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MICROBIOLOGIA

E
PARASITOLOGIA
Núbia Goes
Introdução
Os microorganismos são seres vivos tão pequenos
que o ser humano não consegue enxergar, somente
se tornam visíveis e observados com ajuda de um
microscópio. Estamos em constante contato com os
mais diversos tipos que existem em todo o ambiente
como também, sobre e dentro do nosso corpo.
Dentre esses pequenos seres incluem-se as
bactérias, algas, fungos, vírus e protozoários, que não
conseguem sobreviver sozinhos, de maneira
independente. Por isso, ao invadirem o organismo
humano, procuram penetrar em alguma célula,
tornando-se parasitas para conseguir sobreviver e
multiplicar-se. Atualmente o ramo da biologia que
estuda os microorganismos é a microbiologia.
Microorganismos estudados pela microbiologia

Bactéria Vírus Fungos Protozoário


A produção do queijo, do iogurte, do pão, da cerveja, do vinho não seriam
possíveis sem a presença de microrganismos. O processo de fermentação, por
exemplo, é o que dá essa característica de sabor, textura e cheiro dos alimentos,
como no caso da levedura usada na produção de álcool em algumas bebidas.
Apesar de sua má reputação, os microrganismos são principalmente benéficos ou
tem um efeito neutro sobre nossas vidas, mesmo que algumas das vezes possam
afetar nossa saúde. Vale salientar que esses seres vivos participam de processos
ecológicos essenciais para o planeta, bem como apresentam importância
econômica.
O estudo da microbiologia permite ao profissional de enfermagem entender
os microorganismos e a forma como eles interferem sobre a saúde do ser
humano. Conhecendo a atuação dos microrganismos é possível interromper a
transmissão das doenças, que pode acontecer no mesmo indivíduo ou de um
indivíduo para outro.
Antony Van Leeuwenhoek criou o primeiro microscópio em 1674 e usou-
o para observar "animálculos" em amostras de solo, rio, saliva e fezes.
Surgiram duas teorias controversas: a abiogênese, que defendia a geração
espontânea dos "animálculos" a partir de plantas e tecidos animais, e a
biogênese, defendida por Louis Pasteur, que realizou experimentos para
refutar a geração espontânea.

Louis Pasteur realizou dois experimentos que demonstraram que os


micróbios estavam presentes no ar e eram responsáveis pela
contaminação de meios de cultura; no segundo experimento, um frasco
com pescoço em forma de S impediu a entrada de micróbios, mantendo o
meio de cultura estéril.
Louis Pasteur desenvolveu a teoria microbiana da fermentação e o processo
de pasteurização, contribuindo significativamente para o avanço da
Microbiologia.

Joseph Lister, um médico inglês, criou um método de desinfecção do campo


operatório utilizando vaporização de ácido fênico durante as cirurgias, o que
reduziu drasticamente o número de mortes por infecção pós-operatória.

Robert Koch, médico alemão e um dos fundadores da microbiologia,


demonstrou o ciclo de vida do bacilo de antraz e descobriu o bacilo da
tuberculose, conseguindo cultivá-lo e induzir a doença em animais.
Alexander Fleming observou que o ácido fênico, usado por

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Lister, era mais prejudicial aos glóbulos brancos do que aos
micróbios, o que o incentivou a procurar alternativas que
favorecessem as defesas naturais do corpo.
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Em 1928, Fleming percebeu que em uma placa de cultura
contaminada por um fungo, os Estafilococos ao redor não se
desenvolviam, o que despertou seu interesse em investigar o
fenômeno.
Fleming identificou que o fungo Penicilium produzia uma
substância que impedia o crescimento de micróbios
patogênicos e, após isolar e filtrar essa substância, nomeou-
a Penicilina.

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