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Nycole Kethely Batista Dilson - FIC

Cuidados com a sonda


Fixação:
Evitar que a sonda se desloque é essencial fixar a pele com um esparadrapo na região do
nariz.
• Cuidado para não puxar a sonda acidentalmente. Caso haja saída ou entupimento,
ela deverá ser trocada pelo médico.
Higiene:
• Limpe diariamente a parte externa da sonda com gaze, água e álcool a 70% ou sabonete
suave.
Seque bem.
Faça sempre a limpeza da sonda antes e após o uso!
Aplique 30 ml de água filtrada antes e após cada utilização, para assepsia.
Injete com cuidado para que a pressão da água não rompa a sonda.
Limpe também a parte externa do tubo, com gaze, água e álcool 70%, pelo menos, uma
vez ao dia.
Posição para alimentação:
O ideal é posicionar a sonda e o paciente de forma adequada.
Deve estar sentado, com travesseiro nas costas, em um ângulo mínimos de 15 graus.
E após a alimentação mantenha em repouso por cerca de 30 minutos, evitando vômitos
e a aspiração para os pulmões.
Dieta:
A escolha do método dependerá da necessidade e condições clínicas de cada paciente,
cabendo ao médico a definição do diagnóstico e o melhor método para o caso do
paciente.
Consulte o médico especializado!
Troca de sonda:
As sondas podem durar até 5 meses ou mais de uso.
Porém devem ser trocadas sempre que houver algum problema como rachaduras ou
obstruções.
Para decidir tecnicamente sobre a colocação ou não da sonda alimentar e qual tipo de
sonda utilizar, sugerimos fazer uma avaliação geriátrica ampla.
E o manuseio da sonda é essencial que seja feita pela responsabilidade do enfermeiro
com finalidade de administrar medicamentos ou alimentos.
Nycole Kethely Batista Dilson - FIC

Cuidados com a sonda


Controle de qualidade:
• MANIPULAÇÃO – A NPT deve ser manipulada em sala limpa classe ISO 7, em cabines de
fluxo laminar classe ISO 5, com pressão positiva com o uso de produtos com registro no
Ministério da Saúde e por profissional capacitado.
• TRANSPORTE – O transporte deve ser feito sob condições validadas, que garantam a
integridade físico-química e de esterilidade do produto, sendo que a temperatura não
deve exceder 20°C e o tempo de transporte não deve exceder 12 horas.
• ARMAZENAMENTO – O Armazenamento que antecede a administração da nutrição
parenteral deve ser feito em refrigerador exclusivo para medicamentos e sua
temperatura deve estar entre + 2°C a +8°C.
Legislação:
• Resolução RDC nº 45, de 12 de março de 2003 que dispõe sobre o Regulamento
Técnico de Boas Práticas de
Utilização das Soluções Parenterais (SP) em Serviços de Saúde.
• Portaria MS/SNVS nº272, de 8 de abril de 1998 que fixa os requisitos mínimos
exigidos para a Terapia de Nutrição Parenteral.
De acordo com a legislação brasileira, Portaria 272/98 para a avaliação, execução e
supervisão de todas as etapas da Terapia Nutricional, é necessária a presença nas
unidades hospitalares de uma Equipe Multidisciplinar de Terapia Nutricional (EMTN). Essa
Equipe é fundamental para monitorar todos os passos relacionados a terapia nutricional
(BRASIL, 1998).
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Nutrição parenteral
Complicações:
• MECÂNICAS: Relacionadas ao cateter: deslocamento em direção cefálica, perfuração
do vaso, pneumotórax,
hemotórax, desconexão do cateter com perda sanguínea ou embolia gasosa;
• METABÓLICAS: Sobrecarga hídrica Hiperglicemia; Hipoglicemia; Hipertrigliceridemia;
Hipercapnia;
Deficiência de ácidos graxos essenciais; Síndrome de retroalimentação; Distúrbios
eletrolíticos; Distúrbios
hepatobiliares; Gastrite; Úlcera de estresse;
• INFECCIOSAS: Sepse relacionada ao cateter, tendo como agentes etiológicos mais
frequentes: Staphylococcus epidermidis, fungos, bacilos Gram negativos (Escherichia
coli, Serratia marcescens, Enterobactercloacae) e Staphylococcus aureus.

Formulação de nutrição parenteral para adultos:


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Nutrição parenteral
Preparação da Dieta:
1) Lave as mãos antes do contato com as dietas.
2) Dieta Líquida: Retire a dieta preparada da geladeira, misture e coloque no frasco de
nutrição enteral, 30 minutos antes da administração.
3) Dieta em Pó: Dilua conforme informação no recipiente e coloque no frasco de nutrição
enteral.
4) Não coloque alimentação quente ou gelada na sonda. Além de danificá-la, pode causar
dores abdominais. 5) Conecte o equipo ao frasco de nutrição enteral, e preencha com a
dieta.
6) Pendure o frasco com a dieta em local mais alto que o nível da cama (pelo menos 60
centímetros da cabeça do paciente), por exemplo em um suporte de soro ou gancho de
pendurar vasos.
7) Destampe a extremidade do equipo e conecte à sonda. É necessário que a tampinha
dessa extremidade seja guardada para proteger o equipo ao final da dieta.
8) Posicione o paciente na cama, com a cabeceira mais elevada possível.
9) Abra lentamente a pinça rolete do equipo e verifique o gotejamento da dieta. O
gotejamento deve ser em torno de 60 a 80 gotas por minuto, pois o fluxo rápido poderá
causar diarreia ou vômitos.
10) Ao término da dieta, lave a sonda com 40 ml de água ltrada e auxílio de seringa.
11) Deixe o paciente na posição em que está por cerca de uma hora.
Recomendações para hidratação enteral através da sonda:
• Administre 150 ml de água ltrada 4 vezes ao dia, nos intervalos das dietas.
• Se for substituir por outro tipo de líquido que não seja a água (gelatina líquida, água
de coco ou suco de frutas coado na peneira de malha bem na), reserve dois horários para
a água e os outros dois horários para os outros tipos de líquidos.
• Em pacientes com o intestino preso, administre suco de vegetais laxantes, como
laranja, mamão e ameixa preta.
• Em pacientes com diarreia, administre suco de vegetais constipantes, como maçã com
casca coada, laranja serra d’água, limonada, goiaba, caju ou cenoura cozida.
NÃO É NECESSÁRIO ADOÇAR.
Monitorização:
• Dados clínicos: bem-estar geral, resposta ao tratamento da doença de base e a
própria desnutrição, aspectos gerais, de atividade, sinais vitais e relacionados ao
balanço hídrico;
• Dados laboratoriais: dosagens de eletrólitos e glicose;
• O peso, o balanço diário da oferta e perda (balanço hidroeletrolítico), devem ser
monitorados diariamente;
• O balanço nitrogenado deve ser feito sempre que necessário;
• Avaliar o local de inserção quanto a presença de sinais inflamatórios e infecciosos;
• Controle glicêmico: realizados nas primeiras 24h a cada 8h;
Se a glicemia se mantiver > 180mg%, realizar controle de 4/4h.
• Avaliar semanalmente a atividade de protrombina, triglicerídeos, bilirrubina,
transaminases e fosfatase alcalina.
• Observar a presença de picos febris associada ao cateter, e se necessário realizar
hemocultura sistêmica e cultura do cateter para garantir que não há infecção causada
pela NP.
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Nutrição parenteral
Composição:
Nutrientes necessários para o consumo diário de energia do paciente.
Somente quando as necessidades de água e eletrólitos forem atendidas, os macros e
micronutrientes podem ser administrados levando em consideração as necessidades
individuais
• Nitrogênio: (proveniente da mistura de aminoácidos que contém a solução. (Pode
variar de 7 a 15% de acordo com o produtor e sendo algumas específicas de acordo com
a patologia do paciente.
➔ Sempre coadministrados com glicose para evitar desperdício de aminoácidos para a
produção de glicose endógena.
• Fontes calóricas: (provenientes da solução de glicose e de emulsões lipídicas).
Glicose: única fonte de carboidrato na NP. Porém, o seu excesso pode causar infiltração
de gordura no fígado e aumento do estresse respiratório.
• Lipídios: (proporcional uma Nutrição Parenteral Total) de menor volume e menor
osmolaridade, auxiliam a evitar a carência de ácidos graxos essências (ácidos linoleico,
linolênico e aracdônico) e de todas as complicações bioquímicas decorrentes desta
ausência.
• Eletrólitos, vitaminas e oligoelementos: mantém íntegro os processos fisiológicos intra
e extracelulares.
➔ Devem ser fornecidos a partir do início de qualquer forma de apoio nutricional!
Vantagens em usar combinação de lipídios, aminoácidos e glicose e
micronutrientes:
• evitar hiperglicemia;
• reduzir o estresse respiratório e metabólico;
• garantir o fornecimento de ácidos graxos essenciais e aminoácidos essenciais;
• reduzir o risco para hipofosfatemia;
• facilitar a infusão periférica devido à baixa osmolaridade;
• transmitir efeito favorável sobre a função das células do fígado e integridade com
nova geração de emulsões lipídicas;
Cálculo:
Valor estimado basal (GEB), considerando-se o peso atual do paciente.
Equação de Harris – Benedict.

Equação de Harris – Benedict


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Nutrição parenteral
Diretamente na veia.
Indicações:
Em casos de alteração parcial ou total do trato gastrointestinal, em pré-operatório ou
subnutrição, e como complemento, quando a dieta enteral ou oral não alcançarem as
necessidades nutricionais do paciente.
• Interferência de doença de base em ingestão, digestão ou a absorção dos alimentos;
• Estados hipermetabólicos como grandes queimados, pacientes sépticos,
politraumatismo extenso, pancreatite aguda, fístulas intestinais de alto débito;
• Falência intestinal devido a: Íleo paralítico e mecânico (pós-operatório);
• Trauma;
• Doença inflamatória intestinal;
• Enterocolite (aids, quimioterapia/ radioterapia);
• Ressecção intestinal (síndrome do intestino curto);
• Câncer gastrointestinal;
• Pacientes pediátricos neonatos;
• Colite ulcerativa complicada ou em período perioperatório;
• Hemorragia gastrointestinal persistente;
• Abdome Agudo/Íleo paralítico prolongado;
Contraindicações:
• A nutrição parenteral não deve ser utilizada em nenhumas dessas situações:
Quando o risco de NP é julgado excessivo para o potencial benefício;
• Pacientes hemodinamicamente instáveis;
• Fase aguda (“fase de refluxo”) durante as primeiras horas após o trauma, cirurgia ou
o aparecimento de uma
infecção grave;
• Insuficiência cardíaca crônica com retenção hídrica (exceto em pacientes com
evidente má absorção e a nutrição
enteral mostrou-se inefetiva);
• Insuficiência renal crônica sem tratamento dialítico (exceto em pacientes com perda
calórico-proteica severa ou com severas alterações gastrointestinais).
Observação:
A NP deve ser interrompida assim que possível, quando a oferta pelas vias oral/enteral
atingir > 50% das calorias necessárias estimadas e a tolerância for adequada pode
ocorrer a transição para essas vias. A retirada lenta em pacientes propensos a
hipoglicemia é necessária com a diminuição da infusão em 1 – 2 horas antes da retirada.
Classificações:
• Quanto a via de administração:
o Periférica;
o Central;
• Quanto a composição da solução:
o Sistema glicídico binário ou “dois em um” – solução de aminoácido e glicose;
o Sistema lipídico ternário ou “três em um” – solução de aminoácidos, glicose e lipídios.
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Administrar nutrição enteral


Diretamente no estomago.
Preparação da Dieta:
1) Lave as mãos antes do contato com as dietas.
2) Dieta Líquida: Retire a dieta preparada da geladeira, misture e coloque no frasco de
nutrição enteral, 30 minutos antes da administração.
3) Dieta em Pó: Dilua conforme informação no recipiente e coloque no frasco de nutrição
enteral.
4) Não coloque alimentação quente ou gelada na sonda. Além de danificá-la, pode causar
dores abdominais. 5) Conecte o equipo ao frasco de nutrição enteral, e preencha com a
dieta.
6) Pendure o frasco com a dieta em local mais alto que o nível da cama (pelo menos 60
centímetros da cabeça do paciente), por exemplo em um suporte de soro ou gancho de
pendurar vasos.
7) Destampe a extremidade do equipo e conecte à sonda. É necessário que a tampinha
dessa extremidade seja guardada para proteger o equipo ao final da dieta.
8) Posicione o paciente na cama, com a cabeceira mais elevada possível.
9) Abra lentamente a pinça rolete do equipo e verifique o gotejamento da dieta. O
gotejamento deve ser em torno de 60 a 80 gotas por minuto, pois o fluxo rápido poderá
causar diarreia ou vômitos.
10) Ao término da dieta, lave a sonda com 40 ml de água ltrada e auxílio de seringa.
11) Deixe o paciente na posição em que está por cerca de uma hora.
RECOMENDAÇÕES PARA HIDRATAÇÃO ENTERAL ATRAVÉS DA SONDA:
• Administre 150 ml de água ltrada 4 vezes ao dia, nos intervalos das dietas.
• Se for substituir por outro tipo de líquido que não seja a água (gelatina líquida, água
de coco ou suco de frutas coado na peneira de malha bem na), reserve dois horários para
a água e os outros dois horários para os outros tipos de líquidos.
• Em pacientes com o intestino preso, administre suco de vegetais laxantes, como
laranja, mamão e ameixa preta.
• Em pacientes com diarreia, administre suco de vegetais constipantes, como maçã com
casca coada, laranja serra d’água, limonada, goiaba, caju ou cenoura cozida.
NÃO É NECESSÁRIO ADOÇAR.
Em casos de dúvidas sobre os cuidados e administração de medicamentos ou dieta
enteral consulte o médico, enfermeiro, farmacêutico ou nutricionista.
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Administração de medicamentos
Preparação do medicamento:

1) Lave as mãos antes de iniciar o preparo dos medicamentos.


2) Triture um comprimido por vez em recipiente próprio e exclusivo. Utilize louça ou
plástico, realizando a sua substituição sempre que observar desgaste no fundo.
3) Adicione 10mL de água ltrada ao recipiente para dissolver o pó. As cápsulas devem ser
abertas e somente o pó deve ser administrado com água.
4) Com o auxílio de seringa descartável (que deve ser trocada a cada 3 dias), aspire a
mistura (pó + água) do recipiente e injete na sonda.
5) Lave os recipientes com água corrente e sabão neutro. Nas seringas, utilize apenas
água corrente.
Recomendações:
1- Pause a dieta antes de administrar o medicamento.
2- Lave a sonda com 40mL de água ltrada e o auxílio de uma seringa exclusiva antes de
passar o medicamento.
3- Administre um medicamento por vez. Quando houver mais medicamentos no mesmo
horário, lave a sonda entre um e outro com cerca de 10 a 20mL de água ltrada.
4- Após a administração do medicamento, lave a sonda com 40mL de água ltrada e o
auxílio de uma seringa.
5- Não se esqueça de religar a dieta, se for o caso.
Observações:
• A trituração do medicamento só deve ser realizada quando não existe o medicamento
na forma líquida.
• Alguns medicamentos quando triturados, podem gerar danos a vida do paciente pois
possuem potencial para causar efeitos adversos, como efeito tóxico, efeito abaixo do
esperado e obstrução da sonda. Verifique se na bula do medicamento há essa
informação.
Esses medicamentos são sinalizados da seguinte forma:
• Liberação Controlada
• Retard
• XR
• Liberação Prolongada
• SR
• LP
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Sonda vesical de demora (svd)


Cuidados com a sonda vesical de demora:
1 – Observar o aspecto e a quantidade de urina drenada;
2 – Manter uma boa fixação da sonda, intercalando as fixações a cada troca;
3 – Realizar troca da fixação a cada 24 horas ou quando for necessário;
4 – Manter a bolsa coletora abaixo do nível da bexiga, para que a drenagem seja feita de
forma adequada;
5 – Não encostar a bolsa coletora no chão, isso causa contaminação;
6 – Se necessário manter a bolsa acima da altura da bexiga, deve-se manter o clamp
fechado, que acima de tudo impede o refluxo urinário;
7 – Esvaziar a sonda sempre que estiver cheia ou a cada 6 horas em caso de controle
hídrico;
8 – Manter o clamp fechado por 30 minutos antes de realizar coleta de urina para exames;
9 – Realizar assepsia com álcool a 70% no local apropriado para punção do sistema fechado
de sondagem, no silicone para coleta de urina;
10 – Realizar a punção com agulha 25×7 e seringa de 10 ml no silicone para coleta de urina;
11 – Aspirar a urina e colocar a amostra em frasco apropriado, com identificação do
paciente, data e hora e forma dessa coleta;
12 – Encaminhar coleta ao laboratório;
13 – Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente
quando for indicado, consequentemente evita que a sonda seja tracionada.
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Sonda vesical de demora (svd)


Características:
Material flexível de látex ou silicone e atóxico.
Pode ser de 2 ou 3 vias.
Possui uma embalagem individual tipo blister, ou seja, sua abertura é fácil e em papel grau
cirúrgico.
É composto por:
• A sonda de duas vias possui:
• Parte maior usada para conectar a bolsa coletora (realizar drenagem);
• Parte menor usada para insuflar o balão.
• A sonda de três vias possui:
• Parte maior usada para conectar a bolsa coletora (realizar drenagem);
• Parte menor usada para insuflar o balão;
• Possui uma via de irrigação.
Materiais utilizados na sondagem vesical de demora:
• Sonda vesical de demora com numeração adequada
• Bolsa coletora de sistema fechado
• Seringa de 20 ml para insuflar balão
• Água destilada 20 ml
• Xylocaína gel usado para lubrificar e diminuir o desconforto
• Luvas de procedimento
• Luva estéril
• Equipamentos de proteção individual, como por exemplo, máscara e óculos
• Clorexidina degermante usado para higienização íntima antes do procedimento
• Gaze
• Micropore
• Esparadrapo
• Clorexidina aquosa para realizar assepsia do meato uretral
• Kit de sondagem vesical estéril.
Técnica de sondagem vesical de demora
• Em primeiro lugar, o técnico de enfermagem separa todos os materiais;
• Explicar o procedimento ao paciente ou familiar;
• Realizar higiene das mãos utilizando a técnica correta de higiene das mãos;
• Posicionar o paciente em decúbito dorsal;
• Realizar a limpeza da bancada que será utilizada com álcool 70%;
• Realizar identificação correta do paciente através da pulseira;
• Utilizar equipamentos de proteção individual;
• Realiza a higiene íntima com clorexidina degermante, utilizando luvas de procedimento;
• Após a higiene o enfermeiro calça as luvas estéreis, utilizando a técnica correta;
• Depois disso, abrir todos os materiais sobre a bancada, utilizando a técnica correta para
não contaminar os materiais;
• Testar o balão da sonda antes de começar o procedimento;
• Depois disso, realizar o teste, aspirar a água destilada;
• Conectar a sonda à bolsa coletora;
• Utilizar a clorexidina aquosa para a antissepsia;
• Colocar os campos estéreis sobre o paciente;
• Realizar a antissepsia no meato urinário com a pinça e gaze embebida de clorexidina
aquosa;
• Depois disso, lubrificar o canal uretral e a sonda com xilocaína gel;
• Introduzir a sonda até a bifurcação;
• Observar a saída de urina;
• Insuflar o balão após saída de urina com 20 ml de água destilada;
• Tracionar levemente a sonda até ancorar;
• Realizar fixação da sonda;
• Registrar procedimento em prontuário.
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Sonda vesical de demora (svd)


✓ Prenda o coletor na parte inferior do leito (devidamente rotulado) para que ele fique
abaixo da altura da bexiga do paciente, facilitando assim a drenagem por gravidade.
✓ Posicione o paciente de forma confortável.
✓ Recolha o material da unidade do paciente.
✓ Encaminhe o material permanente e o resíduo para o expurgo.
✓ Higienize as mãos.
✓ Cheque a prescrição médica e anote o procedimento realizado, registrando no prontuário
do paciente o volume, o aspecto e a coloração da urina. Assine e carimbe.
Após a execução do procedimento e a liberação do fluxo urinário, o débito urinário poderá
ser mensurado de forma precisa, fazendo com que o controle de dados sobre o volume
líquido do paciente possa ser informado para melhor regime terapêutico.
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Sonda vesical de demora (svd)


Indicações:
Quando o período de permanência do controle de urina for prolongado, como em:
Retenção urinária ou obstruções vesicais.
Mensuração urinária em pacientes críticos.
Pacientes pré e pós-operatórios em cirurgias urológicas.
Grandes volumes de infusão e uso de diuréticos.
Lesões por pressão sacrais com incontinências.
Cateter vesical em mulheres: 14 a 16Fr;
Cateter vesical em homens: 18 a 20Fr;
Deve ser conectada a uma bolsa coletora para minimizar o risco de infecção do trato
urinário.
Retirar imediatamente a sonda se as indicações de uso tiverem cessado.
Instalação:
Explicar ao paciente; Biombo; Higiene íntima; Instalar a sonda Foley através da uretra.
✓ Realize a abertura do material de cateterismo sobre o leito, entre as pernas do paciente
(ou em mesa de mayo), deixando uma das pontas próxima à região glútea.
✓ Realize a abertura de todo material estéril que será utilizado (SVD, cuba, agulha (40 x 12)
e seringa (compatível com o volume a ser introduzido no balonete da SVD) e com técnica
estéril sobre o campo. No caso de sondagem masculina, deve ser acrescentada uma seringa
para administração de lidocaína na uretra do paciente e bolsa coletora de sistema fechado.
✓ Dispense a clorexidina tópica na cuba estéril, desprezando o primeiro jato.
✓ Abra as ampolas de água destilada (serão utilizadas para inflar o balonete da sonda).
✓ Faça o calçamento das luvas estéreis, em técnica correta.
✓ Realize a abertura do invólucro da SVD e execute a testagem do balonete e a válvula da
sonda utilizando seringa de 10 ml e ar, no volume recomendado, conforme o número da
sonda.
✓ O passo seguinte depois da constatação de funcionamento adequado do balonete, será a
conexão da sonda à bolsa coletora de diurese em sistema fechado.
✓ Realize a aspiração da lidocaína gel a 2% na seringa (15 a 20 ml) com a ajuda de um
técnico de enfermagem (paciente masculino).
✓ Faça antissepsia do meato até a base do pênis, realizando a troca da gaze estéril em
cada etapa (paciente masculino); ou com auxílio de pinça Pean e gazes estéreis, iniciando
pelo meato, orifício vaginal, pequenos lábios e grandes lábios, com movimentos
unidirecionais da região superior para a parte inferior da vulva, trocando a gaze (paciente
feminino).
✓ Posicione o pênis perpendicularmente ao corpo do paciente, introduza o bico da seringa
no meato urinário e injete o lubrificante anestésico lentamente.
✓ Afaste os grandes lábios com o dedo indicador e o polegar da mão dominante, para
visualizar o orifício uretral.
✓ Faça a lubrificação da sonda Foley utilizando gazes como meio.
✓ Introduza a sonda Foley no meato urinário (7,5cm em mulheres; 15 a 20cm em homens)
ou até observar a drenagem de urina.
✓ Execute o preenchimento do cuff da sonda vesical de demora, utilizando a seringa
previamente cheia de água destilada — o volume está impresso na via distal da sonda
utilizada para insuflar o balão.
✓ Fixe a sonda na região suprapúbica com adesivo hipoalergênico (paciente masculino) ou
na face interna da coxa (paciente feminino).
✓ Retire as luvas estéreis.
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Sondas vesicais
Variam quanto ao material, comprimento, calibre e à quantidade de lúmens.
Essas variações estão ligadas à função que vão exercer.
Indicações:
Incapacidade de eliminar naturalmente a urina.
Alívio na retenção urinária em razão de obstrução do trato urinário;
Auxílio na drenagem de diurese em situações pós-operatórias urológicas ou em outras
cirurgias;
Monitorização do débito urinário para acompanhamento de balanço hídrico de pacientes
críticos;
Esvaziamento vesical em pacientes com quadros de disfunção da bexiga neurogênica ou
retenção urinária;
Tratamento de lesões por pressão estágios 3 e 4, de forma que não ocorra extravasamento
de urina nas regiões em esquema terapêutico;
Coleta de materiais para exames laboratoriais em situações especiais (doenças que
impeçam o controle de esfíncter);
Introdução:
Uretra para bexiga ou inserida diretamente na bexiga, ureter ou pelve renal.
Tipos:
• Sonda vesical de alívio (SVA)
• Sonda vesical de demora (SVD)
SVA:
Alívio em retenções urinárias e em coleta de material para exames em que o paciente não
é cooperativo.
Dispositivo: sonda uretral.
1. Abertura dos campos com disposição dos materiais e preenchimento das cubas redondas
com solução antisséptica (clorexidina tópica ou degermante. Lembre-se de desprezar o
primeiro jato).
2. Colocação da luva estéril.
3. Formação de pequenos envelopes com a gaze estéril com o auxílio das pinças (embeba
as na solução antisséptica).
4. Realização de antissepsia local com movimentos únicos.
5. Cobertura com o campo estéril do órgão genital.
6. Se homem, introdução de 20ml de gel anestésico na uretra, pressionando levemente a
glande para evitar seu extravasamento.
7. Se mulher, lubrificação da sonda com gel anestésico.
8. Introdução da sonda (o pênis deve estar retificado, quando o paciente é homem; na
mulher, os grandes lábios devem ser afastados com o dedo indicador e o polegar da mão
dominante para visualização do orifício uretral).
9. Confirmação do retorno da urina (neste momento, uma comadre deve ser posicionada
próxima ao ponto de drenagem e devem ser realizadas compressões suaves na região
hipogástrica a fim de ocorrer um esvaziamento vesical completo).
10. Ao término do fluxo urinário, retirada da sonda de forma suave e secagem da região
com as gazes.
11. Arrumação do leito do paciente, com descarte dos materiais utilizados e da urina
drenada em local adequado.
12. Checagem da prescrição médica e anotação do procedimento realizado no prontuário
com informações sobre o volume, o aspecto e a coloração da urina.
13. Assinatura e carimbo no prontuário.
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Sonda de Gastrostomia
Caracteristicas:
Material é flexível e de silicone.
Possui uma linha radiopaca na sua extensão.
Possui um sistema de trava para conexão de extensores para alimentação.
Cuidados de enfermagem com gastrostomia:
1- Deve-se lavar a sonda com 20 ml de água antes e após administração de dietas e
medicações. Isso ajuda a evitar a obstrução da sonda;
2- Manter o local da gastrostomia sempre limpo e seco;
3- Manter a cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso ajuda a evitar a bronco aspiração;
4- Realizar higiene oral conforme o protocolo institucional;
5- Realizar os 13 certos antes de administrar dietas ou medicamentos;
6- Realizar a troca do equipo da dieta ou da água a cada 24 horas, realizando a
identificação com data e turno da troca;
7- Verificar diariamente presença de vazamentos de secreção gástrica ou de dieta,
examinando a inserção da sonda para sinais e sintomas de infecção como:
eritema, edema, dor, presença de exsudato com odor fétido ou febre. Se presentes,
comunicar equipe médica responsável;
8- Aplicar protetor cutâneo ou creme barreira na pele ao redor do estoma;
9- Manter roldana externa da sonda sempre ajustada à pele;
10- Não tracionar a sonda;
11- Não pinçar ou clampear o tubo com pinça (utilizar o clampe da própria sonda);
12- Manter a sonda sempre fechada quando não estiver em uso;
13- Utilizar contenção mecânica em membros superiores.
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Gastrostomia e jejunostomia
GEP e JEP são introduzidos por meio de cirurgia simples. É papel da enfermagem
observar os cuidados relacionados à manutenção da sondagem.
Indicação:
Dieta enteral por tempo prolongado ou de forma permanente.
Cuidados:
Manter sua permeabilidade;
Controlar a localização pelo teste de verificação do pH;
Fixação adequada;
Manutenção da pele ao redor da sonda limpa e seca;
Atenção:
Lesões cutâneas peristomias.
Lesões locais e infecções cutâneas devem ser tratadas!

Complicações de sondagens gastrointestinais e cuidados:

• Obstrução do lúmen do dispositivo:


pode ser evitada com a lavagem da sonda com água destilada após a administração de
alguma substância ou após a aspiração de conteúdo.
• Bronca aspiração: pode ser evitada com o posicionamento adequado do paciente no
leito (manter cabeceira elevada, na posição de Fowler) e a interrupção da dieta enteral
quando for realizar algum procedimento que necessite baixar a cabeceira do paciente.
• Traumas locais: podem ser evitados realizando a técnica correta de instalação e a
fixação correta do dispositivo (SNG e SNE), evitando o tracionamento e possível
deslocamento de curativos (GEP e JEP).
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Sonda Nasoentérica
Técnica de sondagem nasoenteral
• Em primeiro lugar, é importante que estejam presentes no momento da sondagem
nasoenteral: um enfermeiro e um técnico de enfermagem;
• Porém, muitas vezes com a rotina do dia a dia não é possível que o técnico de
enfermagem esteja presente nessa hora para auxiliar o enfermeiro nesse procedimento;
• Na maioria das vezes acontece do enfermeiro realizar esse procedimento sozinho;
• Além disso, antes de iniciar o procedimento em si, o técnico de enfermagem separa
todos os materiais necessários que você já viu anteriormente;
• Explicar o procedimento ao paciente ou familiar;
• Realizar higiene das mãos utilizando a técnica correta de higiene das mãos;
• Posicionar o paciente em posição de Fowler (45°). Se houver alguma restrição em
relação ao posicionamento, deverá ser posicionado em decúbito dorsal e lateralizar a
cabeça;
• Limpar o nariz e a testa para retirar a oleosidade da pele;
• Depois disso, medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do
apêndice (acrescentar mais uns 10 a 15 cm) e marcar com fita ou caneta permanente;
• Lubrificar a sonda com Xilocaína gel;
• Introduzir a sonda na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse
momento, é necessário fletir ligeiramente a cabeça do paciente;
• Quando for possível a colaboração do paciente, peça para que ele faça movimentos de
deglutição;
• Continue introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do
paciente até o ponto pré-marcado;
• Em casos do paciente não conseguir colaborar, introduza a sonda até o ponto pré-
marcado;
• Depois disso, injete 20 ml de ar com a seringa;
• Verifique o posicionamento da sonda através da ausculta com o estetoscópio
simultaneamente na região epigástrica;
• Após a confirmação do posicionamento, realize a fixação da sonda;
• Encaminhar paciente para controle radiológico;
• Retirar o fio guia após a confirmação do raio X.
Nycole Kethely Batista Dilson - FIC

Sonda Nasoentérica
Dieta.
Região duodenal (primeira porção duodenal)
Sonda enteral Dobbhoff:
Material de silicone com demarcações radiopacas, duplo lúmen, um fio guia em aço (para
facilitar sua introdução) e uma ogiva distal com pesos de tungstênio (facilitam a
migração da sonda para o posicionamento correto)
Comprimento de aproximadamente 170cm e calibre menos do que as sondas gástricas.
Características:
Tem marcadores de graduação.
Contém uma linha radiopaca na sua extensão.
Possui um conector em “Y”, de ajuste fácil a todos os equipos. Com sistema de
fechamento.
A parte maior é usada para conectar o equipo de dieta.
A parte menor é usada para conectar seringas na administração de medicamentos e
realizar a lavagem da sonda.
Além disso, são resistentes e suportam longos períodos em contato com a acidez do suco
gástrico sem perder suas propriedades.
Cuidados de enfermagem com a sonda nasoenteral:
1- Em primeiro lugar, testar posicionamento da sonda antes da administração de dietas
ou medicamentos, injetando 20ml de ar e auscultando com o estetoscópio
simultaneamente);
2- Manter a fixação da sonda sempre íntegra;
3- Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando necessário;
4- Manter cabeceira elevada de 30° a 45°. Isso evita a bronco aspiração;
5- Lavar a sonda com 20 ml de água antes e após administração de dietas e medicações.
Isso evita a obstrução dessa sonda;
6- Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e medicamento;
7- Realizar a troca do equipo de dieta ou água a cada 24 horas, identificando com data e
turno dessa troca;
8- Em caso de suspensão da dieta enteral, exceto em parada cardiorrespiratória, lavar a
sonda com 20 ml de água;
9- Anotar o volume total infundido de dieta e medicamentos durante o plantão;
10- Utilizar contenção mecânica em membros superiores para a segurança do paciente
quando for indicado, para evitar que a sonda seja tracionada.

Manter sua permeabilidade;


Controlar a localização pelo teste de verificação do pH;
Fixação adequada;
Manutenção da pele ao redor da sonda limpa e seca;

Materiais utilizados na sondagem nasoenteral:


• Sonda nasoenteral com numeração adequada;
• Fio guia (mandril);
• Seringa de 20 ml para injetar ar;
• Estetoscópio para checar o posicionamento;
• Xylocaína gel, usado para lubrificar e diminuir o desconforto;
• Luvas de procedimento;
• Equipamentos de proteção individual, como por exemplo,
máscara e óculos;
• Gaze;
• Micropore;
• Esparadrapo.
Nycole Kethely Batista Dilson - FIC

Sonda Nasogástrica
Cuidados de enfermagem com a sonda nasogástrica:
1- Em primeiro lugar, quando a sonda for aberta você deve dobrar sua extremidade para
evitar a entrada de ar;
2- Em segundo lugar é preciso verificar se há presença de resíduos, aspirando o conteúdo
gástrico, depois disso, pode administrar a alimentação ou medicamentos;
3- Deve-se fechar a sonda 30 minutos antes da administração de dieta ou
medicamentos;
4- É preciso manter fechada a sonda 30 minutos depois da administração de dieta ou
medicamentos;
5- Lavar a sonda com mais ou menos 20 ml de água após administração de dieta ou
medicamentos, ou seja, evitar a obstrução da sonda;
6- Manter a fixação da sonda sempre íntegra;
7- Realizar troca da fixação da sonda a cada 24 horas ou quando necessário;
8- Manter cabeceira elevada de 30° a 45° durante o período que o paciente estiver com a
sonda gástrica;
9- Realizar os 13 certos antes de administrar qualquer dieta e medicamento;
10- Anotar o volume drenado e o aspecto da drenagem;
11- Além disso, deve-se utilizar contenção mecânica em membros superiores para a
segurança do paciente quando for indicado, para evitar que a sonda seja tracionada.
Nycole Kethely Batista Dilson - FIC

Sonda Nasogástrica
Materiais utilizados na sondagem nasogástrica:
• Bandeja;
• Sonda nasogástrica com numeração adequada;
• Seringa de 20 ml para injetar ar;
• Estetoscópio para checar o posicionamento;
• Xylocaína gel, usado para lubrificar e diminuir o desconforto;
• Luvas de procedimento;
• Equipamentos de proteção individual, como por exemplo, máscara e óculos;
• Gaze;
• Micropore;
• Esparadrapo;
• Frasco coletor com graduação.
Técnica de sondagem nasogástrica:
• Em primeiro lugar, é importante que estejam presentes no momento da sondagem
nasogástrica: um enfermeiro e um técnico de enfermagem;
• Porém, muitas vezes com a rotina do dia a dia não é possível que o técnico de
enfermagem esteja presente nessa hora para auxiliar o enfermeiro nesse procedimento;
• Na maioria das vezes acontece do enfermeiro realizar esse procedimento sozinho;
• Além disso, antes de iniciar o procedimento em si, o técnico de enfermagem separa todos
os materiais necessários que você já viu anteriormente;
• Explicar o procedimento ao paciente ou familiar;
• Realizar higiene das mãos utilizando a técnica correta de higiene das mãos;
• Posicionar o paciente em posição de fowler (45°). Se houver alguma restrição em relação
ao posicionamento, deverá ser posicionado em decúbito dorsal e lateralizar a cabeça;
• Limpar o nariz e a testa para retirar a oleosidade da pele;
• Depois disso, com a ponta da sonda, medir da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e até
a base do apêndice xifóide, marcar com esparadrapo ou caneta permanente;
• Lubrificar a sonda com Xilocaína gel;
• Introduzir a sonda na narina do paciente até sentir uma pequena resistência, nesse
momento, é necessário fletir ligeiramente a cabeça do paciente;
• Quando for possível a colaboração do paciente, peça para que ele faça movimentos de
deglutição;
• Continue introduzindo a sonda, acompanhando os movimentos de deglutição do paciente
até o ponto pré-marcado;
• Em casos do paciente não conseguir colaborar, introduza a sonda até o ponto pré
• marcado;
• Depois disso, injete 20 ml de ar com a seringa;
• Verifique o posicionamento da sonda através da ausculta com o estetoscópio
• simultaneamente na região do hipocôndrio esquerdo;
• Após a confirmação do posicionamento, realize a fixação da sonda;
• Identifique com a data da sondagem;
• Conecte a parte distal da sonda ao frasco coletor para iniciar a drenagem, não
esquecendo de manter o clampe aberto;
• Recolha o material;
• Tire as luvas;
• Realize a higiene das mãos;
• Anote o procedimento no prontuário do paciente.
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Sonda Nasogástrica
Usado por via nasal, oral ou através da parede abdominal para retirar conteúdo ou
objeto estranho, administrar medicações ou substâncias nutricionais.
Região gástrica.
Procedimento privativo do enfermeiro!
Via oral:
Apenas com baixo ou sem nível de consciência e em suspeita de fratura de base de
crânio.
Proibida sonda por via nasal:
Fratura de base de crânio
Indicações:
Descomprimir o estômago, eliminar gases e líquidos.
Características:
Material flexível, transparente, atóxico de PVC.
Não possui uma linha radiopaca na sua extensão.
Não tem fio guia.
Tem o comprimento de até 120 cm dependendo do fabricante.
Tipos:
• Sonda de Levin: é a mais utilizada.
Tubo feito de plástico ou borracha, transparente, com cerca de 125cm de comprimento,
lúmen único e vários calibres diferentes.
(Menores calibres: neonato e ped.)
• Sonda Sengstaken-Blakemore: de triplo lúmen, utilizada para hemostasia de varizes
esofágicas perfuradas.
• Sonda Salem: radiopaca, de duplo lúmen, para evitar o refluxo do conteúdo gástrico.
Sonda de Levin usada em:
UTI e situações emergenciais! Situações operatórias de até 4sem.
Descompressão gástrica; lavagem gástrica para remoção de toxinas;
Aspiração de material gástrico;
Materiais:
Bandeja; EPIs; Seringa 20ml; Ampola de água destilada; Estetoscópio; Saco plástico para
descarte de resíduos; Fita indicativa de pH gástrico; Papel toalha; Sonda Levin; Gaze;
Fixador de sonda;
Funções da sonda de Levin:
Descompressão do estomago, visando a remoção de gás e líquido;
Realização de irrigação do estômago (com água ou outros líquidos) para a remoção de
toxinas ingeridas;
Diagnóstico de distúrbios do sistema digestório;
Administração de medicamentos e alimentação;
Hemostasia de determinada região do trato gastrointestinal mediante compressão local;
Aspiração de conteúdo gástrico para análise;
Nycole Kethely Batista Dilson - FIC

Sondas
É um tubo. Tipos:
Função: introduzir ou retirar substâncias Nasogástrica: do nariz ao estomago.
e determinar a presença de estenose, Nasoentérica: do nariz ao intestino.
corpo estranho ou outra situação Gastrostomia: diretamente ao estomago.
mórbida. Procedimento cirúrgico simples.
Usada em orifício orgânico natural. Vesical: na uretra até a bexiga.
• Fixa e flexível. Jejunostomia: diretamente ao intestino
• Rígida com extremidade delgado (jejuno).
pontiaguda para separar tecidos de Procedimento cirúrgico simples.
dissecação. Instalação das sondas nasogástrica e Nasoentérica:
1. Explicar o procedimento ao paciente.
2. Mensurar o comprimento da sonda (a partir da extremidade) para que fique
corretamente posicionada.
Nasogástrica:
+ 15cm para a posição da sonda.
Da ponta do nariz até o lóbulo da orelha e desce até o apêndice xifoide.
Nasoentérica:
+ 20 a 25cm para a posição intestinal.
Medição a partir da extremidade distal da ponta do nariz até o lóbulo da orelha,
desce para a cicatriz umbilical e vai para a crista ilíaca anterossuperior.
Lubrificar a sonda com lidocaína gel
Decúbito lateral -> facilita a migração da sonda para a primeira porção duodenal,
ocorrerá em cerca de 24h.
3. Marcar na sonda o ponto máximo de inserção com uma caneta ou fita adesiva.
4. Posição Fowler alta: 30 a 40°.
5. Inspeção das narinas, para reconhecer sujidades e desvio de septo (neste caso, opte
pelo uso da outra narina) e inflamação prévia no local.
6. Cabeça fletida em relação ao tórax (encoste o mento no tórax)
✓ MEDIÇÃO; ORIENTAÇÕES; POSICIONAMENTO.
7. Lubrificar a sonda
8. Introduzir até a demarcação. (Peça que o paciente degluta para facilitar a
introdução da sonda)
9. Confirmar posicionamento da sonda.
Aspiração de conteúdo gástrico com seringa de 20ml e mensuração do pH (= ou <6);
Avaliação visual da coloração do líquido aspirado (normalmente um tom esverdeado);
Administração de 20ml de ar pela sonda e ausculta do quadrante superior esquerdo
com um estetoscópio para identificar o ruído de ar no estômago (som de borbulha)
10. Confirmar a fixação com fixador próprio ou fita adesiva (para evitar que o paciente
a tire, prejudicando sua segurança)
11. Fixar a sonda com<- Medição
fita adesiva ou fixador próprio. <- Medição
12. Nasoentérica: Retirar o fio guia e encaminhar o paciente paraNasogástrica:
Nasoentérica: realizar um raio X.
(para sonda enteralAté crista ilíaca
Dobbhoff) Até o apêndice
anterossuperior. xifoide

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