Faculdade Unime
Emilly Kaillane Pinto de Almeida
Necessidade de Eliminação
Fundamentos Técnicos de Enfermagem – Unidade 2, Seção 1.
Os fatores que afetam a eliminação
vesical e intestinai incluem: ingestão de
alimentos e líquidos, idade, fatores
psicológicos, medicamentos, hábitos de
higiene pessoal, patologia do sistema
renal, urinário ou gastrointestinal,
cirurgia, tônus muscular de órgãos e de
estrutura de suporte e problemas
médicos concomitantes, entre outros.
Eliminações Urinárias
APLICAÇÃO DE DISPOSITIVO
URINÁRIO - CATETERISMO
VESICAL
 De demora ou permanência
 De alivio (intermitente)
Consiste na utilização de um dispositivo
de látex no pênis através de técnica não
invasiva.
Finalidade: Fornece um meio de coletar
urina e controlar a incontinência sem
risco de infecção imposto por uma
sonda urinária.
Coletar urina de 24 horas ou mesmo
para realização de controle
hidroeletrolítico nos indivíduos com
incontinência urinária.
Complicações: Lesão em glande ou
pênis; Risco para infecção.
Aspectos Preliminares: avalie o estado
mental do cliente para determinar a
capacidade de cooperar com o
procedimento; Inspecione o pênis;
Determine o nível de atividade do
cliente e a colocação de um sistema de
drenagem contínua (bolsa coletora) que
se adapte.
Cuidados de enfermagem:
Realizar higiene íntima e secar bem o
pênis; Documentar o procedimento:
condições de genitália, tamanho do
dispositivo, data e hora do
procedimento.
2
Observar e registrar a drenagem
urinária.
Reavaliar a segurança da instalação, a
posição do dispositivo sobre o pênis e a
condição do pênis e da pele a cada 4
horas.
Retirar o dispositivo durante meia hora,
no banho diário, ou a cada 24 horas.
Cateterismo Vesical
E a introdução de uma sonda através da
uretra até a bexiga.
Procedimento invasivo e agressivo,
devido à proximidade com órgãos
vizinhos contaminados, tendo muito
cuidado na introdução da sonda.
Nos pacientes com retenção urinária
deve-se realizar métodos que possam
induzir a micção antes de realizar a
sondagem.
Finalidade: facilita o esvaziamento da
bexiga; Facilitar a coleta de amostras
estéreis de urina; Facilitar a avaliação
da quantidade de urina residual;
Permitir monitoramento contínuo e
exato da eliminação urinária; Fornecer
uma via para irrigação da bexiga;
Preparo pré-operatório, para diminuir o
risco de lesão da bexiga.
Avaliação primária:
Ao tipo e o motivo da sondagem
prescrita;
As características da bexiga;
As anormalidades da genitália ou
próstata;
Alergia do cliente a antissépticos a base
de iodo;
A mobilidade e limitações físicas do
cliente;
A idade e sexo do cliente;
As condições patológicas que possam
comprometer a passagem da sonda
(expl.: hipertrofia prostática).
Tipos:
Alivio ou Intermitente: o cateterismo é
realizado, de acordo com a indicação. e
após a drenagem da urina, é retirada a
sonda.
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Sonda uretral de Nelaton ou Polivinil
(no adulto de n° 10 a 14).
Permanência ou Demora: após a
cateterização, a sonda permanece na
bexiga para drenagem contínua.
Sonda de Folley de 2 ou 3 vias (calibre
entre 10-30 French, sendo mais comum
no homem as de 16 a 18 Fr e na mulher
as de
14 a 16 Fr).
Cateterismo de demora por curto prazo:
Obstrução do fluxo da urina (ex.:
hipertrofia da próstata);
Reparação cirúrgica da bexiga, uretra e
estruturas circunvizinhas
Prevenção da obstrução uretral por
coágulos sanguíneos;
Medição do débito urinário em clientes
criticamente doentes
Irrigações vesicais contínua ou
intermitentes.
Cateterismo de demora por longo prazo:
Retenção urinária grave com episódios
recorrentes de ITU; Erupções cutâneas,
úlceras ou feridas irritadas pelo contato
com urina; Doença terminal, quando
trocas de roupas de cama são dolorosas
para o cliente.
Cateterismo vesical de permanência
Materiais:
Luvas de procedimento
Material para Higiene íntima;
Luva esterilizada;
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Kit Cateterismo (cuba rim, cúpula,
pinça Cheron*, bolas de algodão);
Solução antisséptica degermante;
Campo fenestrado;
Sonda Folley;
Seringa 10 ou 20 ml (2, se paciente
masculino);
Agulha 40 X 10/ 40 X 12;
Água destilada esterilizada (de 10 a 20
ml)
Lubrificante esterilizado
Coletor de Urina Sistema Fechado;
Fita adesiva hipoalergênica;
Saco de Lixo;
Coletor de urina*
Procedimento:
1- Providenciar privacidade ao
paciente:
2- Posicionar-se adequadamente;
3- Calçar as luvas de
procedimento;
4- Realizar higiene íntima e
antissepsia na região do meato
urinário, pênis e bolsa escrotal
(masculino) e grandes e
pequenos lábios, períneo
(feminino), com água e sabão.
5- Colocar o lubrificante na cuba-
rim/ preencher seringa com
lubrificante;
6- Colocar o campo fenestrado, de
forma que a fenestra fique sobre
o meato urinário;
7- Realizar a antissepsia da região,
com a pinça Cheron, de dentro
para fora; de cima para baixo,
segurando os grandes lábios/
pênis com a mão não
dominante*
8- Com a mão dominante; enrolar a
sonda na mão, lubrificar
aproximadamente 15 cm da
extremidade distal da sonda/
introduzir o lubrificante no
meato urinário;
9- Introduzir a sonda
vagarosamente pelo meato
urinário até obter retorno
urinário e, então introduzir mais
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de 2 a 3 cm (16 cm, no homem e
7 cm, na mulher).
10- Insuflar o balão, conforme
recomendação;
11- Tracionar a sonda para avaliar
ancoramento;
12- Conectar o coletor*
13- Fixar da sonda: masculino,
abdômen inferior, e feminino,
face anterior lateral da coxa.
14- Fixar o sistema de coletor
fechado, abaixo do nível da
bexiga do paciente**
15- Coletar amostra de urina*:
16- Recolher o material;
17- Deixar o paciente em posição
confortável;
18- Desprezar os materiais
adequadamente;
19- Lavar as mãos;
20- Registrar em prontuário.
Complicações:
Estenose ou fistula;
Alteração da função esfincteriana ou da
tonicidade vesical (Incontinência ou
retenção);
Aparecimento de obstáculos que
impeçam a progressão da sonda
(Tumores; hiperplasia prostática;
estenose);
Trauma uretral (calibre inadequado da
sonda; fixação);
Infecções por quebra da técnica na
instalação da sonda ou na manipulação.
Cateterismo Vesical alívio
Indicações: Alívio do desconforto da
distensão vesical, fornecimento de
descompressão;
Obter amostra urinária estéril;
Avaliação da urina residual depois da
micção;
Controle por um longo prazo dos
clientes com
lesões raquimedulares, degeneração
neuromuscular ou bexigas
incompetentes.
Procedimento: igual ao de permanência.
Permitir que a urina drene até parar ou
até a quantidade desejada para
realização do exame.
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Complicações: Aparecimento de
obstáculos que impeçam a progressão
da sonda (Tumores; hiperplasia
prostática; estenose);
Trauma uretral (calibre inadequado da
sonda);
Infecções por quebra da técnica na
instalação da sonda.
Registro: Avaliação da genitália (se há
anormalidades) e das regiões de fixação
da sonda (integridade);
Finalidade do procedimento, tipo e
tamanho da sonda;
Quantidade, cor e características da
urina;
Dificuldades encontradas, se presentes,
durante a inserção da sonda;
Queixas de desconforto não-usual
durante a inserção da sonda;
Registro de amostra coletada e
encaminhada para o Serviço de Análise
Clínicas.
Eliminação intestinais
Medidas terapêuticas para atender as
necessidades
Sondagem retal
Administração de enema (lavagem
intestinal)
Sondagem Retal
CONCEITO:
É a introdução de sonda através do ânus
até o reto.
FINALIDADE
   Coleta de material para exame;
   Administração de enema
retentivo;
   Aliviar a distensão abdominal
através da eliminação de
flatulência (gases).
COMPETÊNCIA:
Qualquer membro da equipe de
enfermagem,
entretanto o Enfermeiro deve avaliar as
condições técnicas dos demais
profissionais de sua equipe para a
realização do procedimento.
COMPLICAÇÕES:
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Lesão em reto ou ânus;
Sangramento de hemorroidas.
   Materiais
Luva de procedimento;
Sonda retal (22 a 24 Fr - adulto ou 12 a
18 Fr - criança);
Lubrificante;
Fita adesiva hipoalergênica.
ASPECTOS PRELIMINARES
Examinar o abdome avaliando presença
de distensão
Auscultar abdome
Palpar suavemente sua plenitude
Procedimento
Orientar sobre o procedimento e obter
autorização;
Colocar o paciente em posição de Sims;
Promover privacidade (biombo e
cobrindo o paciente, deixando apenas as
nádegas expostas);
Calçar as luvas;
Lubrificar 10 cm da ponta da sonda;
Entreabrir os glúteos e, com a mão
dominante, inserir sonda no reto (de 7,5
a 10 cm em adulto) em direção do
umbigo, passando pelos esfincteres
externo e interno, e mantê-la no local.
Fixar a sonda junto às nádegas,
deixando-a no local por 20 minutos.
Checar o cliente periodicamente,
verificando a distensão abdominal.
Registros
  Avaliação do abdome e ânus;
  Presença de lesões na genitália e área
perianal;
  Dados relacionados ao procedimento,
presença de intercorrências (dor,
desconforto).
  Calibre da sonda;
  Tempo de permanência da sonda;
  Reação do paciente.
Enema (lavagem Intestinal)
CONCEITO
Consiste na administração de
soluções OU medicamentos por via
retal.
FINALIDADE
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Aliviar desconforto distensão
abdominal provocado pela presença de
fezes impactadas;
Estimular peristaltismo e reiniciar
evacuação intestinal normal;
Limpar e remover fezes do cólon.
ASPECTOS PRELIMINARES:
Verifique a prescrição " médica quanto
ao tipo de solução;
A solução deverá ser aquecida*
Verifique a capacidade de locomoção
do paciente;
Avalie as condições da área anal e da
pele na área do glúteo (ulcerações,
rachaduras, hemorroidas) e o estado do
abdome;
Verifique sinais de constipação (última
eliminação e o padrão de evacuação
intestinal).
Procedimento
Realizar a Sondagem retal;
Conectar o equipo na solução e colocar
no suporte de soro, retirando o ar do
sistema;
Conectar a sonda ao equipo, abrindo a
pinça rolete de forma que a solução seja
infundida lentamente (gota a gota)
Fixar a sonda em dos glúteos.
Observar o paciente com atenção.
Caso ocorram cólicas, pare o fluxo da
solução até que as mesmas cessem e
reinicie o fluxo lentamente.
Orientar o paciente para reter a solução
durante certo tempo.
Observar a resolutividade do
procedimento.
Registro
As condições do ânus e das áreas
subjacentes.
A avaliação abdominal antes e depois
do enema.
O tipo e a quantidade da solução
utilizada.
A cor, a consistência e a quantidade das
fezes eliminadas.
A descrição das reações adversas
durante o enema.
A presença de desconforto depois do
enema.
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Fleet enema
Pronto para uso
Promove umectação faz fezes na
ampola retal.
Também utilizado em domicilio.

 Incontinência fecal
Flexi-Seal - é um dispositivo de
contenção temporário indicado para
pacientes acamados ou imobilizados
com incontinência e que apresentam
fezes líquidas ou semilíquidas.
Conter e desviar a matéria fecal de
maneira segura e efetiva;
Proteger as feridas do paciente contra a
contaminação fecal;
Diminuir o risco de danos à pele e
disseminação da infecção.
Substitui: fraldas, plug anal, adaptações
de cateteres retais.
Em uma extremidade, o cateter de
silicone flexível possui um balão de
retenção que deve ser inserido no reto.
Na extremidade oposta o cateter possui
um conector para acoplar a bolsa
coletora. O FMS Flexi-Sea|™ contem 1
conjunto de cateter de silicone flexível,
seringa e 3 bolsas coletoras com
capacidade de 1 litro.