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2019
CURSO DE
DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL
CAPACITAÇÃO EM DRENAGEM
LINFÁTICA ESTÉTICA E PÓS
OPERATÓRIA
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INTRODUÇÃO
A drenagem linfática manual tem sido o tratamento de eleição para muitos
procedimentos estéticos e terapêuticos. Tem sido empregado com muita eficácia nos
pós operatórios cirúrgicos como cirurgias plásticas, ortopédicas, câncer, vasculares
entre outras. Comprovações clínicas e científicas tem se mostrado favoravelmente ao
Desenvolvimento de nosso trabalho.
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
O sistema sanguíneo, dividido em arterial e venoso, participa de forma integrada da
nutrição tecidual de todo organismo, juntamente com sistema linfático, fazendo essa
integração ser mais harmônica. Segundo Guyton, esses sistemas trabalham de forma
integrada e simultânea: enquanto o sangue arterial chega às células oxigenando e
nutrindo –as e retorna para o sistema venoso; uma pequena parte desse sangue não
consegue transpor a membrana dos vasos venosos. Essa parte do liquido intercelular,
juntamente com as proteínas, é retirada do meio intersticial por meio do sistema linfático.
SISTEMA LINFÁTICO
O corpo de um adulto tem aproximadamente 60% do peso corporal de agua, essa agua
está distribuída em três compartimentos distintos. 2/3 são encontrados como fluido
intercelular, e 1/3 está no compartimento extracelular, e nesse compartimento está
distribuído 1/5 do plasma e 4/5 de fluido intersticial.
Segundo Guyton, o sistema linfático e uma via acessória pela qual o liquido pode fluir
dos espaços intersticiais para o sangue, realizando o transporte de proteínas e material
de grandes partículas e peso molecular para fora dos espaços teciduais; função que o
sistema sanguíneo não pode realizar, em razão de seus vasos não fornecerem
passagem para tal tamanho.
Guyton comparou o sistema linfático como um sistema de gari que remove o excesso
de líquidos, moléculas proteicas, detritos celulares e outros materiais dos espaços
teciduais.O sistema linfático é considerado uma via auxiliar de drenagem que funciona
em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilização de líquidos e exerce
a função de manter o equilíbrio hídrico e proteico tissular.
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Como este sistema possui apenas sentido único, alguns autores o tem citado não como
circulação linfática mas como transporte linfático, já que a linfa é carreada sempre da
periferia ao centro (coração). É formado macroscopicamente por vasos linfáticos e
tecido linfóide, que está presente em órgãos como o intestino e forma outros como os
linfonodos, baço, timo e as amídalas. Seus vasos possuem diferentes calibres e uma
única direção, podendo ser listado na seguinte ordem: -capilares linfáticos, -pré-
coletores, -vasos coletores -troncos linfáticos. Os dois primeiros grupos seriam
denominados linfáticos iniciais. Foram citados em ordem crescente na forma em que se
inicia o processo de transporte linfático. A linfa é o líquido presente no interior do
sistema.
O sistema linfático pode ser dividido em sistema superficial e profundo, tendo como
divisor a tela subcutânea ou aponeurose.
Os vasos superficiais são mais numerosos, acompanham o trajeto de veias e artérias
e sua drenagem é feita para os linfonodos superficiais. Localizam-se acima da fáscia
muscular ou seja entre a pele e a aponeurose superficial e drenam os tecidos
superficiais.
Os vasos linfáticos profundos não são tão numerosos, possuem poucas
anastomoses, seu diâmetro é maior que os superficiais, acompanham os vasos
sanguíneos profundos e sua drenagem se dá para os linfonodos profundos. Drena as
células musculares, ossos e ligamentos. Estes sistemas se comunicam e normalmente
acompanham o trajeto de veias e artérias.
Capilares linfáticos: Absorção de macromoléculas -Dedos de luvas – filamentos de
ancoragem – filamentos de Casley Smith - Controlam a entrada de líquidos através dos
filamentos de ancoragem
Vasos coletores: Possuem aparência de veias, três camadas: túnica intima, media e
adventícia, são mais delgadas, são valvulados, e suas válvulas se projetam no sentido
da corrente linfática, prevenindo, dessa forma, o refluxo da linfa.
Troncos linfáticos: São vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático.
Ducto torácico: troncos intestinais, lombares e intercostais. (Cisterna do Quilo)
Ducto linfático: Troncos jugulares, subclávios e bronco-mediastinal direito.
Linfonodos:
São linfócitos encapsulados
Filtram a linfa e são responsáveis pela resposta imune do corpo
Ativação e liberação do linfócito T (células de defesa)
A Linfa:
É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos. Era "Líquido Intersticial" que, por sua vez
era "Líquido Intracelular" ou ainda "Sangue Arterial". Existem duas maneiras do "Líquido
Intersticial" deixar o interstício celular: Pode sair por uma vênula e será chamado de
Sangue Venoso" ou pode ser capturado por um pré-capilar linfático recebendo o nome
de "Linfa" que mais tarde se juntará ao “ Sangue Venoso“ pouco antes do coração.Fluxo:
2 a 4 litros/dia. Absorvida nos capilares
Como é a Linfa?
A Linfa sai do interstício celular é desprovida dos glóbulos vermelhos que lá não
penetraram. Portanto é praticamente incolor tendo quase a mesma composição do
plasma sanguíneo. Carrega consigo o que encontramos no interstício celular, em
especial aquilo cujo peso molecular ou tamanho seja grande demais para sair por uma
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DRENAGEM LINFÁTICA
A drenagem linfática manual possui efeitos sobre alguns sistemas do corpo. O sistema
neurovegetativo, sistema imunológico e sistema vascular
Efeitos da Drenagem Linfática
Varicoses; Trombose
Varizes; Septicemia
Cicatrização; Hipertireoidismo
Gestação; Febre
Técnicas da DLM
▪ Albert Leduc
▪ Emil Vodder
▪ Casley Smith
▪ Foldi
▪ Godoy
Manobras da DLM
▪ Círculos estacionários
▪ Pompier achasé
▪ Polegares alternados
▪ Bombeamento
▪ Bracelete
▪ Deslizamento
Método Vodder
A técnica de Vodder, a massagem sempre se inicia distalmente ao segmento a ser
tratado, por exemplo: se a região a ser tratada for a coxa, depois de estimular a região
inguinal inferior, a técnica se inicia na região próxima aos côndilos femorais. O sentido
proximal para distal funciona, nessa técnica como referência ao segmento, já que, caso
a drenagem vá ocorrer em todo o membro inferior, inicia-se no segmento inicial (coxa).
▪ Pressão suave
▪ Feita de forma lenta e repetitiva
▪ Não ocorre deslizamento sobre os tecidos
▪ Empurra e relaxa o tecido cutâneo
▪ Sentido proximal- distal
Metodo Leduc
Este método compreende dois movimentos básicos:
Chamada – é o movimento que levará a linfa contida nos vasos para os linfonodos
distantes ao edema, promovendo a sua evacuação.
Reabsorção – possibilita que os vasos, livres do conteúdo linfático, recebam a linfa
proveniente do interstício.
Técnica – proximal distal.
Manobras de Leduc & Leduc
Obs.: Devemos deixar o ambiente agradável, com lençóis descartáveis e mesa auxiliar
sempre com todos os matérias a serem utilizados a mão. Para facilitar seu atendimento.
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL FACIAL
A massagem estimula a defesa do organismo, oxigenando os tecidos e atuando
diretamente na remoção de líquidos armazenados. Também atua com grande eficácia
na melhora da circulação sanguínea, removendo as marcas de expressões, bolsas
próximas aos olhos e ainda ajuda no combate a acne. A drenagem do pescoço precede
da face, pois as vias de drenagem da face atravessam essa região.
*A face e dividida em pescoço, box 1, box2, box3
Passo a passo
1. Limpar a pele, retirando toda a maquiagem com demaquilante e depois um
sabonete ou leite de limpeza apropriado para o tipo de pele.
2. estimulação da cisterna do quilo 3 vezes junto com os movimentos respiratórios,
na expiração afunda os dedos na região do diafragma.
3. Desliza-se as mãos em ter direções, do esterno ao ombro, do esterno ao trapézio
e do esterno à região supra clavicular, onde será estimulado o Términus, de 5 a
7 estimulações com uma leve pressão nas falanges distais.
4. Depois estimula-se o Médium ou ângulo venoso
5. Prófundus ou tonsilas, ou ainda amigdalas
6. Estimula-se ou linfonodos da região occipital
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Drenagem do abdome
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✓ Hidratação da Pele
✓ Massagem Terapêutica
✓ Endermologia/Vacuoterapia
✓ Corrente Russa
PÓS-OPERATÓRIO
Os profissionais desta área estão cada vez mais sendo recomendados pelos cirurgiões
plásticos como forma de tratamento para as cirurgias. O planejamento do tratamento é
variável depende das características individuais de cada paciente e cada cirurgia.
O tratamento estético no pós-operatório possibilita uma melhora significativa na textura
da pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema,
minimização de possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na
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recuperação das áreas com hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das
prováveis complicações, como também o retorno do paciente mais rápido aos exercícios
e atividades diárias. Busca prover condições adequadas de cicatrização por meio do
aumento do aporte circulatório e amenizar a angustia e a ansiedade do paciente no
período de recuperação. As orientações neste período e de tamanha importância, como
o posicionamento no leito, respiração, uso da cinta, banho e outros. A ferida cirúrgica é
a inserção + sutura, para evitar a crosta usa-se o óleo de girassol.
FASES DO PÓS-OPERATÓRIO
Trauma Cirúrgico
Todo ato cirúrgico, independente da espécie, gera repercussões aos sistemas
orgânicos. Dentre essas repercussões, pode-se destacar: as lesões teciduais pela
perda da integridade da pele e tecidos subcutâneos; as perdas sanguíneas decorrentes
da ruptura de vasos e do aumento da permeabilidade vascular no local do trauma;
edemas e linfedemas, alterações endócrino-metabólicas e hemodinâmicas, aumento do
consumo de oxigênio, entre outras. Além do risco de infecções e comprometimento de
órgãos (UEL, 2009).
Cicatrização e reparo tecidual
Cicatrização é o nome dado ao processo de reparação tecidual que substitui o tecido
lesado por um tecido novo. A reparação envolve a regeneração de células
especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido. Esses
eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e se completando.
A cicatriz é o tecido novo que se forma durante o processo de cura de uma ferida. A
natureza a utiliza como um meio para fechar as lesões do organismo quando não é
possível a regeneração perfeita dos tecidos.
O processo de cicatrização pode ocorrer de duas formas:
• Primária: acontece quando um ferimento não contaminado possui bordas lisas e
próximas, sem perda tecidual, como ocorre em cortes cirúrgicos. Normalmente não há
infecções, necrose cutânea, presença de hematomas ou seromas.
• Secundária: caracterizada por afastamento entre as bordas do ferimento e presença
de uma lacuna tecidual preenchida por tecido de granulação. Ocorre em decorrência do
tipo de ferimento ou por distúrbios na cicatrização. Normalmente, resultam em cicatrizes
com estética desfavorável.
Etapas da cicatrização
A cicatrização normal é um processo dirigido a um objetivo, que ocorre segundo leis
próprias e leva ao fechamento da ferida por meio de sequências bioquímicas e
histológicas, no menor prazo possível. Dependendo dos processos predominantes em
cada caso, distinguem-se três etapas na cicatrização que ocorrem de forma sobreposta:
Etapa inflamatória: dura entre 48 e 72 horas e é caracterizada pela presença dos sinais
da inflamação: dor, calor, rubor e edema. O processo inflamatório combate os agentes
agressores e deflagra uma série de acontecimentos que reconstituem o tecido lesado e
possibilitam o retorno da função fisiológica ou a formação de tecido cicatricial para
restituir o que não pôde ser reparado. No caso da cirurgia plástica, o agente agressor é
o trauma mecânico causado pelo instrumental. Nesta fase o atendimento deve ser diário
seguindo as orientações do profissional.
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CICATRIZES
Normotrófica: a cicatrização e assim denominada quando a pele adquire o aspecto de
textura e consistência anterior ao trauma.
Cicatriz atrófica: denominada quando sua maturação não atinge o trofismo fisiológico
esperado, surgindo geralmente, por perda de substancia tecidual ou sutura cutânea
inadequada.
Hipertrófica: é um tipo de cicatriz que se assemelha a queloide, mas não é tão intensa
e regride sozinha, com o tempo vai ficando plana na maioria das vezes de 6 a 16 meses
da cirurgia.
Após retirada dos pontos a ferida cirúrgica vira cicatriz. Para uma melhora da
cicatrização indica-se o óleo de rosa mosqueta (antioxidante), contractubex (cepalin-
antioxidante, alantoína-hidratante) ou silicone em gel que tem ação selante. A cicatriz
após 30 dias somente hidrata e sela não se usa estimuladores como os US, pois pode
se desenvolver queloide. A cicatriz é um aumento na produção de colágeno os
fibroblastos o produzem exageradamente.
Queloide: é uma cicatriz imperfeita que surge por uma resposta cicatricial intensa do
organismo, que extrapola os limites de um dano cutâneo ocasionado por uma
inflamação, queimadura ou incisão cirúrgica.
Trata-se de um distúrbio constitucional que afeta mais comumente indivíduos negros do
que caucasianos, na proporção de 5:1 a 15:1.
Esse tipo de cicatriz pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, como nos lóbulos da
orelha, ombros, região peitoral e tronco superior, mas raramente se desenvolve nas
mãos, pés, axilas ou couro cabeludo.
Como as características da pele variam nas diferentes regiões do corpo, em um
determinado paciente, por exemplo, um ferimento no ombro pode fazer quelóide e na
mão, não.
É fundamental que o paciente, ao se submeter a um procedimento cirúrgico, informe ao
médico que apresenta história familiar e/ou pessoal de queloide. É impossível ao médico
predizer que a cirurgia não formará queloide num paciente predisposto, mas o
profissional pode tomar condutas para reduzir essa possibilidade.
▪ Não regride espontaneamente;
▪ Ultrapassa os limites da lesão;
▪ Aparece com ou sem traumas;
▪ Risco de recidivas após correção;
▪ Predisposição genética;
▪ Pruriginosas ou assintomáticas
▪ Grupos de risco: negros e asiáticos
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CIRURGIAS PLÁSTICAS
Mamoplastia de Aumento das mamas Pessoas com mama muito Não existe, a Necrose do complexo aréolo-
aumento através de implantes de pequena, ou flácidas e sem não ser que a mamilar CAM;
silicone, estes podem volume. paciente Perda da sensibilidade: de
introduzidos na frente ou caráter reversível;
atrás do musculo peitoral Hematomas e hemorragias;
maior. Os locais por onde Seromas;
se colocam as próteses Infecção,
são: Peri areolar inferior, Cicatrizes exuberantes e
sulco infra mamário, dismorfias
verticalda mama,
transmaleolar, axilar e pelo
umbigo.
Ritidoplastia ou TOTAL OU PARCIAL Flacidez com excesso de Ausência de Hematomas;
Lifting facial Visa retirar o excesso de pele e ptose muscular devido qualquer tipo de Seroma;
pele e reforçar a à idade avançada ou flacidez Deiscência de sutura;
musculatura flácida. emagrecimento em excesso. Cicatrização hipertrófica;
Pode ser associada á Alopecia;
blefaroplastia, Infecção;
lipoaspiração mentoneana Necrose do retalho;
ou colocação de implantes. Lesão sensorial e motora do
nervo facial
Uma cirurgia facial gera mais
transtornos que em qualquer
outra região do corpo.
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