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NEURO
2017-2021
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Sistema Nervoso
Neurónios Neurónios
Encéfalo Medula Espinal Eferentes / Aferentes /
Motores Sensitivos
Sistema Sistema
Telencéfalo Diencéfalo Tronco Cerebral Cerebelo
Somático Autónomo
Nervos Nervos
Mesencéfalo Ponte Bulbo Simpático Parassimpático
Cranianos Espinhais
Sensibilidade Superficial:
– Tátil: algodão, cotonete, escova
– Térmica: gelo/água quente 40º a 45º
– Dolorosa: compasso, agulha, clip
Sensibilidade Profunda:
– Propriocetiva ou profunda: pressão, movimento passivo
– Vibratória/palestésica: diapasão
– Discriminativa (discriminação de 2 pontos): compasso, clip (2pontas), esferográfica, objetos
conhecidos (moedas, chaves,...)
Tipos de recetores:
Þ Terminações nervosas livres (respondem a estímulos dolorosos, temperatura, prurido, movimento
articular ou proprioceção)
-> dor (agulha), temperatura (quente/frio)
Þ Discos de Merkel (detectam tato superficial e pressão superficial)
-> tátil (pressão, algodão, escova)
Þ Corpúsculos de Meissner (tacto: discriminação)
-> discriminação 2 pontos (compasso), grafestesia (esferográfica), estereognosia (objetos comuns)
Þ Orgão terminal de Ruffini (deteção de tacto ou pressão)
-> pressão, movimento passivo articular
Þ Corpúsculos de Pacini (detetam a pressão profunda, vibração e proprioceção)
-> vibração (diapasão)
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Sensibilidade Superficial: Via Espinotalâmica – Feixe
Lateral
Transmite potenciais de ação de dor (+dor visceral) e temperatura, a
informação é recebida pelas terminações nervosas livres. (agulha,
calor/frio)
Sensibilidade mais grosseira, menos precisa.
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lado oposto e formam o lemnisco médio (aglomerado de axónios) na ponte, seguem para o tálamo onde
fazem nova sinapse com os 3º neurónios e vão para o córtex cerebral – giro pós-central (região
somatossensorial do córtex).
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Vias Indiretas (Extrapiramidais) – movimentos inconscientes:
– Rubro-espinhal
– Vestíbulo-espinhal
– Retículo-espinhal
– Tecto-espinhal
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Funções das vias diretas:
Þ Acrescentar rapidez e agilidade aos movimentos conscientes, sobretudo das mãos;
Þ Proporcionar um elevado grau de controlo motor fino, como acontece nos movimentos individuais
dos dedos.
Lesão nos feixes das vias diretas:
Þ Alteração do tónus muscular;
Þ Falta de precisão dos movimentos;
Þ Diminuição da força muscular (parésia);
Þ Não provoca abolição total da força (paralesia).
Exame Neurológico – Motricidade
1. Tonús muscular
Þ Palpação dos músculos
– Consistência
– Relevo
– Facilidade de deformação
Þ Avaliação da passividade: resistência da mobilidade passiva (tónus) – músculos agonistas,
antagonistas e sinergistas
Þ Avaliação da extensibilidade: amplitude dos movimentos articulares
– Fletir e estender o antebraço do paciente ao mesmo que nota a amplitude dos movimentos
articulares da mão.
– Paciente em decúbito dorsal, realizar uma rotação do membro inferior e observar os
movimentos do pé.
• Hipotonia
o Nas síndromes do 2º neurónio (polineurite, compressão radicular por hérnia discal,
traumatismo de raiz nervosa, plexo ou nervo periférico, síndrome medular)
§ Diminuição ou abolição da força muscular – Paresia ou Paralesia (max. 2/3)
§ Abolição ou diminuição dos reflexos tendinosos
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§ Reflexos cutâneos nulos ou diminuídos (sensibilidade)
§ Atrofia muscular
§ Fasciculações
§ Dor radicular
§ Alterações esfincterianas e da esfera sexual (Síndrome medular)
2. Força muscular
Þ Avaliação da força global
– Membros superiores: prova dos braços estendidos
– Região proximal dos membros superiores: levantar os MS do plano horizontal, colocar as mãos
na nuca
– Membros inferiores: barré e mingazinni
– Região proximal dos membros inferiores: erguer-se da posição de sentado ou cócoras
– Região distal dos membros inferiores: caminhar sobre as pontas dos pés ou calcanhares
Þ Avaliação da força individual de cada músculo
– Pede-se ao paciente para executar de modo mantido um determinado movimento e o
examinador opõe resistência.
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Avaliação da força pelos nervos:
PLEXOS
1. Plexo cervical
Formado pelos nervos raquidianos C1-C4, este inerva alguns músculos e a pele do pescoço e ombro. O nervo
frénico inerva o diafragma.
Organiza-se em ramos ventrais que formam anastomoses entre eles formando alças de convexidade lateral
(C1 com C2, C2 com C3 e C3 com C4).
Destas alças derivam ramos que constituem as duas regiões do plexo cervical:
– Ramos superficiais: perfuram a fáscia cervical para inervar a pele.
o Ascendentes (C2-C3):
§ Occipital menor (C2): pescoço, região posterior do couro cabeludo e pavilhão
auricular. (passa internamente ao ECOM – ponto de compressão)
§ Auricular magno ou maior (C2-C3): ângulo da mandibula e região posterior do pavilhão
auricular.
§ Cervical transverso ou transverso do pescoço (C2-C3): região anterior do pescoço,
ECOM, platisma.
o Descendentes (C3-C4):
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§ Supraclaviculares (ordem esquerda para a direita):
• Laterais: região superior e posterior do ombro, região do trapézio
• Médios: região do acrómio e deltoide
• Mediais: região supraclavicular e articulação esternocondroclavicular
2. Plexo Braquial
Formado pelos ramos primários anteriores dos nervos espinhais (C5-T1). Encontra-se lateral à coluna
cervical, situado entre os escalenos anterior, médio e posterior. Passa na região posterior à clavícula e
acompanha a artéria axilar junto ao músculo grande peitoral.
Organiza-se em raízes (5 ramos primários anteriores C5-T1), troncos (as 5 raízes organizam-se em 3 troncos,
situados abaixo da clavícula e acima da 1ª costela – superior, médio, inferior) e fascículos (a divisão anterior
forma os fascículos lateral e medial; a divisão posterior forma o fascículo posterior. Os 3 fascículos envolvem
a artéria axilar bem como a veia acompanhante).
A organização deste plexo pode ainda ser feita em:
§ Ramos Supra Claviculares
o Nervos para os músculos escalenos e longo do colo (C5, C6, C7, C8)
o Nervo frénico (C5): anteriormente ao escaleno anterior, associa-se a um ramo proveniente
de C5
o Nervo dorsal da escápula (C5): angular da omoplata e romboides
o Torácico longo (C5, C6, C7): serrátil anterior
o Subclávio (C5-C6): subclávio
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o Supraescapular (C5-C6): supra e infraespinhoso
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– Fascículo Lateral
o Nervo Peitoral lateral: grande peitoral
o Nervo Mediano (raiz lateral): região anterior do braço e antebraço e eminência
tenar, dedo indicador e médio
o Nervo Musculocutâneo: m. anteriores do braço e a pele da superfície externa do
antebraço
– Fascículo Posterior
o Nervo Toracodorsal: grande dorsal
o Nervo Subescapular: subescapular
o Nervo Axilar: deltoide, pequeno redondo e pele do ombro
o Nervo Radial: m. extensores do braço, antebraço, supinadores e a pele da superfície
posterior do braço, antebraço e mão (1º, 2º e 3º dedos)
– Fascículo Medial
o Nervo Peitoral medial: grande e pequeno peitoral
o Nervo Cutâneo medial do antebraço: pele da região do bicípite braquial, região
cubital do braço e antebraço
o Nervo Cutâneo medial do braço: pele da região medial do braço
o Nervo Cubital: flexores do carpo, região hipotenar e 3º dedo
o Nervo Mediano (raiz medial): região anterior do antebraço, região tenar, 2º e 3º
dedos
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• Nervo axilar passa entre um retângulo formado pelo grande redondo, pequeno redondo, tricípite
e úmero.
• Nervo musculocutâneo passa entre as fibras do músculo coracobraquial.
• Nervo mediano passa posterior à aponevrose bicipital, ao redondo pronador e internamente ao
túnel do carpo e à arcada de Struthers.
• Nervo radial passa por um triangulo formado pelo tricípite, úmero e grande redondo, posterior ao
longo supinador.
• Nervo cubital passa no interior da arcada Struthers, entre o sulco ulnar/epitróclea e no interior do
canal de guyon/pisiforme e hamato.
Þ Nervo Radial: origem C5-T1, tronco secundário superior e inferior e tronco médio, fasciculo posterior
Músculos inervados (miótomos): posteriores do braço e antebraço
Zonas de compressão: longo supinador, tricípite, úmero, grande redondo
Þ Nervo Musculocutâneo: origem C5-C7, tronco secundário médio e superior, fasciculo lateral
Músculos inervados (miótomos): bicípite braquial, coracobraquial, braquial anterior
Zonas de compressão: coracobraquial
Þ Nervo Mediano: origem C6-T1, tronco secundário superior e inferior e tronco médio, fasciculo lateral
e medial
Músculos inervados (miótomos): pronadores, flexores do carpo e dos dedos (metade do flexor
comum profundo dos dedos), região tenar e lombricoides radiais
Zonas de compressão: redondo pronador, aponevrose bicipital, arcada Struthers, canal cárpico
Plexo lombar, formado pelos ramos ventrais dos nervos raquidianos L1-L4, que emergem anteriormente às
apófises transversas das vértebras lombares e passam posteriormente ao músculo psoasilíaco. Plexo
Sagrado, formado pelas raízes de L4-S4. Em virtude da sua relação de proximidade e sobreposição e da sua
distribuição similar, os dois plexos são muitas vezes considerados em conjunto como um único plexo lombo-
sagrado.
Do plexo lombar emergem os nervos que inervam anteriormente a coxa e do plexo sagrado só existem dois
neros que penetram no membro inferior (nervo ciático e cutâneo posterior da coxa) e estão ambos
relacionados com a parte mais posterior.
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PLEXO LOMBAR
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Nervo Obturador (L2-L4) – Divisão anterior
• Segue até à pequena bacia, passa pelo forâmen obturado e atinge a face medial da coxa, onde
faz a inervação cutânea e motora.
Pontos de compressão: Foramen obturado
PLEXO SAGRADO
Ramos colaterais:
• Nervo do músculo piriforme (S1-S2): Músculo piriforme
• Nervo glúteo inferior (L5-S2): Músculo grande glúteo
• Nervo glúteo superior (L4-S1): Músculos glúteo médio, mínimo e TFL
• Nervo do músculo gémeo superior e obturador interno (S1-S3): gémeo superior e obturador
interno
• Nervo do músculo gémeo inferior e quadrado femoral (L4-S1): gémeo inferior e quadrado
femoral
• Nervo pudendo (S2-S4): períneo
Pontos de compressão: forâmen isquiático maior, forâmen isquiático menor, ligamento
sacrotuberoso, ligamento sacroespinhal, músculos profundos da anca (piriforme, obturador
interno e externo, gémeos pélvicos e quadrado crural).
Ramos ventrais:
• Nervo cutâneo femoral posterior (S1-S3) – divisão posterior e anterior: inerva a pele da região
glútea inferior e posterior da coxa
• Nervo ciático (L4-S3) – divisão posterior e anterior: inervação motora (bicípite femoral,
Semitendinoso, semimembranoso, parte do adutor longo)
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o Nervo tibial (L4-S3) – divisão anterior: inervação motora (flexores da perna e dedos e
extensores do pé: isquiotibiais, gémeos, poplíteo, plantar delgado, solhar, longo flexor
comum dos dedos, longo flexor do hállux, tibial posterior, plantares)
§ Nervo calcâneo medial: sensorial pele do calcanhar
§ Nervos plantares medial e lateral: sensorial sola do pé
Pontos de compressão: Isquiotibiais e maléolo interno
o Nervo Peronial comum (L4-S2) – divisão posterior
§ Nervo peronial profundo: inervação motora (flexores do pé e extensores dos dedos:
tibial anterior, longo extensor comum dos dedos, longo extensor do hállux, curto
extensor comum dos dedos, peronial anterior) inervação sensorial (pele entre o hállux
e o 2ºdedo)
§ Nervo peronial superficial: inervação motora (extensores e eversores do pé: longo e
curto peronial); inervação sensorial (região dorsal do pé)
§ Nervo sural: sensorial região posto-lateral da perna e lateral do pé (5ºdedo)
Pontos de compressão: cabeça do perónio, maléolo externo
PARES CRANIANOS
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