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ENFERMAGEM EM CLÍNICA CIRÚRGICA

HISTERECTOMIA
 HISTERECTOMIA:

 Cirurgia parcial ou total do útero


 Indicações:

 Nos casos de tumores benignos ou


malignos do útero.
 HISTERECTOMIA:
 Pré-operatório:

 Estimular a ingestão de líquidos;


 Observar e anotar a aceitação da dieta;
 Orientar sobre a coleta de urina para
exame;
 HISTERECTOMIA:
 Pré-operatório:
 Apoiar psicologicamente: ter interesse
pelo problema e ouvir a paciente com
atenção. Ela poderá apresentar-se muito
sensível, triste pela perda da capacidade
reprodutora ou ansiosa quanto ao
prognóstico;
 HISTERECTOMIA:
 Pré-operatório:
 Fazer enteróclise na noite da véspera do
ato cirúrgico;
 Jejum de oito horas;
 Fazer tricotomia da região abdominal,
pubiana e perineal;
 HISTERECTOMIA:
 Pré-operatório:

 Verificar sinais vitais;


 Orientar para urinar 30 min. Antes de a
paciente ser encaminhada ao centro
cirúrgico.
 HISTERECTOMIA:
 Pós-operatório:

 Observar atentamente aparecimento de sinais


de choque
 Observar se há sangramento na incisão
cirúrgica ou por via vaginal e anotar;
 Manter corretos os gotejamentos das
infusões venosas;
 HISTERECTOMIA:
 Pós-operatório:
 Fazer controle de diurese;
 Curativo perineal três vezes ao dia, ou de
acordo com a necessidade;
 Verificar sinais vitais rigorosamente;
 Estimular mudanças de decúbito e exercícios
com os MMII;
 HISTERECTOMIA:
 Pós-operatório:

 Deambulação precoce;
 Oferecer a dieta e anotar a aceitação, após o
retorno do peristaltismo;
 HISTERECTOMIA:
Pós-operatório:
 Nas pacientes com sonda vesical, fazer
clampeamento dela nas 24 horas que
antecedem a sua retirada, para prevenir
alterações nas eliminações urinárias;
 Aliviar a dor;
 Assistir psicologicamente.
 HISTERECTOMIA:

Complicações cirúrgicas:

 Hemorragias,
 Flebites,
 Trombose.
FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA
 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA

 É a sutura parcial da vagina.


 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA

 Indicação:
 Prolapso uterino (desencadeado após o
parto pelo enfraquecimento dos
suportes).
 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA

 Pré-operatório:

 Manter o leito em decúbito horizontal por


dois ou três dias para diminuir a tensão dos
ligamentos e favorecer uma técnica
operatória mais fácil;
 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA

 Pré-operatório:

 Jejum de oito horas;


 Fazer enteróclise;
 Tricotomia da região pubiana e perineal.
 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA

 Pós-operatório:

 Controlar diurese
 Fazer curativo perineal três vezes ao dia
ou sempre que necessário;
 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA
 Pós-operatório:

 Observar sangramento vaginal e anotar;


 Deambulação precoce;
 Verificar sinais vitais.
 FECHAMENTO PARCIAL DA VAGINA

 Complicações:

 Estenose vaginal,
 Infecção.
SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA
 SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA

a) salpingectomia: remoção cirúrgica das


trompas;
b) ooforectomia: remoção cirúrgica dos
ovários.
 Indicações:
 Salpingectomia: em casos de gravidez
ectópica, processos inflamatórios (que não
respondem a antibioticoterapia);
 Ooforectomia: em casos de cistos
ovarianos ou neoplasias, carcinoma
mamário (em pacientes que não chegaram
à menopausa).
 SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA

 Pré-operatório:

 Colher urina para exame;


 Estar atento a queixas de dor e distensão
abdominal;
 Verificar sinais vitais;
 Jejum de oito horas; FIM
 SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA

 Pré-operatório:

 Fazer enteróclise na noite de véspera (quando


não houver abdome agudo);
 Tricotomia na região pélvica, inguinal e pubiana;
 Assistir psicologicamente.
 SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA

 Pós-operatório:

 Verificar sinais vitais de 2/2 horas, por dez horas, e


espaçar para quatro horas, se os sinais estiverem
normalizados;
 Observar sinais de choque;
 Manter corretos os gotejamentos das infusões
venosas;
 Fazer controle de diurese;
 SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA

 Pós-operatório:

 Estimular mudanças de decúbito;


 Observar ocorrências de sangramento no
curativo;
 Deambulação precoce;
 Oferecer dieta pastosa após o retorno do
peristaltismo.
 SALPINGECTOMIA E OOFORECTOMIA

 Complicações cirúrgicas:

 Hemorragias,
 Infecções.
COLPOPERINEOPLASTIA
 COLPOPERINEOPLASTIA

 É o reparo da parede vaginal anterior


(colporrafia anterior) e da parede
posterior (colporrafia posterior ou
perineorrafia).
 COLPOPERINEOPLASTIA

 Indicações cirúrgicas:
 Cistocele (deslocamento da bexiga
através do orifício vaginal) e
 Retocele (profusão do reto na parede
vaginal).
 COLPOPERINEOPLASTIA

Pré-operatório:

 Orientar quanto às rotinas da clínica,


esclarecer dúvidas, minimizar receios;
 Colher urina para exame;
 Fazer enteróclise na noite de véspera da
cirurgia;
 COLPOPERINEOPLASTIA

Pré-operatório:

 Jejum de oito horas;


 Tricotomia pubiana, perineal e do terço
superior da coxa;
 Orientar para esvaziar a bexiga;
 Verificar sinais vitais.
 COLPOPERINEOPLASTIA

 Pós-operatório:

 Observar e anotar sangramentos na região


perineal, comunicando ao enfermeiro se estiver
abundante ou aumentar o volume;
 Verificar sinais vitais rigorosamente;
 Estar atento aos sinais de choque;
 Controlar a diurese;
 COLPOPERINEOPLASTIA

 Pós-operatório:

 Irrigar a região perineal com soro fisiológico


morno quatro vezes/dia e após as evacuações;
 Clampear a sonda vesical de 3/3horas e abrir por
15 minutos nos intervalos; se houver distensão
abdominal ou queixas de dor, abri-las antes deste
período;
 Estimular e acompanhar nas deambulações;
 COLPOPERINEOPLASTIA

 Pós-operatório:

 Oferecer dieta após o retorno do peristaltismo;


 Aliviar a dor;
 Manter roupas de cama secas e limpas;
 A partir do 2º PO estimular exercícios perineais
para fortalecer a musculatura: orientar para
contrair e relaxar os glúteos, sucessivamente,
dez vezes de hora em hora.
 COLPOPERINEOPLASTIA

 Complicação cirúrgica:

 Infecção.
MASTECTOMIA
 MASTECTOMIA

 É a remoção parcial ou total da mama e


dos músculos peitorais, do tecido
adiposo e dos linfonodos axilares.
 MASTECTOMIA

 Indicação cirúrgica: carcinoma da mama.


 MASTECTOMIA
 Pré-operatório:

 Assistir psicologicamente; a retirada da


mama reflete-se na feminilidade da
paciente, deixando-a deprimida e ansiosa;
 Oferecer líquidos por via oral de 2/2 horas;
 Verificar sinais vitais;

 MASTECTOMIA
 Pré-operatório:

 Jejum de oito horas;


 Entróclise na noite de véspera da cirurgia;
 Tricotomia da parede torácica, do terço
superior do braço, da axila e da parte
superior do abdome.

 MASTECTOMIA
 Pós-operatório:

 Controle rigoroso dos sinais vitais no POI (de 2/2


horas, até completar 13 horas);
 Observar ocorrências de sangramento no curativo;
 Estimular inspirações profundas de hora em hora;
 Auxiliar nas mudanças de decúbito de 2/2 horas;
 Aliviar a dor;
 MASTECTOMIA
 Pós-operatório:

 Manter o leito em Fowler, após a normalização e os sinais vitais,


para facilitar as drenagens;
 O curativo não deverá ser trocado até o 3º PO;
 Umedecer os lábio santes de liberação de líquidos e alimentos;
 Anotar aceitação da dieta ou ocorrência de náuseas e vômitos
(após o retorno do peristaltismo);
 Se houver cateter de drenagem, anotar volume e aspecto das
secreções;
 MASTECTOMIA
 Pós-operatório:

 Orientar para elevar os braços levemente de 2/2 horas para


prevenir o linfedema;
 Manter o braço, do lado operado, em tipóia para evitar tensão
excessiva na cicatriz cirúrgica;
 Usar roupas largas, frouxas, que não comprimam o tórax;
 Evitar decúbito ventral;
 Quando houver cicatrização, auxiliar na colocação de porta-seios
ou próteses, se necessário;
 Assistir psicologicamente.

 MASTECTOMIA

 Complicações cirúrgicas:

 Linfedema;
 Infecção.

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