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EXTRAÇÕES TÍPICAS E ATÍPICAS EM ORTODONTIA – PROF.

WILSON

Histórico:
- Orto antiga, Angle era muito conservador, porém na era Tweed houve um questionamento
sobre a estética e estabilidade dos casos que ele analisou.
- Atualmente usa-se pouco.
- Utilizar o senso crítico.
- Técnica normalmente utilizada em casos de apinhamento severos, devido à falta de espaço.
- Tweed estabeleceu um referencial dentro da orto:
1. Estética facial, verticalização dos dentes sobre o osso basal com ênfase nos INC INF.
2. Criou a avaliação Cefalométrica.
3. Tornou a extração dos dentes na correção ortodôntica aceitável
4. Popularizou a exo dos PM.

Atualmente:
- Diagnóstico através da ANÁLISE FACIAL -> determinando o padrão facial.
- Definir se o Problema esquelético grave ou sutil, problema dental.
- Atenção ao selamento labial, MUITO IMPORTANTE!
SELAMENTO LABIAL PASSIVO -> sempre verificar alternativas (exo? Desgastes?)
SELAMENTO FORÇADO -> vai ser beneficiado pela exo. (casos de bi-protusos sem
selamento labial).
- CASOS QUE SE DEVE CUIDAR MUITO COM AS EXOS: Exo no arco sup com deficiência maxilar,
exo no arco inf com deficiência mandibular e em paciente padrão face curta.
- Primeiros problemas da exo para fechar espaços: ANCORAGEM.
- ANALISE DE MODELO TAMBÉM DEVE SER REALIZADA: análise da UNIDADE DO ESPAÇO
REQUERIDO (relação molar, discrepância posteriores e PMS, espaço retro-molar, borda wala,
discrepância 3/3, LM inferior, curva de Spee, correção dos incisivos inf).
- Elaborar o plano diagnóstico: lista de problemas
Definir padrão facial (problema esquelético ou dentário)
- Elaborar o plano de tratamento: lista de solução (ideal e o paliativo, quais as limitações?)
Lembrar dos termos, contratos etc. REGISTRAR tudo.

CASOS COM EXTRAÇÃO x CASOS SEM EXTRAÇÃO (expansão do arco)

- Correções transversais
- Correções horizontais: discrepância classe II e classe III
- Correções verticais: sobremordida profunda, mordida aberta.

Complicações decorrentes de tratamento por extrações: (Charles tweed)


Situações que ocorrem na retração e fechamento do espaço:
- Perda de ancoragem
- Verticalização dos INC
- Rotação dentária (movimentação dos dentes próximos ao PM, normalmente canino e
segundo PM)
- Perda de angulação
- Aumento de sobremordida
- Contração dos Arcos
- Reabsorções Radiculares (Acompanhamento radiográfico durante o tratamento)

Considerações importantes no fechamento de espaço:


- Linha média (na presença de desvio da LM, fazer a mecânica assimétrica, mais de um lado ou
de outro para ajustar)
- OverBite
- OverJet
- Relação de canino (terminar em chave)
- Relação molar (atenção para ancoragem)

Ancoragem
- Impedir a movimentação do segmento (ação reação)
- Ancoragem convencional: extrabucal, removível; ancoragem mínima -> arco lingual, barra
transpalatina.
- Ancoragem Esquelética: mini-implante (baixo custo, altamente utilizado, facilidade na
colocação) ou mini-placas (alto custo, bucomaxilo, inviável).
- Avaliação da necessidade de ancoragem
Recíproca/Mínima: menor que 7mm
Moderada: total 6/6 = de 7 a 10mm
Máxima: não posso movimentar o segmento posterior.

Aparelhagem Ortodontica:
Técnica pré-ajustada para o fechamento de espaço – Andrews
- Braquetes pré-ajustados: individualizados com torque -> força com mínimo de efeitos
adversos -> menos dobras
- Prescrição adequada
- Forças leves
- Mecânica de desliza

Entendendo o Torque
- Força passando pelo centro de resistência -> bem no meio, gera o movimento de
TRANSLAÇÃO. Seria o ideal. Porém não fazemos isso pois a força é colocada na coroa.
- Força na coroa gera um movimento de INCLINAÇÃO.
- Para minimizar isso os braquetes com inclinação geram menor ou mais inclinação de acordo
com o caso.
- por isso deve-se trabalhar com diferentes técnicas.

Dispositivos de Fechamento de espaço


1. Alças (antigamente)
2. Parafusos (antigamente)
3. Molas de Niquel Titânio
4. Elasticos (classe 2)
5. Elasticos com Amarrilhos (peixinho)
6. Elástico Corrente (menos controle de movimentação, muito bem vindo em paciente
com bastante inclinação, com selamento labial, mordida aberta etc)
Extrações dentárias em ORTODONTIA:
AVALIAÇÃO DE ELEMNTOS DE DIAGNÓSTICOS: depende de ->
- Cooperação
- Discrepância de modelo
- Discrepância cefalométrica e perfil facial.
- Assimetria dentária
- Idade esquelética (crescimento) (exo mais efetivo em fase de crescimento)
- relações ântero posteriores (essa exo precisa melhorar a relação ântero-posterior)
- Padrão Facial (relação com condição esquelética)
- Patologias e anomalias (TRATEMENTO PRÉVIOS, lesões deve-se comunicado e
consentido)

Em casos onde não se faz a extração, se associa a EXPANSÃO com Desgaste Interproximal
(preservar anatomia do dente, fazer o polimento + aplicação e flúor)

Extrações Típicas – 4PM ou 2PM SUP (correção de classe II moderada e Severa –


Dificilmente)
1. Não compromete a estética o sorriso na finalização ortodôntica
2. Está próxima do problema. Normalmente o problema ortodôntico concentra-se na
região anterior dos arcos, representado pelo apinhamento e/ou protrusão dentária
3. Tem dimensões suficientes para zerar a discrepância encontrada na má oclusão.
4. Quando realizada antes da irrupção dos caninos permanentes, nos casos de um
programa de extrações seriadas, favorece o trajeto irruptivo dos caninos que acabam
irrompendo na direção do PM extraído.
5. Favorece a irrupção dos segundos molares com dificuldade irruptiva.

Extrações Atípicas: qualquer outra que não seja a classica dos 4PM ou 2PM SUP para
classe II:
1. Extração de PM inf
2. Extração de INC
3. Extração de 1ºs molares
4. Extração de 2ºs molares
5. Extração de caninos

INDICAÇÕES
- tratamentos de discrepâncias negativas severas
- biprotrusão
- classe II severa
- dentes comprometidos por problemos periodontais ou extensas restaurações e
tratamento endodôntico
- apinhamento extremo e/ou biprotusão
- cooperação dos pacientes
- casos que facilitem a mecânica a ser desenvolvida.

DIFICULDADES QUE ACOMPNHAM A MECANICA


- controle de ancoragem
- controle biomecânico na retração anterior
- sincronização da movimentação

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