicar a


manobra de Heimlich, de forma semelhante à do
adulto, levando-se em consideração a intensidade
das compressões que será menor; nos lactentes,
para realizar a manobra de desobstrução, o
socorrista deverá tomar os seguintes procedimentos,
após falhar a segunda tentativa de ventilação de
resgate:
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS EM CRIANÇAS E LACTENTES
 Segurar o bebê sobre um dos braços, com o
pescoço entre os dedos médio e polegar e
com o dedo indicador segurar o queixo da
vítima para manter as vias aéreas abertas,
deixando-o com as costas voltadas para cima
e a cabeça mais baixa que o tronco;
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS EM CRIANÇAS E LACTENTES
 Dar 5 pancadas com a palma da mão entre as escápulas do
bebê;
 Girar o bebê de modo que ele fique de frente, ainda
mantendo a cabeça mais baixa do que o tronco, e efetuar 5
compressões torácicas através dos dedos indicador e médio
sobre a linha dos mamilos (idêntica às compressões realizadas
na RCP);
MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS EM CRIANÇAS E LACTENTES

 Colocar o bebê sobre uma superfície plana e


tentar retirar o corpo estranho;
 Realizar 1 insuflação e, caso o ar não passe,

reposicionar a abertura das vias aéreas;


MANOBRAS DE DESOBSTRUÇÃO DE VIAS
AÉREAS EM CRIANÇAS E LACTENTES

 Abrir as vias aéreas e efetuar outra


insuflação. Caso o ar não passe, retornar para
as pancadas entre as escápulas e as
compressões torácicas, e repetir os
procedimentos até que o objeto seja expelido
ou a vítima fique inconsciente. Nesse caso,
proceder a manobras de RCP.
OVACE em Lactentes
 Inspeção visual das vias aéreas (VA) de lactente, a
procura de corpos estranhos.
OVACE em Lactentes
 Desobstrução de VA de lactente – 05 palmadas no
dorso, entre as escápulas.
OVACE em Lactentes
 Desobstrução de VA de lactente – 05 compressões
torácicas
SAMPLA
 Guia Para Realizar Uma Entrevista:
Se o paciente estiver consciente e em condições de respondê-lo,
questione-o utilizando as seguintes perguntas:
* Sinais Vitais
 Alergias: principalmente a remédios.

 Medicações: drogas prescritas ou não que o paciente toma


regularmente.
 Passado médico e antecedente cirúrgico:

 Líquido e alimentos:

 Ambiente: Eventos que levaram ao trauma (o que aconteceu?).

 Pergunte ao paciente sobre sua queixa principal, o (s) local (is) que
doem mais.
Guia para realizar o exame físico detalhado

Ao realizar o exame padronizado da cabeça aos


pés, o socorrista deverá:

 Verificar a cabeça (couro cabeludo) e a testa;


 Verificar a face do paciente. Inspecionar os olhos,
pálpebras e os ouvidos;
 Inspecionar o ombro;
 Inspecionar as regiões anterior e lateral do tórax;
Guia para realizar o exame físico detalhado

 Inspecionar o abdômen em quatro quadrantes


separadamente;
 Inspecionar as regiões anterior e lateral da pelve e a
região genital;
 Inspecionar a presença de pulso radial, a capacidade
de movimentação e a perfusão;
 Inspecionar as extremidades superiores (uma de cada
vez);
 Realizar o rolamento em monobloco e inspecionar a
região dorsal.
DEFINIÇÕES
PARADA RESPIRATÓRIA
 Supressão súbita dos movimentos respiratórios, que poderá
ou não, ser acompanhada de parada cardíaca.

São causas de parada respiratória por ordem de incidência:

 Soterramento;
 Obstrução das vias aéreas (engasgamento);
 Fumaça e outros gases do fogo (asfixia);
 Afogamento;
 Intoxicação por gases.
Parada cardíaca
 É o cessar da atividade mecânica do coração. É um
diagnóstico clínico confirmado pela falta de
resposta a estímulos, ausência de pulso detectável e
apnéia (ou respirações agônicas).
Sinais e sintomas
 Inconsciência;

 Ausência de movimentos respiratórios e batimentos


cardíacos.
Causas de Parada Cardiorrespiratória

 Doença Coronariana e Infarto do Miocárdio


 Parada respiratória (qualquer causa)

 Choque elétrico

 Hemorragia grave

 Ferimento cardíaco

 Acidente Vascular Cerebral (Derrame)

 Hipotermia e outros
Parada cardiorrespiratória

Freqüência respiratória por minuto

HOMEM 15 A 20 RESPIRAÇÕES

MULHER 18 A 20 RESPIRAÇÕES

CRIANÇA 20 A 25 RESPIRAÇÕES

LACTENTE 30 A 40 RESPIRAÇÕES
Parada cardiorrespiratória

Freqüência cardíaca em batimentos por minuto

HOMEM 60 A 70 BATIMENTOS

MULHER 65 A 80 BATIMENTOS

CRIANÇA 120 A 125 BATIMENTOS

LATENTE 125 A 130 BATIMENTOS


Parada cardiorrespiratória

Reanimação cárdio pulmonar


 1 ou 2 Socorristas

PROCEDA 05 CICLOS E REPITA A ANÁLISE PRIMÁRIA


Sequência

 ADULTO: o esterno é comprimido 4-5 cm,


utilizando-se a região hipotenar de 2 mãos.

 As compressões são feitas na frequência de


100/min, com 5 ciclos de 30:2
(compressão/ventilação) ou aproximadamente 2
minutos.
Sequência

 CRIANÇAS: utilizar a região hipotenar de 1 ou 2


mãos na compressão esternal, aqui restrita a 2,5-
3,5 cm.

 A relação compressão/ventilação será de 30:2 (5


ciclos ou 2 min.) com um socorrista e 15:2 (10 ciclos
ou 2 min.) com dois socorristas.
Sequência
 LACTENTES: profundidade: 2,5-3,5 cm. Com 1
socorrista: utilizar 2 dedos para comprimir o
esterno; com 2 socorristas: utilizar a técnica dos dois
polegares, com as mãos circundando o corpo.
Sequência
 Da mesma forma em crianças, a frequência das
compressões em lactentes será de 100/min.,
guardando a relação 30:2 (5 ciclos ou 2 min.) com
um socorrista e 15:2 (10 ciclos ou 2 min.) com dois
socorristas.
Considerações acerca da RCP

 Emnenhuma hipótese as mãos devem ser retiradas


da posição entre as massagens. Entretanto, é
importante que seja permitido ao tórax retornar
ao seu ponto de partida antes da compressão, não
devendo ser mantido sob pressão;
Considerações acerca da RCP

 Após 2 (dois) minutos ou 5 (cinco) ciclos de RCP


reavalie a vítima; não demore mais do que 5
segundos nessa avaliação e continue a RCP, a
menos que um DEA esteja disponível;
Considerações acerca da RCP

O tempo de compressão e descompressão deve ser


igual; não permitir que o tórax retorne de forma
abrupta;

A ótima compressão do esterno normalmente é


identificada quando existe a palpação de pulso
carotídeo ou femoral;

 Na impossibilidade da ventilação (ausência de


materiais de proteção ou traumas que possibilitem
apenas a obtenção de via aérea avançada), realizar
somente as compressões cardíacas externas.
Adultos e crianças
Ponto de referência para a
compressão: centro do peito,
entre os mamilos;

Ajoelhe-se ao lado da vítima na


altura dos ombros. Se possível,
posicione-se do lado direito;
Adultos e crianças

A cada 2 min. troque, se possível, o socorrista que


comprime o tórax, para evitar a exaustão e
consequente aplicação incorreta das compressões;

 O socorrista deverá inclinar-se.


 Cotovelos retos;
 Articulação do quadril é que faz o movimento;
 Em superfície rígida.
Quando não realizar RCP?
 Evisceração extensa

 Carbonização

 Decapitação

 Rigor mortis

 Decomposição
Quando podemos parar a RCP?
 Exaustão

 Chegada de equipe especializada

 Quando a cena se torna insegura

 TRM (tosse; respira; movimenta)

 Mudança de prioridade.

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