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INFECÇÕES

SEXUALMENTE
TRANSMISSÍVEIS
Enfª Bruna de Souza Pena

Bacharel e Licenciada em Enfermagem pela Universidade Federal


Fluminense

Pós-graduando em Cuidados Intensivos Adulto e Neonatal pela


Faculdade Redentor/ Iespe

Graduando em Pedagogia pela Faeterj Polo Três Rios


 As Infecções (Doenças) Sexualmente Transmissíveis
(ISTs) são muito freqüentes em nosso meio,
bastando dizer que, de cada dez consultas
realizadas no Brasil, duas são relacionadas a esse
tipo de doença.

 As DSTs são doenças que passam de uma pessoa


para outra através da relação sexual sem
preservativo, seja de homem com mulher, homem
com homem ou mulher com mulher.

 Qualquer pessoa pode contrair essas doenças.

Portanto, fique atento!


“Use sempre a camisinha em todas as relações sexuais”.
Algumas ISTs, como a sífilis, a hepatite B e a AIDS,
podem ser transmitidas também através do sangue
contaminado e durante a gravidez para o bebê, se a
mãe estiver contaminada.

Ao contrário do que muitos pensam, as DSTs podem


TRANSMISSÃO E causar doenças graves, podendo causar problemas
sexuais, esterilidade, aborto, nascimento de bebês
CONSEQUÊNCIAS prematuros, deficiência física ou mental nos bebês
de grávidas contaminadas e alguns tipos de câncer.

Além disso, quando uma pessoa apresenta uma DST


tem uma chance maior de pegar outra DST, inclusive
a AIDS.
A maioria das doenças sexualmente transmissíveis tem cura, mas
devem ser corretamente diagnosticadas e tratadas por
profissionais de saúde.

Nunca siga conselhos de vizinhos, colegas, parentes, balconistas de


farmácia ou qualquer outra pessoa.
DIAGNÓSTICO
E TRATAMENTO Siga o tratamento até o final e informe ao seu parceiro que está
com uma DST, evitando que o problema continue.

Vários tipos de agentes infecciosos


(vírus, fungos, bactérias e parasitas) estão envolvidos na
contaminação por DST, gerando diferentes manifestações, como
feridas, corrimentos, bolhas ou verrugas.
PRINCIPAIS DST’s
A) CORRIMENTOS : Gonorréia (causada pela bactéria C) VERRUGAS: HPV ou Condiloma acuminado
Neisseria gonorrhoeae)
Uretrite não gonocócica – clamídia (bac.
Chlamydia trachomatis)
Tricomoníase (protozoário Trichomonas
vaginalis)
Vaginose bacteriana ( bactéria
Gardnerella vaginalis)
Candidíase (fungo Candida albicans)

B) ÚLCERAS (FERIDAS): Sífilis ou Cancro duro ( bact. D) AIDS – HIV:


Treponema pallidum)
Cancro mole (bact. Haemophilus
ducreyi)
Herpes genital (vírus HSV)
Linfogranuloma venéreo.
Donovanose (granuloma inguinal)
(bact. Dovania granulamatis)
CORRIMENTOS

Gonorréia
• Esta é uma das mais comuns entre as doenças transmitidas
sexualmente.
• De seis a oito dias após a transa, a pessoa começa a sentir
ardência e dificuldade ao urinar e apresentar corrimento
amarelo ou esverdeado ou até mesmo com um pouco de
sangue, que sai do pênis, vagina ou ânus.
• Se esta doença não for tratada, tanto no homem como na
mulher, pode haver sérias consequências: pode causar
esterilidade, que é a incapacidade de ter filhos; pode atacar o
sistema nervoso, causando meningite; pode afetar os ossos e
até o coração.
• Na mulher é mais difícil identificar os sintomas, por isso ela
deve sempre procurar o Serviço de Saúde quando sentir
alguma coisa diferente no seu corpo.
Uretrite não gonocócica (clamídia )

• Nos homens aparece corrimento de oito a dez dias após a


contaminação. Este corrimento é discreto (em pequena
quantidade), parecido com água e há vontade frequente e
ardência ao urinar. Já a mulher muitas vezes não sente
nada, porém ela é portadora e transmissora da doença.
• Sintomas mais comuns:
- Ardência ao urinar.
- Dor abdominal.
- Corrimento vaginal.
- Corrimento peniano.
- Penetração dolorosa durante o ato sexual, no caso de
mulheres.
- Sangramento intermenstrual e após a relação sexual.
- Dor nos testículos.
- Dor ou secreção retal.
Tricomoníase
• É uma doença comum nas mulheres.
• O corrimento é abundante, amarelado, aquoso e com
mau cheiro. Pode provocar coceira e irritação da
vulva, bem como dor durante a relação sexual. O
período de incubação é, em média, de 7 dias após a
transa com pessoa infectada.
• Sintomas: Pode ser assintomática ou causar uretrite e
vaginite e, ocasionalmente, cistite, epididimite e
prostatite.
Vaginose bacteriana

• É causada por um desequilíbrio da flora vaginal


normal, pelo excesso de bactérias, especialmente a
Gardnerella vaginalis e a Gardnerella mobiluncos, no
canal vaginal,
• O corrimento é fétido, cremoso e acinzentado. Tanto o
corrimento como o mau cheiro aumenta depois da
relação sexual e na menstruação, que fica escura, com
aspecto de borra de café.
Candidíase (monilíase, sapinho)

• A candidíase é causada pelo fungo Candida e provoca


coceira intensa e vermelhidão nos órgãos sexuais e
ardência para urinar. Na mulher, causa corrimentos
brancos, semelhantes à nata de leite.
• A candidíase pode se desenvolver durante o uso de
antibióticos ou anticoncepcionais. É comum nas
pessoas que tem diabete. O período de incubação é de 2
a 5 dias e é transmissível enquanto persistirem os
sintomas.
ÚLCERAS (FERIDAS)
Sífilis ou cancro duro
• Doença infecto-contagiosa sistêmica (acomete todo o organismo), que evolui de forma crônica (lenta) e
que tem períodos de acutização (manifesta-se agudamente) e períodos de latência (sem manifestações).
Pode comprometer múltiplos órgãos (pele, olhos, ossos, sistema cardiovascular, sistema nervoso). De
acordo com algumas características de sua evolução a sífilis divide-se em:

- Primária,

- Secundária,

- Latente e

- Terciária ou Tardia.

- Congênita
• O importante a ser considerado aqui é a sua lesão
primária, também chamada de cancro de inoculação
(cancro duro), que é a porta de entrada do agente no
organismo da pessoa.
• Sífilis primária: trata-se de uma lesão ulcerada (cancro)
não dolorosa (ou pouco dolorosa), em geral única, com a
base endurecida, lisa, brilhante, com presença de secreção
serosa (líquida, transparente) escassa e que pode ocorrer
nos grandes lábios, vagina, clitóris, períneo e colo do útero
na mulher e na glande e prepúcio no homem, mas que
pode também ser encontrada nos dedos, lábios, mamilos e
conjuntivas. É freqüente também a adenopatia inguinal
(íngua na virilha) que, em geral passa desapercebida. O
cancro usualmente desaparece em 3 a 4 semanas, sem
deixar cicatrizes. Entre a segunda e quarta semanas do
aparecimento do cancro, as reações sorológicas (exames
realizados no sangue) para sífilis tornam-se positivas.

Sífilis Secundária: é caracterizada pela
disseminação dos treponemas pelo
organismo e ocorre de 4 a 8 semanas do
aparecimento do cancro. As
manifestações nesta fase são
essencialmente dermatológicas e as
reações sorológicas continuam positivas.

LESÕES CARACTERÍSTICAS
DA SÍFILIS SECUNDÁRIA
• Sífilis Latente: nesta fase não existem manifestações
visíveis mas as reações sorológicas continuam
positivas.
• Sífilis Adquirida Tardia: a sífilis é considerada
tardia após o primeiro ano de evolução em pacientes
não tratados ou inadequadamente tratados.
Apresentam-se após um período variável de latência
sob a forma cutânea, óssea, cardiovascular, nervosa
etc. As reações sorológicas continuam positivas
também nesta fase.
• Sífilis Congênita: é devida a infecção do feto pelo
Treponema por via transplacentária, a partir do
quarto mês da gestação. As manifestações da
doença, na maioria dos casos, estão presentes já nos
primeiros dias de vida e podem assumir formas
graves, inclusive podendo levar ao óbito da criança.
COMPLICAÇÕES E TRANSMISSÃO

Aborto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso,


endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatal. Sífilis Congênita.
Neurossífilis. Sífilis Cardiovascular

Relação sexual (vaginal anal e oral), transfusão de sangue


contaminado, transplacentária (a partir do quarto mês de gestação).
Cancro mole
• Ulceração (ferida) dolorosa causada pela bactéria
Haemophilus ducreyi, com a base mole, hiperemiada
(avermelhada), com fundo purulento e de forma
irregular que compromete principalmente a genitália
externa mas pode comprometer também o ânus e mais
raramente os lábios, a boca, língua e garganta. Estas
feridas são muito contagiosas, auto-inoculáveis e
portanto, freqüentemente múltiplas. Em alguns
pacientes, geralmente do sexo masculino, pode ocorrer
enfartamento ganglionar na região inguino-crural
(inchação na virilha). Não é rara a associação do
cancro mole e o cancro duro (sífilis primária).
• Sinônimos: Cancróide, cancro venéreo simples,
"cavalo"
• Complicações/Consequências: Não tem.
Tratado adequadamente, tem cura
completa.
• Transmissão: Relação sexual
• Período de Incubação: 2 à 5 dias
• Diagnóstico: Pesquisa do agente em
material colhido das lesões.
• Tratamento: Antibiótico.
• Prevenção: Camisinha. Higienização
genital antes e após o relacionamento
sexual. Escolha do(a) parceiro(a).
As ulcerações podem se
apresentar em outras partes
do corpo
 Herpes genital
• O vírus HSV tipo 1 é o mais comum e afeta boca, lábios e face. O
vírus HSV tipo 2 é transmitido sexualmente.
• O herpes genital é uma doença sexualmente transmissível (DST)
transmitida por vírus e que ataca a pele ou as membranas
mucosas dos genitais. Infecção recorrente (vem, melhora e volta)
causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais
vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5
dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do
tecido afetado.
• As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por
eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais
intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da
infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após
semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser
desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição
ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo vírus e não apresentar ou
nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmiti-lo a(ao)
parceira(o) numa relação sexual.
Manchas vermelhas e
Úlceras na região dos
Dores e irritação que surgem pequenas bolhas
genitais, que podem até
de dois a dez dias após o esbranquiçadas que
mesmo sangrar e causar dor
contágio. costumam surgir dias após a
ao urinar.
infecção.

PRINCIPAIS
SINTOMAS
Nos primeiros dias após o
Cascas que se formam contágio, a pessoa infectada
quando as úlceras pode apresentar sintomas Apetite reduzido
cicatrizam. muito parecidos com os da 
gripe:

Dores musculares na parte


Febre Mal-estar geral inferior das costas, nádegas,
coxas ou joelhos.
• Complicações/Consequências: Aborto espontâneo,
natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite
pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite.
Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações
neurológicas etc.
• Transmissão: Frequentemente pela relação sexual. Da
mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.
• Período de Incubação: 1 a 26 dias. Indeterminado se
levar em conta a existência de portadores em estado de
latência (sem manifestações) que podem, a qualquer
momento, manifestar a doença.
• Diagnóstico: é essencialmente clínico (anamnese e
exame físico). A cultura e a biópsia são raramente
utilizados.
• Tratamento: Não existe ainda tratamento eficaz
quanto a cura da doença. O tratamento tem por
objetivo diminuir as manifestações da doença ou
aumentar o intervalo entre as crises.
• Prevenção: Não está provado que a camisinha
diminua a transmissibilidade da doença.
Higienização genital antes e após o relacionamento
sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).
Linfogranuloma venéreo
• O Linfogranuloma venéreo é causado pela bactéria Chlamydia
trachomatis, que atinge os órgãos genitais e os gânglios da virilha. É
popularmente conhecida como “mula”. Caracteriza-se pelo
aparecimento de uma lesão genital (lesão primária) que tem curta
duração e que se apresenta como uma ulceração (ferida) ou como
uma pápula (elevação da pele). Esta lesão é passageira (3 a 5 dias) e
frequentemente não é identificada pelos pacientes, especialmente do
sexo feminino. Após a cura desta lesão primária, em geral depois de
duas a seis semanas, surge o bubão inguinal que é uma inchação
dolorosa dos gânglios de uma das virilhas (70% das vezes é de um
lado só). Se este bubão não for tratado adequadamente ele evolui para
o rompimento espontâneo e formação de fístulas que drenam secreção
purulenta.
• Complicações/Consequências: Elefantíase do
pênis, escroto, vulva. Proctite (inflamação do reto)
crônica. Estreitamento do reto.
• Transmissão: Relação sexual é a via mais
frequente de transmissão. O reto de pessoas
cronicamente infectada é reservatório de infecção.
• Período de Incubação: 7 a 60 dias.
 Donovanose
• É uma infecção causada pela bactéria Klebsiella
granulomatis, que afeta a pele e mucosas das regiões da
genitália, da virilha e do ânus. Causa úlceras e destrói a pele
infectada. É mais frequente no Norte do Brasil e em pessoas
com baixo nível socioeconômico e higiênico.
• Sinais e sintomas: incluem caroços e feridas vermelhas e
sangramento fácil. Após a infecção, surge uma lesão nos
órgãos genitais que lentamente se transforma em úlcera ou
caroço vermelho. Essa ferida pode atingir grandes áreas,
danificar a pele em volta e facilitar a infecção por outras
bactérias. Como as feridas não causam dor, a procura pelo
tratamento pode ocorrer tardiamente, aumentando o risco de
complicações.
• Tratamento: com uso de antibióticos, deve ser prescrito pelo
profissional de saúde após avaliação cuidadosa. Deve haver
retorno após término do tratamento para avaliação de cura
da infecção. É necessário evitar contato sexual até que os
sintomas tenham desaparecidos e o tratamento finalizado.
 HPV ou Condiloma acuminado
• Infecção causada por um grupo de vírus (HPV -
Human Papiloma Viruses) que determinam
lesões papilares (elevações da pele) as quais, ao
se fundirem, formam massas vegetantes de
tamanhos variáveis, com aspecto de couve-flor
(verrugas). Os locais mais comuns do
aparecimento destas lesões são a glande, o
prepúcio e o meato uretral no homem e a vulva,
o períneo, a vagina e o colo do útero na mulher.

• Em ambos os sexos pode ocorrer no ânus e reto,


não necessariamente relacionado com o coito
anal. Com alguma frequência a lesão é pequena,
de difícil visualização à vista desarmada (sem
lentes especiais), mas na grande maioria das
vezes a infecção é assintomática ou inaparente,
sem nenhuma manifestação detectável pelo(a)
paciente.

VERRUGAS • Sinônimos: Jacaré, jacaré de crista, crista de


galo, verruga genital.
Transmissão: Contato sexual íntimo
(vaginal, anal e oral). Mesmo que Período de Incubação: Semanas a
não ocorra penetração vaginal ou anos. (Como não é conhecido o tempo
anal o vírus pode ser transmitido. que o vírus pode permanecer no
Complicações/Consequências: O recém-nascido pode ser infectado estado latente e quais os fatores que
Câncer do colo do útero e vulva desencadeiam o aparecimento das
pela mãe doente, durante o parto. lesões, não é possível estabelecer o
e, mais raramente, câncer do Pode ocorrer também, embora mais intervalo mínimo entre a
pênis e também do ânus e raramente, contaminação por contaminação e o desenvolvimento das
também de garganta. outras vias (fômites) que não a lesões, que pode ser de algumas
sexual : em banheiros, saunas, semanas até anos ou décadas).
instrumental ginecológico, uso
comum de roupas íntimas, toalhas
etc.
Diagnóstico: é essencialmente clínico (anamnese e exame físico). Eventualmente recorre-se a uma biópsia da
lesão suspeita.

Tratamento: visa a remoção das lesões (verrugas, condilomas e lesões do colo uterino). Os tratamentos
disponíveis são locais (cirúrgicos, quimioterápicos, cauterizações etc). As recidivas (retorno da doença)
podem ocorrer e são frequentes, mesmo com o tratamento adequado. Eventualmente, as lesões
desaparecem espontaneamente. Não existe ainda um medicamento que erradique o vírus, mas a cura da
infecção pode ocorrer por ação dos mecanismos de defesa do organismo.

Já existem vacinas para proteção contra alguns tipos específicos do HPV, estando as mesmas indicadas
para pessoas não contaminadas. A vacina quadrivalente, que confere proteção contra HPV 6, 11, 16 e 18.
A outra opção é a vacina bivalente, que confere proteção contra HPV 16 e 18 (são conhecidos 150 tipos de
variações do vírus do HPV).
PREVENÇÃO
• Camisinha usada adequadamente, do início
ao fim da relação, pode proporcionar
alguma proteção. Ter parceiro fixo ou
reduzir numero de parceiros. Exame
ginecológico anual para rastreio de doenças
pré-invasivas do colo do útero. Avaliação
do(a) parceiro(a). Abstinência sexual
durante o tratamento.
HEPATITES
 HEPATITE A
 HEPATITE B
HEPATITE C
 HEPATITE ALCÓOLICA
 HEPATITE MEDICAMENTOSA
 HEPATITE AUTOIMUNE
AIDS/HIV
O QUE É O HIV? • O HIV é a sigla em inglês do vírus da
imunodeficiência humana. Causador
da AIDS, ataca o sistema imunológico,
responsável por defender o organismo de
doenças.
Primeira fase: infecção aguda, que ocorre a incubação
do HIV tempo da exposição ao vírus até o surgimento
dos primeiros sinais da doença. Período de 3 a 6
semanas. E o organismo leva de 30 a 60 dias após a
infecção para produzir anticorpos anti-HIV.
Os primeiros sintomas são muito parecidos com os de
uma gripe, como febre e mal-estar. Por isso, a maioria
SINAIS E dos casos passa despercebido.

SINTOMAS Segunda fase: interação entre as células de defesa e


as constantes e rápidas mutações do vírus. Mas que
não enfraquece o organismo o suficiente para
permitir novas doenças, pois os vírus amadurecem e
morrem de forma equilibrada. Esse período, que
pode durar muitos anos, é chamado
de assintomático.
Fase sintomática inicial é caracterizada pela
alta redução dos linfócitos T CD4 - glóbulos
brancos do sistema imunológico - que
chegam a ficar abaixo de 200 unidades por
mm³ de sangue. Em adultos saudáveis, esse
valor varia entre 800 a 1.200 unidades. Os
sintomas mais comuns são: febre, diarreia,
suores noturnos e emagrecimento.

Doenças oportunistas: hepatites virais,


JANELA IMUNOLÓGICA!!!!. tuberculose, pneumonia, toxoplasmose e
alguns tipos de câncer.

POR QUE FAZER O TESTE PARA HIV?


Saber do contágio pelo HIV precocemente
aumenta a expectativa de vida do
soropositivo. Quem busca tratamento
especializado no tempo certo e segue as
recomendações do médico ganha em
qualidade de vida.
DIAGNÓSTICO

• O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta


de sangue. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os
testes rápidos, que detectam os anticorpos contra o HIV
em até 30 minutos, colhendo uma gota de sangue da ponta do
dedo. Esses testes são realizados gratuitamente pelo Sistema
Único de Saúde (SUS), nas unidades da rede pública e
nos Centros de Testagem e Aconselhamento - CTA. Os
exames podem ser feitos inclusive de forma anônima. Nesses
centros, além da coleta e da execução dos testes, há um
processo de aconselhamento, antes e depois do teste, para
facilitar a correta interpretação do resultado pelo paciente.
Também é possível saber onde fazer o teste pelo Disque
Saúde (136).
TRATAMENTO
MEDICAMENTOSO
• Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente o coquetel
antiaids para todos que necessitam do tratamento. Segundo
dados do Ministério da Saúde, cerca de 200 mil pessoas
recebem regularmente os remédios para tratar a doença.
Atualmente, existem 21 medicamentos divididos em cinco
tipos.
• O tratamento é complexo, necessita de acompanhamento
médico para avaliar as adaptações do organismo ao
tratamento, seus efeitos colaterais e as possíveis dificuldades
em seguir corretamente as recomendações médicas, ou
seja aderir ao tratamento. Por isso, é fundamental manter o
diálogo com os profissionais de saúde, compreender todo o
esquema de tratamento e nunca ficar com dúvidas.
• Exames de rotina: No atendimento inicial, são solicitados os
seguintes exames: sangue (hemograma completo), fezes, urina,
testes para hepatites B e C, tuberculose, sífilis, dosagem de
açúcar e gorduras (glicemia, colesterol e triglicerídeos),
avaliação do funcionamento do fígado e rins, além de raios-X
do tórax.
DINÂMICA
CONTATOS PESSOAIS
(24) 981887317
(24) 22559601
brunaspena@gmail.com

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