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HISTERECTOMIA

Curso: Técnico de Enfermagem


Disciplina: Centro Cirúrgico

Nomes: Diego Lopes, Ellen Cristiane,


Fabrício Ramos, Jessica Pereira, Lucas Queiroz,
Terezinha de Oliveira.
HISTERECTOMIA

• A histerectomia é uma operação cirúrgica da área


ginecológica que consiste na retirada do útero. A
histerectomia pode ser total, quando se retira o corpo e o colo
do útero, ou subtotal, quando só o corpo é retirado. As vezes
esta cirurgia é acompanhada da retirada dos ovários e
trompas (histerectomia total com anexectomia bilateral ou
histerectomia radical).
• Este procedimento é feito para muitas outras condições além do câncer,
incluindo um sangramento uterino disfuncional: endometriose; crescimentos
não-malignos do útero; cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico
e prolapso; e dano irreparável ao útero. Histerectomia Total significa a
retirada de todo o útero, com ou sem remoção dos ovários. Antigamente,
como os cirurgiões não conseguiam retirar o útero todo com segurança, eles
deixavam o colo, daí o nome histerectomia subtotal. Já a histerectomia
radical é um tipo especial de histerectomia realizada para tratamento de
alguns tipos de câncer uterino.
• A outra classificação descreve a via pela qual o útero é removido. Se ele
for removido pela vagina, o procedimento é denominado histerectomia
vaginal. Se for removido através de uma incisão no abdome, ela é chamada
histerectomia abdominal. Portanto, a retirada do corpo e colo do útero pela
vagina é denominada histerectomia total vaginal. Em medicina, quando se
refere ao ovário utiliza-se o termo "oof", e à trompa o termo "salping". A
remoção de ambas as trompas e ovários é denominada salpingo-
ooforectomia bilateral, a qual pode ou não ser realizada juntamente com
qualquer um dos tipos de histerectomia. Uma outra abordagem, é a
histerectomia por video laparoscopia onde a cirurgia é realizada por
pequenos orificios de 5 a 10 mm no abdome e a retirada do útero é feita
pela vagina.
Indicação
Este procedimento é feito para muitas condições além do câncer, incluindo o
sangramento uterino disfuncional (endometriose); crescimentos não-malignos
do útero, cérvix e anexos; problemas de relaxamento pélvico e prolapso; e
dano irreparável ao útero. As condições malignas requerem uma histerectomia
abdominal total e uma salpingooforectomia bilateral. Em raros casos, uma
histerectomia pode ser a única opção para se salvar a vida de uma paciente.
As situações abaixo são alguns exemplos, que
dependem da evolução da doença
• O Câncer ou patologias pré cancerosas do útero.
• O Câncer dos ovários.
• OHemorragia incontrolável no pós parto.
• O Infecção pélvica severa.
• O Ter sofrido muitos abortos ou praticado muitos abortos.
EXISTEM TRÊS FORMAS DE
HISTERECTOMIA

• Histerectomia abdominal – é feita através de uma incisão no abdome, por onde


se retira o útero.
• Histerectomia vaginal – é feita através de uma
operação através da vagina, por onde se retira o
útero.
Vídeo-laparoscopia – é a histerectomia onde a cirurgia é realizada por
pequenos orifícios de 5 a 10mm no abdome e a retirada do útero é feita pela
vagina.
EFEITOS COLATERAIS DE UMA HISTERECTOMIA
O Colégio Norte Americano de Obstetras e Ginecologistas estima que 25 a 50%
das pacientes submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais complicações,
embora de pequeno porte ou reversíveis.
Em primeiro lugar, uma histerectomia encerra a possibilidade de uma mulher ter
filhos. Outras complicações incluem: lesões ao intestino, à bexiga, ureteres (fino
tubo que liga o rim à bexiga, levando a urina), sangramento vaginal, infecção, dor
pélvica crônica e diminuição da resposta sexual.
Como qualquer outro tipo de cirurgia, a histerectomia pode levar a riscos maiores
de como: 500 mulheres morrem a cada ano, devido a uma histerectomia nos EUA.
O útero também produz uma substância chamada prostaciclina, que é responsável
pela inibição da formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a remoção
do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um fator de
aumento do risco de um infarto.
Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte do hormônio feminino
estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia de reposição
hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance aumentada de
desenvolver osteoporose e infartos cardíacos.
Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas
mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares,
alterações urinárias e depressão, após uma histerectomia.
CUIDADOS PRE-OPERATÓRIO

• O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para a realiza


de exames físicos e laboratoriais;
• Ficar atento aos sinais vitais e dar apoio psicológico:
• Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição);
• o Anti-sepsia da pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal
INTRA-OPERATÓRIO
Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de
entrada da paciente no centro cirúrgico, até ao término da
cirurgia: Dentre as quais:Receber o paciente, punção venosa
de grosso calibre, verificar pressão aterial e pulso,realizar
cateterismo vesical de demora (sonda de Foley de preferencia
nº 18) preparar o paciente para anestesia colocando sentado,
após anestesia realizar anti-sepsia.
PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
• Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito dorsal;
• Verificar os sinais vitais de duas em duas horas;
• Observação constante;
• Atenção a hemorragias;
• Apoio emocional ao paciente;
• Observar nível de consciência;
• Aquecer o paciente, de acordo com suas necessidades;
• Instalar balanço hídrico.
PÓS-OPERATÓRIO TARDIO

• Pós-operatório tardio
• Controlar e anotar parâmetros vitais de acordo com evolução clínica do
paciente e/ou prescrição médica;
• Controle da hidratação venosa
• Mudança de decúbito;
• Prestar higiene;
• Trocar o curativo de 12 em 12h (de acordo com a prescrição do
enfermeiro chefe).
• Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
Ficar atento ao aparecimento de alterações como:
• Dor;
• Alteração da temperatura:
• Náuseas e vômitos;
• Sede:
• Soluços;
• Choque;
• Alterações urinárias.
Aconselha o paciente a retornar ao hospital em caso
de:
• Febre persistente;
• Vômitos incessantes;
• Dor forte no abdome que não passe com a medicação prescrita pelo
médico;
• Secreção fétida na ferida da operação ou vermelhidão, calor ou
sangramentos;
• Grandes sangramentos (maiores do que os da menstruação).
Refências;
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Histerectomia
• httt://www.wgate.com.br/conteudo/medicinasaude/fisioterapia/truamaro
/cirurgia ortopedia/cirurgia_ortopedia.htm
• DOENGES, Marilynn
• E.,MOORHOUSE, M.F., GEISSLER,A.C.PLANEJAMENTO DE
CUIDADOS DE ENFERMAGEM.Orientação para cuidado
individualizados do paciente. Rio de janeiro: Ed Guanabara
Koogan2003

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