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A importância de saber o tipo sanguíneo

A tipagem sanguínea é conhecida a partir da coleta e análise do sangue da pessoa para identificar a qual
grupo sanguíneo pertence. Além de facilitar na hora do atendimento, também é importantíssimo ter
conhecimento do tipo sanguíneo para doações e transfusões de sangue, e para o período gestacional. O
sangue humano é classificado em 4 grupos diferentes (A, B, AB, O), além de 2 fatores Rh (positivo e
negativo) que são determinados pela presença ou ausência das proteínas. O sistema imune reconhece
como adequadas apenas as proteínas de membrana que o corpo possui. Se acaso recebermos hemácias
com proteínas de membranas diferentes das nossas, as células de defesa reconhecem como um potencial
invasor e de destruição.
O tipo sanguíneo também pode fornecer outras informações importantes sobre o organismo, a Dança de
Rhesus ou Eritroblastose Fetal, por exemplo, é um dos fatores que a tipagem sanguínea alerta, sendo uma
doença hemática por compatibilidade Rh, ocorrendo quando uma mãe Rh- tem uma gestação ou
transfusão sanguínea inadequada, dando à luz um filho com sangue Rh+.

Conforme mostra o gráfico I de nossa pesquisa, os idosos foram dividos por idade em grupos, de 60 a 64
anos (40%), 65 a 69 anos (6,7%), 70 a 74 anos (20%) e com 75 anos ou mais (33,3%). Desses, o tipo
sanguíneo predominante foi O, como pode ser analisado no gráfico II, 60% dos idosos entrevistados não
sabem qual o grupo sanguíneo predominante no Brasil e apenas 40% sabem. Segundo o estudo realizado
pela Secretária do Estado de Saúde do Mato Grosso, o tipo sanguíneo predominante no Brasil se trata do
O+, sendo cerca de 36% dos brasileiros pertencem a este tipo sanguíneo, seguido pelo grupo A+ (34%),
após o grupo B+ (8%) e, por último, o grupo AB+ (2,5%). A maior parte dos entrevistados são do gênero
feminino como mostrado no gráfico IV. Consoante o gráfico V, 86,7% dos entrevistados, sabem seu tipo
sanguíneo e apenas 13,3% não sabem, segundo a pesquisa do movimento “Eu dou Sangue”, 40% dos
brasileiros desconhecem seu tipo sanguíneo, isso apresenta um problema, como por exemplo, se
precisassem ir para o médico por conta de alguma emergência, não saber seu tipo sanguíneo atrasaria o
processo de atendimento.
Após a análise de nossa pesquisa e com leituras citadas nas referências, conclui-se que grande parte do
grupo entrevistado (idosos) sabem realmente qual é seu tipo sanguíneo e a importância dessa informação.
Enquanto isso uma pequena parcela deles não tem ideia sobre seu tipo sanguíneo, assim, apresentando
grande risco para emergências que podem ser causadas pela vivência isolada de alguns desses idosos.

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