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A introdução da microbiologia
O Introdução de microorganismo
A história da descoberta de microorganismos
A Estrutura e tamanho do organismo
Os Microorganismos para a vida humana
A Bacteriologia
A Estrutura de bacteria
A Classificação de bacteria
A Morfologia de bacteria
A Reprodução de bacteria
O Papél a bacteria para a vida humana
A Virologia básico
A Definição de virus
A Morfologia de virus
A Taxonomia de virus
A Reprodução de virus
A Infecção de virus para humana
O Prion
A Micologia
A Definição de micologia
A Característica gerál defungos
A Morfologia dos fungos
As Doenças causada pelo fungos
O Conceito da parasitologia
A Definição de parasitologia
O Relação entre parasitas e hospedeiros
A Influência entre parasitas e hospedeiros
O Transmissão parásito
A Parasitologia médica
A Classificação parasitologia
A Protozoologia
As Infecções de amoeba (Amebiase)
A Infecção de flagelados
A Infecção de ciliados
A Infecção de esporozoário
O escopo da helmintologia
O Definição de helmintologia
A Classificação dos vermes
A Interferência de nematódeos
A Entomologia
A Classificação de artrópode
A importância dos artrópodes na parasitologia
A Interferência de saúde relacionados a artrópodes
O Controle de vetores de artrópodes
A Imunologia básica
A Definição de imunologia
O Tipo de imunidade
O Antígeno-anticorpo
Os Fatores que afetam a imunogenicidade
A estrutura e função de anticorpo
O Mecanismo de defesa do corpo contra microorganismos
O mecanismo de defesa do corpo contra a invasão de microrganismos
extracelulares
Aplicação de microbiologia e parasitologia na area da enfermagem
(prevenção e controle de infecção)
A Patogênese do microorganism
A Virulência de microrganismos
O Definição de infecção
A Cadeia de infecção
Controle de infecção e infecção nosocomial
Sterilização e desinfecção
A Sanitação
A Desinfecção
A Sterilização
O Procedimento para colheta e processamento de amostras
A Preparação para coleta de amostras
A Coleta de amostras
O Armazenamento de amostras
Entregar de amostra
Introdução, utilização e tratamento de microscópios
O Tipo do microscópio
As partes e as funções do microscópio
O Controlo de microorganismo
A Sanitação
A Desinfecção
A Sterilização
1.1. Introdução da Microbiologia
A Microbiologia é uma ciência derivada da Biologia que vem se desenvolvendo nos
últimos séculos devido a contribuição de inúmeros personagens, profissionais, estudiosos
ou simplesmente pessoas curiosas e dedicadas a conhecer um mundo aparentemente
invisível. O principal objetivo da Microbiologia é estudar todos os aspectos que envolvem o
mundo microbiano, constituído pelas bactérias, fungos (filamentosos, “bolores”, “mofos” e
leveduras), protozoários, vírus e algas microscópicas
Ao longo da evolução humana, ficou cada vez mais claro o papel desempenhado
pelos microrganismos no estabelecimento dos seres vivos no planeta Terra: são
responsáveis por alterações climáticas que possibilitaram o desenvolvimento de formas de
vidas mais complexas e diversas. Além disso, sabe-se que os microrganismos são os
grandes recicladores de matéria orgânica, sendo responsáveis pela ciclagem de elementos
vitais para os seres vivos, como o N, S, P, Fe, entre outros.
Microbiologia Ambiental;
Microbiologia de Alimentos;
Microbiologia Veterinária;
Microbiologia Agrícola;
Microbiologia Médica e Sanitária;
Microbiologia Industrial;
Fisiologia e Genética Microbianas:
entre outros
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/biologia/microorganismos-introducao-aos-
organismos-microscopicos.htm?cmpid=copiaecola
Referencias :
Da Silva E.R., de Souza A. S., 2013., Introdução ao estudo da Microbiologia: Teória e Prática. Istituto
Federal Brasilia (IFB), Brasília-DF.
1.3.2. Célula
A célula é uma estrutura típica microscópica comum a todos os seres vivos.
Com os avanços da microscopia eletrônica na década de 1940, foi possível a
visualização de muitas estruturas da célula que seria impossível no microscópio
ótico.
Todas as células se compõem de duas regiões internas principais conhecidas como
núcleo e citoplasma. O núcleo, que é circundado pelo citoplasma, contém todas as
informações genéticas do organismo, sendo responsável pela hereditariedade.
O citoplasma é a sede primária dos processos de síntese e o centro das
atividades funcionais em geral. Em algumas células, o núcleo é circundado por uma
membrana denominada de membrana nuclear ou carioteca. Compreendem o
grupo das eucarióticas, os protozoários, os fungos, a maior parte das algas. Estas
células se assemelham as dos animais e plantas. Em contraste, as bactérias e o
pequeno grupo de algas azul-verdes se caracterizam por células menores
procarióticas por não apresentarem membrana nuclear.
Nas plantas e microrganismos, a parede celular é a única estrutura
limitante. Seu único papel parece ser o de proteção contra injúrias mecânicas e
impedem, principalmente, a ruptura osmótica quando a célula é colocada em
ambiente com alto teor de água. Veja a Figura 2.1 a seguir.
Figura. Estrutura esquemática de uma célula
Fabrico de alimentos
- Como; fabrico de cerveja, vinho, vinagre, queijo, iogurte
Digestão
- Como; ajuda na decomposição de alimentos
Produção de medicamentos
- Como; antibióticos, vitaminas, vacinas
Produção de energia
- Como; petróleo, carvão, biogás
Solos e agricultura
Externas
Internas
1. Parede celular: é diferente nas gram positivas e negativas. Camadas rígidas
de peptidoglicano (mureína) envolvem a membrana plasmática nas eubactérias,
com exceção do micoplasma. O peptidoglicano proporciona rigidez e confere o
formato da célula. Sua estrutura básica contém N-acetilglicosamina, ácido N-
acetilmurâmico e um tetrapeptídeo. As gram negativas têm membranas
externas, compostas por fosfolipídeos, proteínas e lipopolissacarídeos (LPS). Estes
podem atuar como toxinas². Nas gram positivias, o peptidoglicano é mais espesso e
as paredes possuem ácido teicóico.
O que diz respeito a cadeias alimentares, muitos destes indivíduos, juntamente com
determinados tipos de fungos, são capazes de decompor a matéria orgânica oriunda de
organismos mortos e seus resíduos, liberando para o ambiente diversos nutrientes de
composição mais simples, sendo estes aproveitados por outros seres vivos.
Figura. Importância das bactérias
3.1. INTRODUÇÃO
Os vírus são partículas infecciosas muito pequenas para serem observados sob um
microscópio óptico e seu cultivo exige um hospedeiro vivo. Portanto, embora as doenças
virais não sejam novas, a identifi cação dos vírus como seus agentes só foi possível no
século XX. Em 1886 o químico holandês Adolf Mayer demonstrou a transmissibilidade da
doença do mosaico do tabaco entre plantas porem não conseguiu cultivar o agente
infeccioso. Finalmente o bacteriologista russo Dmitri Iwanowski fi ltrou a seiva de plantas
doentes com um fi ltro de porcelana construído paro reter bactérias. Ele esperava
encontrar o micróbio preso no fi ltro. Descobriu, ao contrário, que o agente infeccioso
havia passado através dos diminutos poros do fi ltro. Quando ele infectou o fl uido fi
ltrado em plantas sadias, elas contraíram a doença. Esse fato levou o uma série de
experimentos conduzidos por outros cientistas para isolar os agentes fi ltráveis da doença.
Figura. Vírus
A primeira doença humana associado com um agente fi ltrável foi a febre amarela.
Como os primeiros pesquisadores não podiam imaginar partículas tão pequenas,
descreveram o agente infeccioso como um “fl uido contagioso”. Na década de 30, os
cientistas já haviam começado a usar o termo vírus, (palavra em latim para veneno), para
descrever esses agentes fi ltráveis. A natureza dos vírus, contudo, permaneceu uma
incógnito até 1935, quando o químico norte-ameri¬cano Wendell Stanley isolou o vírus do
mosaico do tabaco tornando possível, pela primeira vez, o desenvolvimento de estudos
químicos e estruturais com um vírus purifi cado. Na mesma época, a invenção do
microscópio eletrônico possibilitou pela primeira vez a visualização dos vírus. Sabemos,
hoje, que os vírus são encontrados infectando todos os tipos de organismos vivos e,
embora necessitem se manter e replicar dentro das células do hospedeiro, nem todos
causam doenças. Em 1997, pesquisadores japoneses descobriram um vírus simbionte
(inofensivo) em humanos que foi chamado de vírus TT (TTV), que são as iniciais do
paciente de quem o vírus foi isolado pela primeira vez. Os avanços nas técnicas de
biologia molecular, e de bioinformática nos anos 80 e 90, permitiram a identifi cação e
caracterização de diversos vírus humanos, animais e vegetais. O vírus da imunodefi ciência
humana (HIV), o vírus da hepatite C, os Hantavírus e o vírus do Oeste do Nilo são alguns
exemplos.
Embora possa variar a maneira pela qual um vírus penetra e se replica dentro da
célula hospedeira, o mecanismo básico é muito semelhante para todos os vírus. O ciclo
melhor conhecido é o dos bacteriófagos. Os fagos podem se replicarem por dois
mecanismos alternativos: o ciclo lítico ou o ciclo lisogênico. O ciclo lítico termina com a
lise e a morte da célula hospedeira enquanto que no ciclo lisogênico a célula permanece
viva.
Durante o ciclo lítico os vírus bacteriófagos T que são: grandes, complexos e não-
envelopados, com uma estrutura característica de cabeça e cauda, possuem a capacidade
de infectar a bactéria E. coli. O tamanho de seu DNA é somente cerca de 6% do da E. coli,
apesar de ser sufi ciente para codifi car mais de 100 genes. O ciclo de replicação desses e
dos demais virus ocorre em cinco estágios distintos: ancoragem ou aderência, penetração,
biossíntese, maturação e liberação.
Durante vários minutos após a infecção, não são encontrados na célula hospedeira
fagos completos. Somente podem ser detectados componentes isolados - DNA e proteína
virais. Durante a multiplicação viral, chama-se período de eclipse, aquele em que ainda
não estão formados os vírions completos e infectivos.
Maturação: Nesse processo, vírus completos são formados a partir do DNA e dos
capsídeos. Outros componentes virais se organizam espontaneamente formando as
partículas virais, eliminando a necessidade de muitos genes não-estruturais e de outros
produtos gênicos. As cabeças e as caudas são montadas separadamente a partir de
subunidades protéicas: a cabeça é preenchida com DNA viral e se une à cauda.
Alguns vírus, ao contrário dos bacteriófagos, não causam lise nem morte da célula
hospedeira após a infecção. Esses fagos lisogênicos (também chamados de fagos
temperados) podem realizar um ciclo lítico, mas eles também são capazes de incorporar
seu DNA ao da célula hospedeira para iniciar um ciclo lisogênico. Na lisogenia, o fago
permanece latente inativo. As células bacterianas hospedeiras, nesse caso, são conhecidas
como células lisogênicas.
Os processos comuns aos vírus animais contendo DNA e RNA são aderência,
penetração, decapsidação e liberação. Examinaremos, também, as diferenças entre os
dois tipos de vírus, com relação aos processos de biossíntese.
Figura. Replicação viral
3.18. PRÍONS
O nome prion foi originado da expressão proteinaceous infectious particle (partícula
protéica infecciosa). Existem, atualmente, nove doenças animais incluídas nessa categoria,
entre elas, a "doença da vaca louca" que apareceu em bovinos na Grã-Bretanha em 1987.
Todas são doenças neurológicas denominadas encefalopatias espongiformes devido ao
desenvolvimento de grandes vacúolos no tecido cerebral. As doenças humanas são kuru,
doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD), síndrome de Gerstmann Straussler-Scheinker e insônia
familiar fatal. Essas doenças se manifestam em membros da mesma família, o que indica uma
possível causa genética. No entanto, não podem ser puramente herdadas, já que a doença da
vaca louca surgiu em bovinos alimentados com ração feita com carne de ovelhas contaminadas
com scrapie, e a nova variante (bovina) foi transmitida para indivíduos que ingeriram carne
bovina mal-cozida. Além disso, a CJD foi transmitida por tecido nervoso transplantado e por
instrumentos cirúrgicos contaminados.
Essas doenças são causadas por uma glicoproteína normal do hospedeiro denominada
Prpc, de proteína prion celular, que é convertida em uma forma infecciosa denominada prpsc,
de proteína scrapie. A localização da Prpc na superfície da célula sugere que ela pode estar
associada com a adesão celular e o reconhecimento celular, ou a incorporação de um
elemento. Nos humanos, o gene para Prpc está localizado no cromossomo 20. A Prpc é
produzida pelas células; e secretada para a superfície celular. A Prpsc reage com a Prpc na
superfície celular convetendo a Prpc em PrpSc.
A Prpsc é absorvida por meio de endocitose e se acumula nos lisossomos. A causa real
do dano celular não é conhecida. Os fragmentos de moléculas Prpsc se acumulam no cérebro,
formando placas, que são usadas no diagnóstico post-mortem, mas não parecem ser a causa do
dano celular.
ATIVIDADES
REFERÊNCIAS
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MADIGAN, M. T.; MARTINKO, J. M.; PAKER, J. Microbiologia de Brock. 10ª ed. São Paulo:
Printece Hall do Brasil, 2004.
MURRAY, P. R.; ROSENTHAL, K. S.; KOBAYASHI, G. S. PFALLER, M.A. Microbiologia Médica. 4ª
ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 8ª ed. São Paulo: Artmed, 2005.
CAPÍTULO 4. MICOLOGIA
Hifas septadas – cujas células são individualizadas, cada uma contendo o seu núcleo;
Hifas cenocíticas – com aparência anastomosada (concisa), formada por um citoplasma
estendido e polinucleado.
A respiração dos fungos pode ser aeróbia (na presença de oxigênio) ou anaeróbia
facultativa, sobrevivendo em ambientes com baixa oxigenação. Sistematicamente os fungos
são classificados em: Zigomicetos, Basidiomicetos, Ascomicetos e Deuteromicetos.
Figura. Estrutura dos fungos
O Reino Fungi é dividido em seis fi los ou divisões dos quais quatro são de
importância médica: Zygomycota, Ascomycota, Basidiomycota e Deuteromycota.
Inclui fungos de micélio cenocítico, ainda que septos possam separar estruturas
como os esporângios. A reprodução pode ser sexuada, pela formação de zigósporos e
assexuada com a produção de esporos, os esporangiósporos, no interior dos
esporângios. Os fungos de interesse médico se encontram nas ordens Mucorales e
Entomophthorales.
Engloba fungos de hifas septadas que se multiplicam apenas por conídios e por isso são
conhecidos como Fungos Imperfeitos. Os conídios podem ser exógenos ou estar contidos em
estruturas como os picnídios. Entre os Deuteromycota se encontra a maior parte dos fungos de
importância médica
Figura. Esporos
Fragmentação
Brotamento
Esporulação
Antes de ocorrer plasmogamia, é preciso que uma hifa “atraia” a outra. Isso
ocorre por meio da produção de feromônios, substâncias de “atração sexual”
produzidas por hifas compatíveis;
Micose é o nome genérico que caracteriza várias doenças causadas por fungos. Os
fungos causadores de doenças buscam lugares quentes e úmidos do corpo humano para se
abrigarem. Geralmente, os fungos se instalam na pele, couro cabeludo e unhas. As micoses
são tratadas com antimicóticos ou antifúngicos
Andar descalço;
Não enxugar a pele adequadamente, sobretudo entre os dedos dos pés, virilha e
embaixo das mamas.
Frieiras
Um tipo de infecção comum entre os dedos dos pés. Ocorre quando eles ficam úmidos e
abafados, devido ao uso prolongado de calçados fechados. Elas causam vermelhidão,
coceira e rachaduras.
Fig. Frieiras
Pano Branco
É uma doença muito comum, recebe esse nome porque apresenta-se como manchas
brancas e descamativas na pele. Geralmente, surgem nos braços, ombros, pescoço e rosto
Fig. Pano Branco
Candidíase
A candidíase é causada por fungos do gênero Candida. É caracterizada pelo
aparecimento de pequenas bolas brancas que formam placas, principalmente na língua.
Neste caso, também é chamada de sapinho. É comum em crianças. Também pode se
manifestar na região vaginal, provocando coceiras, sensação de ardência e secreção de
corrimento de cor esbranquiçada.
Histoplasmose
É uma doença causada pelo fungo Histoplasma capsulatum, encontrado nas fezes de
morcegos. A doença é transmitida pela inalação dos esporos do fungo presentes no ar. Os
doentes apresentam problemas respiratórios, tosse, febre e dores musculares.
ATIVIDADES
CAPÍTULO V
O CONCEITO DE PARASITOLOGIA
5.1. Introdução
Parasitologia é uma ciência que se baseia no estudo dos parasitas e suas relaçoes
com o hospedeiro, englobando os filos Protozoa (protozoários), do reino Protista e
Nematoda e Platyhelminthes (platelmintos) e Arthropoda (artrópodes), do reino Animal.
Figura. Parasito
Figura . Modo de transmissão de parasitas (as setas indicam a direção da transmissão). A transmissão
horizontal de um parasita consiste na passagem deste para um novo hospedeiro saudável (na imagem, Daphnia
sp.) a partir de um hospedeiro infetado vivo A) ou morto B), a partir do banco de estádios de transmissão do
parasita (ex.: esporos) no sedimento B), ou envolvendo outra(s) espécie(s) de hospedeiro C). A transmissão vertical
D) ocorre diretamente do(a) progenitor(a) para a descendência. Adaptado de Ebert7 .
Mas, com frequência, provocam uma resposta do sistema imunológico com diferentes
resultados:
a) Associações harmônicas:
Comensalismo: é uma associação em que uma obtém vantagens sem prejuízo para
o outro. Essas vantagens podem ser: proteção (habitação), transporte (meios de
locomoção) e nutrição. Exemplo: Entamoeba coli no intestino grosso do homem.
Mutualismo: é quando duas espécies se associam para viver e ambas são
beneficiadas. É uma associação obrigatória. Exemplo: protozoários Hypermastiginia
no intestino de cupins.
Simbiose: associação em que há uma troca de vantagens em nível tal que esses
seres são incapazes de viver isoladamente. Nessa associação, as espécies realizam
funções complementares, indispensáveis à vida de cada uma. Exemplo: diversas
espécies de protozoários que vivem no rúmen de bovinos que proporcionam a
digestão da celulose ingerida.
b) Associações desarmônicas:
Competição: pode ocorrer entre elementos de uma mesma espécie ou de espécies
distintas. É um importante fator de regulação do nível ou número populacional de
certas espécies.
Canibalismo: é o ato de um animal se alimentar de outro da mesma espécie ou da
mesma família. Ocorre quase sempre em razão da superpopulação e deficiência
alimentar.
Predatismo: é quando uma espécie animal se alimenta de outra; ou seja, a
sobrevivência de uma depende da morte da outra.
Parasitismo.
REFERÊNCIA
Sandro Gazzinelli, APOSTILA DE PARASITOLOGIA, Doutor em Parasitologia pela UFMG.
Arcari M, Baxendine A and Bennett, 2000, Diagnosing Medical Parasites Through
Coprological Techniques, University of Southampton
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Daryl B. White , Michael J. Cuomo , Lawrence B. Noel. Diagnosing Medical Parasites: A Public
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Hendrix CM 2002: Laboratory Procedures for Veterinary Technicians, Mosby, Philadelphia,
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McWilson Warren , 1991; Basic Malaria Microscopy (part I and II) (WHO; 1991; 72 Member
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Nugraha Budy, Buku Penuntun Praktikum Mikrobiologi & Parasitologi, Sekolah Tinggi Ilmu
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Prasetyo Heru, 2002, Pengantar Praktikum Helmintologi Kedokteran, edisi 2, Airlangga
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Fakultas Matematika Dan Ilmu Pengetahuan Alam Universitas Negeri Malang
Wijaya Kusuma. Pemeriksaan Mikroskop Dan Tes Diagnostik Cepat Dalam Menegakkan
Diagnosis Malaria. Bagian/SMF Patologi Klinik Fakultas Kedokteran Universitas
Udayana/ Rumah Sakit Umum Pusat Sanglah Denpasar
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Black, J. G. Microbiologia: fundamentos e perspectivas. 4a Ed., Guanabara Koogan, 2002.
Madigan, M.T.; MARTINKO, J.M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10a Ed. São Paulo: Prentice Hall do
Brasil, 2004.
Murray, P.R.; ROSENTHAL, K.S.; KOBAYASHI, G.S.; PFALLER, M.A. Microbiologia Médica. 4A Ed. Rio de
Janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
CAPÍTULO VI
HELMINTOLOGIA
As semelhanças entre as espécies que compõe esse grupo foram causadas por evolução
convergente, ou seja, vários táxons diferentes passaram pelas mesmas pressões seletivas que
fizeram com que eles apresentassem características adaptativas similares, mesmo tendo
origens evolutivas distintas. No caso dos helmintos, por se tratarem de serem endoparasitas,
provavelmente a pressão seletiva mais determinante sobre as espécies foi o tipo de habitat,
que é comum à todos eles.
Por serem endoparasitas, e muitos deles de seres humanos, os helmintos tem uma
importância médica muito grande, sendo assim a maior parte das pesquisas relacionadas à
helmintos é focada em medidas profiláticas (de prevenção), e em formas de tratamentos
às infecções e doenças causadas por esses animais.
As doenças mais comuns causadas por helmintos são a ascaridíase (causada pelo Ascaris lumbricoides),
a ancilostomose (Ancylostoma duodenale e Necator americanus), filariose (Wuchereria
bancrofti), oxiurose (Enterobius vermiculares), fasciolose (Fasciola
hepatica), esquistossomose (Schistossoma mansoni) teníase e cisticercose (ambos causados
por Taenia solium e Taenia saginata). Dentre essas doenças citadas, as quatro primeiras são causadas
por nematelmintos e as quatro seguintes por platelmintos.
Helmintologia:
– Ramo da parasitologia que estuda os helmintos.
• São classificados em três filos:
– Platyhelminthes
– Nematoda
– Acanthocephala