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FACULDADE FLORENCE

ÁREA DA SAÚDE
BIOMEDICINA

Marystela Alves Ribeiro e Paola Lais R Farias

RELATÓRIO AULA PRÁTICA – HEMATOLOGIA CLÍNICA: TIPAGEM


SANGUÍNEA.

SÃO LUÍS
2023
MARYSTELA ALVES RIBEIRO E PAOLA LAIS R FARIAS

RELATÓRIO AULA PRÁTICA – HEMATOLOGIA CLÍNICA: TIPAGEM


SANGUÍNEA.

Relatório de aula prática apresentado a


disciplina de Hematologia Clínica
ministrada pelo Professor Pedro
Fontenelle

SÃO LUÍS
2023
1 INTRODUÇÃO

Para identificar o tipo sanguíneo de uma pessoa é realizado um exame


conhecido como tipagem sanguínea, que verifica qual é o tipo de sangue, seus
derivados e o fator Rh dela. O exame é realizado a partir de uma coleta sanguínea:
Sendo de extrema importância, pois pessoas do grupo A, B e O produzem
rapidamente anticorpos que causam reações graves se ocorrer transfusões de
sangue incompatíveis.
O sistema ABO é composto pelos tipos sanguíneos A, B, AB e 0, o que se
caracteriza pela presença ou ausência de aglutinogênios em suas hemácias, e de
aglutininas em seu plasma. O tipo sanguíneo A possui aglutinogénio A em suas
hemácias e aglutinina anti-B em seu plasma. O tipo sanguíneo do tipo B possui
aglutinogênio do tipo B e aglutininas anti-A. O tipo sanguíneo AB possui
aglutinogênios A e B, mas não possui aglutininas, e o tipo sanguíneo do tipo O não
possui aglutinogênios, mas possui aglutininas do tipo anti-A e anti-B.

2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL

 a presença/ausência dos antígenos do sistema ABO nas hemácias do


receptor;
 Determinar Aprender a utilizar corretamente os reagentes: soro anti-A,
soro anti-B, soro anti-Rh;
 Entender a importância do teste de tipagem sanguinea dentro de um
laboratório;
 Entender como a tipagem funciona.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 Determinar qual sangue selecionado para o teste;


 Determinar em qual grupo ele se adequa e porquê.

3 MATERIAL E MÉTODOS
 Lanceta
 Lâmina
 Ponteiras
 Soros anti-A, B e RH

 Primeiro é feito o preparo da lâmina, colocando uma gota de


cada soro de forma espaçada

 Com a lâmina preparada, é feita a assepsia do local de furo com


álcool 70%, com o auxílio de uma lanceta é introduzida até sair
sangue, o sangue é coletado uma gota de quantidade razoável
em cada soro, após isso utilizamos a ponta de uma ponteira
para homogeneizar o sangue e o soro;

 Após alguns minutos foi possível ver a aglutinação no soro Anti-


A e no soro Anti-Rh, indicando que o sangue analisado faz parte
do grupo A e é positivo, assim podemos concluir que o sangue
em questão é “A positivo”.
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Obtivemos na tipagem em lâmina uma aglutinação das hemácias com o soro Anti-A
e no soro Anti-Rh, dessa forma foi possível interpretar que ocorreu a ligação do
aglutinogênio A com o anticorpo Anti-Rh, originando o fenômeno da aglutinação, que
pode nesse caso ser interpretado como sendo um sangue do tipo “A”, com Rh
positivo.
5 CONCLUSÃO

A tipagem sanguínea é um exame muito importante para determinação do


grupo sanguíneo, principalmente em casos de transfusão sanguínea, o que
antigamente provocava muitos problemas inclusive levava-se a morte, por não se
conhecer o tipo sanguíneo e acabar realizando transfusões entre pessoas
incompatíveis.

O teste de tipagem sanguínea é feito a partir de três soros Soro Anti-A, Soro Anti-B e
Soro Anti-Rh. O soro A e B detectam a presença ou ausência de antígenos
presentes no sangue, esses soros vão classificar o sangue em um dos 4 grupos
sanguíneos que são ele A, B, AB e O. Já o soro Anti-Rh irá determinar se aquele
grupo sanguíneo será positivo ou negativo isso se dá também pela detecção de
antígenos específicos presentes ou ausentes no sangue. A aglutinação do sangue
com esses soros é que vai dizer de qual grupo ele faz parte e dirá sua positividade
ou negatividade, porém a aglutinação não é um conceito de determinação do tipo
sanguíneo. Pois há um caso especial que é a do sangue O- no qual não se aglutina
com nenhum desses soros, esse fato a característica como sangue raro e o torna
doador universal em casos de doação de sangue, e esse mesmo fato faz com que
ele receba somente dele mesmo.

Atualmente, apesar de existir a centrífuga que permite uma agilidade melhor na


agitação das amostras, ainda não existem equipamentos automáticos que sejam
capazes de realizar a tipagem sanguínea, portanto, a técnica manual é de extrema
importância para todo profissional Biomédico, bem como para qualquer outro
profissional da área de análise clínica.

6 REFERENCIAS
Batissoco, A. C.; Novaretti, M, C, Z. Aspectos moleculares do Sistema
SanguíneoABO. Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, São Paulo, v 25,
n 1, p.47 – 58, 2003Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção R
Saúde. Departamento deAtenção Hospitalar e de Urgência. Imuno‐hematologia
laboratorial / Ministério daSaúde, Secretaria de Atenção R Saúde, Departamento de
Atenção Hospitalar e de Urgência. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
Disponível
em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/imuno_hematologia_laboratorial.pdf
>Acesso em: 9 de junho de 2018Leles, R. N. Roteiro de Aulas práticas de Métodos
Analíticos em Biomedicina,Goiânia, 2018.Nicésio, R., G. Tipagem e grupos
Sanguíneos, Biomedicina Brasil, São José doRio Preto, 03 ago. 2016.
Disponível em:<http://www.biomedicinabrasil.com/2016/08/tipagem-e-grupos-
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<www.colsan.org.br/site/doador/11-faq.html> Acesso em: 9 de junho de 2018Quais
são os tipos sanguíneos, tipos raros e doador universal. Minuto Saudável, 27dez.
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Disponível em:<https://www.dovemed.com/common-procedures/procedures-
laboratory/blood-typing/> Acesso em: 9 de junho de 2018Maglhães, L. Tipos
Sanguíneos, Toda Matéria, 06 jun. 2018. Disponível
em:<www.todamateria.com.br/tipos-sanguineos/> Acesso em: 9 de junho de 2018.

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