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MARIA:

O trato respiratório superior é formado por órgãos localizados fora da caixa torácica: nariz
externo, cavidade nasal, faringe, laringe e parte superior da traquéia.

O nariz faz parte do trato respiratório superior, acompanhado da faringe, laringe e parte
superior da traqueia.
O nariz é a parte do sistema respiratório situada acima do palato duro. Inclui a parte externa
do nariz e a cavidade nasal, que é dividida em cavidades direita e esquerda pelo septo
nasal.
As funções do nariz são olfato, respiração, filtração de poeira, umidificação do ar inspirado,
além de recepção e eliminação de secreções dos seios paranasais e ductos lacrimonasais.

NARIZ EXTERNO
A parte externa do nariz é a parte visível que se projeta da face;
O nariz é uma estrutura piramidal, com sua raiz localizada superiormente e seu
ápice encontrando-se inferiormente. A raiz é contínua com a fronte, e a parte entre a
raiz e o ápice é chamada de dorso do nariz. Inferiormente ao ápice existem duas
narinas, que são aberturas para a cavidade nasal.
seu esqueleto é principalmente cartilagíneo
parte óssea
● Maxila na região superior, lateral e inferior formando a fossa nasal e mais
superiormente o osso nasal, contínuo com o osso frontal.
parte cartilaginosa
● Dois terços inferiores são cartilaginosos > processos laterais da cartilagem do
septo, cartilagem do septo, cartilagem alar maior (ramo lateral e medial > ponta
do nariz, asa nasal) e cartilagens alares menores (serve de apoio para alares
maiores)
○ Principais cartilagens: triangular (lateral do septo) e alares. Cartilagem
alar menor sustenta, serve como apoio para a maior.
○ Columela: cruz da alar maior, septo e espinha nasal anterior (osso)

CAVIDADES NASAIS
● Narinas: aberturas anteriores. Mantidas abertas pelas cartilagens alares (maior e
menores), cartilagem do septo, espinha nasal inferior e margens adjacentes da
maxila.
● Vestíbulo: porção dilatada do nariz dentro de cada abertura; epitélio altamente
vascularizado com pelos.
● região respiratória maior região. A própria cavidade nasal, revestida com
epitélio respiratório altamente vascularizado e lâmina própria com glândulas
mistas. Três conchas nasais, que aumentam a área de superfície para filtragem,
aquecimento e umidificação do ar inspirado; >>> (2/3 inferiores) com suprimento
neurovascular e epitélio de células mucosas e ciliadas
● região olfatória pequena região apical da cavidade nasal na qual se situam os
epitélio olfatório e receptores olfatórios.
● cóanos: aberturas posteriores nas quais a cavidade nasal se comunica com a
nasofaringe. Diferente das narinas, tem limites rígidos, inferiormente pela lâmina
horizontal do osso palatino, medialmente pelo vômer, lateralmente pela lâmina
medial do processo pterigóide, posteriormente pelo corpo do osso esfenóide.
Cada cavidade nasal tem um assoalho, um teto, uma parede medial e uma parede lateral

ossos pareados nasais, maxila, palatino e lacrimal, bem como os ossos não
pareados etmoide, esfenoide, frontal e vômer.

Osso etmóide: dois labirintos etmoidais, unidos pela lâmina cribriforme, e perpendicular a
ela, a lâmina perpendicular que desce e cursa horizontalmente para inferiormente se juntar
a cartilagem septal formar parte do septo nasal. Os labirintos formam as conchas superior e
média
● As pequenas aberturas na região superior do etmóide são as células etmoidais,
seios etmoidais.
Osso esfenóide: é o osso mais complexo do corpo humano. Constitui a maior parte da
base do crânio. O osso esfenóide possui quatro partes principais: o corpo, as asas maior e
menor e os processos pterigóides

LIMITES
● Septo: divide a cavidade nasal em dois, composto por cartilagem do septo nasal,
posteriormente o vômer e lâmina perpendicular do etmóide, espinha nasal do osso
frontal e contribuições das cristas dos ossos maxila e palatino, rostro do osso
esfenóide e a crista incisiva da maxila
● Teto: inclina-se inferiormente até as narinas e é formado por processos laterais da
cartilagem do septo e cartilagens alares maiores da parte externa do nariz
● Assoalho das cavidades nasais é mais largo do que o teto e é formado pelo palato
duro → processos palatinos da maxila e pelas lâminas horizontais (D e E) do osso
palatino
● Parede lateral. que tem sua superfície interrompida pelas conchas nasais, que
dividem cada cavidade nasal em 4 canais de ar.

Conchas nasais: três prateleiras curvas de osso, dispostas inferior e medialmente.


Aumentam o contato entre o ar e as paredes laterais
● A concha nasal inferior é mais longa, vascularizada e de um osso próprio,
enquanto as superior e média são processos mediais do osso etmóide.
As conchas dividem a cavidade nasal em quatro canais
● Meato nasal inferior: entre o assoalho e a concha inferior
● Meato nasal médio: entre as conchas inferior e média
● Meato nasal superior: entre as conchas média e superior
● Recesso esfenoetmoidal: entre a concha superior e o teto da cavidade nasal
● meato nasal comum medial, no qual se abrem as quatro passagens laterais.)

Os seios paranasais são escavações nos ossos que circundam a cavidade nasal.
reduzem o peso dos ossos faciais e do crânio, enquanto mantêm a resistência e a forma
dos ossos.
- Os espaços cheios de ar do nariz e dos seios paranasais também conferem
ressonância à voz.
- Eles são todos abertos para a parede lateral da cavidade nasal por pequenas
aberturas que permitem tanto o equilíbrio do ar entre os diferentes espaços aéreos
como a depuração do muco dos seios para a cavidade nasal através do movimento
mucociliar. Recebem o nome dos ossos onde se localizam .

São eles:

● Seios maxilares são os maiores → na área de face, abaixo dos olhos e de cada lado
do nariz.
● Esfenoidais atrás do ariz e entre os olhos
● Frontais são os mais superiores. Cada seio drena direto para a parede lateral do
meato nasal médio a partir do ducto frontonasal
● Seios etmoidais (conhecidos como Células etmoidais): As células etmoidais (3 a
18) estão localizadas entre as partes superiores das cavidades nasais e
orbitárias, separadas destas por delgada lâmina óssea.

Os seios realizam clearence mucociliar

→ Conchas, meatos, bolha etmoidal, hiato semilunar e infundíbulo etmoidal e ducto


lacrimonasal
● infundíbulo etmoidal é uma passagem, que recebe, através ducto
fronto-nasal, secreções do seio frontal e de algumas células etmoidais
● O hiato semilunar é um sulco semicircular no qual se abre o seio frontal.
● A bolha etmoidal, uma elevação arredondada superior ao hiato, é visível
quando a concha média é removida. A bolha é formada por células etmoidais
médias
● meato inferior: recebe a abertura do ducto lacrimonasal, que drena lágrimas do
saco lacrimal.
● O seio frontal e células etmoidais drenam para o ducto frontonasal >>
infundíbulo etmoidal. O seio maxilar abre-se no hiato semilunar. O único seio
paranasal que não drena para a parede lateral é o seio esfenoidal, que drena
para o recesso esfenoetmoidal

Passagens: lâmina cribriforme, forame esfenopalatino, canal incisivo, pequenos forames na


parede lateral e ao redor das margens da narina
● Lâmina cribriforme: fibras do nervo olfatório saem da cavidade nasal e entram
na cavidade do crânio
● Forame esfenopalatino: um das vias mais importantes, na parede
postero-lateral do meato nasal superior. Superior a fixação posterior da concha
nasal média (incisura esfenopalatina). Comunicação da cavidade nasal e fossa
pterigopalatina
● Canal incisivo: passagem do assoalho das cavidades nasais ao teto da
cavidade oral.

Vasos e inervação
1. Artérias: se originam das artérias carótida interna e externa
● Origem da carótida externa:
○ esfenopalatina, palatina maior (ambas ramos da artéria maxilar), labial
superior e nasal lateral (ambas originam-se da artéria facial)
● Origem da carótida interna: etmoidais anterior e posterior. Originam-se da artéria
oftálmica
● A parte anterior do septo nasal é a sede de um plexo arterial anastomótico do
qual participam todas as cinco artérias que vascularizam o septo (área de
Kiesselbach)
As cavidades nasais apresentam uma rica irrigação para alterar a umidade e a
temperatura do ar inspirado. A submucosa da região respiratória costuma ser
descrita como de natureza erétil ou cavernosa por alterar seu volume dependendo
da quantidade de sangue que flui

2. Veias: em geral seguem as artérias


● Aquelas que tem os ramos originados da artéria maxilar drenam para o plexo
pterigoide de veias na fossa infratemporal
● Aquelas da região anterior se unem à veia facial
● Etmoides drenam para seio cavernoso
Obs.: (2) Todas vão caminhar para jugular interna
- plexo submucoso drena pras veias - esfenopalatina, facial e oftálmica

3. Inervação
● Ramo maxilar do nervo trigêmeo - inerva todos os seios
● Nervo olfatório
● Remos dos nervos oftálmico e maxilar, para a sensibilidade geral
● Simpática: inervação secretomotora das glândulas na mucosa das cavidades
nasais e seios paranasais. Nervo facial e gânglio cervical superior
● Parassimpática:

4. Drenagem linfática
● Linfonodos subparótideos
● Linfonodos mandibular e submandibular

Inervação: nervo maxilar → n. nasopalatino e palatino superior (região póstero-inferior); n.


oftálmico → n. etmoidais anterior e posterior (porção antero-superior);

ORELHA
OUVIDO EXTERNO, MÉDIO E INTERNO
O ouvido – o órgão da audição e do equilíbrio – é formado por partes externa, média e
interna.

• O ouvido externo é formado pelo pavilhão auricular e pelo meato acústico externo. Está
relacionado com a transferência de som para orelha interna.
• O ouvido médio é um espaço aéreo no qual estão localizados os ossículos da audição, a
MT que separa o ouvido externo do ouvido médio, além da tuba auditiva que conecta o
ouvido médio à parte nasal da faringe/nasofaringe
• O ouvido interno contém o labirinto membranáceo; suas principais divisões são o
labirinto coclear e o labirinto vestibular.
- Osso Temporal
O ouvido encontra-se inserido no osso temporal, o qual mantém íntima relação com a
articulação temporomandibular (ATM).

OUVIDO EXTERNO

Formada por: orelha (pavilhão) semelhante a uma concha, que capta o som, e o meato acústico externo, que
conduz o som até a membrana timpânica

- Pavilhão Auricular

* Esse pavilhão é formado por uma lâmina de cartilagem elástica com formato irregular,
coberta por pele fina. Possui várias depressões e elevações.
• Concha – depressão mais profunda;
• Hélice – margem elevada da orelha;
• Lóbulo (parte inferior da orelha)não cartilagíneo – consiste em tecido fibroso, gordura
e vasos sanguíneos. É facilmente perfurado para colher pequenas amostras de sangue e
introduzir brincos.
• Trago – projeção linguiforme superposta à abertura do meato acústico externo;
- A pele da orelha continua no interior do meato acústico externo para cobrir a face externa
da MT.

- Irrigação/ Inervação/Drenagem linfática da orelha


A irrigação arterial da orelha é derivada principalmente das artérias auricular posterior e
temporal superficial, ambos ramos da aa carótida externa
Os principais nervos para a pele da orelha são o auricular magno e o auriculotemporal.
· · A drenagem linfática da orelha é feita para os linfonodos parotídeos
superficiais; linfonodos mastóideos e linfonodos cervicais profundos; e
para os linfonodos cervicais superficiais.

A irrigação arterial: principalmente ramos das artérias auricular posterior e temporal superficial
Os principais nervos para a pele da orelha são o nervo auricular magno - supre a face cranial (medial) e a
parte posterior (hélice, antélice e lóbulo) da face lateral- e o nervo auriculotemporal (ramo do NC V3), supre a
pele da orelha anterior ao meato acústico externo. Os nervos vago e facial fazem pequenas contribuições de
significado embriológico para a pele da concha e sua eminência.
- Meato Acústico Externo

1.2 MEATO ACÚSTICO EXTERNO


Canal que segue da orelha até a membrana timpânica (2 a 3 cm em adultos), pela parte timpânica do temporal.
● Terço lateral (externo) do canal: formato ligeiramente sigmóide; cartilagíneo revestido por pele,
contínua com a pele da orelha. Possui as glândulas ceruminosas e sebáceas, no tecido subcutâneo,
que produzem cerume (cera de ouvido).
● ⅔ mediais: são ósseos e revestidos por pele fina e contínua com a camada externa da membrana
timpânica.

Localizada na extremidade medial do meato acústico externo, a Membrana Timpânica: 1cm de diâmetro, fina
e semitransparente. Separa o meato acústico externo da cavidade timpânica (orelha média).
● Tem uma concavidade voltada para o meato acústico externo + umbigo da membrana timpânica. .
O martelo tem seu processo lateral encostado na parte interior da MT.Acima do processo lateral do martelo, a
membrana é fina e denominada parte flácida. Não tem as fibras radiais e circulares presentes no restante da
membrana, denominada parte tensa. A parte flácida forma a parede lateral do recesso superior da cavidade
timpânica.
A membrana timpânica movimenta-se em resposta às vibrações do ar que chegam até ela e transmite as ondas
sonoras para o ouvido médio pelos ossículos da audição.
A membrana timpânica pode ser dividida em quadrantes, passando uma linha pelo cabo do martelo (tem
apenas seu contorno, por está do outro lado como se fosse debaixo de um lençol), formando o antero-superior,
inferior e póstero superior e inferior

2.ORELHA MÉDIA
A orelha média é a cavidade timpânica. É estreita e cheia de ar e fica na parte petrosa do temporal. Tem duas
partes:
● a cavidade timpânica propriamente dita, o espaço diretamente interno à membrana timpânica,
● e o recesso epitimpânico, o espaço superior à membrana.
A tuba auditiva conecta a cavidade timpânica (na sua parte anteromedial) à nasofaringe, enquanto o antro
mastoideo (na parte posterossuperior) a conecta às células da mastoide.

A orelha média contém os ossículos da audição (martelo, bigorna e estribo), tendões dos músculos estapédio e
tensor do tímpano, o nervo da corda do tímpano (ramo do NC VII) e o plexo timpânico de nervos.

2.1 PAREDES DA CAVIDADE TIMPÂNICA


A orelha média tem o formato de uma caixa estreita com paredes côncavas. Tem seis paredes:

1. A parede tegmental (teto) é formada por uma lâmina fina de osso, o tegme timpânico, que separa a
cavidade timpânica da dura-máter no assoalho da fossa média do crânio
2. A parede jugular (assoalho) é formada por uma lâmina de osso que separa a cavidade timpânica da
fossa jugular
3. A parede membranácea (parede lateral) é formada quase totalmente pela convexidade em pico da
membrana timpânica; superiormente, é formada pela parede óssea lateral do recesso epitimpânico.
O cabo do martelo está fixado à membrana timpânica, e sua cabeça estende-se até o recesso
epitimpânico
4. A parede labiríntica (parede medial) separa a cavidade timpânica da orelha interna. Também tem o
promontório da parede labiríntica, formado pela parte inicial da cóclea, e as janelas oval e redonda
que, em um crânio seco, comunicam se com a orelha interna
5. A parede mastóidea (parede posterior) tem uma abertura em sua parte superior, o ádito (ao antro
mastóideo, que une a cavidade timpânica às células mastóideas; o canal para o nervo facial desce
entre a parede posterior e o antro, medial ao ádito
6. A parede carótica anterior separa a cavidade timpânica do canal carótico; superiormente, tem a
abertura da tuba auditiva e o canal para o músculo tensor do tímpano.

O antro mastóideo é uma cavidade no processo mastóide do temporal.


● O antro, como a cavidade timpânica, é separado da fossa média do crânio por uma fina lâmina do
temporal, denominada tegme timpânico. Essa estrutura forma a parede tegmental das cavidades da
orelha e também faz parte do assoalho da parte lateral da fossa média do crânio.
● O antro mastóideo é a cavidade comum na qual se abrem as células mastóideas. O antro e as células
mastóideas são revestidos por túnica mucosa contínua com o revestimento da orelha média. Na parte
anteroinferior, o antro está relacionado com o canal para o nervo facial.

2.2 TUBA AUDITIVA


● A tuba auditiva une a cavidade timpânica à parte nasal da faringe, onde se abre posteriormente ao
meato nasal inferior
● O terço posterolateral da tuba é ósseo e o restante é cartilagíneo.
● A função da tuba auditiva é igualar a pressão na orelha média à pressão atmosférica, permitindo o
livre movimento da membrana timpânica. Essa tuba permite a entrada e a saída de ar da cavidade
timpânica, equilibrando a pressão nos dois lados da membrana.
● Normalmente a tuba auditiva fica colapsada (parte de parede cartilagíneas encostadas), e a tuba deve
ser ativamente aberta. A tuba é aberta pela expansão da circunferência do ventre do músculo
levantador do véu palatino quando se contrai longitudinalmente, empurrando uma parede enquanto
o músculo tensor do véu palatino traciona a outra. Como esses são músculos do palato mole, a
equalização da pressão (“estalido nos ouvidos”) está comumente associada a atividades como bocejar
e deglutir.

Irrigação, drenagem e inervação


● Irrigação: ramos da artéria faríngea ascendente, um ramo da artéria carótida externa, e da artéria
meníngea média e artéria do canal pterigóideo, ramos da artéria maxilar
● Drenagem venosa: veias para o plexo venoso pterigóideo.
● A drenagem linfática se faz para os linfonodos cervicais profundos.
● Os nervos da tuba auditiva originam-se do plexo timpânico, formado por fibras do nervo
glossofaríngeo (NC IX). Anteriormente, a tuba também recebe fibras do gânglio pterigopalatino

2.3 OSSÍCULOS DA AUDIÇÃO


Localizam-se, desde a membrana timpânica até a janela oval/do vestíbulo (abertura na parede labiríntica da
cavidade timpânica que conduz ao vestíbulo do labirinto ósseo.

Martelo
O martelo fixa-se à membrana timpânica.
● A cabeça do martelo, arredondada e superior, situa-se no recesso epitimpânico; articula-se com a
bigorna.
● O colo do martelo situa-se contra a parte flácida da membrana timpânica, e o cabo do martelo está
inserido na membrana timpânica, com sua extremidade no umbigo da membrana timpânica; assim, o
martelo move-se com a membrana.
● O músculo tendão do tensor do tímpano se insere no cabo perto do colo.
● O martelo atua como uma alavanca, com o mais longo de seus dois processos e seu cabo fixados à
membrana timpânica.

Bigorna
● A bigorna está localizada entre o martelo e o estribo e articula-se com eles.
● Tem um corpo e dois ramos.
○ O corpo grande situa-se no recesso epitimpânico, onde se articula com a cabeça do martelo.
○ O ramo longo situa-se paralelo ao cabo do martelo, e sua extremidade interna articula-se
com o estribo através do processo lenticular, uma projeção em direção medial.
○ O ramo curto está unido por um ligamento à parede posterior da cavidade timpânica

Estribo
● O estribo é o menor ossículo.
● Tem uma cabeça, dois ramos e uma base.
● A cabeça, voltada lateralmente, articula-se com a bigorna.
● A base do estribo encaixa-se na janela do vestíbulo na parede medial da cavidade timpânica.

Músculos associados aos ossículos auditivos


● Dois músculos amortecem ou resistem aos movimentos dos ossículos da audição; Ou, seja, protegem
a orelha interna contra sons intensos. Evita lesões.
● O músculo tensor do tímpano é curto e seinsere no cabo do martelo. O músculo tensor do tímpano
puxa o cabo do martelo, tensionando a membrana timpânica e reduzindo a amplitude de suas
oscilações. Esta ação tende a evitar lesão da orelha interna quando é exposta a sons altos. O músculo
tensor do tímpano é suprido pelo nervo mandibular (NC V3).
● O músculo estapédio é um pequeno músculo no interior da eminência piramidal, e se insere no colo
do estribo. O músculo estapédio traciona o estribo posteriormente e inclina sua base na janela do
vestíbulo, tensionando, assim, o ligamento anular e reduzindo a amplitude oscilatória. Também
impede o movimento excessivo do estribo. O nervo para o músculo estapédio origina-se do nervo
facial (NC VII).

SLIDE 18 a 20

OUVIDO INTERNO:
- dividido em membranáceo e ósseo;
- labirinto ósseo - casca de proteção dos canalículos do labirinto
membranáceo;
- tem a mesma anatomia e faz um contorno das “partes”
membranáceas = proteção.
- labirinto membranáceo:
- labirinto vestibular - parte do equilíbrio;
- VIII par de nervos cranianos - parte vestibular;
- tem 3 canais semicirculares preenchidos por líquido: anterior,
lateral e posterior;
- labirinto coclear - parte auditiva.
- VIII par de nervos cranianos - parte coclear - capta a audição;
- o nervo se liga ao canal coclear, para receber o estímulo da
audição.
-
3.ORELHA INTERNA
● A orelha interna contém o órgão vestibulococlear relacionado com a recepção do som e a
manutenção do equilíbrio.
○ O aparelho vestibular, que é o labirinto anterior, é composto pelo sáculo, utrículo e canais
semicirculares. É o transdutor sensorial para o nosso sentido do equilíbrio.
○ A cóclea da orelha interna possui os receptores sensoriais da audição.
● A orelha interna é formada por labirinto ósseo cheio de perilinfa, e interno a ele, o labirinto
membranáceo, contendo endolinfa. Esses líquidos participam da estimulação dos órgãos de equilíbrio
e audição
● perilinfa: composição parecida com o meio extracelular, portanto rico em sódio; endolinfa:
composição parecida com conteúdo intracelular, rica em potássio

Quqem é responsável pela audição é a cóclea, um


3.1 CÓCLEA
A cóclea é um canal ósseo espiralado (como uma concha, 2 voltas e meia), em torno de um eixo, o modíolo. Na
base do modíolo tem os ramos do nervo coclear, que vão inervar as células ciliadas do órgão de corti

- O labirinto vestibular consiste em duas partes: o vestíbulo (estrutura maior, com sáculo e
utrículo) e os canais semicirculares, em eixo tridimensional (x, y e z). Duas estruturas
diferentes mas é tudo integrado.
- Essas estruturas reúnem informações a respeito da posição e movimento da cabeça.
O cérebro usa essa informação para ajudar a manter o equilíbrio.
- canais circulares: superior, lateral e o posterior. Formam um eixo tridimensional →
orientação linerar → alargamento, a ampola óssea, dilatação no final de cada canal

- dentro do vestíbulo, tem o utrículo (em cima) e sáculo mais inferiormente.

1. O vestíbulo é uma pequena câmara oval (cerca de 5 cm de comprimento) que contém o utrículo e o
sáculo
- O vestíbulo é contínuo com a cóclea óssea anteriormente, os canais semicirculares
posteriormente
- Em sua parede lateral tem a janela do vestíbulo, ocupada pela base do estribo.
- preenchido por perilinfa (composição similar ao líquor, com mais sódio e potássio)

2. canais semicirculares: situam-se porterossuperiormente ao vestíbulo, no qual se abrem


- tem cerca de 1,5 mm de diâmetro, exceto em uma extremidade onde há um
Slide 6 - meato acústico interno
- O meato acústico interno é um canal estreito que segue lateralmente por cerca de 1 cm
dentro da parte petrosa do temporal
- Através desse plano seguem o nervo facial (NC VII), o nervo vestibulococlear (NC VIII) e suas
divisões, além dos vasos sanguíneos.
- O nervo vestibulococlear divide-se perto da extremidade lateral do meato acústico
interno em duas partes: um nervo coclear e um nervo vestibular
- com a função de transmitir os estímulos das ondas sonoras até o cérebro

slide 4 - labirinto membranoso


- O labirinto membranáceo é formado por uma série de sacos e ductos comunicantes que
estão suspensos no labirinto ósseo
- O labirinto membranáceo — constituído de duas divisões, o labirinto vestibular e o labirinto
coclear — tem mais partes do que o labirinto ósseo
- Contém endolinfa, um líquido aquoso cuja composição é semelhante à do líquido
intracelular, assim diferindo em composição da perilinfa adjacente
- Labirinto vestibular: utrículo e sáculo, dois pequenos sacos comunicantes no
vestíbulo do labirinto ósseo
- O utrículo comunica-se com o sáculo através do ducto utrículo sacular, do
qual se origina o ducto endolinfático
- Os ductos semicirculares abrem-se para o utrículo através de cinco aberturas, (As
extremidades não ampolares dos canais posterior e superior se unem antes de
chegarem no vestíbulo, onde se abrem em um orifício comum)
- DO labirinto membranoso utrículo e do sáculo originam-se ductos que vão se unir para
formar o ducto endolinfático. Este atravessa o aqueduto vestibular membranoso (um
estreito canal ósseo) e termina no saco endolinfático, uma pequena dilatação em fundo
cego recoberta por Dura-mater. O saco endolinfático tem duas funções: equilibrar a pressão
entre sistema vestibular e sistema nervoso central e absorver endolinfa

Slide 5 - líquidos
Líquidos do labirinto:
- no ouvido interno tem 2 sistemas de canais: endolinfa e perilinfa
- A perilinfa localiza-se entre o labirinto membranoso e o ósseo com função de amortecer as
vibrações ósseas. Sua composição é semelhante a do líquido extracelular, sendo o Na + o
principal cátion e Cl- o principal ânion.
- A endolinfa é incolor, semelhante aos líquidos intracelulares (rica em K+, e pobre em Na+,
além de possuir glicose e proteínas) e preenche o labirinto membranoso. Sua secreção é feita
em algumas regiões do epitélio labiríntico, especialmente na estria vascular, com possível
controle hormonal. e vai ser drenado no saco endolinfático

Excesso de endolinfa
- Se a produção de endolinfa exceder a taxa de drenagem, o acúmulo de líquido na orelha
interna pode aumentar a pressão de líquido dentro do aparelho vestibular. Acredita-se que o
acúmulo excessivo de endolinfa contribui para a doença de Ménière, uma condição marcada
por episódios de vertigem e náuseas.
- Se o órgão espiral (de Corti) no ducto coclear é danificado pela pressão de líquido dentro do
aparelho vestibular, isso pode resultar em perda auditiva.

Slide 7 - célula ciliada


- localizadas em cada ampola e nos órgãos otolíticos, ou seja, onde tem onde tem uma região
sensorial > no sáculo e utrículo, estarão na mácula, e na ampola, na cúpula
- Em cada célula tem 50 a 70 Estereocílios e o maior deles, o cinocílio.
- O quinocílio sempre está na ponta, e os estereocílios se tornam mais curtos em
direção ao outro lado da célula
- Diminutas ligações filamentosas unem a ponta de cada estereocílio ao próximo
estereocílio mais longo e, finalmente, ao quinocílio
- O movimento da endolinfa vai movimentar os cílios, e dependendo da direção, vai ocorrer
hiperpolarização ou despolarização.
- são sensores biológicos que convertem o deslocamento provocado pelo movimento
cefálico em uma descarga neural

Slide 8 - estimulação
dependendo da direção do movimento, os canais iônicos se abrem ou fecham,
despolarizando ou não as células neuronais.
- São transmitidos sinais apropriados para o SNC controlar o equilíbrio.
As células pilosas vestibulares, assim como as da cóclea, estão tonicamente ativas e liberam
neurotransmissor nos neurônios sensoriais primários do nervo vestibular (um ramo do nervo
craniano VIII, o nervo vestibulococlear). Esses neurônios sensoriais fazem sinapse nos núcleos
vestibulares do bulbo ou vão, sem fazer sinapse, diretamente para o cerebelo, um importante local
de processamento do equilíbrio. Vias colaterais seguem do bulbo para o cerebelo ou ascendem
através da formação reticular e do tálamo.
- Cúpula: membrana gelatinosa que reveste cada uma das cristas - insensível à gravidade
- Membrana otolítica: contém os cristais de carbonato de cálcio (otocônias) - faz com que as
máculas sejam sensíveis à gravidade
- Máculas: Órgãos Sensoriais do Utrículo e do Sáculo para detectar a orientação da cabeça
com respeito à gravidade. Onde ficam as células ciliadas

Slide 9 - Equilíbrio
Existem dois conceitos de equilíbrio:
1) Estático: sáculo e utrículo. Uma pessoa, mesmo de olhos fechados, consegue perceber a
posição do corpo.
● É o equilíbrio com cabeça parada, mas o corpo pode estar em movimento.
aceleração linear e posição da cabeça/corpo
● aceleração/orientação linear: ir pra frente e trás, subir e descer
- estimulados no elevador, andar de carro
● Existem outros sensores que permitem perceber a posição do corpo além do sistema
vestibular: sensores musculares de estiramento, principalmente da musculatura axial; visão
2) Dinâmico: canais semicirculares;
● corpo em repouso – canais semicirculares também em repouso (não quer dizer que estejam
parados)
● equilíbrio diante de mudanças de posição da cabeça >> aceleração rotacional

Slide 10 - equilíbrio estático


SÁCULO E UTRÍCULO
O vestíbulo é uma pequena cavidade colocada entre a cóclea e os canais semicirculares. É
composto por duas vesículas, o utrículo e o sáculo, também chamados de órgãos otolíticos.
- O utrículo é maior e ocupa a parte superior do vestíbulo, o sáculo é inferior e menor,
e tem relação com a cóclea através no canalículo de Hensen
- Dentro do sáculo e utrículo tem a região chamada mácula, onde ficam as células ciliadas.
- A mácula do utrículo se situa em sua maior parte no plano horizontal, na superfície
inferior do utrículo, e desempenha papel importante na determinação do orientação
da cabeça quando a pessoa está ereta. UM cílio do lado do outro, apontado para
cima
- a mácula do sáculo está localizada em sua maior parte no plano vertical e sinaliza a
posição da cabeça quando a pessoa está em decúbito
slide 11: mácula
- As máculas apresentam células ciliadas sensoriais (estereocílios) intercaladas por células de
sustentação. Cada mácula é recoberta por uma camada gelatinosa, na qual estão
mergulhados os otólitos, formações de carbonato de cálcio. As milhares de células ciliadas
projetam cílios para cima, ou seja, para dentro da camada gelatinosa.
- Os otólitos têm uma gravidade específica duas a três vezes acima da gravidade específica do
líquido e tecidos circunjacentes. O peso dos otólitos inclinará os cílios em direção a força da
gravidade
- À medida que você se movimenta, as otocônias fazem com que os cílios vão para um lado e
para o outro. Se anda pra frente, a tendência dos cristais é ficar para trás, por inércia.
- Quando os cílios se curvam, os filamentos de ligação entre eles abrem e fecham canais
iônicos.
- as bases e lados das células ciliadas fazem sinapse com as terminações sensoriais do nervo
vestibular
- A função das células pilosas é similar à das célula da cóclea, mas a gravidade e a aceleração,
em vez de as ondas sonoras, é que fornecem a força que move os estereocílios
- a medida que você se movimenta, as otocônias fazem com que os cíclios vão para um lado e
para o outro. Se anda pra frente, a tendência dos cristais é ficar para trás, por inércia.
- Aí tem uma despolarização das células ciliadas, que vão mandar informações para o
cérebro, cerebelo, para manter sua musculatura pronta para um movimento para
frente, se não você cai
Detecção de Aceleração Linear pelas Máculas do Utrículo e do Sáculo.
- Quando o corpo subitamente é empurrado para frente/ acelera, as estatocônias, que têm
inércia de massa maior do que a endolinfa, caem para trás nos cílios das células ciliadas e é
enviada informação de desequilíbrio para os centros nervosos, fazendo com que o indivíduo
sinta como se estivesse caindo para trás.
- Faz com que o indivíduo se incline para frente até que o desvio anterior das estatocônias
resultante iguale exatamente a tendência delas de caírem para trás devido à aceleração.
- o Neste ponto, o SN sente um estado de equilíbrio apropriado e não inclina mais o corpo
para frente.
As máculas não operam para a detecção de velocidade linear.
Quando corredores começam a correr, inclinam-se para frente para impedir uma queda para trás
devido à aceleração inicial, mas, uma vez atingida a velocidade de corrida, se eles estivessem
correndo no vácuo, não teriam de se inclinar para frente.
Quando correm no ar, inclinam-se para frente para manter o equilíbrio somente devido à resistência
do ar contra seus corpos;
Neste caso, não são as máculas que os fazem se inclinar, mas a pressão do ar atuando sobre os
pressoreceptores na pele, o que inicia ajustes apropriados do equilíbrio para impedir quedas.
- esses cereais são importantes. Devem ficar no vestíbulo, mas existes um tipo de vertigem
que elas migram pro canal semicircular

Slide 12 - Equilíbrio dinâmico


- Canais semicirculares
- responsáveis por movimento de rotação, qualquer movimento da cabeça
- detectam a movimentação da cabeça para os lado, para cima e para baixo.
- superior, lateral e posterior > 90 graus entre si, nos três planos
- Para que sejam sensibilizadas, a ideia é a mesma. Tem células ciliadas que estão
conectadas mas em vez de estarem na mácula do sáculo e utrículo estão nas
ampolas

Slide 13 - Ampolas
- AMPOLAS
- São dilatações localizadas em uma das extremidades dos canais, que estão em
contato com o utrículo. Os canais e ampolas ficam cheios de endolinfa.
- Nessas ampolas tem uma estrutura sensorial chamada de crista
- A crista é constituída de células pilosas e uma massa gelatinosa, a cúpula,
que se estende da base ao teto da ampola, fechando-a. Os cílios das células
pilosas são embebidos pela cúpula.
- O fluxo desse líquido ao longo dos canais e de sua ampola excita o órgão sensorial da
seguinte forma:
- conforme você se mexe de um lado para o outro, a a endolinfa vai
movimentar a cúpula e vai despolarizar ou hiperpolarizar a célula e através
disso, o cérebro entende para onde você está mexendo a cabeça
- Cada um dos canais semicirculares consegue captar o movimento que acontece
dentro de um plano específico. Acaba sendo sensível a todos os movimentos
- Quando faz um movimento de cabeça, tem um canal semicircular de cada lado que
está sendo mais exigido. Torna a resposta mais preciso ao movimento
- Posterior (frontal): flexão lateral (PC)
- Canal anterior (superior): flexão e extensão da cabeça (PS) > movimentos que
acontecem no plano sagital
- Lateral (horizontal): rotação (PT) > movimentos no plano horizontal
- fazem um ângulo de 30° com o plano horizontal

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