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INTRODUÇÃO:
Nomenclatura citológica brasileira:
Classe I:
Classe II: alterações benignas
- Atipias de classificação indeterminada
Classe III: lesões intraepiteliais de baixo grau ou lesões intraepiteliais de alto grau
Classe IV: lesões intraepiteliais de alto grau ou adenocarcinoma in situ
Classe V: carcinoma invasor
RECOMENDAÇÕES PARA O RASTREAMENTO E O CUIDADO ÀS MULHERES COM
ALTERAÇÕES CITOLÓGICAS E SUSPEITA CLÍNICA DE CARCINOMA DO COLO DO
ÚTERO
RECOMENDAÇÕES: anual e após 2 anos consecutivos de exames sem alterações, repetir a cada 3
anos. entre 25 (que já tiveram ou tem atividade sexual) e 65 anos de idade. mulheres sem história
prévia de doença neoplásica pré-invasiva, interrompidos quando essas mulheres tiverem pelo menos
dois exames negativos consecutivos nos últimos cinco anos. Se aos 64 anos uma mulher não tiver
realizado o exame ainda, deve-se realizar 2 exames com intervalo de 3 anos se ambos forem
negativos, podem ser dispensadas.
CÉLULAS que podem estar PRESENTES na amostra: escamosas, glandulares e metaplásicas ou
células endocervicais (indicador de qualidade da coleta).
SITUAÇÕES ESPECIAIS:
Gestantes: Gestantes têm o mesmo risco que não gestantes de apresentarem câncer do colo
do útero ou suas lesões precursoras. - O rastreamento em gestantes deve seguir as
recomendações de periodicidade e faixa etária como para as demais mulheres
Mulheres na pós-menopausa: na pós-menopausa devem ser rastreadas de acordo com as
orientações para as demais mulheres. Se necessário pode ser proceder à estrogenização antes
da coleta.
Histerectomizadas: podem ser excluídas do rastreamento, desde que apresentem exames
anteriores normais. Em casos de histerectomia por lesão precursora ou câncer do colo do
útero, a mulher deverá ser acompanhada de acordo com a lesão tratada.
Imunossuprimidas: após o início da atividade sexual com intervalos semestrais no primeiro
ano e, se normais, manter seguimento anual enquanto se mantiver o fator de
imunossupressão. Mulheres HIV positivas com contagem de linfócitos CD4+ abaixo de 200
células/mm3 devem ter priorizada a correção dos níveis de CD4+ e, enquanto isso, devem ter
o rastreamento citológico a cada seis meses.
Recomendações prévias à coleta:
o Nas ultimas 48h: não utilizar duchas ou medicamentos vaginais, não ter relações
sexuais, não utilizar anticoncepcionais ou espermicidas.
o Não fazer no período menstrual
o Tratar RESSECAMENTO para evitar traumas, por 7 – 21 dias com estriol,
aguardando ode 3 – 7 após o tratamento para realizar o exame.
Teste de Schiller ou ácido acético pode ser feito logo após a coleta do citopatológico, com um
algodão embebido em iodo, ou em ácido acético em caso de alergia ao iodo. As células saudáveis
ficam marrom escuras e as cancerígenas não impregnam pelo iodo por serem pobres em glicogênio.
No caso do ácido acético O resultado final é uma coloração esbranquiçada em todo o tecido que for
composto por células suspeitas.