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Suporte labial – é feito primeiro porque o plano de cera sai com uma inclinação padrão do laboratório. O suporte
labial é o que dá sustentação ao lábio. Precisamos definir o quanto de suporte colocar, o quanto de resina, a
posição dos dentes anteriores...
Colocamos a placa base e o plano de cera:
foto 1 – a paciente não consegue nem selar os lábios, o
que indica a remoção da cera.
Para remover cera utiliza-se uma espátula de massa
corrida estéril e aquecida na lamparina, para que ela
reduza no mesmo formato.
Foto 2: paciente após o ajuste
Uma paciente que já perdeu os dentes há muito tempo: perfil côncavo, os lábios não aparecem, não há suporte
para o lábio.
Após colocar a placa base com o plano de cera, conseguimos dar sustentação ao lábio. Conseguimos observar no
perfil um suporte labial, preenchimento do lábio e rugas, além do contorno da superfície vestibular do rolete de
oclusão:
Altura incisal – vai dar a informação da altura dos de s ou v (‘’faz favor de não fazer fofoca’’) com o
incisivos, do quanto de dente aparece em repouso. plano de cera na boca.
Obtemos essa informação pedindo para o paciente Altura incisal do plano de cera coincide com a borda
abrir levemente a boca e relaxar os lábios. incisal do incisivo central superior.
Observamos o quanto de cera aparece. Também é Linha labial (repouso) – quantidade de dente visível
interessante pedir ao paciente para pronunciar sons A forma de desgastar a altura incisal é também com
a placa de metal aquecida.
Após tudo isso, é a hora de fazer a marcação das linhas: linha média, linha dos caninos e linha do sorriso.
Linha média:
A linha média dá na montagem dos dentes aonde os incisivos centrais em suas porções mesiais vão se encontrar.
Para encontrar a linha média, é possível posicionar um fio dental longo no meio da face do paciente e marcar com
uma lecron.
Ao final disso teremos: a linha média, a linha dos caninos nas laterais e a linha do sorriso na horizontal. Ou seja,
teremos toda a referência do tamanho de dente para o incisivo
central: a altura, o posicionamento.
• Registro do arco facial
Ao terminar de personalizar o plano de cera superior, já podemos ter a
referência para montar o modelo superior no articulador semi-ajustavel (sempre
ASA).
Podemos montar próteses totais em articuladores charneiras? Por quê?
não. Porque precisamos simular no articulador todos os movimentos
possíveis do paciente. Assim, durante a montagem dos dentes, conseguiremos
definir uma oclusão adequada que permita o funcionamento adequado do
sistema estomatognático e definir uma oclusão específica para a prótese
dentaria.
- oclusão:
A oclusão mutuamente protegida é a que nós temos na oclusão natural. Em
prótese total não construímos o mesmo tipo de oclusão, porque se a prótese
total tiver guia anterior, ela vai soltar. O tipo de oclusão indicada em prótese
total é a oclusão balanceada bilateral.
Para esses dois tipos de oclusão, precisaremos de um ASA.
• Registro intermaxilar:
para montagem do modelo inferior:
1- Determinação do DVR (Dimensão Vertical de Repouso) – é a altura do terço inferior da face quando
estamos em repouso (os dentes não se tocam – espaço funcional livre), após encontrar essa DVR, diminuir
da EFL e encontramos a DVO.
2- Determinação da DVO (Dimensão Vertical de Oclusão)
3- Determinação da Relação Cêntrica – relação de referência (já que não há dentes para a MIH), que é uma
relação intermaxilar.
Obs: DVR = relação vertical. RC = relação horizontal. Para descobrir a RC, precisa-se antes descobrir a DVR e
DVO.
Determinação da DVR:
- importância –
- obtenção (apenas base de registro superior) –
Posição vertical:
Determinação da DVO:
- importância – importante para a montagem dos dentes
- obtenção (com ambas as bases de registro na boca) – paciente vai abrir e fechar a boca apenas até selar os
lábios.
Cor não dá para definir de imediato. Tamanho encontraremos pelas definições do próprio registro, e a forma
também define-se depois.
Agora, poderemos montar o modelo em ASA. O registro com arco facial já foi feito na montagem dos modelos em
ASA, isso servirá para montar o modelo superior, e o registro em RC vai permitir a montagem do modelo inferior
no braço inferior do ASA.