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Cirurgia a laser
● Custo elevado devido a necessidade de aparelhos
específicos
● Na ablação a laser um feixe de laser é utilizado
para queimar as células anormais
● É usada para o tratamento da neoplasia
intraepitelial do colo do útero
● Esse procedimento pode ser realizado em
consultório médico ou clínica, sob anestesia local
● Para tratamento do carcinoma in situ, mas não
utilizado para o câncer invasivo
● Altíssimo custo e alguns riscos, não chegou a
disseminar-se em nosso meio, e as cauterizações
de lesões pré-malignas pela vantagem de, além de tratá-las, permitir o exame do segmento retirado,
assegurando o diagnóstico (afastando a possibilidade de câncer oculto)
● Cuidados iguais ao da criocirurgia: não fazer uso de banho de assento, ducha vaginal e/ou creme. Não
ter relações sexuais.
Conização
● Normalmente indicada para lesão maligna de alta extensão
● Outra forma de tratar a neoplasia intraepitelial de colo do útero é com a conização,
onde uma amostra de tecido em forma de cone é removida do colo do útero.
● Isso pode ser feito utilizando um bisturi (biópsia em cone), um raio laser (conização
a laser) ou um fio aquecido pela eletricidade (procedimento eletrocirúrgico Leep).
● A biópsia em cone não é usada apenas para diagnosticar o pré-câncer e câncer.
Também pode ser usada como tratamento, pois às vezes pode remover completamente lesões
pré-cancerígenas e alguns cânceres em estágio inicial.
Luísa Bottoni Corrêa, turma 80
● Dependendo da extensão da área comprometida e do tipo de anestesia que será aplicada, pode ser
realizada no Ambulatório ou no Centro Cirúrgico.
● A conização pode ser feita utilizando um bisturi (instrumento cirúrgico de corte) ou através de uma
técnica chamada CAF (Cirurgia de Alta Frequência), a qual uma área doente pode ser retirada com o
mínimo de dano ao órgão, utilizando um fio que conduz energia elétrica de baixa voltagem e alta
frequência e que permite o corte do tecido.
○ Também pode utilizar raio laser (conização a laser) ou fio aquecido pela eletricidade
(procedimento eletrocirúrgico)
● No futuro, pode ser um fator que dê prejuízo ao parto normal devido ao estreitamento do colo do útero
Pólipo cervical
● Crescimento de tecido comum semelhante a um dedo que avançam para dentro da passagem através
do colo do útero ou pode ficar entre os orifícios interno e externo
○ Na imagem 3, o pólipo já ocupa os orifícios interno e externo e está se exteriorizando
● São quase sempre benignos (não cancerosos)
● Podem ser causados por inflamação crônica ou infecção
● Normalmente é endocervical: aparece nas células da parte interna do colo do útero, sendo constatado
por meio de uma protuberância no exame especular (exame ginecológico).
● Pode aparecer exteriorizado (imagem 2 - acima do coágulo)
Polipectomia
● Tratamento mais adequado, podendo ser realizada no
consultório do médico durante o exame ginecológico.
O pólipo é enviado para biópsia após sua retirada.
● Pólipos cervicais e endometriais menores ou do
mesmo tamanho que o orifício cervical interno do colo
uterino
Miomectomia:
● Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam
uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma.
○ Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do
útero;
■ Pediculoso ou subseroso
○ Indicada para miomas em pequeno número, não muito volumosos e preferencialmente
intramurais, subserosos e pediculados
○ A abordagem laparoscópica também é preferida quando existem outras doenças
concomitantes, como cistos ovarianos, endometriose pélvica e comprometimento das trompas
uterinas.
○ Para indicar este procedimento, sempre preconizamos a investigação prévia da cavidade
uterina através da vídeo histeroscopia diagnóstica.
Luísa Bottoni Corrêa, turma 80
● Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da
pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma;
○ Procedimento mais invasivo
● Miomectomia Histeroscopia: introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade
de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma
pequena parte para dentro da cavidade endometrial.
○ Utilizado em miomas pequenos
○ Na cirurgia vídeo histeroscópica realizamos cortes, coagulações e retirada de lesões
intra-uterinas, por isso a cirurgia deve sempre ser realizada em ambiente hospitalar e sob
anestesia.
○ Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos,
1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período.
○ O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções.
○ Evitar uso de creme vaginal, ducha vaginal, banho de assento, piscina, ofurô.
○ Deve-se voltar ao hospital se apresentar sintomas como mau cheiro na vagina, corrimento
vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo, febre e dor em baixo ventre
persistente.
Histerectomia
● É definida como a remoção cirúrgica permanente do útero
● Principais indicações
○ Leiomiomatose uterina;
○ Prolapso de órgãos pélvicos (prolapso uterino);
○ Adenomiose;
○ Sangramento uterino anormal;
○ Doenças pré-malignas: NIC III, hiperplasia com atipias.
Tipos
● Histerectomia subtotal: é retirado apenas o corpo uterino, sendo preservado o colo do útero.
○ O principal motivo para este tipo de intervenção é a dificuldade técnica durante a cirurgia, de
forma a reduzir os riscos de complicações intra e pós-operatórias.
○ A mulher ainda precisa realizar o papanicolau, tendo em vista que possui o colo do útero
● Histerectomia total: é retirado o útero na sua totalidade, o que inclui o corpo de útero e o colo uterino.
○ Este é o tipo de cirurgia mais frequentemente realizada
○ No exame, visualizamos o fundo da vagina
● Histerectomia radical: além de ser retirado o útero na sua totalidade, são retirados também os
ligamentos que envolvem o útero (os paramétrios) e a porção superior da vagina.
○ Este tipo de cirurgia é realizada nos casos de doença maligna ginecológica.
Luísa Bottoni Corrêa, turma 80
Embolização do mioma
● A técnica é baseada no fato de que, com a obstrução das artérias
uterinas, o mioma e o útero tornam-se isquêmicos. O mioma tende a
diminuir de tamanho. Todavia, após alguns dias, pequenas artérias
colaterais no ligamento largo, incluindo as provenientes do ovário, se
abrem reperfundindo o útero.
● Os miomas não sobrevivem a esse período de isquemia
● Após a alta hospitalar, as pacientes são orientadas a permanecerem
em repouso relativo por 48 horas
● Dor após o procedimento. Cede durante as próximas 24 horas, na
maioria das mulheres.
● Presença de febre, náuseas, vômitos e leucocitose, caracteriza a
síndrome pós-embolização, que normalmente cede em uma semana,
mas exige o acompanhamento de perto pela equipe.