Você está na página 1de 50

ENFERMAGEM NO ATENDIMENTO A NECESSIDADE

DE ELIMINAÇÃO URINÁRIA DO PACIENTE

Sonda vesical demora - SVD

ENF. WALDILENE QUEIROZ


CONCEITO
SVD MASCULINO
SVD FEMININO
TIPOS:
TIPOS DE SISTEMA:
INDICAÇÃO
FINALIDADE
COMPLICAÇÕES
OBSERVAÇÕES
• Antes de fazer sondagem em pacientes com
retenção urinária, estimulá-lo a urinar:
– Abrir uma torneira perto do paciente
– Fazer lavagem externa com água aquecida
– Colocar bolsa de água quente na região
hipogástrica
– Pingar água morna sobre o clitóris
– Colocar as mãos do paciente em água aquecida
OBSERVAÇÕES
• Pacientes com incontinência urinária
– Usar de preferência absorventes e calças plásticas
– Uso de fraldas
– Caso homem, utilizar uripen
URIPEN
HIGIENIZAÇÃO

• Higiene externa  paciente deambulante a


higiene será feita no chuveiro, paciente
acamado será realizado no leito;

• A higienização visa reduzir o número de


microorganismo.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
MATERIAIS:
Bandeja contendo:
Pacote de cateterismo contendo: 1 cuba rim, 1 cuba redonda pequena, 1 pinça
cheron, 1 campo fenestrado;
Seringa de 10 ml com agulha (no cateterismo vesical masculino acrescentar mais
uma seringa);
Povidine tópico;
Lubrificante estéril com anestésico;
Sistema de drenagem fechado (para cateterismo vesical de demora);
Micropore, esparadrapo ou similar;
2 pares de luvas estéril;
Gazes;
Sonda vesical de Folley ou uretrovesical simples;
02 ampolas de água destilada;
Saco de lixo.

Fora da Bandeja:
Biombo;
SVD MASCULINO
PROCEDIMENTO
Procedimentos:
• Explicar ao paciente o que será feito;
• Realizar higiene íntima ou encaminhar o paciente para fazê-la,
caso tenha condições;
• Preparar o ambiente, dispor biombo em volta do leito para
preservar a privacidade do paciente;
• Solicitar ajuda de outro membro da equipe para auxiliar no
procedimento;
• Lavar as mãos;
• Reunir o material e levá-lo até a unidade do paciente;
• Colocar o paciente em decúbito dorsal, afastando os membros
inferiores, mantendo-o coberto com o lençol;
• Realizar outra lavagem das mãos;
• Calçar as luvas estéreis;
Procedimentos:

• Solicitar ao auxiliar que abra o pacote de cateterismo


na mesinha de cabeceira, próxima ao paciente,
dispondo os materiais sobre o campo estéril: gaze, 02
seringas, 01 agulha, sonda de folley, bolsa coletora;
• Oferecer a cuba redonda para que o auxiliar coloque a
solução anti-séptica sem encostar;
• Testar o balão da sonda, inflando ar através da seringa;
• Conectar a sonda à bolsa coletora, fechando a presilha
distal e mantendo aberta a presilha proximal;
• Colocar 10 a 15 ml de água destilada na seringa, com
ajuda do auxiliar;
Procedimentos:
• Retirar o êmbolo da 2a seringa e solicitar ao auxiliar
que coloque 5 ml de lubrificante no corpo da
seringa. Recolocar o êmbolo;
• Solicitar ao auxiliar para expor a genitália do
paciente;
• Realizar a anti-sepsia na região genital, iniciando
pela região suprapúbica, inguinal, terço médio da
coxa pubiana, bolsa escrotal e corpo do pênis.
Retrair o prepúcio fazer a limpeza no sentido meato
urinário glande.
• Trocar as luvas estéreis;
Procedimentos:
• Colocar o campo fenestrado sobre o pênis do paciente;
• Segurar o pênis perpendicularmente ao abdômen e introduzir o
lubrificante lentamente na uretra, pressionando suavemente a glande
durante aproximadamente 05 min. para promover a anestesia local;
• Introduzir a sonda (17 a 20 cm) lentamente através da uretra. Solicitar
ao paciente que respire fundo para ajudar a relaxar o esfíncter interno
da uretra;
• Após constatar a saída da urina através da sonda, injetar água
destilada, para encher o balão. No cateterismo vesical de alívio a
sonda deverá ser retirada após a drenagem total da urina;
• Tracionar levemente a sonda para certificar-se que a mesma está fixa
na bexiga;
• Retirar o campo fenestrado, passando a bolsa coletora através da
fenestra;
Procedimentos:

• Prender a bolsa coletora às grades laterais da cama,


assegurando que a mesma fique abaixo do nível da
bexiga, para evitar o refluxo da urina;
• Fixar a sonda com esparadrapo na parte superior da coxa
do paciente ou região suprapúbica, sem tracioná-la;
• Recolher o material;
• Retirar as luvas e lavar as mãos;
• Realizar as anotações: hora, no e tipo da sonda, volume e
aspecto da urina, quantidade de água injetada e reações
do paciente.
SVD FEMININO
PROCEDIMENTO
PROCEDIMENTO
• Explicar a paciente o que será feito;
• Realizar higiene íntima ou encaminhar a paciente para fazê-la, caso tenha
condições;
• Preparar o ambiente, dispor biombo em volta da cama para preservar a
privacidade do paciente;
• Solicitar ajuda de outro membro da equipe para a auxiliar no procedimento;
• Lavar as mãos;
• Reunir o material e levá-lo até a unidade do paciente;
• Realizar outra lavagem das mãos, seguida pela anti-sepsia. Calçar luvas
estéreis.
• Colocar a paciente na posição ginecológica (pedir ajuda do auxiliar)
• Solicitar ao auxiliar que abra o pacote de cateterismo junto ao cliente,
dispondo os materiais sobre o campo estéril: gaze, seringa, agulha, sonda de
folley, bolsa coletora;
• Oferecer a cuba redonda ao auxiliar para que o mesmo coloque a solução
anti-séptica;
PROCEDIMENTO
• Testar o balão da sonda, inflando ar através da seringa;
• Conectar a sonda à bolsa coletora fechando a presilha distal
e mantendo aberta a presilha proximal. A conexão da sonda
à bolsa coletora neste momento, garante o sistema
fechado;
• Colocar 10 a 15 ml de água destilada na seringa com ajuda
do auxiliar;
• Expor a genitália da paciente (pedir ao auxiliar);
• Fazer a anti-sepsia da região genital, iniciando pela região
suprapúbica, inguinal e terço médio da coxa, pubiana,
grandes lábios, pequenos lábios, afastar os grandes lábios
com os dedos indicador e polegar da mão esquerda, com
auxílio de uma gaze, realizar a anti-sepsia do meato uretral;
PROCEDIMENTO
• Trocar as luvas estéreis;
• Colocar o campo fenestrado sobre o períneo da cliente,
deixando expostos os grandes e pequenos lábios;
• Oferecer uma gaze para que o auxiliar coloque uma
pequena quantidade de lubrificante. Lubrificar a
extremidade da sonda para facilitar a introdução do
cateter no meato uretral;
• Abrir os grandes lábios e introduzir de 5 a 7 cm da sonda
lentamente na uretra. Solicitar à paciente que respire
fundo para ajudar a relaxar o esfíncter interno;
• Ao constatar a saída de urina através da sonda, injetar
água destilada para encher o balão;
PROCEDIMENTO
• Tracionar levemente a sonda para garantir que a mesma está na
bexiga;
• Retirar o campo fenestrado, passando a bolsa coletora através da
fenestra;
• Prender a bolsa coletora às grades inferiores da cama assegurando
que a mesma fique abaixo do nível da bexiga, para evitar o refluxo
da urina;
• Fixar a sonda com esparadrapo na face interna da coxa sem
tracioná-la;
• Recolher o material deixando o paciente confortável e a unidade em
ordem;
• Retirar as luvas;
• Lavar as mãos;
• Realizar as anotações: hora, no e tipo de sonda, quantidade de água
injetada no balão, volume e aspecto da urina e reações do paciente.
LAVAGEM VESICAL
Lavagem vesical é a introdução de uma solução,
através da sonda de Folley, até a bexiga
FINALIADADE

• limpar a bexiga,
• desobstruir a sonda e aplicar uma solução
dentro da bexiga.
MATERIAIS:
• Bandeja contendo:
• Soluções prescritas (soro fisiológico 0,9%,
permanganato de potássio, 18000 a 1.10000);
• Gazes esterilizadas;
• Cuba rim esterilizada;
• Luvas esterilizadas;
• Esparadrapo.
PROCEDIMENTO
• Rever a prescrição da solução;
• Lavar as mãos;
• Preparar o material e levá-lo até o paciente;
• Explicar ao paciente o que será feito;
• Fechar as cortinas ou colocar biombos;
• Solicitar ao paciente ou colocá-lo em decúbito dorsal, sem
expô-lo desnecessariamente;
• Abrir o pacote de cuba rim e colocá-lo próximo à junção da
sonda com a bolsa coletora;
• Abrir o pacote de gaze e seringa;
• Calçar as luvas, observando os princípios de assepsia
cirúrgica, envolver a junção da bolsa coletora de drenagem
com gazes esterilizadas;
PROCEDIMENTO
• Desconectar a sonda da bolsa coletora tendo o cuidado de proteger a
extremidade da bolsa com gazes esterilizadas, solicitando a uma pessoa
para fixá-lo no leito com esparadrapo. Colocar a extremidade da sonda
sobre a cuba rim;
• Adaptar a seringa à sonda, solicitar a outra pessoa para tirar a pinça, e
injetar a solução prescrita na sonda, suavemente;
• Deixar correr o líquido de retorno dentro da cuba;
• Repetir o procedimento até que o líquido drenado saia limpo ou até a
quantidade prescrita;
• Retirar as gazes da bolsa coletora e adaptá-lo à sonda sem
contaminação;
• Remover o material;
• Registrar no prontuário, tratamento feito, tipo de solução usada,
quantidade de líquido introduzido e o aspecto e quantidade do líquido
de retorno.
IRRIGAÇÃO VESICAL:
• É a irrigação contínua da bexiga com o
objetivo de lavá-la e diminuir a multiplicação
de microorganismo.
• Para que seja realizada é preciso que o
paciente esteja portando uma sonda vesical
de folley (ou Owins) de três vias, onde a 3a via
serve para conectar o equipo com a solução a
ser introduzida na bexiga.
MATERIAL:
• Soro fisiológico a 0,9% (acrescido ou não de
antibióticos ou anti-séptico) ou água destilada;
• Equipo de soro;
• Luvas de procedimentos.
PROCEDIMENTO:
– Rever a prescrição e a solução específica;
– Lavar as mãos;
– Preparar o material, conectando o equipo ao soro
fisiológico ou água destilada, retirando todo o ar do
equipo;
– Levar o material ao paciente;
– Explicar ao paciente o procedimento a ser realizado;
– Calçar as luvas de procedimentos;
– Conectar o equipo à 3a via da sonda vesical;
– Controlar o gotejamento para 30 a 60 gotas/min, ou
conforme prescrito;
PROCEDIMENTO:
– Remover o material deixando o paciente
confortável e a unidade em ordem;
– Desprezar as luvas e lavar as mãos;
– Anotar no prontuário: hora, solução usada,
quantidade de líquido introduzido, aspecto e
quantidade do líquido de retorno.
CUIDADOS
CUIDADOS
CUIDADOS
CUIDADOS
USO DA APARADEIRA E PAPAGAIO:

• A utilização da comadre ou do papagaio está


indicada para pacientes acamados, quando
houver necessidade de recolher material para
exame ou controle de diurese.
MATERIAIS:

• 01 par de luvas de procedimentos;


• Comadre ou papagaio;
• Papel higiênico;
• Papel toalha para cobrir a aparadeira;
• Material para higiene íntima (se necessário).
PROCEDIMENTO:
– Lavar as mãos;
– Preparar o material;
– solar o leito com biombos;
– Calçar luvas de procedimentos;
– Orientar o paciente para flexionar as pernas e elevar os
quadris;
– Colocar a comadre forrada com papel toalha;
– Elevar o decúbito, se não haver contra-indicação, e mantê-lo
confortável;
– O papagaio deve ser colocado entre os membros inferiores,
com o pênis dentro do recipiente;
– Deixar o paciente sozinho por alguns instantes para garantir-
lhe a privacidade, com o papel higiênico a seu alcance;
PROCEDIMENTO:

– Para retirar a comadre, solicitar ao paciente que


eleve os quadris, flexionando os joelhos. Retirar a
comadre e cobri-la com o papel;
– Realizar higiene íntima, se necessário;
– Levar a comadre ao banheiro, observar o conteúdo e
medir, se necessário (controle de diurese);
– Esvaziar a comadre, e levá-la ao expurgo onde
deverá ser lavada com água, sabão e escova sendo
enviada depois para a desinfecção;
– Registrar as observações.
OBRIGADA!

Você também pode gostar