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PI: 10 a 90 dias.
Quando não tratada, progride ao longo dos anos por vários estágios clínicos, que se dividem em sífilis
recente (primária, secundária, latente recente) e tardia (latente tardia e terciária).
MODO DE TRANSMISSÃO
A transmissão vertical pode ocorrer durante a gestação e implicar consequências como aborto,
natimorto, parto pré-termo, morte neonatal e manifestações congênitas precoces ou tardias.
Os sítios de inoculação do T. pallidum são, em geral, os órgãos genitais, podendo ocorrer também
manifestações extragenitais (lábios, língua e áreas da pele com solução de continuidade).
PERÍODO DE TRANSMISIBILIDADE
A transmissibilidade da sífilis adquirida requer a presença de lesões (cancro duro, condiloma plano,
placas mucosas, lesões úmidas). Em decorrência da presença de treponemas nessas lesões, o
contágio é maior nos estágios iniciais (sífilis primária e secundária).
A transmissão vertical ocorre em qualquer fase gestacional, sendo influenciada pelo estágio da
infecção na mãe (maior infectividade nos estágios primário e secundário) e pelo tempo durante o
qual o feto foi exposto
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
SÍFILIS PRIMÁRIA:
SÍFILIS SECUNDÁRIA:
Ocorre em média entre seis semanas e seis meses após a cicatrização do cancro
Período em que não se observam sinais ou sintomas. O diagnóstico faz-se exclusivamente pela
reatividade dos testes treponêmicos e não treponêmicos.
A sífilis latente é dividida em latente recente (menos de um ano de infecção) e latente tardia (mais
de um ano de infecção)
SÍFILIS TERCIÁRIA:
DIAGNÓSTICO
VDRL
Detectam anticorpos IgM e IgG produzidos contra o material lipídico liberado pelas células
danificadas
Caracterizam-se como testes semiquantitativos, pois, nos casos de resultado reagente, realiza-se a
diluição da amostra para titulação desses anticorpos
Devido à verificação da titulação, esses testes são indicados também para seguimento terapêutico.
A queda da titulação em pelo menos duas diluições, em até seis meses para sífilis recente, e a
queda na titulação em pelo menos duas diluições, em até 12 meses para sífilis tardia, indicam
resposta sorológica adequada
Teste treponêmico
ELISA
São testes que detectam anticorpos específicos produzidos contra os antígenos de T. pallidum
Em aproximadamente 85% dos casos, esses testes permanecem reagentes durante toda a vida
(cicatriz sorológica), independentemente de tratamento. Assim, não são úteis para o
monitoramento da resposta à terapia
TRATAMENTO
Recomenda-se tratamento imediato após apenas um teste reagente para sífilis (teste treponêmico
ou não treponêmico) para as seguintes pessoas (independentemente da presença de sinais e
sintomas de sífilis): gestantes; vítimas de violência sexual; pessoas com chance de perda de
seguimento (que não retornarão ao serviço); pessoas com sinais/sintomas de sífilis primária ou
secundária; e pessoas sem diagnóstico prévio de sífilis
A realização do tratamento, após um teste reagente para sífilis, não exclui a necessidade do segundo
teste, do monitoramento laboratorial (para o controle de cura) e do tratamento das parcerias
sexuais
Durante a gravidez, realizar testagem para sífilis na primeira consulta de pré-natal, idealmente no
primeiro trimestre, no início do terceiro trimestre (a partir da 28ª semana), no momento do parto,
ou em caso de aborto, exposição de risco e violência sexual
SÍFILIS CONGÊNITA
A sífilis congênita é consequência da transmissão vertical do Treponema pallidum da gestante para
o concepto, principalmente por via transplacentária (ou, ocasionalmente, por contato direto com
lesão no momento do parto), quando não ocorre o tratamento de forma adequada durante o pré-
natal.
A transmissão vertical pode ocorrer em qualquer fase da gestação e durante o parto, se presente
lesão genital materna. A infecção fetal é influenciada pelo estágio clínico da doença na mãe (maior
infectividade nos estágios primário e secundário) e pelo tempo durante o qual o feto foi exposto.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O quadro clínico é variável, a depender do tempo de exposição fetal ao treponema (duração da
sífilis na gestação sem tratamento); da carga treponêmica materna; da virulência do treponema; do
tratamento da infecção materna; e da coinfecção materna pelo HIV ou outra causa de
imunodeficiência.
É aquela em que os sinais e os sintomas surgem logo após o nascimento ou nos primeiros dois anos
de vida.
Outras características clínicas incluem: petéquias, púrpura, fissura peribucal, síndrome nefrótica,
hidropsia, edema, convulsão e meningite.
É definida como aquela em que os sinais/sintomas surgem após os 2 anos de idade da criança,
geralmente devido à infecção por treponemas menos virulentos ou infecção materna de longa
duração
As principais manifestações clínicas da sífilis congênita tardia são: tíbia em “lâmina de sabre”,
articulações de Clutton, fronte “olímpica”, nariz “em sela”, dentes incisivos medianos superiores
deformados (dentes de Hutchinson), molares em “amora”, mandíbula curta, arco palatino elevado,
ceratite intersticial, perda auditiva sensorial e dificuldade no aprendizado.
DIAGNÓSTICO
Em crianças de até 18 meses, somente devem ser utilizados os testes não treponêmicos na prática
clínica.
Um resultado não reagente não exclui sífilis congênita, nos casos em que a criança foi tratada
precocemente.
TRATAMENTO
O tratamento de crianças com sífilis congênita é realizado com benzilpenicilina (cristalina, procaína
ou benzatina
AGENTE ETIOLÓGICO
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
MODO DE TRANSMISSÃO
Relação sexual desprotegida com indivíduo infectado, seja essa relação oral, vaginal ou anal
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
Durante o sexo vaginal, as taxas de transmissão de homens para mulheres são maiores do que de
mulheres para homens - GONORREIA
Além disso, as mulheres infectadas por N. gonorrhoeae podem transmitir ao concepto durante o
parto vaginal, mas não durante a gravidez. A oftalmia neonatal decorre da exposição da conjuntiva
do recém-nascido durante sua passagem pelo canal de parto
SUSCETIBILIDADE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
O corrimento uretral é uma síndrome clínica com identi!cação de um grupo de sintomas e de sinais
comuns a determinadas infecções (síndromes)
Caracterizada por corrimento de aspecto que varia de mucoide a purulento, com volume variável,
podendo estar associado à dor uretral (independentemente da micção), disuria, estranguria (micção
lenta e dolorosa), prurido uretral e eritema do meato uretral
DIAGNÓSTICO
A infecção pelo HIV, sem tratamento, pode evoluir para aids, resultando em grave disfunção do
sistema imunológico, à medida que vão sendo destruídos os linfócitos T-CD4+, uma das principais
células-alvo do HIV
A história natural dessa infecção vem sendo alterada, consideravelmente, pela terapia antirretroviral
(Tarv), e pelo tratamento para todas as pessoas vivendo com HIV, independentemente da carga
viral
MODO DE TRANSMISSÃO
O HIV pode ser transmitido por via sexual (esperma e secreção vaginal), sanguínea (via parenteral e
gestação/parto para a criança) e aleitamento materno. A transmissão vertical para a criança pode
ocorrer durante a gestação, o parto e a amamentação
PERÍODO DE INCUBAÇÃO
O tempo entre a infecção pelo HIV e o aparecimento de sinais e de sintomas da fase aguda,
denominada síndrome retroviral aguda (SRA), é de uma a três semanas.
`PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE
A partir do momento em que a pessoa é infectada, ela tem a capacidade de transmitir o HIV
Durante o período de infecção recente, ou durante o estágio mais avançado da infecção com carga
viral alta, existe um aumento da transmissibilidade do vírus
A replicação viral ativa e a livre circulação do vírus na corrente sanguínea causam a formação de um
pico de viremia por volta de 21 a 28 dias após a exposição ao HIV. Essa viremia está associada a um
declínio acentuado no número de LT-CD4+
SUSCETIBILIDADE
Gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH), pessoas trans e travestis e
trabalhadoras(es) do sexo.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
INFECÇÃO AGUDA
A infecção aguda caracteriza-se tanto por viremia elevada quanto por resposta imune intensa e
queda rápida na contagem de LT-CD4+, de caráter transitório
Essa infecção é acompanhada por um conjunto de manifestações clínicas, denominado síndrome
retroviral aguda (SRA). As principais manifestações clínicas de SRA incluem febre, cefaleia, astenia,
adenopatia, faringite, exantema e mialgia. A SRA pode ser associada a sintomas como febre alta,
sudorese e linfadenomegalia. Podem ocorrer, ainda, esplenomegalia, letargia, astenia, anorexia e
depressão. Sintomas digestivos, como náuseas, vômitos, diarreia, perda de peso e úlceras orais
podem estar presentes. Alguns pacientes também podem apresentar candidíase oral
A SRA é autolimitada e a maior parte dos sinais e dos sintomas desaparece em três a quatro
semanas
Os exames sorológicos para HIV são reagentes e a contagem de LT-CD4+ pode estar estável ou em
declínio
AIDS
O aparecimento de infecções oportunistas e neoplasias é de!nidor de aids. Entre as infecções
oportunistas, destacam-se: pneumocistose, neurotoxoplasmose, tuberculose pulmonar atípica ou
disseminada, meningite criptocócica e retinite por citomegalovírus.
O HIV pode causar doenças por dano direto a certos órgãos ou por processos inflamatórios, tais
como miocardiopatia, nefropatia e neuropatias, que podem estar presentes durante toda a evolução
da infecção pelo vírus
Além das infecções oportunistas, neoplasias e nefropatia, a infecção pelo HIV pode agravar o
prognóstico e a progressão de outras infecções transmissíveis em caso de coinfecção (tuberculose,
hepatites virais, sí!lis, entre outras
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO RÁPIDO/LABORATORIAL
No caso de testes que detectam anticorpos, utiliza-se o termo janela imunológica, ou janela de
soroconversão, que é o período entre a infecção até a primeira detecção de anticorpos contra o
agente infeccioso. – 30 DIAS
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE MENOR OU IGUAL A 18 MESES
Os anticorpos maternos podem persistir até os 18 meses de idade, portanto métodos que realizam
a detecção de anticorpos não são recomendados para o diagnóstico em crianças menores de 18
meses de idade, sendo necessária a realização de testes moleculares, como a quantificação do RNA
viral (carga viral) e o teste para detecção do DNA pró-viral.
DIAGNÓSTICO DA INFECÇÃO PELO HIV EM CRIANÇAS COM IDADE SUPERIOR A 18 MESES,
ADOLESCENTES E ADULTOS
Caso persista a suspeita de infecção pelo HIV, uma nova amostra deverá ser coletada 30 dias após a
data da coleta da primeira amostra
Todos os indivíduos recém-diagnosticados podem ser tratados, mas é importante realizar a coleta
para o exame de quantificação da carga viral e de contagem de LT-CD4+ antes do início do
tratamento
TRATAMENTO
A PrEP se insere como uma estratégia adicional, segura e e!caz de prevenção disponível no SUS.
Consiste na utilização diária e contínua de antirretrovirais antes de a pessoa ter contato com o HIV.
Está indicada para grupos específicos não infectados que tenham maior risco de adquirir HIV, como
gays e outros HSH, trabalhadoras(es) do sexo, travestis e transexuais, e parcerias sorodiferentes
A PEP é uma estratégia de prevenção para evitar novas infeções pelo HIV, por meio do uso
profilático de antirretrovirais após uma exposição de risco à infecção pelo HIV.