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Luísa Bottoni Corrêa, turma 80

20/05 - ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM À MULHER COM AFECÇÃO NO COLO, ÚTERO E SUBMETIDA


A TRATAMENTO CIRÚRGICO (Profª Suzete)
Principais Afecções no colo do útero – Patologia cervical
● Lesões glandulares do colo uterino - são alterações que acometem as células do epitélio glandular ou
colunar do colo uterino, com graus variados de atipias, podendo ser intraepiteliais ou invasoras.
○ Essas lesões podem ser vistas quando visualizamos o colo do útero
○ Podem estar situadas tanto no endocérvice quanto no ectocérvice, em casos de ectopia.
○ Quando em fase intraepitelial, são assintomáticas, sendo detectadas nos exames de
rastreamento para o câncer cervical.
■ Na maioria das vezes, são assintomáticas
○ Quando avançadas (fase invasora), podem levar a sangramento pela vagina, corrimento
purulento com odor fétido e sinusiorragia (sangramento genital relacionado à atividade sexual).
○ A suspeita de presença de lesão glandular se dá no esfregaço citológico utilizado na rotina de
rastreamento do câncer do colo uterino.
■ O tempo médio de invasão do câncer de colo uterino é lento (2-3 anos) e este pode ser
detectado no citopatológico preventivo.
Luísa Bottoni Corrêa, turma 80

● Quando a mulher apresenta alguma lesão na citologia


oncótica, a encaminhamos para um exame mais
específico
○ Colposcopia: permite a análise do colo do
útero, a vagina e a vulva de forma ampliada e
detalhada, por conta das lentes de aumento
utilizadas no processo.
■ É um exame capaz de analisar os
tecidos desses órgãos e diagnosticar
lesões benignas (inflamação),
pré-malignas que antecedem o câncer e
lesões malignas.
■ Também pode ser identificado pelo
exame doenças, como: inflamação do colo do útero, dor pélvica, pólipos benignos,
sangramentos e verrugas genitais no colo do útero (geralmente causadas pelo vírus
do HPV).
■ Caso seja identificada lesões, biópsias podem ser realizadas durante o exame.
➢ Se necessário, permite colher o material para analisar que lesão é (se benigna
ou maligna)

Tipos de Cirurgia do Colo de Útero


Criocirurgia
● É um tipo de ablação em que uma
sonda de metal resfriada com
nitrogênio líquido é inserida
diretamente no colo do útero.
○ “Queima” as lesões
● Essa técnica destrói as células
anormais, congelando-as.
● É utilizada no tratamento da
neoplasia intraepitelial do colo do
útero.
● Esse procedimento pode ser realizado em consultório médico ou clínica.
● A cicatrização ocorre nas primeiras seis semanas.
● As mulheres podem apresentar cólica e/ou exsudato vaginal aquoso/seroso 3 a 4 semanas depois do
tratamento.
● Está desaconselhado a ducha vaginal, tampões e relação sexual durante um mês depois do
tratamento. A mulher também não deve realizar procedimentos com ducha vaginal ou banho de
assento.
● É importante que as mulheres sejam orientadas a observar presença de sangramento abundante após
a criocirurgia e se atentar a cólica que não melhora com remédio, febre acima de 38ºC e persistente
e/ou corrimento de odor fétido.
● A crioterapia pode aumentar a transmissibilidade da infecção pelo HIV; os preservativos são um meio
eficaz de prevenção.
● O insucesso do tratamento ocorre em cerca de 5 a 10% das mulheres.
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Cirurgia a laser
● Custo elevado devido a necessidade de aparelhos
específicos
● Na ablação a laser um feixe de laser é utilizado
para queimar as células anormais
● É usada para o tratamento da neoplasia
intraepitelial do colo do útero
● Esse procedimento pode ser realizado em
consultório médico ou clínica, sob anestesia local
● Para tratamento do carcinoma in situ, mas não
utilizado para o câncer invasivo
● Altíssimo custo e alguns riscos, não chegou a
disseminar-se em nosso meio, e as cauterizações
de lesões pré-malignas pela vantagem de, além de tratá-las, permitir o exame do segmento retirado,
assegurando o diagnóstico (afastando a possibilidade de câncer oculto)
● Cuidados iguais ao da criocirurgia: não fazer uso de banho de assento, ducha vaginal e/ou creme. Não
ter relações sexuais.

Cirurgia de Alta Frequência (CAF)


● Procedimento cirúrgico no qual uma área comprometida pode ser retirada com mínimo dano ao órgão
● Indicada para lesão intraepitelial
● É um procedimento que vêm sendo empregado pelas vantagens de baixo custo, possibilidade de
realização à nível de consultório/ambulatório, nenhuma repercussão sobre gestações futuras e grande
proporção de sucessos, igual à dos tratamentos tradicionais
● A CAF pode ser realizada durante uma colposcopia
○ Se o profissional identificar lesões características de malignidade
● Após verificar as características da lesão, o examinador faz a anestesia local da região e, em alguns
minutos, retira a região doente com um dispositivo conhecido como “alça”
● Este dispositivo é um eletrodo que conduz energia elétrica de baixa voltagem e alta frequência, que
permite o corte do tecido com mínimo dano ao órgão comprometido. Após a retirada, é feita a
eletrocoagulação dos vasos sanguíneos para prevenir hemorragias
○ Mais específico: vai diretamente no local que está comprometido
● Cuidados pré e pós operatório muito semelhantes aos outros procedimentos. Em geral, são cuidados
de orientação, por tratar-se de procedimentos ambulatoriais.
○ A mulher é liberada para ir para casa, passear ou trabalhar, se quiser. O procedimento dura
cerca de 30 minutos

Conização
● Normalmente indicada para lesão maligna de alta extensão
● Outra forma de tratar a neoplasia intraepitelial de colo do útero é com a conização,
onde uma amostra de tecido em forma de cone é removida do colo do útero.
● Isso pode ser feito utilizando um bisturi (biópsia em cone), um raio laser (conização
a laser) ou um fio aquecido pela eletricidade (procedimento eletrocirúrgico Leep).
● A biópsia em cone não é usada apenas para diagnosticar o pré-câncer e câncer.
Também pode ser usada como tratamento, pois às vezes pode remover completamente lesões
pré-cancerígenas e alguns cânceres em estágio inicial.
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● Dependendo da extensão da área comprometida e do tipo de anestesia que será aplicada, pode ser
realizada no Ambulatório ou no Centro Cirúrgico.
● A conização pode ser feita utilizando um bisturi (instrumento cirúrgico de corte) ou através de uma
técnica chamada CAF (Cirurgia de Alta Frequência), a qual uma área doente pode ser retirada com o
mínimo de dano ao órgão, utilizando um fio que conduz energia elétrica de baixa voltagem e alta
frequência e que permite o corte do tecido.
○ Também pode utilizar raio laser (conização a laser) ou fio aquecido pela eletricidade
(procedimento eletrocirúrgico)
● No futuro, pode ser um fator que dê prejuízo ao parto normal devido ao estreitamento do colo do útero

● Cuidados antes de fazer a conização do colo do útero


○ Verificar se a mulher usa anticoagulantes ou medicamentos anti inflamatórios não esteroides
(como aspirina, naproxeno e ibuprofeno, entre outros);
○ Verificar se é alérgica a medicamentos, látex, fita, iodo e agentes anestésicos;
○ Verificar se suspeita de gestação;
■ A mulher pode ter engravidado entre a consulta em que foi indicada para o
procedimento e o procedimento em si, por isso é importante confirmar!
○ Não ingerir alimentos ou líquidos por um período de 8 horas antes do exame;
○ Não usar tampões, cremes vaginais, duchas higiênicas ou ter relações sexuais por 24 horas
antes do procedimento.
● Cuidados após a conização útero
○ É recomendável que a mulher tenha um acompanhante durante e após a cirurgia
○ Pode apresentar cólicas após procedimento usar medicamento prescrito;
○ Leve sangramento é esperado, mas pode ser contido com uso de protetores íntimos diários;
○ Retorno a atividade normal depois de dois ou três dias da realização da cirurgia; relações
sexuais só são recomendadas após seis semanas. Exercício físico mais intenso após 4
semanas.
○ Não utilizar creme vaginal, ducha vaginal, banho de assento, piscina por quatro semanas. A
mulher também não pode frequentar piscinas, utilizar coletor menstrual ou ter relações sexuais.
○ Pode-se recomendar o uso de calcinha de algodão, principalmente se for mais larga
○ Na presença de sangramento em grande quantidade, corrimento com odor fétido ou de
coloração diferente, dor em baixo ventre persistente após uso de medicação ou apresentar
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febre, deverá retornar ao serviço o mais rápido possível!

Pólipo cervical
● Crescimento de tecido comum semelhante a um dedo que avançam para dentro da passagem através
do colo do útero ou pode ficar entre os orifícios interno e externo
○ Na imagem 3, o pólipo já ocupa os orifícios interno e externo e está se exteriorizando
● São quase sempre benignos (não cancerosos)
● Podem ser causados por inflamação crônica ou infecção
● Normalmente é endocervical: aparece nas células da parte interna do colo do útero, sendo constatado
por meio de uma protuberância no exame especular (exame ginecológico).
● Pode aparecer exteriorizado (imagem 2 - acima do coágulo)

Polipectomia
● Tratamento mais adequado, podendo ser realizada no
consultório do médico durante o exame ginecológico.
O pólipo é enviado para biópsia após sua retirada.
● Pólipos cervicais e endometriais menores ou do
mesmo tamanho que o orifício cervical interno do colo
uterino

Pólipo endometrial ou pólipo uterino


● É uma neoplasia benigna do epitélio do útero
(endométrio)
● Eles são diagnosticados geralmente pelo ultrassom
● Podem ser assintomáticos ou causar sintomas como
o sangramento uterino
● Eles ocorrem mais comu-
mente em mulheres que estão
perto da menopausa, tendo
seu pico de incidência entre
40 e 50 anos de idade
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● Histeroscopia do canal endocervical:


○ É utilizada na avaliação da cavidade endometrial e no diagnóstico de lesões focais, e também
deve ser considerada o método de eleição para realização de polipectomia, visto que permite a
exérese da lesão e de sua base integralmente sob visualização direta.
○ Para as mulheres que apresentam sintomas, a cirurgia que costuma ser a primeira opção é a
polipectomia histeroscópica.
○ Possibilita o tratamento de diversos tipos de doenças benignas localizadas nessas regiões,
podendo ser realizadas em pólipos maiores
○ Dependendo do tipo de pólipo ele pode ser removido completamente.
○ Não são necessários muitos preparos para a realização da histeroscopia cirúrgica, sendo
recomendado que a mulher fique em jejum devido ao uso da anestesia.
○ O histeroscópio é introduzido pelo canal vaginal até o útero para que sejam visualizadas as
estruturas
○ Para expandir o útero e permitir a realização do procedimento cirúrgico, é colocado dióxido de
carbono em forma de gás ou fluido, com auxílio do histeroscópio, dentro do útero, promovendo
a sua expansão
○ A partir do momento que o útero adquire tamanho ideal, os equipamentos cirúrgicos também
são introduzidos e o procedimento é realizado que dura entre 30 minutos a 1 hora dependendo
da extensão da cirurgia.
○ A histeroscopia cirúrgica é indicada quando já foi identificada a causa do sangramento
abundante, sendo realizado para:
■ Remover miomas submucosos
■ Remover pólipos uterinos
■ Tratar alterações da cavidade uterina, como útero bicorno, unicorno, didelfo e septado;
➢ Bicorno:
➢ Septado: presença de uma membrana
■ Retirar aderências no útero
■ Reduzir a espessura do endométrio
■ Laqueadura das tubas uterinas
➢ Algumas mulheres realizam a laqueadura por histeroscopia já no puerpério
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Mioma uterino (fibróide, leiomioma ou fibromioma)


● É uma patologia benigna do útero que consiste no crescimento exagerado das células do miométrio
(parede do útero)
● O crescimento destas células ocorre de forma delimitada dando o aspecto de nódulo aos miomas,
sendo frequentemente descritos como nódulos miomatosos
● Ocorre entre 20 a 40% das mulheres em idade reprodutiva e em 70 a 80% aos 50 anos, ou seja, a
sua frequência aumenta com a idade. Esta patologia é 2 a 3 vezes mais frequente na raça negra,
sendo habitualmente mais grave nestes casos.
● De acordo com a sua localização podem ser classificados em 3 tipos de miomas uterinos, a saber:
○ Mioma uterino intramural: o mioma uterino intramural ou intersticial é o mais frequente (cerca
de 75% dos casos) e localiza se na parede uterina, no miométrio.
○ Mioma uterino subseroso: o mioma uterino subseroso tem uma localização externa ao útero,
cresce para fora da parede uterina. Este tipo de mioma pode ter um crescimento totalmente
externo ao corpo do útero, ficando apenas ligado ao útero por um pedículo, ou seja, por uma
ligação que contém os vasos que irrigam o mioma, sendo denominado nestes casos de mioma
pediculado.
○ Mioma uterino submucoso: o mioma uterino submucoso é o menos frequente (5%) e
localiza-se no lúmen do útero. Este tipo de mioma cresce para a cavidade uterina.

Miomectomia:
● Miomectomia Laparoscópica: são realizados pequenos furos na região abdominal, por onde passam
uma microcâmera e os instrumentos necessários para a remoção do mioma.
○ Este procedimento só é utilizado em caso de mioma que se localiza na parede externa do
útero;
■ Pediculoso ou subseroso
○ Indicada para miomas em pequeno número, não muito volumosos e preferencialmente
intramurais, subserosos e pediculados
○ A abordagem laparoscópica também é preferida quando existem outras doenças
concomitantes, como cistos ovarianos, endometriose pélvica e comprometimento das trompas
uterinas.
○ Para indicar este procedimento, sempre preconizamos a investigação prévia da cavidade
uterina através da vídeo histeroscopia diagnóstica.
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● Miomectomia Abdominal: uma espécie de "cesárea", onde é necessário realizar um corte na região da
pelve, que vai até ao útero, permitindo a retirada do mioma;
○ Procedimento mais invasivo
● Miomectomia Histeroscopia: introduz o histeroscópio pela vagina e retira o mioma, sem a necessidade
de cortes. Somente recomendado no caso do mioma estar localizado dentro do útero com uma
pequena parte para dentro da cavidade endometrial.
○ Utilizado em miomas pequenos
○ Na cirurgia vídeo histeroscópica realizamos cortes, coagulações e retirada de lesões
intra-uterinas, por isso a cirurgia deve sempre ser realizada em ambiente hospitalar e sob
anestesia.
○ Normalmente a recuperação é rápida mas a mulher precisa ficar de repouso por, pelo menos,
1 semana para cicatrizar corretamente, evitando todo tipo de esforço físico nesse período.
○ O contato sexual só deve ser feito 40 dias após a cirurgia para evitar dores e infecções.
○ Evitar uso de creme vaginal, ducha vaginal, banho de assento, piscina, ofurô.
○ Deve-se voltar ao hospital se apresentar sintomas como mau cheiro na vagina, corrimento
vaginal, e sangramento muito intenso, de cor vermelho vivo, febre e dor em baixo ventre
persistente.

Histerectomia
● É definida como a remoção cirúrgica permanente do útero
● Principais indicações
○ Leiomiomatose uterina;
○ Prolapso de órgãos pélvicos (prolapso uterino);
○ Adenomiose;
○ Sangramento uterino anormal;
○ Doenças pré-malignas: NIC III, hiperplasia com atipias.

Principais vias cirúrgicas:


● Via Abdominal
● Laparoscópica
● Via vaginal

Tipos
● Histerectomia subtotal: é retirado apenas o corpo uterino, sendo preservado o colo do útero.
○ O principal motivo para este tipo de intervenção é a dificuldade técnica durante a cirurgia, de
forma a reduzir os riscos de complicações intra e pós-operatórias.
○ A mulher ainda precisa realizar o papanicolau, tendo em vista que possui o colo do útero
● Histerectomia total: é retirado o útero na sua totalidade, o que inclui o corpo de útero e o colo uterino.
○ Este é o tipo de cirurgia mais frequentemente realizada
○ No exame, visualizamos o fundo da vagina
● Histerectomia radical: além de ser retirado o útero na sua totalidade, são retirados também os
ligamentos que envolvem o útero (os paramétrios) e a porção superior da vagina.
○ Este tipo de cirurgia é realizada nos casos de doença maligna ginecológica.
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● Histerectomia laparoscópica (videolaparoscopia): é realizada através de pequenas incisões (entre 12 e


5 mm) na parede abdominal, através das quais é introduzida uma câmara óptica e os instrumentos, na
cavidade pélvica, que permitem a visualização e realização da cirurgia. Trata-se de um procedimento
em que não é necessária a abertura da parede abdominal, sendo menos doloroso e com mais rápida
recuperação após a cirurgia
○ A deambulação é importante no período de recuperação
● Histerectomia vaginal: é realizada através da vagina. Todos os procedimentos são realizados através
da vagina, sem incisões (aberturas) abdominais, e o útero é retirado por via vaginal.
○ Habitualmente, é o procedimento de eleição na patologia de prolapso uterino
○ A recuperação no pós-operatório é mais fácil, menos dolorosa e mais rápida.
● Histerectomia abdominal: também conhecida como “via aberta”, é realizada através de uma incisão na
parede abdominal, que pode ser longitudinal ou transversal. A cirurgia é realizada através da
visualização e manipulação direta do útero pelo cirurgião.
○ Dor abdominal - a histerectomia laparoscópica e vaginal está associada a menos dores no
período pós-operatório.
○ Distensão abdominal pode ocorrer nos primeiros dias após a cirurgia
■ Intestino geralmente demora de 12 a 24 horas a restabelecer o seu normal
funcionamento. Hidratação, alimentação e a deambulação (andar) este tipo de sintomas
diminui.
○ Pode haver uma pequena hemorragia (sangramento) pela vagina, nos primeiros dias após a
cirurgia, que se deve à cicatrização da cúpula da vagina. Assim, é normal haver um corrimento
após a histerectomia, que é de cor acastanhada, escasso e sem odor associado.
○ Sinais e sintomas de alarme:
■ Dor abdominal intensa, que não alivia com a medicação, ou dor que vai aumentando de
intensidade e duração. A dor lombar (dor nas costas) que se torna persistente e
localizada;
■ Hemorragia (sangramento) vaginal moderada ou abundante, ou que vai aumentando de
volume;
■ Corrimento vaginal com mau cheiro;
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■ Febre (temperatura superior a 38º C);


■ Intestino que não funciona (obstipação) durante vários dias, associado a distensão
abdominal;
■ ferida operatória (cicatriz) com sinais inflamatórios.
○ Uso de analgésicos, anti-inflamatórios e antibióticos para aliviar a dor e evitar infecções no
local.
○ Presença de sangramento
○ Repousar, evitando pegar pesos, fazer atividades físicas ou movimentos bruscos por pelo
menos 3 meses;
○ Evitar o contato íntimo por cerca de 6 semanas ou de acordo com orientação médica;
○ Fazer pequenas caminhadas em casa ao longo do dia, evitando ficar o tempo todo na cama
para melhorar a circulação e evitar trombose.
○ É importante lembrar que os principais riscos dessa cirurgia são hemorragia, e complicações
em órgãos vizinhos, como intestino e bexiga.
○ Sinais de complicações após a cirurgia são:
■ Febre persistente acima de 38ºC;
■ Vômitos frequentes;
■ Dor forte no abdômen, que persiste mesmo com a tomada dos remédios para dor
indicados pelo médico;
■ Vermelhidão, sangramentos ou presença de pus ou secreção com mau cheiro no local
do procedimento;
■ Presença de sangramentos maiores do que os da menstruação normal.
○ É importante que a paciente venha com cateter vesical de demora para que se avalie o
aspecto da urina
■ Só recebe alta após micção!
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Embolização do mioma
● A técnica é baseada no fato de que, com a obstrução das artérias
uterinas, o mioma e o útero tornam-se isquêmicos. O mioma tende a
diminuir de tamanho. Todavia, após alguns dias, pequenas artérias
colaterais no ligamento largo, incluindo as provenientes do ovário, se
abrem reperfundindo o útero.
● Os miomas não sobrevivem a esse período de isquemia
● Após a alta hospitalar, as pacientes são orientadas a permanecerem
em repouso relativo por 48 horas
● Dor após o procedimento. Cede durante as próximas 24 horas, na
maioria das mulheres.
● Presença de febre, náuseas, vômitos e leucocitose, caracteriza a
síndrome pós-embolização, que normalmente cede em uma semana,
mas exige o acompanhamento de perto pela equipe.

Recomendação de material: Protocolo de Enfermagem na APS - Módulo 1: Saúde da Mulher - COREN


SP (2019)
● https://portal.coren-sp.gov.br/wp-content/uploads/2020/01/protocolo-de-enfermagem-na-atencao-prima
ria-a-saude-modulo-1-saude-da-mulher.pdf

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