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1. Qual o tipo de oclusão estabelecido para próteses totais? Por que é utilizado?
2. Qual a função do dispositivo que faz parte do conjunto de peças do arco facial
denominado "násio"?
O násio auxilia no encontro dos planos de Frankfurt e de camper, para orientar a montagem em
articuladores semi ajustáveis.
Sim, pretende-se com ele encontrar a curva individual de compensação do paciente, esse
desgaste fornecera uma curva ântero-posterior e outra curva vestíbulo-lingual.
Quando houver discrepância na dimensão vertical inicial com a adquirida pós instalação da
prótese, com o objetivo de avaliar os contatos oclusais desarmoniosos que a fibromucosa
pode estar mascarando, além de traumas teciduais e ou instabilidade da prótese em
decorrência da fibromucosa.
@raquelassisp neivoca
7. Diferencie contato Prematuro, de contato do tipo Interferência.
O contato prematuro é o local que vai haver o primeiro toque, normalmente o registro que o
papel carbono confere é o de uma bolinha não preenchida em seu interior e é uma marca forte.
Já nos contatos do tipo interferência ocorre um registro com o papel carbono que se assemelhaa
uma batida seguida de um escorregar, normalmente é identificado em teste com movimento da
mandíbula enquanto o contato prematuro é visível em testes de abertura e fechamento.
12. Como fazer a individualização do articulador? Quais cuidados a serem respeitados para
montagem do modelo superior em articulador com o arco facial?
Essa etapa tem por finalidade obter o máximo rendimento do articulador, facilitando a confecção
de próteses com exatidão e diminuindo o tempo gasto para a realização dos ajustes oclusais na
boca. As inclinações das guias condilares e os ângulos de Bennett devem se aproximar das
@raquelassisp neivoca
articulações temporomandibulares do paciente, visto que o registro de protrusão e lateralidade
do paciente foi feito pelo Registro extra-oral e a curva individual de compensação.
Ajuste da inclinação condilar (parede superior): Após deixar a guia lateral de Bennett em sua
abertura máxima (30°) e a guia condilar em 0°, realiza-se a protrusão de acordo com o registro
extra-oral e verifica-se que o elemento condilar poderá estar afastado da sua guia. Então,
afrouxa-se os parafusos de fixação e rotaciona-se as guias condilares para baixo, até que a
parede superior toque o elemento condilar de cada lado do articulador e aperta-se os parafusos
da inclinação condilar; Deve-se observar a leitura existente nas laterais do ramo superior do
articulador, verificando assim a respectiva guia condilar do paciente, que inicialmente foi
calibrada em 30° e que agora deve estar individualizada. Anota-se na ficha do paciente o valor
encontrado para a sua inclinação condilar.
• Distancia intercondilar
• Guias condilar em 30º
• Ângulo de bennet 15º
• Retenção no modelo de gesso
@raquelassisp neivoca
vestíbulo-lingual. O movimento (consequentemente o desgaste) continua até atingir a
DVO própria do paciente. Por este método obtém-se as curvas individuais do paciente,
que segundo o autor, são a realização material das diversas posições mandibulares no
espaço.
Os sons silabantes fazem parte de uma sequencia clinica para obtenção da DVO, que se
chama “MÉTODO FONÉTICO OU DE SILVERMAN” onde o paciente irá praticar a fonética
pronunciando fonemas que permitam a observação do Espaço Funcional de pronúncia EFP
que é muito próximo do EFL, Usualmente os melhores fonemas para observação do EFP são
os fonemas sibilantes , que possuam "S": Mississipi, Sapato, Sessenta e seis....
De posse da base de prova superior com rolete de cera já montado, adapta-se a forquilha do
arco facial ao rolete, utilizando cera 7 . Dessa forma, a forquilha fica unida temporariamente ao
plano de orientação superior. O conjunto é levado à boca do paciente de modo que ele se encaixe
sobre o rebordo alveolar
2) O relator nazium é fixado na barra transversal do arco, de modo que o mesmo fique bem
centrado e apoie-o na glabela do paciente. Neste momento, as olivas devem ser
posicionadas o mais internamente possível no conduto auditivo do paciente e o relator
nazium deve ser pressionado de encontro ao paciente e seu parafuso de fixação
apertado. Em seguida, os três parafusos de fixação do arco facial devem ser apertados.
@raquelassisp neivoca
3) A Distância Intercondilar (espaço entre os côndilos) do paciente é determinada
observando-se as marcas situadas na porção anterior do arco facial. Há três números
separados por riscos de referência (1, 2 e 3), que correspondem respectivamente às
distâncias intercondilares pequena, média e grande . Quando um risco de referência ficar
alinhado com o indicador da distância intercondilar, adote sempre a menor distância para
este paciente. Esta informação deve ser anotada na ficha do paciente, para posterior
ajuste do articulador.
4) Com o relator nazium e o arco apertados, posiciona-se o arco para que coincida com o
plano de Frankfurt (trágus – forame infraorbital). O plano de Frankfurt é uma linha que
vai do ponto mais alto do meato acústico externo até o ponto mais baixo da margem
infraorbitária. Ele forma com o plano de Camper um ângulo de aproximadamente 15
graus e serve para orientar quanto a montagem em articulador semi-ajustável.
@raquelassisp neivoca
6) Feito isto, afrouxa-se os parafusos laterais e central da parte superior do arco e todo o
conjunto é removido cuidadosamente do paciente, de modo a não alterar a posição
registrada. O passo seguinte consiste em transferir ao articulador o plano de orientação
com o modelo sobreposto à base de prova. Para montar o modelo superior no
articulador, inicialmente ajusta-se a distância intercondilar do mesmo, bastando para isso
que cada um dos elementos condilares seja adaptado na abertura correspondente, de
acordo com a distância intercondilar do paciente, como registrado com o arco facial.
7) A seguir, deve-se ajustar as guias condilares em 30º e as guias para o movimento de
lateralidade ( ângulo de Bennett ) em 15º.
8) Posiciona-se o modelo de trabalho superior, com retenções e previamente hidratado,
sobre o plano de orientação fixado ao garfo e verte-se o gesso para fixação do modelo
com a placa de montagem do articulador. Aguarda-se a presa do gesso para remoção
do arco facial.
Outra opção que antecede a aplicação do gesso sobre a placa e o modelo denomina-se
método “Split-Cast”, neste método faz-se alguns desgastes na base do modelo de trabalho
para servir de guia e isolamento na superfície do mesmo, com vaselina, previamente a
aplicação do gesso, isto possibilitará que futuramente este possa ser removido do articulador
sem prejuízo da posição determinada com o arco facial e possibilitará realizar ajustes
oclusais na prótese acrilizada antes de ser instalada.
Após obter o registro da Relação Central, realiza-se a montagem do modelo de trabalho inferior
em articulador, visto que nesta etapa já foi possível registrar a posição da mandíbula em relação
à maxila tanto no sentido vertical, pela DV, quanto no sentido horizontal, pelo registro da RC.
Dessa maneira, o pino guia do articulador deve ser regulado em 0 e o articulador posicionado
de forma inversa, ou seja, com o ramo superior voltado para baixo. Então, o conjunto dos roletes
de cera registrado em RC deve ser posicionado no modelo superior, já montado em articulador,
e o modelo inferior previamente hidratado e com retenções deve ser posicionado sobre o
conjunto. Então deve-se manipular o gesso e verter sobre o modelo para fixação do mesmo com
a placa de montagem do articulador. Aguarda-se o tempo de presa do gesso para seguir para a
próxima etapa.
Em prótese total, utiliza-se o método desenvolvido por GYSI, também conhecido como método
do ARCO GÓTICO DE GYSI COM O REGISTRO EXTRA-ORAL para conferir se a posição
registrada da RC pelo método de manipulação foi correta. Esse método baseia-se no seguinte
princípio:
@raquelassisp neivoca
Sabe-se que toda a vez que a mandíbula executa um movimento de lateralidade, esse
movimento tem início na posição de RC e retornará a essa posição. Então, fixa-se uma pua
escritora no rolete maxilar (parte fixa do sistema) e uma placa de registro ao rolete mandibular
(parte móvel do sistema);Aplica-se uma cera azul sobre a placa e solicita-se ao paciente,
movimentos de lateralidade e protrusão, obtendo assim um traçado (da pua inscritora sobre a
plataforma móvel) que representa as trajetórias mandibulares, de seu ponto inicial ao seu ponto
terminal
19. Quais são os parâmetros clínicos para obtenção do plano de orientação inferior?
Os parâmetros clínicos para determinação do plano de orientação inferior partem dos planos
de orientação superior, pois este deve estar pronto para então desenvolverem-se os planos de
orientação inferior. Os parâmetros para o inferior estão relacionados à dimensão vertical
oclusal (DVO), dimensão vertical de repouso (DVR) e o espaço funcional livre (EFL) sendo
este de medida aproximada e já determinada em 3 mm. Os valores são obtidos através de
técnicas diretas e indiretas, que levaram a valores aproximados do paciente e que podem ser
correlacionados através da formula DVO= DVR – EFL, onde entram-se medidas iniciais.
Posteriormente realizam-se pequenos ajustes na peça já em boca, por meio de testes como o
de fonética, ajustes vão sendo feitos para fornecer melhor conforto e adaptação a futura peça
ao paciente.
20. Fale sobre a escolha de dentes:
b) Dentes funcionais .
1- Material de confecção:
RESINA ACRILICA
VANTAGENS DESVANTAGENS
Facilidade de montagem Mudança de cor
Facilmente ajustáveis Perda do BRILHO
Mesmo material da base da prótese Desgaste rapido
Sofrem abrasão fisiologica
@raquelassisp neivoca
Esse desgaste seria maior quanto maiores fossem os componentes horizontais do esforço da
mastigação e a tendência a anulá-las. Os trabalhos de Hall dão origem à escola funcional, que
preconiza a utilização de dentes artificiais com superfície oclusal plana, sendo chamados de
dentes funcionais.
Os dentes funcionais são mais indicados para pacientes com alterações na ATM ou que
apresentem grande discrepância entre RC e OC NAGLE, R.J. (1965). Os dentes anatômicos,
por apresentarem altura cuspídea, irão articular com seus antagonistas em 3 dimensões; já os
dentes funcionais, apresentando superfície oclusal plana, articulam em 2 dimensões.
Resumo:
I. Baseamos a escolha dos dentes nas linhas de referência
II. A distância da borda do rolete de cera até a linha alta do sorriso, corresponde à altura
(ou comprimento) do incisivo central superior.
III. A distância da linha do canino à linha do canino do lado oposto, corresponde à largura
somada dos seis dentes anteriores superiores.
• A escolha da cor deve ser feita em ambiente iluminado com luz natural, preferivelmente
na parte da manhã ou início da tarde
• Cuidados especiais devem ser tomados para evitar que cores dominantes, do ambiente
ou da vestimenta do paciente, possam interferir com nosso critério
• Nunca utilizar o foco de luz do equipo, para iluminar a boca do paciente, quando da
escolha da cor dos dentes artificiais. – realça os dentes em detrimento da face
• Outros cuidados importantes são: umedecer o dente da escala de cores, para obter o
mesmo brilho do dente na boca e não olhar durante muito tempo seguido, para não
perder a noção das pequenas nuances de tonalidade dos dentes.
• É conveniente fornecer um espelho ao paciente (suficientemente grande para que
possa ver toda a face), para que ele participe da escolha, dando sugestões.
a) A distância da borda do rolete de cera até a linha alta do sorriso, corresponde à altura (ou
comprimento) do incisivo central superior.
b) A distância da linha do canino à linha do canino do lado oposto, corresponde à largura somada
dos seis dentes anteriores superiores.
- Prova estética
- Prova funcional:
@raquelassisp neivoca
Ajuste oclusal em lateralidade e propulsão
- Ceroplastia.
@raquelassisp neivoca
23. Como funciona a instalação das próteses¿
• A instalação é considerada uma etapa crítica, pois o profissional deverá observar o resultado
final do trabalho desenvolvido e o paciente, por sua vez, carecem de uma perspectiva
elevada com relação às novas próteses, pois este esperam a devolução da anatomia
dentofacial e o convívio com a sociedade
• Porém após a instalação das próteses totais o paciente estará sujeito a adaptação às novas
condições bucais, sendo assim, de fundamental importância a manutenção e consultas de
controle, assim como orientações com relação à alimentação, higienização e cuidados das
próteses
Na prova funcional das PTs na boca do paciente, iremos verificar do ponto de vista funcional:
A verificação dos contatos deve ser feita com movimentos suaves, procurando os contatos ao
primeiro toque e não sob pressão. Solicitam-se uma série de deglutições, com o carbono
interposto entre os arcos dentais, para verificar a oclusão habitual do paciente. Se houver dúvida
quanto à montagem, tomam-se registros em cera, da posição de deglutição e procede-se à
remontagem das próteses em articulador.
@raquelassisp neivoca
Solicita-se ao paciente que movimente a mandíbula para a frente (propulsão) até a posição de
"topo a topo". Durante essa excursão, procuramos verificar possíveis interferências, entre as
vertentes mesiais e distais, das cúspides dos dentes posteriores e/ou a borda incisal dos dentes
anteriores inferiores e a face palatina dos dentes anteriores superiores. Na presença de
pequenas interferências, altera-se a posição dos dentes em cera.
Após a acrilização, se houver dúvidas quanto à montagem, tomam-se registros em cera, das
posições protrusiva e latero-protrusiva, para nova regulagem e remontagem das próteses em
articulador. Uma área comum de interferência é a região de caninos.
No indivíduo dentado há toque e desoclusão pela guia canina, do lado de trabalho. Em próteses
totais, esse contato funciona como um fulcro de apoio que desloca as próteses nos movimentos
excêntricos. Quando em cera, movimenta-se os caninos a posição favorável, e após acrilizada a
prótese, desgasta-se os caninos de tal forma que haja o toque, sem desoclusão desses dentes.
Neste momento temos as melhores condições possíveis, para realizar o teste fonético,
uma vez que a prótese se apresenta em sua forma definitiva, quer quanto à montagem e
disposição dos dentes, quer quanto ao desenho de sua face vestibular e palatina. Solicita-
se, ao paciente, a emissão de fonemas labiais, linguo-dentais e linguopalatais, verificando
a facilidade e clareza da dicção.
AVALIAR:
@raquelassisp neivoca
1) Inspeção visual: O profissional deverá inspecionar a prótese total antes da
entrega da mesma, analisando algumas falhas que poderão ter ocorrido
durante as fases laboratoriais. Assim sendo, diversos aspectos devem ser
cuidadosamente examinados antes da instalação das próteses.
1. Aspectos 2. Acabamento 3. Espessura 4. Relacionamento 5. Porção 6. Posição
da resina e polimento da base ou oclusal posterior da dos
bordas PI contra a dentes,
cortantes porção da cor da
tuberosidade gengiva
da PS e ameias
AVALIAR SE
Bolhas, Tem ->Devemos Avaliar se tem alteração na A análise deve
eliminar ângulos oclusao durante a instalação; estar pautada na ->A posição dos
porosidades, superfícies agudos, bordas dentes foi
manchas, porção posterior confeccionado
cortantes, Fatores:
irregulares, •
superior e inferior de forma
nódulos sobreextensão, Modificação das
que necessitam ser
trincas ou resquício de articulações compatível com
gesso materiais temporomandibulares confeccionadas de o trabalho
pequenas estranhos; • Registro incerto na acordo com o encaminhado
fraturas? relação modelo de trabalho ao laboratório
Manter espessura maxilomandibular articulados entre
adequada • Erros na eles, respeitando o ->A cor gengival
transferência dos limite entre o e as ameias
achados para o estão
palato duro e mole compatíveis,
articulador, bases na arcada superior.
desadaptadas, com a dentição
montagem de dentes natural.
de forma incorreta,
acrilização da resina
acrílica na fase
inadequada, entre
outros fatores
@raquelassisp neivoca
1) Antes da entrega da prótese realiza-se a desinfecção da prótese com clorexidina
2%.
1. adaptação e estabilidade da Não haver pontos traumatizantes no
prótese mesmo, podendo causar hiperplasias e
rejeição por parte do paciente com a sua
utilização; adequada confecção =
estabilidade
2. dimensão vertical São 7 fatores*
@raquelassisp neivoca
27. Quais recomendações fazer ao paciente¿
@raquelassisp neivoca
1) O paciente compreendeu adequadamente de como realizar a higienização das
próteses e dos tecidos moles? É imprescindível que o paciente tenha compreendido a
instrução de higiene prescrito pelo clínico para evitar a presença de fungos e aumentar
a durabilidade da prótese.
2) O paciente sente algum incômodo com a sua utilização? Muitos pacientes relatam
que a prótese traumatiza a mucosa, causando lesões sobre a mesma. A solução para
o problema é a realização de desgastes em várias sessões na região que há o trauma,
sem perder a retenção e a estabilidade.
3) O paciente sente que a prótese está instável? Após a remoção dos elementos
dentários o rebordo residual sofre reabsorção óssea gradativamente, podendo
comprometer a estabilidade da prótese.
4) Há a necessidade de consertos? Por ter sido confeccionado em resina acrílica é
permitido que ocorra o reparo por remoção e por acréscimos.
5) Há a necessidade de reembasamento? A avaliação da necessidade de
reembasamento consiste em realizar moldagem com pasta zincoenólica em toda a sua
extensão para verificar se há a presença de estabilidade
@raquelassisp neivoca