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Nervo maxilar

É a divisão intermediária do gânglio trigeminal e suas ramificações podem ser divididas em grupos
conforme a sua origem:
Crânio: emite um ramo meníngico que irá inervar a dura-máter;
Fossa pterigopalatina: após deixar a cavidade craniana pelo forame redondo emite ramos
comunicantes para o gânglio pterigopalatino que emite os seguintes ramos:
1. Ramo orbital: que irá passar pela fissura orbital inferior e vai inervar a orbita, seio esfenoidal
e células etmoidais posteriores;
2. Ramo faríngeo: que vai inervar a mucosa do teto da farínge e seio esfenoidal;
3. Ramo nasal posterior superior: passa pelo forame esfenopalatino e inerva a parede lateral da
cavidade nasal;
4. Ramo nasopalatino: passa pelo forame incisivo e inerva a mucosa anterior do palato duro de
canino a canino;
5. Nervo palatino maior: inerva a região de palato duro e gengiva e passa pelo forame palatino
maior, antes de passar por esse forame emite os ramos nasais posteriores inferiores que
inervam a cavidade nasal na região posterior e septo nasal posterior;
6. Nervo palatino menor: inerva a região de palato mole e tonsila palatina;
Ainda na fossa pterigopalatina são emitidos os seguintes ramos:
1. Nervo alveolar superior posterior: inerva polpa e periodonto dos molares superiores com
exceção da raiz-mésio vestibular do 1° molar superior, além disso inerva o seio maxilar e
região de bochecha;
2. Nervo zigomático: emite um ramo comunicante a glândula lacrimal, após emitir esse ramo
passa pelo forame zigomático-orbital e emite o ramo zigomático-facial que passa pelo forame
zigomático facial e inerva o terço médio da face e o nervo zigomático-temporal que passa
pelo forame zigomático temporal e inerva a região temporal;
Canal infraorbital: após passar pela fissura orbital inferior o nervo maxilar recebe o nome de nervo
infraorbital e emite ramos importantes:
1. Nervo alveolar superior médio: inerva polpa e periodonto dos pré-molares e raiz mésio
vestibular do 1° molar superior, além de inervar o assoalho do seio maxilar;
2. Nervo alveolar superior anterior: inervam a polpa e periodonto dos caninos e incisivos e
assoalho da cavidade nasal;
Face: o nervo infraorbital passa pelo forame infraorbital e irá emitir os seus ramos terminais:
1. Ramo palpebral – inerva a pálpebra inferior;
2. Ramo nasal – inerva a pele do dorso do nariz;
3. Ramo labial – inerva o lábio superior e gengiva vestibular anterior;
Nervo mandibular
O nervo mandibular origina-se inferiormente ao nervo maxilar, sob a forma de tronco único deixa a
cavidade craniana através do forame oval. Do tronco único são emitidos dois nervos, o nervo meníngico que
volta para a cavidade craniana através do forame espinho e inerva a dura-máter e o Nervo para o músculo
pterigóideo medial, que vai inervar o músculo pterigóideo medial.
O nervo mandibular pode ser dividido em duas porções, uma anterior e uma posterior:
Porção anterior emite os seguintes ramos:
1. Nervo massetérico: inerva o músculo masseter e a ATM;
2. Nervo temporal profundo anterior e posterior: inervam o músculo temporal;
3. Nervo bucal: inerva a região da bochecha e gengiva vestibular dos dentes inferiores;
4. Nervo para o músculo pterigóideo latera: inerva o músculo pterigóideo lateral;
Porção posterior: origina primeiro o nervo auriculotemporal que inerva a ATM, a glândula parótida e
a pele da têmpora e após isso a porção posterior se divide nos seguintes ramos:
1. Nervo lingual: se une ao corda do tímpano e é responsável pela sensibilidade de 2/3
anteriores da língua, além disso inerva mucosa lateral e assoalho da boca;
2. Nervo alveolar inferior: antes de passar pelo forame mandibular emite o Nervo Milo-hióideo
que irá inerva o músculo de mesmo nome. No canal mandibular o nervo alveolar inferior
emite os seguintes ramos:
a. Ramos dentais inferiores: formam um plexo dental e inervam os dentes inferiores;
b. Ramos gengivais: inervam a gengiva de pré-molares, caninos e incisivos;
c. Nervo mentoniano: passa pelo forame mentoniano e inerva a pele do mento e lábio
inferior;
d. Ramos incisivos: considerado a porção terminal do nervo, forma um plexo dental e
inerva os dentes caninos e incisivos inferiores;

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