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FACULDADE DE FARMÁCIA
DEPARTAMENTO DE ANÁLISES CLÍNICAS E TOXICOLÓGICAS
MICROBIOLOGIA CLÍNICA - FAR 157
DOCENTE: SORAIA CORDEIRO
DISCENTES: ARIELE AZEVÊDO E CARLA LOURENÇO
SALVADOR
2023
INTRODUÇÃO
Gênero Treponema
Família Treponemataceae
Espiral (10 a 20 voltas), com cerca de 5-20μm de comprimento e
Forma
apenas 0,1 a 0,2μm de espessura.
Se iniciam na extremidade distal da bactéria e encontram-se
Flagelo
junto à camada externa ao longo do eixo longitudinal
Motilidade Rotação do corpo em volta desses filamentos
Envelope externo com 3 camadas de moléculas de ácido N-acetil
Proteção
murâmico e N-acetil glucosamina
AGENTE ETIOLÓGICO
Treponema pallidum
Gram-negativa
Treponema pallidum: desenho
esquemático. In: Trabulsi. Microbiologia Anaeróbia facultativa
Catalase negativa
TRANSMISSÃO
● Via sexual (sífilis adquirida) e verticalmente (sífilis
congênita) pela placenta da mãe para o feto.
● Contato com as lesões contagiantes (cancro duro e
lesões secundárias) pelos órgãos genitais é
responsável por 95% dos casos de sífilis.
● Via indireta (objetos contaminados, tatuagem) e por
transfusão sangüínea.
FISIOPATOLOGIA
Incubação
6 a 8 sem
Sífilis Secundária:
Artralgia, febre, cefaléia, Rash
Alopécia
Condiloma plano
Sífilis Terciária
•Geralmente após anos da infecção primária
•Doença inflamatória de progressão lenta
•Pode afetar qualquer órgão do corpo
–Neurossífilis
–Sífilis cardiovascular
–Goma sifilítica
–Osteíte sifilítica
Sífilis Cardiovascular
● Sintomas entre 10 a 30 anos
● Acometimento mais comum é a aortrite (70%)
● Assintomática
● Aneurisma,
● Insuficiência da válvula aórtica
● Estenose do óstio da coronária.
Imagem portal educaps
SÍFILIS CONGÊNITA
● Ocorre quando o Treponema
Pallidum atravessa placenta de
uma mãe infectada.
● A infecção é grave pode causar má
formação do feto, aborto ou morte
do bebê.
● A transmissão materna acontece
mais frequentemente entre a sifilis
primária ou secundária.
SÍFILIS E HIV
•Sífilis
–Aumenta a eficácia da transmissão do HIV
•as lesões da sífilis são uma porta de entrada para o HIV
https://ibapcursos.com.br/imunofluorescencia-direta-e-indireta-c
onheca-as-diferencas-aplicacoes-vantagens-e-desvantagens/
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
PROVAS SOROLÓGICAS
Testes não treponêmicos: Detectam anticorpos não específicos para T.
pallidum, mas que são encontrados em pacientes com sífilis.
O T. pallidum no organismo promove o desenvolvimento de 2 tipos de
anticorpos: as reaginas (anticorpos inespecíficos IgM e IgG contra
cardiolipina), dando origem a esses testes.
Úteis para triagem em grupos populacionais e monitorização do
tratamento;
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
TESTES TREPONÊMICOS
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/sifilis_estrategia_diagnostico_brasil.pdf
REAÇÃO DE JARISCH-HERXHEIMER
A etiopatogenia é atribuída a antígenos
lipoprotéicos da parede do T. pallidum com
atividade inflamatória, liberados após a morte
dos treponemas.
Febre Mialgias
Leucocitose com
Calafrios
linfopenia
https://healthjade.net/jarisch-herxheimer/
TRATAMENTO
QUADRO 3: Esquema de tratamento da sífilis
https://www.drakeillafreitas.com.br/sifilis-cardiova
scular/ Acesso em: 01 Maio.. 2023
https://saude.sc.gov.br/index.php/documentos/at
encao-basica/eventos-1/capacitacao-em-sifilis-d
a-aps/9384-2-sifilis-adquirida/file/Acesso em 01
de Maio.2023
https://educapes.capes.gov.br/handle/capes/713
149/ Acesso em 01 de Maio.2023