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Profª.

WalériaRamos
Esp. Estética, Cosmética e
Massoterapia,
Mestre em Ciências Farmacêutica.

CURSO DE DRENAGEM
LINFÁTICO
14/01/2019

Sistema linfático Definição


Sistema vascular paralelo ao
sistema circulatório
sanguíneo, constituído por
uma vasta rede de vasos
(vasos linfáticos), que se
distribuem por todo o corpo e
removem o excesso de
líquidos, moléculas, proteínas
e detritos celulares dos
espaços teciduais

Funções do
Funções do Sistema Linfático Sistema
Linfático
• Absorção e transporte
• Recolhe o líquido que não retornou aos
capilares sanguíneos, filtrando-o e
reconduzindo-o à circulação sanguínea

Defesa e Limpeza

• O sistema linfático se assemelha ao


sanguíneo, porém, existem diferenças Formação
entre os dois, como ausência de um
órgão bombeador no sistema linfático, da linfa
• As artérias e veias do sistema de
vasos sanguíneos formam uma • A formação da linfa está inter-relacionada
circulação completa ou fechada, com a circulação sanguínea, através dos
que é impulsionada pelo coração.
capilares arteriais, o oxigênio e o plasma
fluem para os espaços intersticiais (filtração).
• O sistema de vasos linfáticos forma
apenas uma meia circulação que se • Da mesma maneira os resíduos do
inicia cegamente no tecido metabolismo celular, retornam à
conjuntivo e desemboca pouco antes circulação sanguínea pelos capilares
do coração, nas veias. venosos (reabsorção).

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Hipótese de Starling

• Porém, cerca de um décimo desse líquido


que flui entre as células penetra nos capilares • A dinâmica capilar e a troca de
linfáticos e retorna ao sangue através do
líquidos entre o sangue e o líquido
sistema linfático.
intersticial estão condicionadas a
• Esse fluído que retorna a circulação pelos
linfáticos é extremamente importante, pois fatores determinados por diferenças de
substâncias de alto peso molecular, como as pressões que atuam na membrana
proteínas, não conseguem passar através dos dos capilares.
poros dos capilares venosos, mas conseguem
penetrar com facilidade nos capilares
linfáticos, devido à sua estrutura especial.

• UF – ULTRAFILTRAÇÃO: é a saída de H2O, O2 e


nutrientes do capilar arterial em direção ao
venulas 15mmHg
interstício, dada pela pressão hidrostática
30mmHg
28mmHg
• AV – ABSORÇÃO VENOSA: é a entrada de
28mmHg
H2O, CO2, pequenas moléculas do interstício
para o interior do capilar venoso por difusão,
Nas arteríolas, a pressão hidrostática(30mmHg) é
maior que a pressão oncótica(28mmHg), o que faz
com que certa quantidade de liquido extravase • AL – ABSORÇÃO LINFÁTICA: é a entrada de
para o meio intersticial, banhando e nutrindo as
células. líquido intersticial com proteínas de alto peso
molecular e pequenas células no capilar
Nas vênulas, a pressão oncótica(28mmHg) é maior, linfático inicial. Ocorre quando a POI é +,
fazendo com que o líquido que banha as células abrindo os filamentos de proteção
retorne para o sistema venoso. PH(15mmHg)

LINFA (LATIM ÁGUA OU RIO CLARO )

• O sistema linfático é constituído pela linfa,


vasos e órgãos linfáticos. • Após penetrar nos vasos do sistema linfático, o
líquido intersticial passa a ser denominado linfa.

• Composição: semelhante à do sangue, hemácias.

• Parte líquida: 96% água


• Parte sólida: macromoléculas, células mortas,
bactérias, células de defesa, proteínas

• OBS: liquido intersticial circunda todas as células e esta presente em


todo o organismo.

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Anatomia linfática
ESTRUTURAS COMPONENTES:

• CAPILAR LINFÁTICO

• VASO LINFÁTICO OU PRÉ COLETOR

• VASO LINFÁTICO OU COLETOR


CAPILARES LINFÁTICOS
• LINFONODOS OU NÓDULOS LINFÁTICOS
• A rede linfática tem seu início nos capilares linfáticos,
formando plexos que se entrelaçam com os capilares
sanguíneos.
• TRONCOS LINFÁTICOS
• Os capilares se apresentam com fundo cego, isto é,
são fechados, com suas extremidades levemente
• DUCTOS LINFÁTICOS
dilatadas sob a forma de pequenos bulbos(“Dedos de
luva”)

CAPILARES LINFÁTICOS CAPILARES LINFÁTICOS

O refluxo linfático não ocorre devido ao


fechamento das microválvulas linfáticas

• Suas células endoteliais sobrepõem-se em escamas,


formando microválvulas, que podem abrir ou fechar
conforme o afrouxamento ou a tração dos filamentos
de proteção (filamentos de ancoragem ou
filamentos de Casley Smith)

VASOS LINFÁTICOS
VASOS LINFÁTICOS PRÉ COLETORES

Os vasos pré-coletores são os vasos intermediários


entre os •
capilares e os coletores linfáticos.
Possuem uma estrutura semelhante ao capilar
linfático com válvulas que garantem o fluxo Os vasos linfáticos superficiais e profundos
unidirecional da linfa possuem numerosas válvulas, o espaço
delimitado entre uma válvula proximal e distal
recebe o nome de linfângion.

• O linfângion possui contratilidade própria,
conhecido como coração do sistema linfático.

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VASOS LINFÁTICOS LINFONODOS


Esses vasos são de maior calibre possuindo
estrutura semelhante a das grandes veias São expansões nodulares de forma ovalada nas quais
vasos linfáticos penetram trazendo linfa e seus
componentes.
São em número de 400 a 600 ao todo num
organismo adulto.
Formados por:
fibras
reticulares,
linfócitos,
macrófagos
Lesão valvar ou bloqueio dos vasos linfáticos = edema

LINFONODOS
Os linfonodos também são denominados
nódulos linfáticos ou nodos linfáticos.
São encontrados ao longo dos vasos linfáticos,
mais comumente próximo às grandes
articulações, onde se situam anteriormente.
.
Formados por:
fibras Função: filtrar impurezas da linfa e
reticulares,
linfócitos, produzir linfócitos, células de defesa
macrófagos

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DUCTO TORÁCICO
Ductos linfáticos
Drenagem linfática:

• Linfa dos MMII


• Os ductos linfáticos são as últimas estruturas • Abdômen
do Sistema Linfático a receberem a linfa. • Hemitórax esquerdo,
• São eles que recebem a linfa dos troncos • Hemiface esquerda
linfáticos e a enviam de volta ao Sistema • Membro superior esquerdo
Circulatório.

Desemboca na veia subclávia esquerda na sua


junção com a veia jugular interna esquerda.

Cisterna de DUCTO LINFÁTICO DIREITO


Pecquet
Drenagem linfática:
• - Início em T 11 – L2

• Desemboca na veia
• Membro superior direito
subclávia e jugular • Hemiface direita
esquerda • Hemitórax direito

• Desemboca na veia subclávia direita em


sua junção com a veia jugular interna
direita.

Fatores que influenciam o fluxo Fatores que influenciam o fluxo


linfático linfático

• Contração muscular: a
musculatura esquelética, ao se
A compressão externa dos tecidos que contrair e relaxar provoca um
pode ser exercida por faixas, meias, movimento de bombeamento nos
luvas elásticas, ataduras, aparelhos ou vasos linfáticos
mesmo as mãos do terapeuta.

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Fatores que influenciam Fatores que influenciam o


o fluxo linfático fluxo linfático

• Movimentos respiratórios: a respiração


• Automatismo dos gânglios linfáticos: favorece o retorno da linfa no canal torácico.
quando estes atingem certo grau de • Os movimentos de inspiração e de expiração
dilatação se contraem automaticamente produzem aumentos de pressões seguidos de
para dar vazão ao excesso de linfa diminuições que atuam sobre o canal torácico e
facilitam o trânsito linfático ate a sua
acumulada- Contração dos linfângions.
desembocadura venosa.

ÓRGÃOS LINFÓIDES PRIMÁRIOS E


Fatores que influenciam o fluxo
SECUNDÁRIOS
linfático
• Pulsação das artérias - a maioria dos vasos linfáticos
circula junto aos vasos sanguíneos que levam o sangue
aos diferentes órgãos do corpo.
• As artérias apresentam um movimento pulsátil que
influem sobre os linfangions vizinhos, favorecendo seu
automatismo.

• Gravidade – a ação da gravidade atua empurrando a


linfa para baixo, dificultando que esta siga seu caminho.
Os membros superiores e inferiores necessitam ser
posicionados contra a ação da gravidade

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HISTÓRICO

A técnica da drenagem linfática manual foi desenvolvida


por Emil Vodder e pela sua esposa Estrid, na década de
30.
Dr. Vodder, seguindo sua intuição ao longo do
DRENAGEM LINFÁTICA tratamento de um de seus pacientes acometido de
MANUAL sinusite, elabora, em Cannes, a DLM, executando
movimentos suaves e monótonos de rotação nas
cadeias ganglionares do pescoço.

HISTÓRICO BRASIL

MÉTODO FOLDI MÉTODO GODOY

• Exercícios linfomiocinéticos, cuidados com a


pele(sugere deficiência imunológica regional) e
bandagem com ataduras de baixíssima elasticidade.

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MÉTODO LEDUC
MÉTODO GODOY
• Dr José Maria Godoy- referência nacional em • Albert Leduc presidente-fundador do
linfedemas Groupement Européen de Lymphologie.
• Em 1997, Godoy desenvolveu uma nova técnica •Em 1977, os professores Albert e Oliver Leduc
simplificada de drenagem linfática fizeram adaptações ao método de Vodder e Foldi,
conseguindo demonstrar, através de uma
• A técnica baseia-se no uso de bastões flexíveis,
radioscopia, a aceleração do fluxo linfático
intitulados "roletes“ que permitem a realização de mediante a DLM.
pressões uniformes e suaves sem que se exerçam •No ano seguinte, quebra-se o tabu,
pressões extensas sobre as áreas a serem drenadas,
comprovando-se a eficácia da DLM em pacientes
comprovada através da linfocintilografia.
mastectomizados, desde que procedida com os
devidos cuidados e sob responsabilidade médica.

DEFINIÇÃO
•A Drenagem Linfática Manual (DLM), é uma
técnica de massagem altamente especializada,
feita com pressões suaves, lentas, intermitentes •Apesar de ser uma massagem suave, a
e relaxantes, que seguem o trajeto do sistema DLM produz efeitos sistêmicos, tendo
linfático, tendo como objetivos eliminar o suas contraindicações absolutas e
excesso da linfa que será transportada pelo relativas
sistema linfático, aumentando a velocidade da
circulação linfática nos vasos e ductos linfáticos,
facilitando a chegada da linfa ate os gânglios
linfáticos

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OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA


MANUAL SOBRE O ORGANISMO MANUAL SOBRE O ORGANISMO

A drenagem linfática estimula: •Melhora da oxigenação dos tecidos: quando


•A contração da musculatura lisa dos vasos maior o edema menor a oxigenação dos
linfáticos; tecidos.
•A filtração e reabsorção dos capilares •Desintoxicação dos tecidos: promove a retirada
sanguíneos do liquido intersticial rico em toxinas
•Aumenta a velocidade do transporte da linfa •Favorece a nutrição celular pelo maior aporte
•Aumento do fluxo linfático sanguíneo

OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA OS EFEITOS DA DRENAGEM LINFÁTICA


MANUAL SOBRE O ORGANISMO MANUAL SOBRE O ORGANISMO

•A motricidade do intestino: sob estímulo da •Alivia a dor: deprimindo a transmissão dos


DLM, a musculatura lisa do intestino aumenta impulsos dolorosos
a frequência de suas contrações. •Eliminação do ácido lático da musculatura
esquelética:
• A DLM segue em seu percurso a direção do
intestino grosso, exercendo uma força
mecânica sobre o bolo intestinal, facilitando
seu deslocamento em direção ao reto

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INDICAÇÕES Indicações da drenagem linfática


DA DRENAGEM LINFÁTICA
LINFEDEMA

O tratamento no pós cirúrgico


Indicações da drenagem linfática
possibilita:
• Diminuição da dor

• Redução do edema;
•Pré e pós cirurgia
plástica • Prevenção de possíveis complicações (seromas, fibroses,
aderências)

• Melhora significativa na textura da pele,

• Retorno precoce da normalização da sensibilidade


cutânea local

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Indicações da drenagem linfática

ACNE Indicações da drenagem linfática

FIBRO EDEMA GELÓIDE


(CELULITE)
• Acne comedogênica (Grau I): não inflamatória
• Ausência de pústulas e pápulas- antes da extração
• Pápulas e pústulas: posso executar manobras na
região cervical e supraclavicular A DLM auxilia na eliminação de líquidos ricos
em toxinas que provocam os edemas,
favorecendo a nutrição e oxigenação tecidual

Indicações da drenagem linfática O EFEITO DA DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL


Relaxamento EM GESTANTES

Estudos permitiram observar que gestantes no 3º


Trimestre da gravidez submetidas a realização da
DLM, beneficiaram-se do tratamento, uma vez que se
observou uma diminuição significativa do edema e
alivio dos sintomas de dor, formigamento, sensação
de pernas pesadas. O grau de satisfação foi alto.
Pôde-se constatar ainda, segurança na realização da
DLM em relação a pressão arterial, por não ter sido
observada alteração significativa após a sua
realização.

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CONTRAINDICAÇÕES CONTRAINDICAÇÕES

•Câncer ativo???? • Asma brônquica e bronquite (durante as


crises)
•Nódulos dolorosos e maiores que o normal • Trombose venosa profunda
• Tuberculose
•Infecções agudas e reações alérgicas • Edema sistêmico de origem cardíaca ou
agudas renal(não tem efeito)
•Inflamações

LINFONODOS
CABEÇA E PESCOÇO

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LINFONODOS MEMBROS INFERIORES

MEMBROS SUPERIORES

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MANOBRAS DESCRIÇÃO DAS MANOBRAS

• As manobras empurram tangencialmente a


pele
•Até o seu limite elástico, sem que haja
•VODDER
deslizamento Ou fricção sobre a mesma
(KASSEROLLER, 1998);
•LEDUC

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MANOBRA DE REABSORÇÃO OU
TÉCNICA DE LEDUC CAPTAÇÃO
• Aumenta a penetração de proteínas por parte dos
Segundo Leduc duas manobras diferentes capilares linfáticos e venosos. Aplica-se na zona que
contribuem para a redução do edema apresenta o edema.
através da DLM: • Durante a manobra as mãos do profissional vão de
ulnar para radial.
•Manobra de chamada • Os ombros e cotovelos vão de adução para
•Manobra de reabsorção ou captação abdução.
• Esta manobra é realizada o número de vezes
necessário para diminuir o tônus do edema

MANOBRA DE CHAMADA

• A manobra de chamada estimula a musculatura lisa


dos linfângions, acelerando a fase de evacuação,
devendo ser aplicada na zona sã proximal do edema
a tratar.
• Durante esta manobra as mãos do terapeuta vão de
radial para ulnar e os braços de abdução para
adução.
• Deve ser realizada no mínimo 3 vezes

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COMPONENTES DA DRENAGEM LINFÁTICA

• A prática correta da drenagem linfática manual (DLM)


requer o seguimento obrigatório dos seguintes aspectos:
• Pressão:
• As manobras devem ser realizadas de forma rítmica e
intermitentemente , com uma pressão de + ou - 30
mmHg, a pressão deve ser leve.

COMPONENTES DA DRENAGEM LINFÁTICA


• Posicionamento: o segmento corpóreo a ser •um maior tempo deve ser dedicado às áreas
realizada a terapia deve estar em posição de
mais edemaciadas
drenagem;
• A elevação do segmento corpóreo é indicada, uma •para uma prática correta, é imprescindível
vez que a gravidade influencia o fluxo linfático conhecer as diversas divisórias linfáticas que
Face: paciente sentado ou deitado (elevação 30º) delimitam os quadrantes linfáticos e os locais
dos principais grupos de linfonodos superficiais
(VIÑAS, 1998), pois as manobras da DLM
devem ser feitas na direção e no sentido destes
grupos do quadrante linfático a ser drenado

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PRESSOTERAPIA -

•as manobras empurram tangencialmente a


pele até o seu limite elástico, sem que haja
deslizamento ou fricção sobre a mesma •A compressão pneumática intermitente ou
•Em lesões recentes as manobras de arraste pressoterapia é técnica que consiste em bombas
devem ser dispensadas pelo risco de de ar comprimido com o objetivo de pressionar o
inadequada cicatrização tecidual. membro edemaciado. É composta por câmeras de
ar com diferentes formatos (luvas ou botas).

PRESSOTERAPIA
Efeitos:
•Incrementa retorno venoso • Tempo: 30 minutos
•Maior absorção de líquidos
•Menor absorção de macromoléculas • Não utilizar como tratamento único

“Esta técnica é bastante criticada porque retira somente os líquidos

Os resultados de estudos que usam as bombas pneumáticas são


discutíveis,(LEDUC ELEDUC, 2000).

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CONTRAINDICACOES

•Insuficiência renal, cardíaca, asma


•Neoplasias
•Inflamações
•Infecções
•feridas abertas
•Trombose venosa profunda

OBRIGADA

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LINFEDEMA LINFEDEMA

• Como consequência ocorre um aumento de


• O linfedema é definido como uma alteração
volume progressivo da extremidade ou região
dinâmica ou mecânica do sistema linfático
corporal com diminuição de sua capacidade
causando acúmulo de água, eletrólitos, proteínas
funcional e imunológica, aumento de peso e
de alto peso molecular e de outros elementos no
modificações morfológicas (CIUCCI et al., 2003)
espaço intersticial.

LINFEDEMA
• Quando aumenta a carga linfática , o débito
linfático cresce paralelamente até que seja
atingido o nível máximo de transporte.
• No estado de equilíbrio, o débito linfático (volume
de linfa transportado por unidade de tempo) é • A partir deste ponto, ocorre edema.
igual à carga linfática, que é a quantidade de • O sistema linfático reponde a esse excesso
líquidos e substâncias de transporte linfático aumentando em até 100 vezes sua capacidade
presente nos tecidos. de transporte.

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11/02/2014

Insuficiências Insuficiências linfáticas dinâmicas


linfáticas
dinâmicas
• São edemas tipicamente pobres em proteínas, que
têm sua remoção do interstício aumentada pelo
• Ocorre o aumento do líquido filtrado (carga linfática) aumento compensatório de trabalho dos vasos
• Apesar da normalidade e do aumento compensatório linfáticos, sendo exemplos típicos o edema da
da absorção e transporte linfáticos, a carga linfática insuficiência cardíaca congestiva e os edemas
ultrapassa a capacidade total de transporte, venosos.
ocasionando o edema • Ex: varizes
• Ocorre um desequilíbrio entre filtração e evacuação

LINFEDEMA
Insuficiências
CLASSIFICAÇÃO
linfáticas
mecânicas
• Os linfedemas são classificados de acordo com o
distúrbio causador da insuficiência linfática em
• A filtragem(carga linfática) é normal mas nesta situação há
perda da função normal dos linfáticos, assim a evacuação é primários ou secundários.
insuficiente.
• Caracteristicamente, são edemas de alto conteúdo proteico • Nos linfedemas primários há alteração congênita do
desenvolvimento de vasos linfáticos e linfonodos ou
• Devido a agenesia(alteração congênita do desenvolvimento obstrução de linfáticos de etiologia desconhecida
de vasos linfáticos e linfonodos) (linfedemas idiopáticos).

• Ex: Linfedema primário

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