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Introdução
História
Etiologia
Epidemiologia
Diagnóstico
Sinais Clínicos
Tratamento
Prevenção
Observação
Conclusão
Referências bibliográficas
A listeria monocytogenes é reconhecida como patógeno humano desde 1929, entretanto, apenas na
década de 80, investigações epidemiológicas demonstraram que esta enfermidade poderia ser causada
pela ingestão de alimentos contaminados.
• Infecções por Listeria são diagnosticadas por meio de cultura de sangue ou de líquido
cefalorraquidiano. O laboratório deve ser informado sobre a suspeita de L. monocytogenes, porque
o microrganismo é facilmente confundido com difteroides.
• Em todas as infecções por Listeria, os títulos mais altos de aglutininas de imunoglobulina G (IgG)
são encontrados em 2 a 4 semanas após o início da doença.
• A listeriose ocorre em três síndromes distintas, que normalmente não se apresentam juntas:
encefalite, septicemia e aborto, pode também causar infecção em bovinos, ovinos, caprinos, suínos,
caninos, felinos, roedores e humanos.
A bacteremia primária por listeria é rara e causa febre alta sem sinais e sintomas localizados. Pode ocorrer
endocardite, peritonite, artrite séptica, osteomielite, colecistite e pleuropneumonia. Gastrenterite febril pode
ocorrer após a ingestão de alimentos contaminados. A listeremia pode provocar infecção intrauterina,
corioamnionite, parto prematuro, óbito fetal, ou infecção do recém-nascido.
A meningite é decorrente de Listeria em até 20% dos casos em recém-nascidos e em pacientes com mais de 60
anos de idade. 20% dos casos progridem para cerebrite, tanto na encefalite difusa como na romboencefalite (em
raras ocasiões), e abscessos; a romboencefalite se manifesta através da alteração do nível de consciência,
paralisia de pares cranianos, perda de sinais cerebelares e perda motora e sensitiva.
A listeriose oculoglandular pode causar oftalmite e aumento de linfonodos regionais (síndrome de Parinaud).
Pode seguir-se à inoculação conjuntival e, se não tratada, progredir para bacteremia e meningite.
Sexta-feira, 28 de Abril de 2023 Zoonose 11
Sinais clínicos em animais
O tratamento é realizado através da administração de antibióticos de amplo espectro, como por exemplo, as
tetraciclinas e penicilinas. É importante a hidratação do animal através do fornecimento de água e soro; deve-se
manter os animais em tratamento isolados e em lugares frescos, evitando estressá-los.
Obrigada!!!! Fernandópolis/SP
28/04/2023