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2019

CURSO DE
DRENAGEM LINFÁTICA
MANUAL

ANA CLÁUDIA RODRIGUES CHAVES


Fisioterapeuta Dermatofuncional

CAPACITAÇÃO EM DRENAGEM
LINFÁTICA ESTÉTICA E PÓS
OPERATÓRIA
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INTRODUÇÃO
A drenagem linfática manual tem sido o tratamento de eleição para muitos
procedimentos estéticos e terapêuticos. Tem sido empregado com muita eficácia nos
pós operatórios cirúrgicos como cirurgias plásticas, ortopédicas, câncer, vasculares
entre outras. Comprovações clínicas e científicas tem se mostrado favoravelmente ao
Desenvolvimento de nosso trabalho.
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA
O sistema sanguíneo, dividido em arterial e venoso, participa de forma integrada da
nutrição tecidual de todo organismo, juntamente com sistema linfático, fazendo essa
integração ser mais harmônica. Segundo Guyton, esses sistemas trabalham de forma
integrada e simultânea: enquanto o sangue arterial chega às células oxigenando e
nutrindo –as e retorna para o sistema venoso; uma pequena parte desse sangue não
consegue transpor a membrana dos vasos venosos. Essa parte do liquido intercelular,
juntamente com as proteínas, é retirada do meio intersticial por meio do sistema linfático.
SISTEMA LINFÁTICO
O corpo de um adulto tem aproximadamente 60% do peso corporal de agua, essa agua
está distribuída em três compartimentos distintos. 2/3 são encontrados como fluido
intercelular, e 1/3 está no compartimento extracelular, e nesse compartimento está
distribuído 1/5 do plasma e 4/5 de fluido intersticial.
Segundo Guyton, o sistema linfático e uma via acessória pela qual o liquido pode fluir
dos espaços intersticiais para o sangue, realizando o transporte de proteínas e material
de grandes partículas e peso molecular para fora dos espaços teciduais; função que o
sistema sanguíneo não pode realizar, em razão de seus vasos não fornecerem
passagem para tal tamanho.
Guyton comparou o sistema linfático como um sistema de gari que remove o excesso
de líquidos, moléculas proteicas, detritos celulares e outros materiais dos espaços
teciduais.O sistema linfático é considerado uma via auxiliar de drenagem que funciona
em conjunto com o sistema vascular numa constante mobilização de líquidos e exerce
a função de manter o equilíbrio hídrico e proteico tissular.
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Como este sistema possui apenas sentido único, alguns autores o tem citado não como
circulação linfática mas como transporte linfático, já que a linfa é carreada sempre da
periferia ao centro (coração). É formado macroscopicamente por vasos linfáticos e
tecido linfóide, que está presente em órgãos como o intestino e forma outros como os
linfonodos, baço, timo e as amídalas. Seus vasos possuem diferentes calibres e uma
única direção, podendo ser listado na seguinte ordem: -capilares linfáticos, -pré-
coletores, -vasos coletores -troncos linfáticos. Os dois primeiros grupos seriam
denominados linfáticos iniciais. Foram citados em ordem crescente na forma em que se
inicia o processo de transporte linfático. A linfa é o líquido presente no interior do
sistema.
O sistema linfático pode ser dividido em sistema superficial e profundo, tendo como
divisor a tela subcutânea ou aponeurose.
Os vasos superficiais são mais numerosos, acompanham o trajeto de veias e artérias
e sua drenagem é feita para os linfonodos superficiais. Localizam-se acima da fáscia
muscular ou seja entre a pele e a aponeurose superficial e drenam os tecidos
superficiais.
Os vasos linfáticos profundos não são tão numerosos, possuem poucas
anastomoses, seu diâmetro é maior que os superficiais, acompanham os vasos
sanguíneos profundos e sua drenagem se dá para os linfonodos profundos. Drena as
células musculares, ossos e ligamentos. Estes sistemas se comunicam e normalmente
acompanham o trajeto de veias e artérias.
Capilares linfáticos: Absorção de macromoléculas -Dedos de luvas – filamentos de
ancoragem – filamentos de Casley Smith - Controlam a entrada de líquidos através dos
filamentos de ancoragem

Vasos pré-coletores: Diâmetro maior que os capilares linfáticos e são repletos de


válvulas., aparência da contas do um “rosário” ou a de um colar de perolas. Semelhantes
aos capilares linfáticos, porém, eles possuem fibras colágenas que fortalecem sua
estrutura e fornecem contratilidade e alongamento o que garante o fluxo linfático,
quando o linfangion se distende, há uma resposta em forma de contração, que expulsa
a linfa para o próximo linfangion.
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Vasos coletores: Possuem aparência de veias, três camadas: túnica intima, media e
adventícia, são mais delgadas, são valvulados, e suas válvulas se projetam no sentido
da corrente linfática, prevenindo, dessa forma, o refluxo da linfa.
Troncos linfáticos: São vasos de maior calibre que recebem o fluxo linfático.
Ducto torácico: troncos intestinais, lombares e intercostais. (Cisterna do Quilo)
Ducto linfático: Troncos jugulares, subclávios e bronco-mediastinal direito.

Linfonodos:
São linfócitos encapsulados
Filtram a linfa e são responsáveis pela resposta imune do corpo
Ativação e liberação do linfócito T (células de defesa)

A Linfa:
É o líquido encontrado nos "vasos" linfáticos. Era "Líquido Intersticial" que, por sua vez
era "Líquido Intracelular" ou ainda "Sangue Arterial". Existem duas maneiras do "Líquido
Intersticial" deixar o interstício celular: Pode sair por uma vênula e será chamado de
Sangue Venoso" ou pode ser capturado por um pré-capilar linfático recebendo o nome
de "Linfa" que mais tarde se juntará ao “ Sangue Venoso“ pouco antes do coração.Fluxo:
2 a 4 litros/dia. Absorvida nos capilares
Como é a Linfa?
A Linfa sai do interstício celular é desprovida dos glóbulos vermelhos que lá não
penetraram. Portanto é praticamente incolor tendo quase a mesma composição do
plasma sanguíneo. Carrega consigo o que encontramos no interstício celular, em
especial aquilo cujo peso molecular ou tamanho seja grande demais para sair por uma
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vênula, as "Macro Moléculas", e todas as substâncias que se encontravam no "interstício


celular" por ocasião de seu esvaziamento como "sais", hormônios, proteínas,
energéticos, etc., e os elementos pertinentes ao "Sistema Linfático" como os glóbulos
brancos (Linfócitos) produzidos nos Nodos Linfáticos e Tecidos Linfáticos.
Como a Linfa se Movimenta Pelo Corpo?
Os vasos linfáticos possuem camadas semelhantes às paredes das veias e válvulas
(valvas) em maior número que nas veias o que permite a linfa fluir em uma só direção,
a do coração. Estas válvulas dão aos vasos linfáticos uma aparência característica de
colar de contas.

A linfa é lançada ao longo dos vasos linfáticos pelos seguintes mecanismos:


✓ O estiramento e a contração do segmento de um vaso linfático (Linfângio) entre
duas válvulas.
✓ A formação de nova linfa por pressão interna ou externa nos interstícios
celulares, empurrando a "antiga" para frente.
✓ Ação massageadora dos músculos esqueléticos sobre os vasos linfáticos.
✓ Ação reflexa ao batimento dos vasos sanguíneos (artérias e veias). Os vasos
linfáticos procuram se aderir a superfície dos vasos sanguíneos para "sentirem"
seus batimentos.
✓ O peristaltismo intestinal sobre os vasos linfáticos ali presentes.
✓ A “sucção” formada pelos movimentos respiratórios sobre a linfa depositada na
Ampola de Pequet ou Cisterna de Quilo, situada junto a coluna vertebral e
abaixo do diafragma (este mecanismo apenas atua na movimentação da linfa
proveniente dos membros inferiores, pelve e abdômen.
✓ Na região acima do coração colabora a força da gravidade.

Funções do Sistema Linfático:


• Homeostasia (meio adequado para as células)
• Função imunológica ( linfócitos T e B)
• Controle da concentração proteica nos líquidos intersticiais.

DRENAGEM LINFÁTICA
A drenagem linfática manual possui efeitos sobre alguns sistemas do corpo. O sistema
neurovegetativo, sistema imunológico e sistema vascular
Efeitos da Drenagem Linfática

▪ Aumento da capacidade de admissão dos capilares linfáticos;


▪ Aumento da velocidade da linfa transportada;
▪ Aumento da quantidade de linfa filtrada processada pelos gânglios linfáticos;
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▪ Aumento da oxigenação e desintoxicação da musculatura esquelética;


▪ Aumento do peristaltismo intestinal;
▪ Aumento da diurese;
▪ Otimização das imunorreações celulares;
▪ Diminuição das aderências e retrações cicatriciais;
▪ Maior eficiência celular;
▪ Maior eficiência da nutrição dos tecidos.

INDICAÇÕES CONTRA INDICAÇÕES


Circulação de retorno comprometida; Câncer;

Tecido edemaciado; tromboflebite

Varicoses; Trombose

Varizes; Septicemia

Cicatrização; Hipertireoidismo

Menopausa; Reação inflamatória aguda

Cansaço nas pernas; Insuficiência cardíaca não controlada

Sistema nervoso abalado; Processos viróticos

Gestação; Febre

Celulite; Gestação de alto risco

Pré e pós cirúrgia plástica; Hipertensão descompensada

Linfedema Insuficiência renal crônica

A MASSAGEM DRENAGEM LINFÁTICA


Trata-se de uma técnica de Compressão manual dos tecidos, que utiliza pressões
intermitentes e tem como objetivo aumentar o fluxo da circulação linfática para
tratamento de disfunções estéticas, patologias e do edema intersticial.
A massagem de drenagem linfática é uma técnica complexa, representada por um
conjunto de manobras muito específicas, que atuam basicamente no sistema linfático
superficial. Tem por finalidade drenar o excesso de líquido contido dentro dos espaços
intersticiais e dos vasos aumentando a velocidade do transporte e com isso conseguindo
um aumento do volume da linfa.
Características da DLM
Segundo Dr. Vodder, a força empregada corresponderia a aproximadamente 32 mm hg,
já Leduc preconiza pressões de 44 mmhg ou seja, é apenas suficiente para fazer um
deslocamento pequeno de tecido conjuntivo, porém sem comprimir ou deprimir os
tecidos.
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O sentido da massagem é sempre no mesmo sentido do fluxo da circulação de retorno,


analisando-se durante a avaliação a extensão do comprometimento e as regiões para
onde o líquido de edema deva ser evacuado. Daí a necessidade de conhecer a anatomia
do sistema linfático.

▪ Pressões superficiais suaves sem causar dor ou incômodo


▪ Ritmos lentos
▪ Movimentos repetitivos

Técnicas da DLM

▪ Albert Leduc
▪ Emil Vodder
▪ Casley Smith
▪ Foldi
▪ Godoy

Manobras da DLM

▪ Círculos estacionários
▪ Pompier achasé
▪ Polegares alternados
▪ Bombeamento
▪ Bracelete
▪ Deslizamento

Linhas imaginarias que foram delimitadas para direcionar o sentido da linfa.


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Método Vodder
A técnica de Vodder, a massagem sempre se inicia distalmente ao segmento a ser
tratado, por exemplo: se a região a ser tratada for a coxa, depois de estimular a região
inguinal inferior, a técnica se inicia na região próxima aos côndilos femorais. O sentido
proximal para distal funciona, nessa técnica como referência ao segmento, já que, caso
a drenagem vá ocorrer em todo o membro inferior, inicia-se no segmento inicial (coxa).

▪ Pressão suave
▪ Feita de forma lenta e repetitiva
▪ Não ocorre deslizamento sobre os tecidos
▪ Empurra e relaxa o tecido cutâneo
▪ Sentido proximal- distal

A técnica segue dois procedimentos básicos


Captação – visa captar a linfa do interstício para os capilares linfáticos
Evacuação- consiste em eliminar a linfa que está dentro dos vasos linfáticos
transportando-a para a região linfonodal distante do local do edema, no sentido do fluxo
linfático
Manobras do método Vodder
4 movimentos básicos:
▪ Círculos estacionários
▪ Técnica do bombeamento
▪ Técnica de mobilização
▪ Técnica rotatória

Metodo Leduc
Este método compreende dois movimentos básicos:
Chamada – é o movimento que levará a linfa contida nos vasos para os linfonodos
distantes ao edema, promovendo a sua evacuação.
Reabsorção – possibilita que os vasos, livres do conteúdo linfático, recebam a linfa
proveniente do interstício.
Técnica – proximal distal.
Manobras de Leduc & Leduc

▪ Círculos com os dedos;


▪ Círculos com polegar;
▪ Movimento combinado;
▪ Pressões em bracelete;
▪ Drenagem dos gânglios linfáticos.
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PRÁTICA DA DLM MÉTODO COMBINADO


Localização dos linfonodos

Obs.: Devemos deixar o ambiente agradável, com lençóis descartáveis e mesa auxiliar
sempre com todos os matérias a serem utilizados a mão. Para facilitar seu atendimento.
DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL FACIAL
A massagem estimula a defesa do organismo, oxigenando os tecidos e atuando
diretamente na remoção de líquidos armazenados. Também atua com grande eficácia
na melhora da circulação sanguínea, removendo as marcas de expressões, bolsas
próximas aos olhos e ainda ajuda no combate a acne. A drenagem do pescoço precede
da face, pois as vias de drenagem da face atravessam essa região.
*A face e dividida em pescoço, box 1, box2, box3
Passo a passo
1. Limpar a pele, retirando toda a maquiagem com demaquilante e depois um
sabonete ou leite de limpeza apropriado para o tipo de pele.
2. estimulação da cisterna do quilo 3 vezes junto com os movimentos respiratórios,
na expiração afunda os dedos na região do diafragma.
3. Desliza-se as mãos em ter direções, do esterno ao ombro, do esterno ao trapézio
e do esterno à região supra clavicular, onde será estimulado o Términus, de 5 a
7 estimulações com uma leve pressão nas falanges distais.
4. Depois estimula-se o Médium ou ângulo venoso
5. Prófundus ou tonsilas, ou ainda amigdalas
6. Estimula-se ou linfonodos da região occipital
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7. Do occipital ou região posterior já começa a drenar o pescoço em direção ao


terminus.
8. Da região mais lateral do pescoço em direção ao terminus
9. Profundus em direção ao terminus
10. 1º box - região da mandíbula inicia-se pela região mentoniana, terço médio da
região submandibular e ângulo da mandíbula.
11. 2º box – região de arco zigomático, o nariz, os olhos (supra e infra palpebral),
realizando movimentos de círculos estacionários com os dedos, e as
sobrancelhas onde são realizadas leves “pinçamentos” em pontos que segundo
a medicina tradicional chinesa, tem influencia sobre a drenagem de líquidos
excedentes
12. 3º box – onde a testa é drenada com movimentos de círculos estacionários,
levando toda a linfa até a altura da região dos linfonodos que é denominada de
gânglios pré-auriculares.
13. O couro cabeludo divide-se em região anterior, à frente da linha do walkman e
região posterior, atrás da linha.
14. Utilizam-se movimentos de semi-círculos, realizados com os dedos no couro
cabeludo, direcionando a linfa para região pré-auricular.
15. A partir desse ponto, a linfa é direcionada, através da face lateral do pescoço,
ao terminus.

Obs.: Toda drenagem da face é realizada com círculos estacionários e repetições de 3


a 5 vezes
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DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL CORPORAL

1. Iniciamos a DLM com a higienização das regiões onde vamos estimular os


linfonodos como pescoço, axila, virilha, mãos e pés.
2. Estimulação da cisterna do quilo 3 vezes junto com os movimentos respiratórios,
na expiração afunda os dedos na região do diafragma.
3. Desliza-se as mãos em ter direções, do esterno ao ombro, do esterno ao trapézio
e do esterno à região supra clavicular, onde será estimulado o Términus, de 5 a
7 estimulações com uma leve pressão nas falanges distais.
4. Depois estimula-se o Médium ou ângulo venoso
5. Prófundus ou tonsilas, ou ainda, amigdalas
6. Estimula-se ou linfonodos da região occipital
7. Se for fazer a DLM da face continua-se estimulando os Linfonodos pré e retro
auricular com as mãos em tesoura, se não, continua a estimular outros do corpo.
8. Estimula-se os linfonodos infra claviculares
9. Linfonodos para esternais
10. Nos MMSS estimula-se os linfonodos axilares, cubitais e punho
11. Estimula-se os linfonodos inguinais superiores
12. Nos MMII estimula-se os linfonodos inguinais inferiores, poplíteos e maleolares.
Obs: os movimentos de estimulação dos linfonodos são repetidos de 5 a 7 vezes, não
tendo necessidade de estimular novamente durante a DLM propriamente dita, somente
estimula-se novamente quando finalizamos o processo da DLM.
Drenagem da mama
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Drenagem dos MMSS


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Drenagem do abdome
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Drenagem dos MMII


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Drenagem da região dorsal


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DRENAGEM LINFÁTICA EM PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIAS PLÁSTICAS


ESTÉTICAS
Conceitos Básicos
Cirurgia plástica: a cirurgia plástica é um procedimento que visa aperfeiçoar o corpo e
agregar melhorias tanto funcionais como na autoestima.
Cirurgia plástica estética: a Cirurgia Plástica Estética é aquela efetuada com o objetivo
de aprimorar a aparência de uma determinada região do corpo. Um exemplo muito
comum nesses casos são as mulheres que apresentam seios grandes e apresentam
dores cervicais. Problemas assim implicam dificuldades que vão de problemas
funcionais a percalços sociais;
Cirurgia plástica reparadora: Cirurgia Plástica Reparadora tem como principal
finalidade a correção das mais variadas lesões, que contemplam queimaduras graves,
reconstrução mamária após a cirurgia de câncer de mama, sequelas ocasionadas por
acidentes, fratura de ossos da face, lesões causadas por tumores ou cânceres de peles,
lábios leporinos entre outras.
Edema: acúmulo patológico de líquidos, localizado preferencialmente nos tecidos
conjuntivos intersticiais subcutâneos. O edema pode modificar o contorno corporal
devido à elevação do tecido. Pode ser generalizado ou localizado, unilateral ou bilateral,
simétrico ou assimétrico. São diferenciados pelo conteúdo proteico, os ricos em
proteínas são denominados exsudatos e os pobres em proteína transudatos. Os
edemas se formam correspondendo preferencialmente à força de gravidade, nos pés e
nas pernas, em pacientes acamados nas costas, nas nádegas e na região posterior de
coxa, podendo aumentar afetando todo o corpo. No período de pós-operatório de
cirurgia plástica, o edema sempre está presente, e geralmente, pode persistir durante
até três meses. O tratamento é a drenagem linfática, manipulação e terapia de
compressão.
Seroma: é fenômeno autolimitado, fisiológico caracterizado por acúmulo de líquido
constituído por plasma e linfa na área lesada após grandes descolamentos de tecidos.
A causa provável é a interrupção dos canais linfáticos e vasculares em razão do trauma
e a formação de espaço morto como resultante do descolamento tecidual. Apesar de ter
uma evolução benigna, pode apresentar alterações, como encapsulamento, infecção,
drenagens espontâneas entre outras, vindo a comprometer o resultado esperado. O
seroma é de difícil percepção, mas posicionando o paciente de pé, torna-se mais fácil
avaliar a presença de liquido por causa da ação da gravidade.
Equimose: do grego ekchymosis, significa extravasamento de sangue e resulta em um
trauma em que ocorre rompimento de vasos subcutâneos e consequente
extravasamento de hemácias que se infiltram na malha tecidual superficial, formando
uma mancha na pele.
Hematoma: trata-se de uma coleção de sangue que, por ser em maior quantidade, em
razão do rompimento de vasos de maior calibre, não consegue espalhar-se pelos
tecidos moles, permanecendo agrupado em espaço morto. Em casos de hematomas de
grandes dimensões, a drenagem linfática é obrigatória.
Fibrose: trata-se de um processo natural do organismo em reação a uma incisão ou
trauma. É a formação ou desenvolvimento em excesso de tecido conjuntivo em um
órgão ou tecido como processo reparativo ou reativo.
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Deiscência: a deiscência de sutura subcutânea cirúrgica é uma complicação pós-


operatória em que ocorre a reabertura da ferida previamente fechada. Essa complicação
pode comprometer o resultado estético da futura cicatriz, além de rsico de infecção.
PRÉ-OPERATÓRIO
O período pré-operatório é entre o momento de indicação de cirurgia e sua execução.
São feitos exames laboratoriais, alguns cuidados e orientações médica são de tamanha
importância a avaliação estética onde vão ser documentadas características desse
paciente/cliente. Verificam-se infelizmente poucos encaminhamentos médicos nesta
fase. O pré-operatório embora pareça desnecessário para muitos profissionais, o
atendimento é de estrema importância para a reabilitação do paciente operado.
AVALIAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA
A avaliação previa a cirurgia apresenta grande valor. São analisados os aspectos
clínicos gerais e as condições da pele, presença de irregularidades e flacidez. Deve ser
realizado um tratamento pelo menos 30 dias antes à cirurgia.
O pré-operatório é o período entre a indicação/decisão da cirurgia até a sua realização.
Neste período, são indispensáveis os cuidados da indicação médica para exames
laboratoriais obrigatórios e algumas outras orientações relevantes.
INDICAÇÕES PARA PRÉ-OPERATÓRIO
✓ Drenagem Linfática Manual (DLM)
DLM possui grandes efeitos nos sistemas do corpo como o neurovegetativo,
imunológico e o sistema vascular. Podem influenciar direta ou indiretamente em
algumas situações como:

• Melhora da resposta imune estimulando e renovando as células de defesa;


Filtração e absorção dos capilares sanguíneos;

• Melhora do transito intestinal;


• Aumento da quantidade de liquido excretado;
• Melhora da nutrição celular;
• Aumento da oxigenação dos tecidos;
• Desintoxicação dos tecidos intersticiais;
• Eliminação dos ácidos láctico da musculatura esquelética;
• Absorção dos nutrientes pelo trato digestivo.

✓ Hidratação da Pele
✓ Massagem Terapêutica
✓ Endermologia/Vacuoterapia
✓ Corrente Russa

PÓS-OPERATÓRIO
Os profissionais desta área estão cada vez mais sendo recomendados pelos cirurgiões
plásticos como forma de tratamento para as cirurgias. O planejamento do tratamento é
variável depende das características individuais de cada paciente e cada cirurgia.
O tratamento estético no pós-operatório possibilita uma melhora significativa na textura
da pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema,
minimização de possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na
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recuperação das áreas com hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das
prováveis complicações, como também o retorno do paciente mais rápido aos exercícios
e atividades diárias. Busca prover condições adequadas de cicatrização por meio do
aumento do aporte circulatório e amenizar a angustia e a ansiedade do paciente no
período de recuperação. As orientações neste período e de tamanha importância, como
o posicionamento no leito, respiração, uso da cinta, banho e outros. A ferida cirúrgica é
a inserção + sutura, para evitar a crosta usa-se o óleo de girassol.
FASES DO PÓS-OPERATÓRIO
Trauma Cirúrgico
Todo ato cirúrgico, independente da espécie, gera repercussões aos sistemas
orgânicos. Dentre essas repercussões, pode-se destacar: as lesões teciduais pela
perda da integridade da pele e tecidos subcutâneos; as perdas sanguíneas decorrentes
da ruptura de vasos e do aumento da permeabilidade vascular no local do trauma;
edemas e linfedemas, alterações endócrino-metabólicas e hemodinâmicas, aumento do
consumo de oxigênio, entre outras. Além do risco de infecções e comprometimento de
órgãos (UEL, 2009).
Cicatrização e reparo tecidual
Cicatrização é o nome dado ao processo de reparação tecidual que substitui o tecido
lesado por um tecido novo. A reparação envolve a regeneração de células
especializadas, a formação de tecido de granulação e a reconstrução do tecido. Esses
eventos não acontecem isoladamente, e sim, sobrepondo e se completando.
A cicatriz é o tecido novo que se forma durante o processo de cura de uma ferida. A
natureza a utiliza como um meio para fechar as lesões do organismo quando não é
possível a regeneração perfeita dos tecidos.
O processo de cicatrização pode ocorrer de duas formas:
• Primária: acontece quando um ferimento não contaminado possui bordas lisas e
próximas, sem perda tecidual, como ocorre em cortes cirúrgicos. Normalmente não há
infecções, necrose cutânea, presença de hematomas ou seromas.
• Secundária: caracterizada por afastamento entre as bordas do ferimento e presença
de uma lacuna tecidual preenchida por tecido de granulação. Ocorre em decorrência do
tipo de ferimento ou por distúrbios na cicatrização. Normalmente, resultam em cicatrizes
com estética desfavorável.
Etapas da cicatrização
A cicatrização normal é um processo dirigido a um objetivo, que ocorre segundo leis
próprias e leva ao fechamento da ferida por meio de sequências bioquímicas e
histológicas, no menor prazo possível. Dependendo dos processos predominantes em
cada caso, distinguem-se três etapas na cicatrização que ocorrem de forma sobreposta:
Etapa inflamatória: dura entre 48 e 72 horas e é caracterizada pela presença dos sinais
da inflamação: dor, calor, rubor e edema. O processo inflamatório combate os agentes
agressores e deflagra uma série de acontecimentos que reconstituem o tecido lesado e
possibilitam o retorno da função fisiológica ou a formação de tecido cicatricial para
restituir o que não pôde ser reparado. No caso da cirurgia plástica, o agente agressor é
o trauma mecânico causado pelo instrumental. Nesta fase o atendimento deve ser diário
seguindo as orientações do profissional.
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• Repouso com deambulação de pequenas distancia frequente;


• Orientações quanto à postura, maneira correta de levantar e deitar, melhor
postura para dormir e exercícios respiratórios;
• Eletroestimulação em casos de dor, ou pressoterapia;
• Compressão: cinta ou malha modeladora, exercícios de alongamento e
movimentação das articulações;
• Drenagem linfática manual

Etapa proliferativa: após 3º ao 10º dia PO é caracterizada pela reconstituição de vasos


sanguíneos e linfáticos, pela produção de colágeno e pela intensa migração celular,
principalmente de queratinócitos, promovendo a reepitelização. A cicatriz possui
aspecto avermelhado. Nesta fase devemos seguir tais orientações:

• Repouso, com deambulação de pequenas distancia frequente;


• Compressão: cinta ou malha modeladora
• Exercícios respiratórios;
• Mobilização suave do tecido conjuntivo
• Ultra-som de 3 MHz;
• Orientações de estimulação sensorial na área da cirurgia através de uma
• massagem suave proprioceptiva executada pelo próprio paciente
• Microcorrentes, alta frequência ou LED em casos de sofrimento com a pele, com
possível necrose futura ou nos casos de deiscência.
• Drenagem linfática manual

Etapa de maturação (remodelação): tem duração indeterminada e é caracterizada


pela reorganização do colágeno, que adquire maior força tênsil e empalidece. A cicatriz
assume a coloração semelhante à da pele adjacente. O resultado final do tecido de
granulação é uma cicatriz composta de fibroblastos de aspecto inativo e fusiforme,
colágeno denso, fragmentos de tecido elástico, matriz extracelular e relativamente
poucos vasos. A fase final da etapa de maturação representa a evolução da cicatriz
constituída, podendo durar anos. Há diminuição do número de fibroblastos e de
macrófagos e aumento do conteúdo de colágeno, cujas fibras progressivamente se
alinham na direção de maior tensão da ferida. O conteúdo fibroso da cicatriz está
relacionado à tensão que incide sobre as suas bordas. Nesta fase devemos seguir o
protocolo seguinte:

• Exercícios respiratórios associados a exercícios de membros superiores;


• Compressão: cinta ou malha modeladora;
• Pequenas caminhadas após 45 dias;
• Vacuoterapia/depressoterapia
• Endermoterapia (se necessário em caso de fibrose)
• Radiofrequência (e necessário em caso de fibrose ou flacidez cutânea tardia)
• Drenagem linfática manual
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CICATRIZES
Normotrófica: a cicatrização e assim denominada quando a pele adquire o aspecto de
textura e consistência anterior ao trauma.
Cicatriz atrófica: denominada quando sua maturação não atinge o trofismo fisiológico
esperado, surgindo geralmente, por perda de substancia tecidual ou sutura cutânea
inadequada.
Hipertrófica: é um tipo de cicatriz que se assemelha a queloide, mas não é tão intensa
e regride sozinha, com o tempo vai ficando plana na maioria das vezes de 6 a 16 meses
da cirurgia.
Após retirada dos pontos a ferida cirúrgica vira cicatriz. Para uma melhora da
cicatrização indica-se o óleo de rosa mosqueta (antioxidante), contractubex (cepalin-
antioxidante, alantoína-hidratante) ou silicone em gel que tem ação selante. A cicatriz
após 30 dias somente hidrata e sela não se usa estimuladores como os US, pois pode
se desenvolver queloide. A cicatriz é um aumento na produção de colágeno os
fibroblastos o produzem exageradamente.
Queloide: é uma cicatriz imperfeita que surge por uma resposta cicatricial intensa do
organismo, que extrapola os limites de um dano cutâneo ocasionado por uma
inflamação, queimadura ou incisão cirúrgica.
Trata-se de um distúrbio constitucional que afeta mais comumente indivíduos negros do
que caucasianos, na proporção de 5:1 a 15:1.
Esse tipo de cicatriz pode ocorrer em qualquer lugar do corpo, como nos lóbulos da
orelha, ombros, região peitoral e tronco superior, mas raramente se desenvolve nas
mãos, pés, axilas ou couro cabeludo.
Como as características da pele variam nas diferentes regiões do corpo, em um
determinado paciente, por exemplo, um ferimento no ombro pode fazer quelóide e na
mão, não.
É fundamental que o paciente, ao se submeter a um procedimento cirúrgico, informe ao
médico que apresenta história familiar e/ou pessoal de queloide. É impossível ao médico
predizer que a cirurgia não formará queloide num paciente predisposto, mas o
profissional pode tomar condutas para reduzir essa possibilidade.
▪ Não regride espontaneamente;
▪ Ultrapassa os limites da lesão;
▪ Aparece com ou sem traumas;
▪ Risco de recidivas após correção;
▪ Predisposição genética;
▪ Pruriginosas ou assintomáticas
▪ Grupos de risco: negros e asiáticos
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CIRURGIAS PLÁSTICAS

TIPOS DE CONCEITO INDICAÇÕES CONTRA COMPLICAÇOES


CIRURGIA INDICAÇÕES
Abdominoplastia ou Retirada de tecido Gordura localizada Indivíduos muito hematoma;
Dermolipectomia subcutâneo excedente na abdominal; Flacidez obesos, Seroma;
região do abdome, por decorrente de mulheres que Epiteliose;
meio de uma incisão supra emagrecimento ou gravidez; desejam ter Deiscências;
púbica com transposição Flacidez aponeurótica; filhos, e pessoas Fibroses;
do umbigo e plicatura dos Diástase abdominal; com Necrose de pele;
músculos retoabdominais Abaulamentos e hérnias; enfermidades
Presenças de cicatrizes que sejam
abdominais retrateis e empecilhos para
dolorosas (cesárea). cirurgias
Lipoaspiração técnica que retira gordura Gorduras localizadas em Obesidade, Irregularidades; Equimoses;
loco regional. feita com todas as regiões do corpo pessoas com Seromas;
uma cânula acoplada ao como: flancos, abdome, doenças que Hipercromias;
aparelho que suga o costas, braços, papada, sejam Fibroses;
excesso de gordura e a coxas, culotes. empecilhos para Queimaduras de pele;
deposita em um recipiente cirurgias. Fadiga e cefaleia por anemia;
de vidro para ser eliminada Hematomas; Infecções;
ou restaurada para a Anestesia temporária da
lipoescultura. área;
Edema;
Dor ventilatório dependente;

Mamoplastia consiste em diminuição Redução de mamas com obesas. A Edema;


redutora cirúrgica do volume e peso excesso de gordura que cliente não deve Hematoma;
das mamas,. Existem possam acarretar ter menos de 16 Deiscências parciais de
várias técnicas, sendo as sobrecargana coluna, anos, idade em sutura; Necrose do CAM;
mais utilizadas a em T prejudicando a postura da que a formação Cicatrizes hipertróficas
invertido, em L e a paciente da mama está Raramente infecções;
periareolar. completa. Contratura capsular.

Mamoplastia de Aumento das mamas Pessoas com mama muito Não existe, a Necrose do complexo aréolo-
aumento através de implantes de pequena, ou flácidas e sem não ser que a mamilar CAM;
silicone, estes podem volume. paciente Perda da sensibilidade: de
introduzidos na frente ou caráter reversível;
atrás do musculo peitoral Hematomas e hemorragias;
maior. Os locais por onde Seromas;
se colocam as próteses Infecção,
são: Peri areolar inferior, Cicatrizes exuberantes e
sulco infra mamário, dismorfias
verticalda mama,
transmaleolar, axilar e pelo
umbigo.
Ritidoplastia ou TOTAL OU PARCIAL Flacidez com excesso de Ausência de Hematomas;
Lifting facial Visa retirar o excesso de pele e ptose muscular devido qualquer tipo de Seroma;
pele e reforçar a à idade avançada ou flacidez Deiscência de sutura;
musculatura flácida. emagrecimento em excesso. Cicatrização hipertrófica;
Pode ser associada á Alopecia;
blefaroplastia, Infecção;
lipoaspiração mentoneana Necrose do retalho;
ou colocação de implantes. Lesão sensorial e motora do
nervo facial
Uma cirurgia facial gera mais
transtornos que em qualquer
outra região do corpo.
D

Blefaroplastia Visa a correção da ptose Pessoas com excesso de Edema;


palpebral superior ou pele ou bolso de gordura na Contratura cicatricial;
inferior, através da retirada região palpebral Retrações palpebrais;
de excesso de pele e das Olho seco;
bolsas de gordura Lesão de córnea;
Assimetria ptose papebral
Hematomas palpebrais;
Enoftalmia (afundamento do
globo ocular);
Cegueira (raras).

Rinoplastia Visa a retirada do excesso Cartilagem avantajada, Dor;


de cartilagens da ponta queda da ponta do nariz, Edema residual face;
nasal, parte do dorso, e nariz mais largo, desvio de Dificuldade respiratória;
eventualmente laterais , septo etc. Fibroses (raras).
assim como retalhos
ósseos, que são
reposicionados após a
fratura intra operatória.
D

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