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Classificações:
- não ajustáveis: não permitem ajustes para simular os movimentos mandibulares
- semi- ajustáveis (ASA): simulam os deslocamentos condilares, utilizando medias ou
equivalentes mecânicos para todo ou parte dos movimentos.
- totalmente ajustáveis (ATA): aceitam registros tridimensionais e simulam os
movimentos mandibulares e a posição dos modelos em relação à ATM, de forma
personalizada.
Não ajustáveis:
Charneiras e oclusores
Vantagens:
- baixo custo;
- facilidade de montagem;
- curto tempo: arbitrário;
- dispensa arco-facial e registros mais elaborados.
Desvantagens:
- somente movimento de abertura/fechamento;
- reproduz uma única posição oclusal (MIH);
- as trajetórias de abertura e fechamento não reproduzem os movimentos do
paciente.
Totalmente ajustáveis:
Instrumentos mais sofisticados
Registros com uso de pantógrafos
Stuart, Denar, Ney, T.T.
Ajustes:
- guia condilar
- guia anterior
- ângulo de Bennet
- distancia inter condilar
- movimento de rotação condilar.
Vantagens:
- próteses sem interferências
- relacionamento interoclusal estável
- ajustes mínimos.
Desvantagens:
- maior tempo dispensado
- alto preço
Semi- ajustáveis:
Permitem confecções de restaurações que preenchem os requisitos oclusais
com uma pequena demanda de tempo clinico para ajustes.
Classificação:
- arcon: contem as esferas condilares no ramo inferior e o guia condilar no
ramo superior.
- não arcon: contem esferas condilares no ramo superior e o guia condilar no
inferior.
Vantagens:
- minimizar ajustes
- custo benefício
Desvantagens:
- maior tempo dispensado
Componentes:
- ramo inferior
- ramo superior
- guias
- pino incisal
- placas de montagem
Outros componentes:
- placas imantadas
- mesa incisal ajustável
- mesa para montagem do modelo superior.
*mesa incisal:
Definição das angulações dos guias
ARCO FACIAL
“Dispositivo acessório do articulador com finalidade de transferir os planos de
orientação da boca (...).”
Importância:
Sem uso do arco facial o posicionamento dos modelos se torna arbitrário.
Correto posicionamento (anteroposterior, vertical ou lateral)
Transferência do eixo de rotação da mandíbula ao articulador.
Finalidades:
- ajuste preciso de rotações laterais
- favorecer a posição anteroposterior do modelo
- registro da relação horizontal do modelo superior
- posicionamento vertical do modelo
- registro da trajetória condilar sagital
- transferência do eixo de rotação da mandíbula ao articulador.
Outros componentes:
- garfo para dentado
- garfo para desdentado.
Classificação:
->arbitrários: determinam o eixo de rotação arbitrariamente através de
medidas anatômicas medias.
-> cinemáticos: determinam o eixo de rotação real da mandíbula.
-> pantográficos: determinam o eixo de rotação real e registram as trajetórias
dos movimentos mandibulares.
“Todo e qualquer processo restaurador deve estar em harmonia com a máxima intercuspidação
habitual do paciente antes da restauração”.
Posições mandibulares:
- relação central (quando o paciente não possuir dentes ou tiver quantidade insuficiente
de dentes);
- MIH
- ROC
Modelo de estudo:
- RC
- dimensão vertical aumentada (dentados)
- sem contatos dentários (evita deflexão)
- modelos montados o mais próximo possível.
Objetivo:
Avaliar padrão oclusal
- guia anterior
- movimentos excursivos (lateralidade)
Contatos deflexivos (1 dos dentes que levam a mandíbula de RC para MI)
- ver necessidade de ajustes.
Modelo de trabalho:
Situações clinicas encontradas:
1- Restaurações simples de acordo com a oclusão existente (MI)
4 situações:
1- a existência de mais de 1 posição dos contatos dentários contra indica a montagem sem
registro inter oclusal
Contextos:
- “dentário”
- funcional (RC=MIH)
Aspectos:
88% má oclusão
As 6 chaves:
- chave I: relação inter- arcos
- chave II: angulação das coroas
- chave III: inclinação das coroas
- chave IV: rotações
- chave V: contatos justos
- chave VI: curva de Spee
Obs: linha media só será avaliada após as 6 chaves. Se estiver desviada, mas
as 6 chaves estiverem corretas, a linha media desviada não esta interferindo na
oclusão.
TRAUMATISMO PERIODONTAL
Forças oclusais:
- fisiológicas
- patológicas
Adaptação periodontal:
Os tecidos periodontais tem a capacidade de se adaptarem a algumas variações
das forças oclusais sem que os mesmos sejam afetados.
Fatores modificantes:
- intensidade
- frequência
- duração
- direção
Recessão gengival:
- fatores contribuintes: posição do dente no arco e traumatismo por oclusão.
(...)
Conclusões:
As forças oclusais traumáticas são determinantes na instalação de problemas
periodontais relacionados ás estruturas de revestimento e suporte.
O reconhecimento dos problemas oclusais é fundamental no resultado e
preservação do tratamento periodontal.
TIPOS DE OCLUSÃO
2 classificações:
- do ponto de vista estático: oclusão normal e má oclusão (classes I, II e III).
- do ponto de vista funcional: ideal, fisiológica, patológica, terapêutica.
IDEAL:
Utópica, “de livro”.
21 critérios para que a oclusão seja considerada ideal:
*resumo 5 critérios:
1- contatos bilaterais e simultâneos em todos os dentes posteriores em M.I;
2- guias de desoclusão (anterior e lateral) e lado de não trabalho livre de
contatos;
3- resultantes das forças oclusais paralelas ao longo eixo dental;
4- espaço interoclusal em harmonia com a oclusão, sistema neuromuscular e
ATM’s;
5-Requisitos de estética, função mastigatória, deglutição e fonação satisfatórias
ao paciente.
FISIOLÓGICA:
Encontrada normalmente na população. Apresenta-se diferente da ideal no que diz
respeito à disposição dos dentes, mas é estética e funcionalmente satisfatória para
o paciente. Não apresenta patologias.
PATOLÓGICA:
É aquela na qual a estética, fonação e a função mastigatória não são satisfatórias
ao paciente. Existem doenças periodontais e sinais ou sintomas de disfunção ou
falta de adaptação funcional adequada dos componentes do aparelho mastigatório.
REQUER TRATAMENTO!
TERAPÊUTICA:
É aquela que foi modificada por alguma modalidade terapêutica, transformando
uma oclusão patológica em, pelo menos, fisiológica.
Foi tratada/modificada.
ANÁLISE ESTÁTICA:
- permite avaliar a posição de cada dente no arco ou a classificação das más posições
dentárias individuais. Ex: migrações ausência e apinhamento;
ANÁLISE DINÂMICA:
1- Permite a avaliação do deslize de R.C para M.I;
2- Favorece a análise dos movimentos e permite a avaliação dos guias de desoclusão;
3- Permite a avaliação de interferências oclusais durante os movimentos.
O que é?
Inclui dor ou desconforto na região do ouvido, ATM, e/ou músculos da mastigação,
face, têmporas, pescoço de um ou ambos os lados. A dor pode surgir
repentinamente e progredir com flutuação de frequência e intensidade por meses
ou anos. Estalos, estalidos, crepitação, travamento, limitação da abertura bucal ou
desvio nos movimentos mandibulares, dificuldades na mastigação e dor de cabeça
estão também associadas com DTM.
MUSCULARES:
Dor: primaria- secundária
Dor muscular
Dor articular
Ambas
Etiologia: má postura
*tônus muscular
*atividade/hiperatividade/apertamento
- co-contração protetora
- dor muscular local
Etiologia:
- trauma tecidual> anestesia, abertura prolongada> limitação abertura
- pancada no mento> ATM> limitação nos movimentos
- contato prematuro> dente> limitação e desvio
- causa contração muscular prolongada (isométrica)
- evento de estresse emocional.
Exame clinico:
Dor leve durante a função
Ausência ou pouca dor no repouso mandibular
Amplitude mandibular (...).
Etiologia:
- prolongamento da contração protetora (isquemia)
- hiperatividade muscular (apertamento, hábitos)
- ação algiogênica dos metabólitos
- estresse emocional
Fraqueza muscular
Palpação muscular provoca dor
Dor mínima (ou inexistente) em repouso
Aumento da dor ao movimento
Decréscimo amplitude e velocidade dos movimentos.
Evento -> SNC -> contração protetora -> dor muscular local resolução
Dor miofascial:
Dor referida: trigger point
A palpação do local (que o paciente sente) não acentua a dor. Não é fonte
primaria.
Etiologia:
- prolongamento da dor muscular
- presença de distúrbios do sono
- hábitos (parafunções/ postura)
- estresse emocional prolongado.
Ativação: (...)
Mioespasmo:
Contração muscular involuntária (SNC)
Etiologia:
- dor prolongada
- fatores metabólicos (fadiga)
- sessões clinicas prolongadas (cirurgia, endo, dentistica)
- manutenção do estresse
Exame clinico:
Disfunção estrutural:
- sensação de fraqueza
- limitação da abertura
- força aumenta a abertura bucal
- desoclusão “súbita”
Miosite:
Dor muscular mantida predominantemente pelo SNC
Etiologia:
- dor muscular e dor miofascial prolongadas
- substâncias algogênicas no tecido muscular
- infecções em estruturas correlatas
- sensibilização do SNC
ARTICULARES:
Compressão das superfícies articulares
Alterações inflamatórias
Na área retro discal
Ligamentos
Membrana sinovial (sinovite)
Apertamento dentário:
- alterações periodontais
- alterações dentais
- alterações musculares
- alterações articulares
Alterações articulares:
- aderência (temporária e permanente);
- alteração de forma (remodelamento, DAD/ osteoartrose);
- inflamação (retrodiscite, capsulite, sinovite);
- deslocamento do disco (com redução e sem redução);
- infecção;
- distúrbios de desenvolvimento.
Aderência:
É um “Colamento” das superfícies articulares podendo ocorrer no
compartimento superior (disco e osso temporal) ou no compartimento
inferior (disco e côndilo).
Aderência temporária
Aderência permanente
Etiologia:
- compressão excessiva nas superfícies articulares
- alterações no mecanismo de lubrificação: Colamento e fibrilação na
superfície articular.
Aderência permanente:
- redução na abertura bucal
- estalidos recíprocos
- dor pode ou não estar presente (tentativa de abertura bucal)
Alteração na forma:
- Remodelamento:
História: esta ligada a disfunção (sobrecarga) e dor há longo tempo.
Exame clínico:
- abertura mandibular limitada (quando há dor)
- crepitação
Exame radiográfico:
- mudanças estruturais no osso sub- articular (erosões)
Inflamação:
Capsulite: é a inflamação do ligamento capsular
Sinovite: é a inflamação da membrana sinovial
Etiologia:
- macrotrauma: pancada no queixo e face
- microtrauma: distensão dos ligamentos intra e extra capsulares
História:
- trauma
- dor continua na ATM que aumenta com o movimento
- sintomas auditivos
- dor referida para cabeça e pescoço.
Exame:
- sensibilidade severa à palpação no polo lateral
Etiologia:
- macrotrauma: pancada no mento ou face. Estresse físico
- microtrauma: deslocamento posterior do côndilo (interferência
oclusal, contato prematuro, oclusão classe II de Angle), deslocamento
do disco.
História:
- trauma;
- desordem progressiva de interferência do disco;
- dor contínua, pulsátil que aumenta com a função;
- apertamento dentário aumenta a dor;
- mastigação de alimento do mesmo lado (epsilateral), diminui a dor.
Exame:
- limitação do movimento mandibular ou desvio da trajetória.
- má oclusão (edema ou espasmo do PTLI)
- sensibilidade severa à palpação (via meato)
- apertar os dentes em uma espátula de madeira diminui a dor.
Desalojamento do disco:
Etiologia:
Colapso da zona bilaminar
- macrotrauma: alongamento brusco das estruturas
- microtrauma: hiperatividade muscular crônica (condição oclusal)
História:
- trauma
- dor (às vezes) associada ao estalido (?)
Exame:
- ruído articular (no inicio da abertura e final do fechamento; movimentos
normais);
- limitação (quando presente) devido à dor.
História:
- estalido a longo tempo
- sensação de travamento
- dor (ás vezes)
Exame:
- limitação da abertura bucal
- antes da redução do disco a mandíbula sofre desvio para o lado do
deslocamento – “S”
- estalo súbito de recaptura do disco
- abertura e fechamento protruído elimina os ruídos.
História:
- paciente descreve quando e como ocorreu
- relata travamento na abertura da mandíbula
- relato de estalos antes da disfunção (limitação e desvio da abertura).
Exame:
- limite de abertura de 25 a 30 mm
- desvio da mandíbula para lado afetado
- a abertura não aumenta (quando se aplica força)
- movimento lateral normal (epsilateral)
- movimento lateral restrito (contralateral)
- sobrecarga articular produz dor.
Exame:
- abertura bucal ampla;
Desordens inflamatórias:
- artrite traumática
- infecciosa
- reumática.
PLACAS OCLUSAIS
Cúspides VIPS ou de contenção (vestibulares inferiores e palatinas->
mantem a dimensão vertical).
Sinonímia:
- placa de mordida
- placa noturna
- aparelho inter oclusal
- splent oclusal
(...)
Histórico:
1881 (Goodwillie) 1ª placa.
Década de 60 – Michigan.
Mecanismos de ação:
Diminuição da atividade muscular e dos sintomas.
1- Alteração da condição oclusal
2- Alteração da posição condilar
3- Restabelecimento da DVO
4- Conscientização
5- Efeito placebo
6- Aumento dos impulsos periféricos (adequados) ao SNC.
B- reposicionamento mandibular:
Reposicionamento anterior pivotante (o côndilo vai pra frente, aliviando
o coxim retrodiscal).
Temporária.
Indicações:
- diagnóstico (posição oclusal/ condição oclusal)
- alterar as relações (temporariamente) e redistribuir as forças oclusais
- sustentar as relações maxilomandibulares
- controlar a dor/ disfunção dos músculos.
Placas e bruxismo:
Não há evidencias de que a placa elimine o bruxismo
Contudo, há benefícios em relação ao desgaste dentário.
Contra indicações:
Características:
1- Deve estar adaptada e ser estável;
2- Em MI, todas as cúspides de contenção devem tocar a placa;
3- Em protrusão, os incisivos e caninos desocluem os posteriores;
4- Nos movimentos laterais, somente os caninos entram em contato;
5- Os dentes posteriores somente tocam a placa em MI;
6- A superfície oclusal deve ser a mais plana possível.
Definições:
1- Contato prematuro (MI): não desgasta as cúspides VIPS, só em
ultimo caso;
2- Interferência oclusal (lateralidade ou protrusão).
Ajustes:
- por desgaste (desgaste seletivo)
- por adição (restaurações oclusais)
Contra indicações:
Desgaste inicial:
- ajuste para fins estéticos
- escultura de restaurações