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Existem muitas causas para a vulvovaginite. Pode ser causada, por exemplo, pelo contato
com vírus, bactérias e fungos diversos, como o fungo causador da candidíase. Infecções por
parasitas, como o trichomonas vaginalis.
A paciente também pode vir a desenvolver a vulvovaginite devido ao uso de pomadas,
cremes, sabonetes e lubrificantes que acabam por irritar a região genital, resultando na
inflamação, ou por realizar lavagens muito frequentes com o uso de chuveirinho, que pode
afetar o equilíbrio da região genital.
Até mesmo o uso de calcinhas de tecido sintético ou de roupa íntima muito apertada, o uso
de absorventes internos ou coletores menstruais e o contato com o látex da camisinha
podem desencadear a vulvovaginite.
Também pode acontecer por mudanças hormonais, especialmente em crianças e
adolescentes na puberdade ou mulheres na menopausa, e por desequilíbrios temporários na
flora vaginal da paciente.
SINTOMAS
Candidíase
Tricomoníase
Vaginose Bacteriana
Candidíase
Tricomoníase
Vaginose Bacteriana
CA Colo de Útero
Em 2020, mais de meio milhão de mulheres tiveram câncer do colo do útero e cerca de 342
mil morreram em consequência - a maioria nos países mais pobres. Programas de rastreio
rápidos e precisos são essenciais para que todas as mulheres com doenças cervicais
recebam o tratamento de que precisam e para evitar mortes.
A estratégia global da OMS para a Eliminação do Câncer de Colo do Útero, endossada pela
Assembleia Mundial da Saúde em 2020, pede que 70% das mulheres em todo o mundo
sejam examinadas regularmente para doenças cervicais com um teste de alto desempenho
e que 90% delas precisam receber tratamento adequado. Juntamente com a vacinação de
meninas contra o papilomavírus humano (HPV), a implementação dessa estratégia global
poderia prevenir mais de 62 milhões de mortes por câncer do colo do útero nos próximos
100 anos.
O câncer do colo do útero, também chamado de câncer cervical, é causado pela infecção
persistente por alguns tipos do Papilomavírus Humano - HPV (chamados de tipos
oncogênicos).
A infecção genital por esse vírus é muito frequente e na maioria das vezes não causa
doença. Em alguns casos, ocorrem alterações celulares que podem evoluir para o câncer.
Essas alterações são descobertas facilmente no exame preventivo (conhecido também como
Papanicolau), e são curáveis na quase totalidade dos casos. Por isso, é importante a
realização periódica do exame preventivo.
Prevenção
O câncer do colo do útero é uma doença de desenvolvimento lento, que pode não
apresentar sintomas em fase inicial. Nos casos mais avançados, pode evoluir para
sangramento vaginal intermitente (que vai e volta) ou após a relação sexual, secreção
vaginal anormal e dor abdominal associada a queixas urinárias ou intestinais.
Detecção Precoce
A detecção precoce do câncer é uma estratégia para encontrar um tumor numa fase inicial e,
assim, possibilitar maior chance de tratamento. Ela pode ser feita por meio da investigação
com exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos, de pessoas com sinais e sintomas
sugestivos da doença (diagnóstico precoce), ou com o uso de exames periódicos em
pessoas sem sinais ou sintomas (rastreamento) pertencentes a grupos com maior chance de
ter a doença.
Existe uma fase pré-clínica (sem sintomas) do câncer do colo do útero, em que a detecção
de lesões precursoras (que antecedem o aparecimento da doença) pode ser feita através do
exame preventivo (Papanicolaou). Quando diagnosticado na fase inicial, as chances de cura
do câncer cervical são de 100%. A doença é silenciosa em seu início e sinais e sintomas
como sangramento vaginal, corrimento e dor aparecem em fases mais avançadas da
doença.
Colpocitologia Oncótica
As células colhidas são colocadas numa lâmina de vidro para análise em laboratório
especializado em citopatologia.
Resultados
Negativo para câncer: Se esse for o seu primeiro resultado negativo, você deverá fazer
novo exame preventivo daqui a um ano. Se você já tem um resultado negativo no ano
anterior, deverá fazer o próximo exame preventivo daqui a três anos;
Infecção pelo HPV ou lesão de baixo grau: Você deverá repetir o exame daqui a seis
meses;
Lesão de alto grau: O médico decidirá a melhor conduta. Você vai precisar fazer outros
exames, como a colposcopia;
Amostra insatisfatória: A quantidade coletada de material não foi suficiente para fazer o
exame. Você deve repetir o exame logo que for possível.
Diagnóstico
Exame pélvico e história clínica: exame da vagina, colo do útero, útero, ovário e reto
através de avaliação com espéculo, toque vaginal e toque retal.
Exame Preventivo (Papanicolau)
Colposcopia – exame que permite visualizar a vagina e o colo de útero com um aparelho
chamado colposcópio, capaz de detectar lesões anormais nessas regiões
Biópsia – se células anormais são detectadas no exame preventivo (Papanicolau), é
necessário realizar uma biópsia, com a retirada de pequena amostra de tecido para
análise no microscópio.
Tratamento
O tratamento para cada caso deve ser avaliado e orientado por um médico. Entre os
tratamentos para o câncer do colo do útero estão a cirurgia, a quimioterapia e a radioterapia.
O tipo de tratamento dependerá do estadiamento (estágio de evolução) da doença, tamanho
do tumor e fatores pessoais, como idade da paciente e desejo de ter filhos.
CA de Mama
O câncer de mama pode ser percebido em fases iniciais, na maioria dos casos, por meio dos
seguintes sinais e sintomas:
Um nódulo ou outro sintoma suspeito nas mamas deve ser investigado para confirmar se é
ou não câncer de mama. Para a investigação, além do exame clínico das mamas, exames
de imagem podem ser recomendados, como mamografia, ultrassonografia ou ressonância
magnética. A confirmação diagnóstica só é feita, porém, por meio da biópsia, técnica que
consiste na retirada de um fragmento do nódulo ou da lesão suspeita por meio de punções
(extração por agulha) ou de uma pequena cirurgia. O material retirado é analisado pelo
patologista para a definição do diagnóstico.
Tratamento
A mulher é posicionada em pé, de forma que o seio fique entre as duas placas do mamógrafo,
que é onde as imagens serão capturadas. Durante o exame a mulher deverá ficar imóvel e
segurando a respiração durante alguns segundos. Algumas mulheres podem sentir
desconforto por conta da compressão durante o procedimento.
No dia do exame, não é recomendado o uso de produtos como desodorante ou talco na região
das mamas, para que não haja o risco de interferir nas imagens capturadas durante o exame.
O exame não exige preparo prévio. A recomendação é ir vestida com roupas leves para
facilitar as captações de imagens na hora do exame.
A mamografia não é indicada para pacientes que não tenham a idade mínima de 40 anos
para realizar o procedimento e para mulheres grávidas, pois a radiação pode interferir na
formação do bebê.