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SISTEMA NERVOSO

Links

◼ https://youtu.be/ruXPbZ7qKgo
◼ https://youtu.be/jqgfduwXk88
◼ https://youtu.be/Kn5YajvxA2w
INTRODUÇÃO – “Estímulo x Resposta “

o INTERAÇÃO ORGANISMO AMBIENTE

o PERCEPÇÃO DE ESTÍMULOS

o CONDUÇÃO DE ESTÍMULOS

o REGULAÇÃO E COORDENAÇÃO DE ÓRGÃOS E SISTEMAS

o HOMEOSTASE
QUAL A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO ANATOMICO ?

o LOCALIZAR ANATOMICAMENTE A LESÃO

o AVALIAR A EXTENSÃO DA LESÃO

o AUXILIAR NO DIAGNÓSTICO

o AUXILIAR NO PROGNÓSTICO
SISTEMA NERVOSO
◼ Estudado pela neuroanatomia
◼ “Sistema integrador das atividades do corpo
humano no indivíduo vivo e de sua
personalidade” (DiDio, 1999)
◼ Coordena, dirige e regula as funções do
nosso organismo, mantendo-o em harmonia
◼ Deve ser visto como um todo, morfológica e
funcionalmente.
Características do Sistema Nervoso
◼ Excitabilidade ou irritabilidade
– Capacidade de ser sensível a estímulos

• Condutibilidade
– Permite propagação do estímulo

• Contratilidade
– Região com condições de responder aos estímulos
SISTEMA NERVOSO
◼ NEURÔNIO
- células do sistema nervoso
- irritabilidade e condutibilidade
- conduz impulsos
◼ DIVISÃO
- corpo celular (snc ou gânglio)
- prolongamentos
* dendritos
* axonios
TIPOS DE NEURONIOS
Morfológica
◼ MULTIPOLAR
mais comum
◼ BIPOLAR
Liga dois pontos, encontrado na via optica e via olfatória
◼ PSEUDOUNIPOLAR
encontrado na via aferente – sensitiva – tem cone de
implantação
ELEMENTOS ESTRUTURAIS - NEURÔNIOS

Componentes
Pericário
Prolongamentos
Dendrito
Axônio
ELEMENTOS ESTRUTURAIS -
NEUROGLIA
CLASSIFICAÇÃO

◼ MORFOLÓGICA cérebro
Sistema Nervoso Central (SNC) Encéfalo cerebelo
Medula tronco
cranianos
Sistema Nervoso Periférico (SNP) Nervos espinhais
Gânglios
Terminações
nervosas
CLASSIFICAÇÃO
◼ FUNCIONAL

Sistema Nervoso Somático – Animal Meio

Sistema Nervoso Visceral – Equilíbrio Visceral

* Sistema Nervoso Autônomo

Sistema Nervoso Simpático


Sistema Nervoso Parassimpático
DIVISÃO FUNCIONAL DO SISTEMA NERVOSO
Aferente: recebe estímulos
provenientes da pele, fáscias,
articulações, músculos esqueléticos
e órgãos dos sentidos.
SISTEMA NERVOSO SOMÁTICO
Eferente: envia respostas de
controle voluntário, ou seja, para
músculos estriados esqueléticos

Aferente: recebe estímulos


provenientes de vísceras.

SISTEMA NERVOSO VISCERAL


Eferente (SNA): envia respostas de
controle involuntário, ou seja, para
musculatura lisa, estriada cardíaca
E glândulas divide-se em SN
Simpático e Parassimpático
DIVISÃO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS

Sistema Nervoso Central


Divisão Anatômica
Sistema Nervoso Periférico
DIVISÃO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS

- espinhais
nervos
- cranianos
Sist. Nervoso
periférico - Sensitivos
Gânglios
- Motores

- Sensitivos
terminações nervosas
- Motores
ARCO REFLEXO
• Reflexo – latim Reflectere – mover de volta

• Caminho percorrido pelo estímulo até o efetor.

Menor caminho R – E

• Aferente – sensitiva

• Eferente – motora
ARCO REFLEXO: BASE FUNDAMENTAL

“estímulo – interpretação – resposta”

– RECEPTORES

– VIA SENSITIVA - aferente

– SINAPSE SNC

– VIA MOTORA - eferente

– ORGÃO EFETOR
SISTEMA NERVOSO
• Receptores:

Ligados a pele – exteroceptores

Ligados a tendão, músculos, cápsulas – proprioceptores

Ligados a vísceras - visceroceptores


Receptores Somáticos

• Exteroceptores

– Gerais – Luz, calor, som, frio, pressão

– Especiais – visão e audição

• Proprioceptores

– Gerais – aparelho locomotor – Músculos, tendões, fascias e


ligamentos

– Especiais – orelha interna – Sistema vestibular


Receptores Viscerais

• Visceroceptores
– Gerais – Vísceras e vasos dizem respeito as sensações de dor e
pressão

– Especiais – olfação e degustação


Classificação Funcional dos neurônios

Aferente ou sensitivo - Composto por neurônios pseudounipolares

- Encaminha o estímulo ao SNC.

– Somático: musculatura estriada esquelética

– Visceral: musculatura cardíaca e lisa, glândulas e vasos


Classificação Funcional dos neurônios

Eferente ou motor - Composto por neurônios Multipolares

- Encaminha a resposta do SNC ao receptor do órgão efetor

– Somático: musculatura estriada esquelética

– Visceral: musculatura cardíaca e lisa, glândulas e vasos


Classificação Funcional dos neurônios

• Associação
Recebe o estímulo e o transmite ao SNC
Composto por neurônios multipolares
Arco reflexo simples x composto
TIPOS ARCO REFLEXO
◼ Arco reflexo simples
R – n. sensitivo – n. motor – E
◼ Arco reflexo com neurônio de associação

R – n. sensitivo – n. associação – n. motor –E


◼ Arco reflexo visceral

R – n. sensitivo – n. associação – n.pré-


ganglionar – ganglio – n.pós-ganglionar -E
SOMÁTICO SIMPLES
SOMÁTICO COM N.
ASSOCIAÇÃO
VISCERAL
DIVISÃO COM BASE EM CRITÉRIOS ANATÔMICOS
-Telencéfalo
-Cérebro
-Diencéfalo

-Cerebelo
- encéfalo

Sist. Nervoso - mesencéfalo


- tronco
central - ponte
encefálico
- bulbo

-medula espinhal
DIVISÃO ANATÔMICA
SISTEMA NERVOSO CENTRAL

– ENCÉFALO

– MEDULA ESPINHAL
SISTEMA NERVOSO CENTRAL
◼ Componentes:
-Encéfalo
Cérebro – controla pensamentos
Cerebelo – coordena movimentos
Tronco encefálico – controla funções vitais
- Medula espinhal
CÉREBRO

◼ Dois hemisférios – fissura longitudinal


◼ 3 polos – frontal, occipital e temporal
◼ Centro da “inteligência”, consciencia
◼ Camada externa - CORTEX – substância
cinzenta
CEREBELO
◼ Coordena movimentos voluntários e o
equilíbrio

TRONCO ENCEFÁLICO
◼ Integra cérebro a medula espinhal
◼ Controla funções vitais como respiração e
frequência cardíaca.
MENINGES
– PROTEÇÃO MECÂNICA DO SNC

– DURA-MÁTER,

– ARACNOIDE,

– PIA-MÁTER.
DURA-MÁTER

◼ CARACTERÍSTICAS MACROSCÓPICAS:
– CAMADA SUPERFICIAL,
– É ESPESSA E RESISTENTE,
– VASCULARIZADA E INERVADA
– FOLHETOS
◼ EXTERNO
◼ INTERNO
ARACNOIDE
◼ MEMBRANA MÉDIA
◼ ADERIDA DURA-MÁTER
◼ ESPAÇO SUBDURAL

PIA-MÁTER

• MEMBRANA MAIS INTERNA.

• ESTÁ INTIMAMENTE ADERIDA AO ENCÉFALO E À MEDULA ESPINHAL.

• ESPAÇO SUBARACNÓIDEO → ESPAÇO ENTRE A ARACNOIDE E A PIA-


MÁTER. CONTÉM O LÍQUOR E PERMITE A SUA CIRCULAÇÃO
(MOVIMENTAÇÃO).
OSSO
Espaço epidural
DURA MATER
Espaço subdural
ARACNÓIDE
Espaço subaracnoideo - Líquor
PIA MATER

Sistema Nervoso
DIVISÃO ANATÔMICA MACROSCÓPICA- ENCÉFALO

◼ CÉREBRO
Cérebro
– TELENCÉFALO cerebelo
– DIENCÉFALO
tronco
encefálico
◼ CEREBELO

◼ TRONCO ENCEFÁLICO:
– BULBO
– PONTE
– MESENCÉFALO
TELENCÉFALO
DIENCÉFALO
CEREBELO
MESENCÉFALO
PONTE
BULBO
CÉREBRO
o Porção mais desenvolvida do encéfalo.

o Processamento das informações sensitivas


o Elaboração de uma resposta adequada
o Início de uma resposta motora

◼ Telencéfalo

◼ Diencéfalo
Telencéfalo

◼ Hemisférios
- Direito e esquerdo
◼ Circunvoluções ou
giros
◼ Sulcos
◼ Fissuras
◼ LOBO FRONTRAL - tomada decisões, área motora, olfação

◼ LOBO TEMPORAL – área auditiva e comportamento

◼ LOBO OCCIPITAL – área visual

◼ LOBO PARIETAL – área somestésica e linguagem falada


ELEMENTOS ESTRUTURAIS - CAMADAS

o SUBSTÂNCIA BRANCA
fibras nervosas mielínicas + neuróglia

o SUBSTÂNCIA CINZENTA
- fibras nervosas amielínicas
- corpos celulares
- neuróglia
Córtex
No córtex chegam impulsos
provenientes de todas as vias
de sensibilidade, e saem os
impulsos nervosos que
iniciam e comandam os
movimentos voluntários.
Hemisférios cerebrais se comunicam através das comissuras –
fibras que cruzam perpendicularmente o plano mediano,
interligando regiões anatomicamente correspondentes e contra-
laterais

corpo caloso
DIENCÉFALO

EPITÁLAMO
TÁLAMO
HIPOTÁLAMO
SUBTÁLAMO
Tálamo - recepção e integração de estímulos sensoriais
(menos olfato), tanto da sensibilidade geral, quanto da
sensibilidade especial (visão, audição, equilíbrio e gustação);

Hipotálamo -
Principal centro comandante da ATIVIDADE VISCERAL
Controla a temperatura corporal, a fome, sede, Ritmo cardíaco,
liberação de hormônios pela hipófise, centro da alimentação, da
saciedade e da sede

Epitálamo - compreende a glândula pineal


TRONCO ENCEFÁLICO
◼ Intersecção entre o cérebro
e a medula espinhal
◼ tratos ascendentes e
descendentes
Cérebro
◼ núcleo do III ao XII par de
nervos cranianos cerebelo
◼ Sistema Vestibular

◼ Regula sono e vigília


tronco encefálico
◼ Centro da respiração

◼ Vasomotor, deglutição
◼ TRONCO ENCEFÁLICO:
– BULBO
◼ Batimento cardíaco,
◼ Respiração,
◼ Pressão do sangue,
◼ Deglutição
– PONTE
◼ Conecta o tronco cerebral ao cerebelo
◼ Informação de áreas visuais
◼ Movimento Ocular
– MESENCÉFALO
◼ controle dos movimentos oculares
CEREBELO
o MANUTENÇÃO DO EQUILÍBRIO E DA POSTURA

o CONTROLE DO TÔNUS MUSCULAR

o CONTROLE DOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS

o APRENDIZAGEM MOTORA
CEREBELO

- Dorsal ao mesencéfalo, ponte e bulbo

- Caudal aos hemisférios cerebrais

- Situado no tecto do IV ventrículo


Lesões no cerebelo

◼ Incoordenação dos movimentos

◼ Perda de equilíbrio

◼ Diminuição do tônus muscular esquelético (hipotonia)


SISTEMA VENTRICULAR
4 câmaras:
VENTRICULOS LATERAIS Plexo Coróide

III VENTRICULO Epitélio ependimário

IV VENTRICULO
SISTEMA VENTRICULAR

VENTRÍCULOS LATERAIS - TELENCÉFALO

TERCEIRO VENTRÍCULO - DIENCÉFALO

AQUEDUTO CEREBRAL- MESENCÉFALO

QUARTO VENTRÍCULO - METENCÉFALO


LÍQUOR

◼ É um fluido aquoso, incolor e pobre em proteínas.

◼ Função:
– Proteção mecânica e biológica do SNC

◼ Formado, principalmente, pelos plexos corioides dos


ventrículos encefálicos.
Hidrocefalia
SISTEMA NERVOSO PERIFÉRICO
DIVISÃO COM BASE EM CRITÉRIOS
ANATÔMICOS

- espinhais
nervos
- cranianos
Sist. Nervoso
periférico - Sensitivos
Gânglios
- Motores

- Sensitivos
terminações nervosas
- Motores
NERVOS
◼ CONCEITO:
– FIBRA NERVOSA ENVOLVIDA POR CONJUNTIVO
– CONDUZEM IMPULSOS PARA O SNC E MEDULA
◼ COMPONENTES
– ENDONEURO
– PERINEURO
– EPINEURO
◼ FUNÇÕES DO CONJUNTIVO:
– RESISTÊNCIA
– VASCULARIZAÇÃO
TIPOS DE NERVOS

CRANIANOS
ASSOCIADOS AO ENCÉFALO
LIGADOS AO TRONCO CEREBRAL (EXCEÇÃO I, II,XI).

ESPINHAIS
UNIÃO COM COM A MEDULA
POSSUEM 2 RAIZES (VENTRAL E DORSAL)
FORMAM GÂNGLIOS.
Divisão:
- nervos motores: eferentes
- nervos sensitivos: aferentes
- nervos mistos: tem um componente motor e outro sensitivo
Nervos
Cranianos
I- Olfatório

II- Óptico

III- Oculomotor

IV- Troclear

V- Trigêmeo

VI- Abducente
12 pares
VII- Facial

VIII- Vestibulo-coclear

IX- Glossofaríngeo

X- Vago

XI- Acessório

XII- Hipoglosso
NERVOS CRANIANOS

◼ A maioria tem origem no tronco encefálico

– olfatório: telencéfalo

– óptico: diencéfalo

– hipoglosso: medula espinhal

– Numerados craniocaudalmente

– Funcionalmente mistos, sensitivos ou motores


DIVISÃO FUNCIONAL

Sensitivos: Motores:
I – Olfatório III – Oculomotor
II – Óptico IV – Troclear
VIII - Vestibulococlear VI – Abducente
XI – Acessório
XII - Hipoglosso
Mistos:

V – Trigêmio
VII – Facial
IX – Glossofaríngeo
X – Vago
Nervos Cranianos
I – OLFATÓRIO:
◼ Grande quantidade de fibras nervosas
– Comunicação do epitélio olfatório e órgão
vomeronasal com bulbo olfatório e rinencéfalo

II – ÓPTICO:
◼ Fibras da base da retina – córtex visual
– Passam pelos corpos geniculados, colículos e
tálamo
– Decussação na base do encéfalo – QUIASMA
ÓPTICO
Nervos Cranianos

III – OCULOMOTOR:
◼ Fibras eferentes somáticas

◼ Emerge dos pedúnculos cerebrais

◼ DISTRIBUIÇÃO-
◼ Músculos extrínsecos do bulbo do olho
-elevador da pálpebra superior
-retos dorsal, ventral e medial
-oblíquo ventral
◼ Músculos intrínsecos do bulbo do olho
-ciliar
-esfincter da pupila
III. Nervo Oculomotor
Nervos Cranianos
IV – TROCLEAR
Origem na face dorsal do mesencéfalo
Fibras motoras
Inervação do músculo oblíquo dorsal do olho

DISTRIBUIÇÃO- Músculos extrínsecos do bulbo do olho


-oblíquo dorsal (Troclear)

FUNÇÕES- Movimento dos olhos


IV. Nervo Troclear
Nervos Cranianos

V – TRIGÊMIO:
◼ Nervo complexo – ação mista
◼ Maior nervo sensorial da cabeça
◼ Fibras sensoriais: pele e tecidos profundos
◼ Fibras motoras:
– Músculos da mastigação
– M. milohióideo
– M. Digástrico
– M. Tensor do véu palatino
– M. Tensor do tímpano
Nervos Cranianos
V – TRIGÊMIO:
◼ Emerge na ponte
◼ Se ramifica em 3 no gânglio trigeminal
– N. oftálmico
– N. maxilar
– N. mandibular
OFTÁLMICO MAXILAR MANDIBULAR

• BULBO OCULAR • PÁLPEBRA INFERIOR • M. MASTIGAÇÃO


• GL. LACRIMAL • MUCOSA NASAL • BOCA
• PÁLPEBRA • LÁBIO SUPERIOR • LÍNGUA
• NARIZ • DENTES
• LÁBIO INFERIOR
Nervos Cranianos
VI – ABDUCENTE:
Face dorsal da ponte
◼ Inervação motora do bulbo ocular
– Músculos retrator do bulbo e reto lateral
– reto lateral
VII - NERVO FACIAL
NERVO MISTO (RAIZ MOTORA E RAIZ SENSITIVA E VISCERAL)
ORIGEM REAL- Núcleo do facial na ponte
DISTRIBUIÇÃO- Músculos mímicos, estilohióideo e ventre caudal
do digástrico

FUNÇÕES- Expressão facial

RAIZ SENSITIVA E VISCERAL


DISTRIBUIÇÃO- Glâd. lacrimal, submandibular e sublingual

FUNÇÕES- Secreção de lágrimas e saliva


VIII – VESTIBULO-COCLEAR

NERVO SENSITIVO (PARTE VESTIBULAR E COCLEAR)

FUNÇÕES- Equilíbrio

FUNÇÕES- Audição
VIII. Nervo Vestibulococlear
IX - NERVO GLOSSOFARÍNGEO

NERVO MISTO

ORIGEM APARENTE – Bulbo


FUNÇÕES-
Sensibilidade da orelha externa
Secreção da saliva (glândula parótida)
Sensibilidade geral da língua e faringe e tonsila; reflexos
viscerais
(seio e corpo carotídeo)
IX. Nervo Glossofaringeo
X - NERVO VAGO
NERVO MISTO (ESSENCIALMENTE VISCERAL)
ORIGEM APARENTE – Bulbo

FUNÇÕES-
Movimentos da laringe e faringe
Movimentos e secreção das vísceras torácicas e
abdominais
XI - NERVO ACESSÓRIO
NERVO MOTOR (RAIZ CRANIANA E ESPINHAL)

ORIGEM APARENTE- Bulbo e medula

EMERGÊNCIA- Forame jugular

RAIZ ESPINHAL
ORIGEM REAL- Coluna cranial da medula espinhal
COMPONENTES- F. eferentes viscerais especiais
FUNÇÕES- Movimentos de cabeça e ombro (músculos trapézio e
esternocleidomastóideo)
XI - NERVO ACESSÓRIO

RAIZ CRANIANA

ORIGEM REAL- Núcleo dorsal no bulbo


COMPONENTES- F. eferentes viscerais gerais
FUNÇÕES- Movimentos das vísceras torácicas

ORIGEM REAL- Núcleo ambíguo no bulbo


COMPONENTES- F. eferentes viscerais especiais
FUNÇÕES- Movimentos laringe
XII - NERVO HIPOGLOSSO
NERVO MOTOR

ORIGEM APARENTE- Bulbo

EMERGÊNCIA- Canal do hipoglosso

ORIGEM REAL- Núcleo do hipoglosso no bulbo

COMPONENTES- F. eferentes somáticas gerais (?)

FUNÇÕES- Movimentos da língua (músculos intrínsecos e extrínsecos da


língua)
NERVOS ESPINHAIS
• Podem ser:
– Cervicais
– Torácicos
– Lombares
– Sacrais
– Caudais

•Número de nervos por espécie


•Cães: C8, T13, L7, S3 e Cc4a7 (35a38)
•Bovinos: C8, T13, L6, S5 e Cc7 (39)
•Equinos: C8, T18, L6, S5 e Cc5 (42)
•Suínos: C8, T15, L6, S4 e Cc6 (39)
NERVOS ESPINHAIS

• Cada nervo espinhal é formado por 2 raízes:


Raiz dorsal ou sensitiva
Contém fibras aferentes
Possui um gânglio sensitivo

Raiz ventral ou motora


Contém fibras eferentes
Os corpos dos neurônios estão
nas colunas ou cornos ventrais
da medula espinhal
GÂNGLIO
NERVOS ESPINHAIS
FORMAÇÃO:
-RAIZ VENTRAL
-RAIZ DORSAL
EMERGEM DO FORAME INTERVERTEBRAL
• GÂNGLIOS
– Dilatações constituídas principalmente de corpos de
neurônios.

– Gânglios: sensitivos e viscerais


TERMINAÇÕES NERVOSAS
Localizadas na extremidade das fibras que constituem os
nervos e são de dois tipos: (Sensitivas e motoras)
MOTORAS (OU EFERENTES).
Somáticos - Junção neuro Muscular – Placa Motora
Viscerais – Musculo estriado cardicaco, glândulas
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS
- RECEPTORES GERAIS

Terminação livre
Nociceptoes
Mecanoceptores Corpúsculo de Meissner
(tato, pressão)
termoceptores
Fotoceptores

Corpúsculo de Vater- Corpúsculo de Ruffini


Paccini (sensib. (tato, pressão)
vibratória)
TERMINAÇÕES NERVOSAS SENSITIVAS

Fuso Órgão
Neuromuscular Neurotendinoso
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Periférico Central
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Periférico Central

- Encéfalo
- Medula Espinal
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Periférico Central

Divisão EFERENTE Divisão AFERENTE

Motora Sensorial
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Periférico Central

Divisão EFERENTE Divisão AFERENTE

Vias Aferentes
do SNC

Medula espinhal -
raízes
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Periférico Central

Divisão EFERENTE Divisão AFERENTE

Sistema Nervoso Sistema Vias Aferentes


Autônomo Somático do SNC

Medula espinhal -
raízes
Sistema Nervoso

Sistema Nervoso Sistema Nervoso


Periférico Central

Divisão EFERENTE Divisão AFERENTE

Sistema Nervoso Sistema Vias Aferentes


Autônomo Somático do SNC

Simpático Medula espinhal -


raízes
Parassimpático
◼ Sistema nervoso Visceral
◼ Sistema nervoso
Somático
M. Liso/ Cardíaco/Glândulas
Músculo esquelético
INVOLUNTÁRIO
VOLUNTÁRIO
2 neurônios
1 neurônio SNC – Efetor Pré – SNC
SNC - Efetor Pós - gânglio
Somático - Porção eferente somente um neurônio motor .

SNA - Fibras Pré ganglionares - Fibras Pós ganglionares


Sistema Nervoso Autônomo
Regulação do meio interno = Homeostase

-Regulação: PA, FC, Respiração, balanço hídrico,


temperatura
-Controle Musculatura lisa: Visceral e vascular
- Simpático: luta ou fuga, estresse
-Parassimpático: repouso , digestão, saciedade
-Antagônicos
-controle da freqüência cardíaca
-músculo liso gastrointestinal
-com exceções (ex.: gl. salivares).
◼ Maioria dos órgãos têm inervação mista (simpática e
parassimpática)

◼ Ambos os sistemas exercem um controle fisiológico contínuo

◼ Alguns locais só possuem inervação simpática (ex.: gl.


sudoríparas, m. eretor do pêlo, parede de vasos).
DIFERENÇAS
FARMACOLÓGICAS

◼ SIMPÁTICO – noradrenalina / adrenalina


◼ PARASSIMPÁTICO – acetilcolina
Fibras pré – colinergicas
Fibras pós (parassimpática) – colinergica
Fibras pós (simpática) - adrenérgica
SISTEMA NERVOSO
VISCERAL
◼ Funções viscerais
- aferente (sensitivo) – conduzem impulsos
- eferente (motor) – musculatura lisa,
cardíaca e glândulas
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
◼ SIMPÁTICO
◼ PARASSIMPÁTICO
Simpático - Região tóracolombar da coluna vertebral

Gânglios paravertebrais, pré-vertebrais e terminais

fibra pré-gânglionar = curta

fibra pós-gânglionar = longa


Parassimpático
região craniana e região sacral

Fibra pré-gânglionar = longa


Fibra pós-gânglionar = curta

Gânglios próximos ou dentro das vísceras


Sinapses - Neurotransmissores
- Os principais neurotransmissores são acetilcolina e noradrenalina.

- Os neurônios Pré ganglionares são colinérgicos

-Os neurônios parassimpáticos pós- ganglionares são colinérgicos

-Os neurônios simpáticos pós- ganglionares são principalmente


noradrenérgicos, embora alguns sejam colinérgicos (gland.
sudoríparas)
SNA

◼ SIMPÁTICO ◼ PARASSIMPÁTICO

tóraco-lombar crânio – sacral


pré – curta pré – longa
pós – longa pós – curta

*Luta e Fuga *Freio


Critério Simpático Parassimpático

Posição do neurônio Medula tóraco-lombar Tronco encefálico e


pré-ganglionar medula sacral

Posição do neurônio Longe das vísceras Próximo ou dentro da


pós-ganglionar víscera

Tamanho da fibra pré- curta Longa


ganglionar

Tamanho da fibra pós- Longa Curta


ganglionar

Ultra-estrutura das Com vesículas Sem vesículas


fibras pós-ganglionares granulares pequenas granulares pequenas

Classificação Adrenérgicas Colinérgicas


farmacológica das (maioria)
fibras pós-ganglionares
SISTEMA NERVOSO E A IMAGEM
Exame radiográfico – exame
bidimensional, simples e contrastado
(mielografia).

Tomografia computadorizada – SISTEMA


exame tridimensional com ou sem
contraste, melhor definição que o
raiox
NERVOSO

Ressonância magnética – exame


tridimensional, mais recomendado
(padrão ouro) para avaliação de
estruturas do sistema nervoso.
ARTICULAÇÃO ATLANTOAXIAL = C1-C2

Canal vertebral
Processo odontóide ou
dente do Axis

1
4
9
ANATOMIA
• Medula Espinhal
– É a porção do SNC que está contida no canal vertebral da coluna
– Os nervos espinhais são ligados a medula pelas raízes ventrais e dorsais

9
ANATOMIA
• Líquido Cefalorraquidiano (LCR) ou cerebrospinal
– Produzido no cérebro, de modo contínuo, fluindo no sentido caudal
• Líquido claro, baixo nível de proteína e conteúdo celular
– Ocupa as cavidades dos ventrículos, o canal central da medula, o espaço
subaracnóide e os espaços peri-vasculares

– Funções
• Proteger contra traumas
• Funções nutricionais e metabólicas
RAIOS X

 MIELOGRAFIA

Administração de meio de contraste iodado não-iônico no


espaço subaracnóideo, na cisterna magna ou na região
lombar
EXAMES CONTRASTADOS
• Definição
– Realizados para melhorar a caracterização de estruturas ou órgãos que não são
adequadamente observados nos exames simples
– Tipos de Contrastes
• Indicações
– Fornecer um diagnóstico definitivo
– Avaliar as características da lesão
– Auxiliar na indicação da conduta terapêutica mais apropriada
PROCEDIMENTO
MIELOGRÁFICO
• Pacientes
– Acesso venoso
– Anestesia geral
• Decúbito lateral
• Local da punção
– Cisterna Magna ou região lombar (entre L5-L6)
– Tricotomia e assepsia
• A agulha é introduzida, na linha média, até a dura-máter ser
penetrada.
WHEELER & SHARP, 1999
Fonte: Hospital Veterinário Principal Dra Cristina Alves
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

 Imagem em tomos, ou em planos, eliminando a sobreposição

 Emprega fontes múltiplas de raiosx capazes de produzir feixes muito


estreitos e paralelos que percorrem ponto a ponto o plano que se
pretende visualizar, medindo então a radiodensidade de cada ponto

 Tubo de raiosx gira 360° em torno da estrutura desejada para o exame.

 De acordo com a densidade dos tecidos os feixes de raios x será


atenuado

 Branco – hiperdenso / hiperatenuante

 Preto – hipodenso / hipoatenuante

 Normodenso /isoatenuante
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

Fonte: School of Veterinary Medicine of Illinois

16
8
172
173
REALCE DO TECIDO ÓSSEO E TECIDOS MOLES
DIFERENTES “JANELAS” OU ATENUAÇÕES

174
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Fonte: Felipe Suarez, PROVET (2010)

17
8
RESSONÂNCIA NUCLEAR MAGNÉTICA

A formação da imagem esta baseada na troca de energia entre


núcleos de átomos de hidrogênio e ondas eletromagnéticas.
 Campo eletromagnético
 Branco – hiperintenso
 Preto – hipointenso
 Isointenso

 T2 – água brilha
 T1 – água hipointensa
 STIR

 FLAIR
DESLOCAMENTO DE DISCO INTERVERTEBRAL EM CERVICAL

Fonte: Long Beach Animal Hospital (2016) Fonte: Willouws Specialist Referral Service (2016)

18
1
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA – TRANSIÇÃO TORACOLOMBAR EM CÃO

Fonte: Portal da Fisioterapia Manual (2016)

Fonte: Hospital Cães & Gatos – Osasco, SP (2013)

18
2
ESTENOSE LOMBOSSACRAL
• Ressonância Magnética Nuclear

• Padrão Ouro para o diagnóstico de neuropatias, afecções ligamentares e discais

Fonte: Hospital Cães & Gatos – Osasco, SP (2013)

18
3
PONDERAÇÕES...

184
Substâncias T1 T2
gordura - triglicerides/lipideos hiperintensa/brilhante mod intenso/cinza
água hipointenso/escuro hiperintensa/brilhante
LCR hipointenso/escuro hiperintensa/brilhante
tec adiposo hiperintensa/brilhante mod intenso/cinza
osso sem sinal/preto sem sinal/preto
187
cérebro mod intenso/cinza mod intenso/cinza
subst branca cinza (escuro)
subst cinzenta cinza (claro)
ESTUDO ANATÔMICO PERFEITO DO ENCÉFALO

189
190
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DO ENCÉFALO
EXCELÊNCIA NO DIAGNÓSTICO POR IMAGEM DE AFECÇÕES CRANIANAS

Fonte: João Ribeiro


19
1
GRANDE PARTE DOS ACHADOS BASEIAM-SE NA COMPARAÇÃO
ENTRE OS ANTÍMEROS - ASSIMETRIA

192
TC E RM EM EQUINOS

193
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA PADRÃO OURO PARA
INVESTIGAÇÃO DO SNC E COLUNA VERTEBRAL

Fonte: Royal Veterinary College – University of Lonfon (2016)

Fonte: Auburn University College of Veterinary Medicine


19
4

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