CENTRO UNIVERSITÁRIO DE RIO PRETO - UNIRP

ENFERMAGEM

ALEXANDRA CAROLINE BOAVENTURA – 20213173

BEATRIZ CRISTINA DA SILVA RA: 20210555
DANIELA APARECIDA DIAS DE LOBO PERES – RA 20213530
KEROLLEN DE OLIVEIRA GALVÃO DA SILVA – RZ 20213067
KATHILLEN KAROLINE QUILES PIRES – RA 20221728
LISANDRA DE NEIRAS AMERICO RA: 199932
LARA KETHLYN SOUZA DE OLIVEIRA – RA 20190090
VICOTIRA AMARAL GURGEL - RA 20192409

HISTERECTOMIA

SÃO JOSÉ DO RIO PRETO

[2022]
O QUE HISTERECTOMIA?
A histerectomia é a cirurgia de retirada do útero, geralmente realizada por um
ginecologista. Vários motivos podem levar uma mulher a recorrer à intervenção, como,
por exemplo, miomas, câncer de colo do útero e outros. A histerectomia é um recurso
utilizado não só em casos avançados de câncer, mas também como medida preventiva.
Para entendermos a histerectomia, primeiro vamos falar um pouco sobre o útero. Ele
pesa por volta de 90 gramas e cabem no seu interior cerca de 5 ml de líquido, sendo que
no final da gestação chega a pesar mais de 1kg, com capacidade de armazenar mais de
cinco litros. Ele está fixo na altura do colo uterino, fazendo saliência para a vagina.
Após a apendicectomia (retirada do apêndice), a histerectomia é a segunda cirurgia mais
realizada no mundo. Calcula-se que no Brasil de 20% a 30% das mulheres serão
submetidas a esta intervenção até a sexta década de vida, aproximadamente 200 mil
casos por ano. Nos EUA, este número gira em torno de 600 mil por ano.

QUAIS OS TIPOS DE HISTERECTOMIA

Histerectomia vaginal: quando o útero é removido através da vagina, sem cortes.
(Recuperações mais rápida).
Histerectomia Laparoscópica: Por vídeo, não retira todo útero, deixando a ponta do
útero é não consegue corrigir problemas na vagina.
Histerectomia abdominal: Através de um corte abdominal, mais usada quando há
retirada de tumores.( recuperação mais demorada).

QUANDO É INDICADA A HISTERECTOMIA?

As principais indicações de doenças benignas para histerectomia são mulheres que
apresentam mioma ou adenomiose e que não melhoraram com o tratamento clínico.
Existem ainda indicações para casos de tumores malignos, como o câncer de
endométrio, câncer de colo uterino, câncer de ovário e alterações pré-malignas, como a
hiperplasia endometrial.

COMO É FEITA A HISTECTOMIA?

A cirurgia pode ser feita de Três formas principais:
Abdominal: quando o útero é retirado por uma incisão abdominal;
Vaginal: quando o útero é retirado por via vaginal;
Vídeolaparoscopia: uma cirurgia realizada por pequenos orifícios no abdômen e a
retirada é feita pela vagina.
QUAIS OS CUIDADOS PARA O PRÉ – OPERATÓRIO?
Realizar anamnese e exames físicos;
Realizar orientação sobre a Cirurgia; Anestesia; Jejum; Medicação;
Retirada de adornos (aliança; brinco; cola,..)
Esclarecer as duvidas do paciente e familiar;
Realizar o CHECKILISTE antes do inicio da cirurgia;

QUAIS OS CUIDADOS PARA PÓS-OPERATÓRIO?

Os cuidados pós-operatórios são: Deambulação precoce, começando no mesmo dia da
cirurgia. Não ficar deitada na cama. Ande ou fique sentada na poltrona, inicialmente
sempre com ajuda da enfermagem. Nutrição individualizada para as suas necessidades,
baseada na avaliação pré-operatória. Em casa deve-se seguir rigorosamente o plano
alimentar proposto e as atividade física deve ser retomada gradativamente, dependendo
do tipo de cirurgia que foi realizada. A cúpula vaginal demora em torno de 40 dias para
cicatrizar e, se você tiver relações sexuais antes deste prazo, pode ocorrer a abertura dos
pontos da vagina e curativos manter a região da operação limpa, lavando-a com água e
sabão de coco ou neutro. Após o banho, secá-la com toalha limpa e seca;

QUAIS AS COMPLICAÇÕES HISTERECTOMIA?

O Estudo mostrou que a histerectomia traz complicações tais como: lesão de bexiga,
infecções do trato urinário, lesão de reto, sensação de evacuação incompleta, infecção
de cúpula vaginal, hematoma em cúpula, embolia pulmonar, infecção pulmonar,
anemia, trombose venosa pélvica, coagulação intravascular.

QUAIS OS SINAIS DE COMPLICAÇÕES APÓS A CIRURGIA?

 Febre persistente acima de 37,8ºC;
 Vômitos frequentes;
 Dor no abdômen, que persiste mesmo após o uso das medicações para dor;
 Abaulamento na pelo no local da cirurgia;
 Vermelhidão, saída de pus ou qualquer secreção com mau cheiro na cicatriz do
procedimento.
 Inchaço em uma ou nas duas pernas;