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ORIENTAÇÕES DE ENFERMAGEM

PARA ALTA HOSPITALAR

Nome do usuário
___________________________________________________________________

Responsável pela orientação:

Enfermeiro(a): ________________________________
Carimbo com COREN/SC

HC ( ) HRO ( ) HNSS ( ) Data da orientação: ______________________________


Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)

069 Orientações de enfermagem para alta hospitalar: cuidados com sonda vesical de demora/ Organização
Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC. Programa de Formação para Profissionais da Enfermagem
na Atenção Hospitalar em Educação Permanente em Saúde
Chapecó: UDESC, 2016.
7 p.: il.;
Promoção: Serviço de Educação Permanente da Associação Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira.

Inclui bibliografia.

1. Enfermagem - formação profissional 2. Cuidados em enfermagem 3. Sonda vesical de demora. I.


Universidade do Estado de Santa Catarina. Programa de Formação para Profissionais da Enfermagem na
Atenção Hospitalar em Educação Permanente em Saúde. II. Serviço de Educação Permanente da Associação
Hospitalar Lenoir Vargas Ferreira. III. Título.
CDD: 610.73

Marilene dos Santos Franceschi - CRB - 14/812


BU-CEO/UDESC
A sondagem vesical de demora ou cateterismo vesical de demora é caracterizado pela passagem
de um cateter (sonda) pelo canal uretral até a bexiga, tendo através deste, a drenagem contínua de
urina. Tem como principal objetivo esvaziar a bexiga e controlar o volume de urina, promovendo
assim, o conforto ao usuário que apresenta alguma dificuldade. A sonda deve ser trocada a cada 30
dias ou conforme a rotina da Unidade de Saúde de referência.

A sonda deve sempre se manter fixada abaixo do umbigo com esparadrapo ou fita, sem tracioná-
la (puxar).

Manter a bolsa de drenagem sempre ABAIXO da altura da bexiga.

Manter a bolsa de drenagem suspensa, de preferência presa ao cós da calça, para pacientes que
não precisam ficar acamados.

Em casos de pacientes acamados, a bolsa coletora deve ficar presa na cama.

A bolsa de drenagem NUNCA deve ser deixada no chão.

A higiene íntima pode ser realizada durante o banho, com água corrente e sabão neutro, cuidando
para não puxar e movimentar a sonda, especialmente nos casos de pacientes que tomam banho no
chuveiro.

Nos pacientes acamados a higiene íntima deve ocorrer a cada troca de fralda, realizando os
seguintes passos:

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Lavar bem as mãos com água corrente e sabão.

Pegar o material necessário, como: comadre, compressa ou pano limpo, jarra com água e sabão
neutro.

Umedecer a compressa (pano limpo) em água e sabão.

Colocar um forro sob as nádegas do usuário.

Colocar a comadre sob a região das nádegas.

Retirar a fralda.

Em seguida, retirar com cuidado a fixação da sonda.

Iniciar a limpeza da vulva/pênis.

Lavar com a ajuda da compressa, a região genital com água e sabão (ensaboando o meato urinário
e arredores) e por último o ânus.

Nos pacientes do sexo feminino, proceder a limpeza do meato urinário com movimentos da
uretra para o ânus, virando a compressa e enxaguando.

Em pacientes do sexo masculino, segurar o corpo do pênis, afastar o prepúcio delicadamente e


fazer a limpeza com movimentos circulares em toda a glande.

Não tracionar a sonda.

Enxaguar com água limpa.

Enxugar.

Retirar a comadre e o forro utilizado no procedimento.

Colocar a fralda e um forro limpo.

Retirar as luvas de procedimento e lavar bem as mãos com água corrente e sabão.

Fixar novamente a sonda na região abaixo do umbigo.

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Lavar novamente as mãos.

Organizar o ambiente e guardar todos os materiais utilizados.

Lavar as mãos Separar o material necessário

Umedecer o pano limpo Colocar o forro sob as nádegas

Colocar a comadre sob a região das nádegas Retirar a fralda

Retirar fixação da sonda Iniciar a limpeza da vulva/pênis

Não tracionar a sonda Enxaguar com água limpa

Retirar a comadre e o forro Colocar a fralda e um forro limpo

Retirar as luvas de procedimento Lavar as mãos e fixar a sonda novamente

Guardar os materiais utilizados

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ATENÇÃO
Realizar higiene íntima pelo menos duas vezes ao dia.

SEMPRE realizar higiene íntima após evacuações.

IMPORTANTE: a sonda vesical de demora possui um balão chamado “cuff”, que é


inflado com água e fica dentro da bexiga para que não ocorra o deslocamento da sonda
para fora da bexiga. Ao retirar a sonda, este balão deve ser esvaziado, pois se não
esvaziar, poderá ocorrer lesões na uretra, prejudicando mais ainda o usuário.

Caso o usuário apresente qualquer tipo de desconforto relacionado ao uso


da sonda vesical de demora, será necessário buscar ajuda ou comunicar os
profissionais da Unidade de Saúde de referência ou o médico assistente.

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COMO LAVAR AS MÃOS
CORRETAMENTE

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Documentos referenciados:

LENZ, Lino Lima. Cateterismo vesical: cuidados, complicações e medidas preventivas. Arquivos
catarinenses de medicina. Balneário Camboriú, v. 35, n. 1, 2006. Disponível em: <http://www.acm.
org.br/revista/pdf/artigos/361.pdf>. Acesso em: 23 abr. 2014.

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