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PRIMEIROS

SOCORROS
Instituto de Formação Inteligente
Prof. Francisco vilanéu
Será melhor saber SOCORRER e não
necessitar, do que precisar e NÃO saber
PRIMEIROS SOCORROS
 São os primeiros procedimentos de emergência que visam
manter as funções vitais e evitar o agravamento de uma
pessoa às vítimas de acidente, ferida, inconsciente ou em
perigo de vida, até que ela receba assistência qualificada.
ORIENTAÇÕES GERAIS EM
CASO DE ACIDENTES
 Localizar e proteger as vítimas
 Verifique quais são e onde estão as vítimas. Elas podem ter
sido arremessadas para fora do veículo, estar presas em
ferragens, caídas na pista de rolamento, e outros locais.
 Às vezes, a vítima pode ser encontrada em locais de perigo
- perto de cabos eletrificados,
 de derramamento ou vazamento de combustíveis, entre
outros. É preciso afastá-la de um novo acidente.
O QUE NÃO DEVO FAZER
 Abandonar a vítima de acidente;
 Omitir socorro sob pretexto de não testemunhar;
 Tentar remover a vítima presa nas ferragens, sem estar
preparado;
 Tumultuar o local do acidente;
 Deixar de colaborar com as autoridades competentes.
O QUE POSSO FAZER
 Cuide da sua segurança;
 Tome medidas de proteção;
 Análise global da (s) vitima (s) de acidente;
 Acionamento de Recurso Especializado.
COMO AGIR
 Mantenha a calma;
 Afaste os curiosos;
 Quando aproximar-se, tenha certeza de que está protegido
(evitar ser atropelado);
 Faça uma barreira com seu carro, protegendo você e a
vítima de um novo trauma;
 Chame uma ambulância;
COMO PROCEDER NA SINALIZAÇÃO
DO LOCAL DO ACIDENTE

 Para evitar que a situação se agrave é preciso sinalizar o


local para não acontecer novos acidentes e atropelamentos
 Acionar o pisca-alerta de veículos próximos ao local,
 Definir uma distância para melhor colocação do triângulo,
espalhar alguns arbustos ou galhos de árvores na via
AO CHAMAR OS SERVIÇOS DE
SOCORRO
 Informe o seu nome e o Local onde está a vítima
(referencias)
 Diga o que foi que aconteceu - a natureza da emergência;
 Número de vítimas - condição da vítima e providências
tomadas.
O QUE É TRAUMA?

 O termo “trauma” é usado para definir ou descrever


as lesões causadas por um evento que gera um
ferimento de maneira inesperada, ou seja, envolvem
danos causados por acidentes diversos, violência ou
agressões, que podem ocasionar feridas graves e
afetar órgãos, de modo que precisam ser tratados de
forma ágil por especialistas.
 
XABCDE DO TRAUMA: a história
por trás do nome
 Em 1976, ao sofrer um acidente com sua família, o cirurgião
ortopédico Jim Styner pôde perceber as fragilidades dos
cuidados em primeiros socorros de vítimas de
traumas.Depois dessa experiência, o médico desenvolveu
o protocolo ABCDE do trauma, que passou a ser empregado
em diversas regiões do mundo a partir de 1978.
XABCDE DO TRAUMA: a história
por trás do nome
 Naquele ano, inclusive, foi ministrado o primeiro curso sobre
o tema.A importância do método desenvolvido por Jim
Styner não demorou a ser reconhecida pelas autoridades
médicas.
 Isso porque a técnica se mostrou realmente eficaz. Com o
passar do tempo, foi provado que só com esses cuidados é
possível realmente estabilizar o paciente.
 Ou seja, o método deixa o paciente mais seguro em caso de
transporte e para quaisquer outras intervenções que se
façam necessárias.
O XABCDE do Trauma e a padronização do
atendimento 

 O XABCDE é um mnemônico que padroniza o


atendimento inicial ao paciente politraumatizado.

 Ele define, portanto, as prioridades na abordagem ao


trauma, no sentido de padronizar o atendimento.

 Ou seja, é uma forma rápida e fácil de memorizar todos os


passos que devem ser seguidos com o paciente em
politrauma.
 O XABCDE foi pensado para identificar lesões
potencialmente fatais ao indivíduo e é aplicável a todas
as vítimas com quadro crítico, independentemente da
idade.
 O protocolo tem como principal objetivo reduzir índices de
mortalidade e morbidade em vítimas de qualquer tipo de
trauma.
X – Hemorragia
exsanguinante

A – Controle das vias


aéreas e coluna
cervical

B – Boa respiração e
ventilação

C – Verificação do
pulso e controle de
hemorragias

D – Estado
neurológico – análise
do nível de
consciência, tamanho
e reatividade das
pupilas

E – Exposição e
controle de
hipotermia
X – Hemorragia exsanguinante

 Contenção de hemorragia externa grave;

 Deve ser feita antes mesmo do manejo das vias aéreas;

 É preciso localizar hemorragias de grande perda sanguínea e evitar o


choque hipovolêmico. Pois sem sangue, não há como chegar oxigênio e
nutrientes até os tecidos.

 A obstrução de vias aéreas é responsável pelos óbitos em um curto


período de tempo, já o que mais mata no trauma são as hemorragias
graves.

 Grandes perdas de sangue matam. E para reverter, é necessário a


infusão de grandes quantidades de bolsas de sangue em um curtíssimo
espaço de tempo. Muitas vezes, o paciente não resiste à espera e morre.
 Existe 3 tipos de hemorragias:
arterial, venosa e capilar.

 Elas podem ser classificadas


em externa e interna.

 A hemorragia arterial é sempre


a mais perigosa, devido a
quantidade de volume perdido
em um curto espaço de tempo.
O que fazer?
 É importante acionar a assistência médica e iniciar o
procedimento de primeiros socorros:
 Deitar a pessoa e colocar uma compressa esterilizada ou um
pano lavado no local da hemorragia, exercendo uma pressão;
 Caso o pano fique muito cheio de sangue, é recomendado que
sejam colocados mais panos e não retirar os primeiros;
 Fazer pressão no ferimento por pelo menos 10 minutos.
 É indicado que seja feito, também, um garrote que tem como
objetivo diminuir o fluxo de sangue para a região do ferimento,
diminuindo a hemorragia. O garrote pode ser de borracha ou
feito de forma improvisada com um pano, por exemplo, e deve
ser colocado alguns centímetros acima da lesão.
 Na ausência de torniquete,
improvise.

 O importante é o paciente não


perder grandes volumes de
sangue e chegar vivo ao pronto
socorro.

 Se for no tronco do paciente a


hemorragia, apenas a
compressão local resolve.
O que fazer?
 Além disso, se a lesão estiver
localizada no braço ou na perna,
recomenda-se manter o membro
elevado para diminuir a saída de
sangue. Caso esteja localizada no
abdômen e não seja possível fazer o
garrote, recomenda-se colocar um
pano limpo na lesão e realizar
pressão.

 É importante que não se retire o


objeto que pode estar encravado no
local da hemorragia, além de não ser
dar algo para a pessoa comer ou
beber.
(A) – Controle de vias aéreas e
proteção da coluna cervical
 No A, deve-se realizar a avaliação das vias aéreas. No
atendimento pré-hospitalar, 66-85% das mortes evitáveis
ocorrem por obstrução de vias aéreas.
Métodos de desobistrução de vias
aéreas
 Sempre olhe a necessidade do paciente. Se for vítima de
acidente que possui o risco de lesão na cervical (usa a
manobra de Jawn trust) ou se não houver risco de lesão na
cervical (manobra de shim lifth).
 No B, o socorrista deve analisar se a respiração está
B - Boa Ventilação e Respiração
 

adequada. A frequência respiratória, inspeção dos


movimentos torácicos, cianose, desvio de traqueia e
observação da musculatura acessória são parâmetros
analisados nessa fase.

 Muita atenção: Uso da musculatura acessória na respiração


é indicativo de lesão neurológica ou do diafragma.

 O músculo mais utilizado é o esternocleidomastóideo na


inspiração e os abdominais na expiração.

 Frequência respiratória normal é entre 12 a 20 RPM no


adulto, acima ou abaixo disso pode ser indicativo de algum
problema.
 A vítima NÃO respira ou tem respiração agônica, anormal
somente gasping.

Parada Respiratória = Ventilação de Resgate


Adulto = 1 ventilação a cada 5 a 6 seg Criança/Bebê = 1 ventilação a cada 3 a 5
seg
C - Verificação do pulso e controle de hemorragias

 Garantir uma boa circulação e controle de


hemorragias de pequeno porte.
 Depois de todas as etapas anteriores, é a
hora de cuidar das hemorragias e garantir
uma boa circulação de sangue pelo corpo.
 Mesmo que o paciente implore, não dê
água, a perda de sangue gera sede na
vítima, e a ingestão só pode vim a piorar a
situação. 
 OBS: nunca retirar objetos inseridos no
corpo do paciente, muitas vezes, eles
controlam hemorragias e se retirados,
pode haver intenso sangramento e
complicações no seu quadro clínico.
Estado neurológico – análise do nível de
consciência, tamanho e reatividade das pupilas
 Os socorristas devem avaliar o estado neurológico do
paciente politraumatizado utilizando a escala de coma de
Glasgow e a resposta pupilar.
 Paciente vítimas de pancadas na cabeça ou AVC podem ter
uma diminuição do nível de consciência.

 Pacientes que apresentam escala de coma de Glasgow de 8


para baixo é indicado preservar as vias aéreas através da
intubação orotraqueal e é considerado paciente grave.

 CHECAR PULSO: Palpar o pulso carotídeo em até 10


segundos.
 COLOCAR AQUI NIVEIS DO TRAUMATISMO
 Exemplo de aplicabilidade da escala de coma de Glasgow
E – Exposição e controle de hipotermia

 Aquecer a vitima utilizado cobertor ou manta aluminizada.


 Exposição Total do Paciente!

 No E, a análise da extensão das lesões e o controle do


ambiente com prevenção da hipotermia são as principais
medidas realizadas.

 O socorrista deve analisar sinais de trauma, sangramento,


manchas na pele. etc. A parte do corpo que não está
exposta pode esconder a lesão mais grave que acomete o
paciente.

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