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C O N S U LTA G I N E C O L Ó G I C A .

E XA M E S C O M P L E M E N TA R E S EM
GI NE C O LO GI A

Enf MsD M Helena B Marinho Barreto


 A consulta com ginecologista deve fazer
parte da rotina de cuidados com a saúde de
todas as mulheres.
 Afinal, esse especialista conhece as
particularidades do sistema reprodutor
feminino, mudanças físicas e hormonais que
estão presentes desde a puberdade até a
menopausa.
 Com encontros periódicos, o médico orienta,
esclarece dúvidas, faz e solicita exames
preventivos essenciais para o bem-estar
durante as diferentes fases da vida.
 Muitos deles ajudam a detectar doenças de
forma precoce, evitando que se agravem e
causem problemas como alterações no ciclo
menstrual, infertilidade e dores.
 Até mesmo patologias graves, como câncer
de mama e de colo do útero, podem
ser diagnosticadas em estágios iniciais pelo
ginecologista, permitindo tratamentos mais
eficientes, com altas chances de cura.
Consulta com ginecologista: por que toda
mulher deve ir?

 A saúde íntima da mulher ainda é um tema


delicado, cercado por tabus e estigmas.
 Por isso, é natural que muitas delas se sintam
desconfortáveis na consulta com o
ginecologista.

 Para se ter uma ideia, 20% das brasileiras não


procuram esse médico periodicamente,
sendo que 16,2 milhões não visitam o
ginecologista há mais de um ano.
Os dados são do estudo “Expectativa
da mulher brasileira sobre sua vida
sexual e reprodutiva: as relações dos
ginecologistas e obstetras com suas
pacientes”, realizado pela Federação
Brasileira das Associações de
Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
O levantamento ainda alerta que 4
milhões de brasileiras nunca buscaram
a orientação de um ginecologista.

Esse quadro prejudica a adoção de


práticas preventivas, impedindo seu
acesso a informações e tratamentos
fundamentais para a manutenção da
saúde reprodutiva.
 O câncer de mama, por exemplo, pode
começar com um pequeno nódulo
indetectável ao toque, mas que
será evidenciado em exames
como mamografia e ultrassom de mamas.

 Ao ser diagnosticada no início, a lesão poderá


ser tratada rapidamente, evitando a evolução
para um quadro grave.
 Mesmo as pacientes mais jovens ou que não
têm vida sexual ativa também se beneficiam
da consulta com ginecologista.
 O encontro dá a oportunidade de esclarecer
questões sobre hormônios, menstruação, como
funciona o sistema reprodutivo e de que forma
podem aliviar sintomas incômodos.

 As consultas ginecológicas contemplam


conversas e orientações pela equipe de
enfermagem.
CONSULTA GINECOLÓGIC A

 A rotina de cada médico é muito individualizada,


mas de modo geral, toda paciente que passa por
consulta ginecológica de rotina costuma ser
submetida aos seguintes procedimentos:
Anamnese

Entrevista que o médico faz com a paciente para saber


como ela está, se está apresentando algum sintoma, se
está fazendo uso de alguma medicação. Depois disso, ele
deve explicar todos os procedimentos a que ela será
submetida. Deve ser uma conversa franca antes de
começar o exame físico.
 São fundamentais para a prevenção de doenças e
cuidado da saúde sexual e reprodutiva da
mulher. A consulta ginecológica deve ser
realizada uma vez ao ano, no mínimo.
E X AM E S
Podem ser realizados no consultório ginecológico os
exames listados abaixo:

 Toque vaginal;
 Exame especular;
 Exame clínico das mamas;
 Papanicolaou;
 Colposcopia;
 Vulvocospia.
INSPEÇÃO DA REGIÃO VULVAR

 Com a mulher deitada em posição ginecológica,


com as pernas apoiadas em um suporte, o médico
faz a observação da parte externa da vagina, a
chamada vulva, para ver se não existe nenhuma
lesão nos grandes lábios. É uma inspeção rápida.
Não há necessidade de a paciente estar
totalmente despida, ela deve estar com a parte de
cima coberta pela camisola ou avental.
TOQUE VAGINAL

 É capaz de auxiliar no diagnóstico de cistos,


miomas, endometriose, doença inflamatória
pélvica, alteração no volume dos ovários,
infecções, observar o aspecto do colo do útero,
dentre outros. Não é comum sentir dor durante o
exame.

 O toque vaginal pode ser realizado quando a


mulher está em trabalho de parto, para que s e
tenha informações sobre dilatação e espessura
do colo, posição da cabeça do feto na bacia da
mãe.
EXAME ESPECULAR ( PAPANI COLAO U)

 C o let a d e mat er ial d e atr ib uiç ão ún ic a . E e xc l u siva


do ( a) médic o ( a) o u do ( a) enfermeiro ( a) .

 O espéculo é feito de metal ou plástico.


• Após o procedimento, o profissional pode usar
uma espátula e uma escova especial para, coletar
amostras de células. Esse procedimento é o
exame Papanicolaou, que pode detectar
qualquer mudança na cérvice;
E XAM E CLÍNICO DAS MAMAS
 Palpação das mamas
 O profissional utiliza
mãos
as para ana lisar a s
mamas e identificar
possíveis nódulos.
Normalmente, a
paciente usa camisola ou
avental e só na hora do
exame é que o
profissional expõe as
mamas. Esse
tipo de análise tem
fundamental
importância para a
detecção precoce do
câncer de mama.
• Lembrando que a orientação para auto-exame pode ser
orientada pelo profissional, quando houver qualquer
indício de alterações.
COLPOSCOPIA
 É um procedimento diagnóstico no qual um
microscópio especial, com várias lentes de
aumento, é usado para fornecer uma visão
ampliada e bem iluminada do colo do útero e da
vagina, permitindo a visualização do colo do útero
com imagens muito mais nítidas que o simples
exame ginecológico, facilitando a identificação de
feridas ou anormalidades na mucosa.
 Durante a colposcopia, o ginecologista realiza
biópsias do tecido do colo uterino para pesquisar
a existência de lesões malignas. Como na biópsia
conseguimos obter uma quantidade muito maior
de células que no exame de Papanicolau, os
resultados são muito mais precisos e confiáveis
V U L V O C O SPIA
 É o exame da vulva, que consiste em avaliar as
estruturas, pele e mucosas do órgão genital externo
feminino. A vulva fica entre o púbis (região de pelos),
a região perianal (próxima ao ânus), as pregas da raiz
das coxas e a entrada da uretra e vagina.

 Sendo indicado para complementar a colposcopia


(que avalia a vagina e colo do útero), a anuscopia
(região anal), mas principalmente, para analisar com
mais propriedade a região em casos de queixas das
pacientes.
 É feito com o colposcópio, instrumento que
permite visualizar com aumento da superfície da
pele e mucosas. A vulvoscopia não é dolorida e
pode ser feita em qualquer época da vida,
inclusive na gestação. Pode-se usar alguns
reagentes e corantes para contrastar e definir
áreas de lesões para possíveis coletas de
materiais e biópsias, de forma a fazer o
diagnóstico mais preciso.
ATIVIDADE

Todos deverão pesquisar:

1) Doenças detectadas no exame Papanicolaou ( transmissão, prevenção


e tratamento)

2) Doenças detectadas na Mamografia ( prevenção e tratamentos)

* As pesquisas deverão ser feitas em grupos pré


estabelecidos ( grupos de SEMINÁRIOS ) e, entregues no
dia 23/03/2023 ( ressalto que o prazo de entrega não
será alterado!).

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