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BIOLOGIA

BIOCOMBUSTÍVEIS

Triquinose e
Cisto hidático
Any Caroliny, Helen Souza e Davi Alves
BIOLOGIA
Triquinose
A Triquinose é uma zoonose parasitária, cujo
agente causal é um nemátode pertencente ao
gênero Trichinella.

Aspectos Espécies registradas: T. spiralis, T. nativa, T.


britovi, T. nelsoni, T. murreli, T. pseudospiralis,

biológicos T. papuae e T. zimbabwensis.

A triquinose é transmitida por carnivorismo


entre os seus hospedeiros. A infecçaõ ocorre
TRIQUINOSE

em escala mundial, com exceção de alguns


países.
TRIQUINOSE

Morfologia
Trichinella spp são morfologicamente
cilíndricas e não-segmentadas;

A fêmea pode alcançar cerca de 3 a 4


mm de comprimento, enquanto o macho
apresenta 1,5 mm de comprimento;

A larva da Trichinella spp é caracterizada


por possuir esófago, tubo digestivo,
esticócitos, sistema nervoso e sistema
muscular.
TRIQUINOSE

(UFP, 2011)

Ciclo Evolutivo
Sintomas
Fase inicial

Balazeiro. F.C, 2011.

TRIQUINOSE
Sintomas
Fase mediana

Balazeiro. F.C, 2011.

TRIQUINOSE
TRIQUINOSE
(Mega Curioso, 2014) (Rede D'or, 2019)
Sintomas
Fase severa

TRIQUINOSE
TRIQUINOSE
Doses consideradas fatais

Balazeiro. F.C, 2011.


Complicações na gravidez
Bebê:
Parasitismo da placenta;
Aborto espontâneo;
Morte.

Mãe:
Perturbações auditivas;
Perda de peso;
Desordens na menstruação;
perda de cabelos e unhas;
(MD. Saúde; 2022)
Descamação da pele;
Rouquidão;
Afonia e rigidez muscular;
TRIQUINOSE
Sintomas intestinais;

Sintomas relacionados às Reações na pele;


espécies de animais

Fases sintomáticas mais


TRIQUINOSE

prolongadas.
Diagnóstico
Diagnóstico diferencial

Balazeiro. F.C, 2011.


TRIQUINOSE
Nível Clínico;

Níveis de Nível Laboratorial;


diagnósticos
TRIQUINOSE

Nível Epidemiológico.
Tratamento é feito por
medicações;

Principais medicações: Tratamento


Albendazol;
Mebendazol;
TRIQUINOSE

Pirantel;
Flubedazol.
Vigilância da zoonoses;

Cuidados com a caça;

Cautela no cozimento
Prevenção
Identificação da variação da
resistência animal;
TRIQUINOSE

Criações caseiras.
As vacinas são uma estratégia importante no controle de
doenças infecciosas, e o desenvolvimento de uma vacina
contra a infecção por T spiralis seria um método
promissor para controlar a infecção [32], especialmente
para suínos em condições de alojamento não

Perspectivas
controladas. Uma das vantagens da vacinação para
prevenir T. spiralis em suínos seria que uma única vacina
ofereceria proteção vitalícia ao animal, evitando assim o

futuras uso de antiparasitários, a resistência a medicamentos e a


presença de resíduos químicos na carne.
TRIQUINOSE
Muitos são os fatores que influenciam a eficácia das vacinas,
como os antígenos selecionados, os adjuvantes, a dose de
inoculação, as vias de administração, a dose infectante, a
espécie animal e o protocolo de vacinação. Tendo em conta que
o T. spiralis tem um ciclo de vida com várias fases e, como
resultado, existem diferentes antigénios, os estudos futuros
devem centrar-se naqueles antigénios que provocam uma

Perspectivas resposta imunitária do tipo Th2, de modo a promover a


ativação e proliferação de mastócitos células, já que são

futuras
fundamentais para a eliminação do parasita na fase intestinal
inicial Considera-se que a mucosa intestinal é importante para
inibir a infecção por T. spiralis, e o uso de bactérias
colonizadoras intestinais como veículo de transporte de
antígenos de T spiralis parece ser uma boa opção para isso. O
TRIQUINOSE

gênero Lactobacillus tem sido considerado um bom candidato


para o desenvolvimento desse tipo de vacina contra Trichinella
spp. Outros estudos usaram cepas atenuadas de Salmonella
que codificam antígenos de T. spiralis para estimular a
imunidade da mucosa intestinal.
BIOLOGIA
Cisto hidático
Echinococcus granulosus.

Aspectos
Biológicos
CISTO HIDÁTICO

(Prepara Enem, 2023)


Ciclo Evolutivo
CISTO HIDÁTICO

(Parasitologia clínica UFRJ, 2023)


Dor abdominal;

Crises de colelitíase;

Distúrbios digestivos;
Sintomas
Hipersensibilidade;
CISTO HIDÁTICO

Choque anafilático.
Pele com urticária;

Exames de imagem: raio


Diagnóstico x, ecograma, etomografia;
CISTO HIDÁTICO

Pela visualização.
Cisto hidático

CISTO HIDÁTICO
pulmonar

(Cisto Hidático Pulmonar, Scielo)


Tratamento Prevenção

CISTO HIDÁTICO
Medicações; Cozimento das vísceras das ovelhas,
antes de oferecê-los aos cães;
Cirugias;
Tratar os cães parasitários;

Evitar a proximidade dos cães e


matadouros;

Uso de vermefungos para evitar a


contaminação ao homem;
Aspectos sociais
TRIQUINOSE E CISTO HIDÁTICO

Hábitos alimentares e culinários Educação em saúde Regulamentações alimentares


A triquinose está intimamente ligada A disseminação da informação As regulamentações podem incluir
ao consumo da carne de alguma sobre a triquinose e o cisto hidático inspensões em matadouros e
animal de transporte o parasita. Em é fundamental para evitar a processadores de carne,
relação ao cisto hidático, o aumento infecção. Quanto mais sabemos e monitoramento de surtos e adoção de
do número de casos pode ser somos educados sobre saúde, práticas alimentares higienicas.
resultado de práticas culturais. maiores condições teremos de nos Medidas veterinárias para prevenir a
cuidar de uma maneira mais infecção em animais.
adequada e efetiva.
Aspectos sociais
TRIQUINOSE E CISTO HIDÁTICO

Pesquisa cientifica e Condições socioeconômicas Controle e prevenção


desenvolvimento Acesso limitado a cuidades de Estratégias de controle e prevenção
Pesquisas para compreender sáude, higiene inadequanda e envolvem a promoção da higiene, o
melhor a epidemiologia e seus falta de recursos para lidar com controle de cães errantes - no caso do
mecanismos de transmissão. a infecção. cisto hidático - a educação sobre a
Desenvolvimento de métodos mais importância de lavar as mãos após o
eficazes de identificação dos casos. contato com animais, a importância de
manter métodos culinários higiênicos
e implementação de medidas de saúde
pública.
Perspectivas
CISTO HIDÁTICO

futuras
Referências
DA SILVA, E. I. C. ASPECTOS GERAIS DA PRODUÇÃO TRADICIONAL DE SUINOS.
Departamento de Zootecnia da UFRPE: Universidade Federal Rural de Pernambuco,
2019.

GOMES, Saulo Francisco de Assis et al. QUADRO DE DIAGNÓSTICO TARDIO DE


IDENTIFICAÇÃO DE CISTO HIDÁTICO. RECIMA21 - Revista Científica Multidisciplinar
- ISSN 2675-6218, v. 2, n. 9, p. e29673, 6 out. 2021. Disponível em:
https://doi.org/10.47820/recima21.v2i9.673. Acesso em: 12 ago. 2023.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. HIdatitose Humana no Brasil. Brasilia - DF: [s. n.], 2011. 68 p.

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