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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO SUL DE MINAS

TAYANNE DINIZ SILVA


BIOMEDICINA

MÉTODO VDRL PARA DIAGNÓSTICO SOROLÓGICO DA SÍFILIS

Relatório da aula prática ministrada pelo


professor Thiago Franco Nasser da matéria de
Imunologia Clínica.

VARGINHA
2022
2. TEMA

A sífilis é uma doença contagiosa humana produzida por espiroquetas, Treponema pallidum,
principalmente sexualmente transmissível. Outras vias possíveis de transmissão é por
transfusão de sangue infectado foi amplamente eliminada por meio de triagem sorológica de
rotina (sífilis congênita), disseminada no útero por Treponema de mãe infectada para feto em
desenvolvimento.

Após um período de incubação de 10 a 90 dias, como inversamente proporcional ao tamanho


do inóculo, ocorre a 85% do paciente, o aparecimento do câncer, que é uma lesão isolada e
indolor, caracteriza a sífilis primária.

Cerca de 4 a 10 semanas após o início do câncer, sintomas como perda de peso, dor de
cabeça, anorexia, mialgia, artralgia, mal-estar, febre baixa, linfonodos inchados em todo o
corpo e erupção cutânea (aparecendo em 75 a 10 semanas) são comuns 100% dos casos), o
que é característico da sífilis secundária. Pode durar de 1 a 2 anos. Sem tratamento,
aproximadamente um terço dos pacientes apresenta sífilis terciária, que pode se manifestar
como gengival (15%), cardiovascular (10%) ou neurossífilis (8% a 10%). O teste sorológico
para sífilis é classificado como não-Treponema, usando mais comumente usado na triagem,
por exemplo, VDRL (laboratório de pesquisa de doenças venéreas) e Treponema, como teste
de confirmação para soros reativos em testes de triagem, por exemplo, TPHA (Treponema
pallidum) e FTA-Abs (Ensaio de captação de anticorpo fluorescente Treponema).

WAMA Diagnóstica VDRL é um teste de floculação não treponêmico a sífilis é


diagnosticada procurando anticorpos (reaginas) no soro, plasma, líquido cefalorraquidiano
(LCR), com grandes vantagens sobre o VDRL clássico consiste em uma suspensão estável e
pronta para uso.
3. OBJETIVOS

Pesquisar anticorpos não treponêmicos em soro para diagnóstico de sífilis, através do método
qualitativo e titular soros positivos através do método semi-quantitativo.
4. MATERIAIS E MÉTODOS

4.1 MATERIAIS

● Amostras de soros do paciente;


● Tubos de ensaio para diluição e titulação
● Kit reagente;
● Salina 0,9%
● Pipeta;
● Ponteiras;
● Placas escavada de Kline;
● Luvas;
● Descarte.

4.2 MÉTODOS

Teste Qualitativo: Para triagem e eliminação das amostras não reagentes.

1. Pipetar 50μl das amostras ou soros controles nas cavidades da placa escavada.

2. Pipetar 20μl da suspensão antigênica homogeneizada nas mesmas cavidades das amostras e
soros controles. Não é necessário misturar esses dois componentes.

3. Agitar a placa durante 4 minutos.

4. Imediatamente após 4 minutos, observar o microscópio.

Teste Semi-quantitativo: 1. Fazer diluição de amostra em solução salina a 1/2, 1/4, 1/8, e
mais se necessário.

2. Pipetar 50μl de cada diluição em uma cavidade da placa escavada.

3. Pipetar 20μl da suspensão antigênica homogeneizada em cada diluição. Não é necessário


misturar esses dois componentes.

4. Agitar a placa durante 4 minutos.


5. Imediatamente após 4 minutos, observar o microscópio.
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

5.1 RESULTADOS

Teste qualitativo
● Após a colocar a placa de Kline no microscópio observou-se se havia floculação no
soro puro e diluído 1/8.
● No soro puro observou-se que havia a presença de pequenos flocos no soro
apresentado no campo.
● No soro diluído de 1/8 não foi observada floculação.

Teste semi-quantitativo

● A nova placa de Kline foi levada ao microscópio e observou-se a floculação.


● Nos soros puros, foi observada a presença de grandes flocos que cobriam o campo
quase que completamente.
● Na diluição de 1/2 em soro os soros foi possível visualizar a presença de grandes
flocos que

5.2 DISCUSSÃO
As amostras analisadas durante a aula prática obtiveram resultados negativos perante ao teste
qualitativo. No teste sorológico não treponêmico da Sífilis, o método qualitativo visa
pesquisar a presença dos anticorpos inespecíficos na amostra, pela adição da suspensão
antigênica no soro diluído e não diluído. A presença de grumos de aglutinação entre os
antígenos e os anticorpos do paciente é considerado resultado positivo, pois indica que o
paciente já esteve ou está em um quadro de infecção da sífilis. Depois, recorre-se à diluição
do soro para confirmação do resultado pelo método semi-quantitativo.
Eventualmente, as mesmas amostras utilizadas no teste qualitativo, deram negativo no teste
semi-quantitativo. Já no teste semi-quantitativo, a diluição dos soros permite saber uma
quantidade estimada de anticorpos contra a cardiolipina. A diluição é feita para saber até que
título a reação é vista, ou seja, até qual concentração de soro do paciente possui anticorpos,
ou reaginas, para se ligarem às cardiolipinas
6. CONCLUSÃO

O VDRL é um teste importante para suspeita de sífilis, devido ao bom custo-benefício. Na


aula aqui descrita foram realizados os testes qualitativos e semi-quantitativos, na qual foi
observada a diferença entre a floculação positiva e negativa e como a se faz a diluição do
soro do paciente para realizar a titulação do mesmo. Por isso, compreende-se que a sífilis é
uma doença com grande importância, que deve ser diagnosticada, o tratamento é necessário e
avaliar a efetividade do mesmo é fundamental para o paciente, ressaltando o VDRL como um
teste muito útil.
7. REFERÊNCIAS

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